«Diario De Uma Virgem»
Avril Andie era uma aluna no segundo ano de secundario. Nunca pensou, que sua vida muda-se em questão de segundos. Tudo por pura vigança.
«Justin». Avril, conhecida no liceu como “Die” era uma especie de princesa rebelde. Não se dava com praticamente ninguém, ficava apenas brincando com a maldade e mandando ela como chamas quentes para cima de todos que a rodiavam. Ela era viciada em «sadismo». É quando alguém gosta realmente de ver outra pessoa sofrer. A crueldade é sempre um pouco divertida até nos apercebermos de que estamos a magoar alguém. Mas ela não queria saber disso.
Quando era pequena costumava por sal em cima das lesmas. Gostava de vê-los dissolverem-se diante dos seus olhos. Acho que em parte se trata apenas do instinto de sobrevivência esse jeito dela. Apesar de ninguém nunca tenha feito nada para a projudicar – ela apenas tem que fingir que detesta alguém ainda mais do que detesta a ela própria.
Ela costumava ficar em frente ao espelho da casa de banho para ver para onde eles olhavam Ela queria saber o que é que os fazia virar a cabeça, o que é que ela tinha de tão incrivelmente diferente. Ao príncipio não conseguia distinguir. Quer dizer, era apenas ela.
Então um dia, quando olhou para o espelho, entendeu. Olhou para os seus próprios olhos e odiou-se, talvez tanto quanto todos eles à odiavam.
Ela não podia desfazer algo que já aconteceu; não podia retirar palavras que já foram ditas em voz alta. Pensarão nela e desejarão ter sido capazes de à convencer a não fazer aquilo. Tentarão descobrir o que deveriam ter dito, o que deveriam ter feito. Suponho que todos esperariam que ela disse-se,”Não se recriminem; a culpa não é vossa”, mas isso seria mentira. Todos sabemos que ela não chegou até lá sozinha.
Chorarão no seu funeral. Dirão que isto não teria de ser assim. Comportar-se-ão como toda a gente espera que se comportem. Mas será que sentirão a sua falta?
E mais importante – será que ela sentira a deles?
Será que algum deles deseja verdadeiramente ouvir a resposta a está pergunta?
O facto dele acreditar ou não no destino resume-se a uma coisa: quem culpam quando algo corre mal. Ela. Acham que a culpa é dela – que se esforçassem mais, tal não teria acontecido? Ou limita-se a atribuir a culpa às circunstâncias?
Conheceu-o quando ficou a saber da morte de uma pessoa que os ligava por d’tras de um segredo. Algumas pessoas presentes diziam que foi a vontade de Deus. Outras pessoas diziam que foi azar. E depois há a mais usada: estava apenas no sítio errado na altura errada.
Pensando melhor, podiam dizer o mesmo dela, não podiam?
«“Quando lerem isto, espero já estar morta”. –pensou ela quando começou a escrever sua historia.»
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