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História Diários de uma Apotecária - Poções e Paixões - O Enigma que sussurra na noite.


Escrita por: watanabe-chan

Notas do Autor


Oie, espero que estejam bem ʕ•́ᴥ•̀ʔっ
Desculpem a demora pra postar, mas ta ai o nosso segundo episódio espero que gostem, não vou mais atrasar vocês .

Desejo uma boa leitura ^^

Capítulo 2 - O Enigma que sussurra na noite.


Fanfic / Fanfiction Diários de uma Apotecária - Poções e Paixões - O Enigma que sussurra na noite.

A manhã no Palácio de Jade transcorreu sem grandes incidentes. As jovens servas se movimentavam graciosamente pelos corredores, cuidando de suas tarefas diárias. A leve brisa que atravessava as janelas abertas trazia consigo o doce aroma das flores do jardim interno, enquanto o som ritmado das vassouras no chão de mármore ecoava pelo espaço.

Maomao seguia sua rotina meticulosa, organizando ervas, preparando remédios e atendendo as demandas da casa. Para todos os olhos que a observavam, ela parecia a mesma de sempre: dedicada e eficiente, sem um fio de cabelo fora do lugar. Contudo, por trás de sua expressão calma, sua mente era um turbilhão.

O bilhete de Jinshi recebido na noite anterior não saía de sua cabeça. As palavras cuidadosamente escritas, embora enigmáticas, tinham um peso incomum. A mensagem parecia envolta em um véu de mistério, como se cada letra carregasse um significado que ela ainda não conseguia decifrar completamente.

O que ele poderia querer aquela hora da noite e por qual motivo o bilhete chegou tão tarde da noite.

Maomao : Aiiiiii jinshiiii eu vou ficar malucaaaaaaaaaaaaa. - Disse colocando as duas mãos na cabeça em seu quarto.

Maomao : Ainda não entendi o sentido da mensagem, ai pensaa.. pensa…. Pensaaa, droga!!!

Estava totalmente perdida em pensamentos quando escutou uma batida na porta .

Hongniang: Maomao ?

A garota se assustou e acabou se lembrando que não compareceu ao desjejum da concubina Gyoukuyou. Quando abriu a porta encontrou a dama de compania chefe do lado de fora com uma cara de espanto.

Hongniang: Você está bem ?desde que eu te conheci você nunca se atrasou eu fiquei preocupada .

Maomao: Desculpe, está tudo bem sim não se preocupe,vamos creio que não estou tão atrasada a senhora Gyoukuyou já está acordada ?

Hongniang: Ainda não ! - Sorriu .

Maomao: Que bom! - Deu um sorriso forçado como o de costume em situações de embaraço.

Maomao provou cada prato com a atenção de sempre, sua língua treinada detectando qualquer indício de algo fora do comum. O café da manhã da concubina era um banquete delicado, com bolinhos de arroz macios, frutas frescas dispostas como uma obra de arte e uma sopa perfumada que ainda soltava vapor. Nada parecia suspeito, mas ela nunca relaxava em sua função. Após garantir que tudo estava seguro, entregou o prato principal às servas e retirou-se rapidamente. Sem demorar, ajustou seu avental e seguiu para a casa de Jinshi, seu coração dividido entre curiosidade e um incômodo senso de alerta. A mensagem da noite anterior ainda ecoava em sua mente, cada palavra carregada de mistério.  

 Chegando à casa de Jinshi, Maomao foi recebida pela senhora governanta, uma mulher de postura rígida e olhar astuto, que pareceu surpresa ao vê-la. Apesar da estranheza inicial, a governanta não hesitou em abrir caminho para a garota.

Jinshi, antes de partir em sua viagem, havia deixado instruções claras: todos os servos da casa deveriam oferecer total apoio a Maomao, seja qual fosse sua demanda.

Com um leve inclinar de cabeça, a mulher indicou o caminho sem questionamentos, ainda que a curiosidade brilhasse em seus olhos. Maomao atravessou o corredor principal, sentindo o peso das paredes silenciosas e da expectativa que pairava no ar.

Maomao : Vou começar pelo escritório, tenho que parar de falar sozinha o tempo todo . -Sorriu .

Seguiu diretamente para o escritório de Jinshi, guiada pela familiaridade que já tinha com a disposição da casa. As portas deslizantes de madeira estavam fechadas, mas ela sabia que não o encontraria residencia.

Com um leve empurrão, entrou no ambiente. O escritório estava impecavelmente organizado, como se aguardasse a presença de seu dono a qualquer momento. Rolos de pergaminho repousavam sobre a escrivaninha, junto a um tinteiro meticulosamente limpo, e o aroma sutil de chá ainda pairava no ar, uma lembrança do hábito diário de Jinshi.

Maomao : Esse cara é muito perfeitinho, muito metódico com tudo então pensa Maomao o que você não está vendo ? Pensa ...pensa … as duas primeiras pistas eu já adivinhei.

Ela se aproximou da mesa, sua mente rodopiando com hipóteses.

Maomao : Quando ele disse visitas ele se referiu a chegada de alguém e a a minha visita na casa dele, antes da chegada quer dizer que provavelmente ele não volte antes desta pessoa chegar e eu iria visitar a casa dele antes do retorno ele mas …… e a parte “boas intenções” .

O que ele queria dizer com aquele bilhete? Por que deixá-lo tão enigmático? Maomao correu os olhos pelo espaço, buscando algo que talvez pudesse lhe dar pistas.

Maomao: Já sei, todo esse enigma deve ser por que a mensagem não pode ser decifrada por alguém do império, faz sentido … Jinshi.

No entanto, a sala parecia conter mais segredos do que respostas. Quando deu uma olhada em volta olhou encima da mesa e avistou um enfeite de cabelo semelhante ao que havia recebido de Jinshi em um dos chás do jardim .

Maomao: O quarto dele ! É isso que significa o prendedor é a última pista está no quarto dele ….aquele homem ainda tem coragem de relacionar aquilo com más intensões .

Saiu correndo pelos corredores até o quarto do jovem mestre, hesitou em entrar mas entendeu que não poderia comprovar a sua teoria sem fazer aquilo por mais desrespeitoso que pareça .

A senhora governanta novamente apareceu em sua frente surpresa com o avanço da menina para aquele local que somente ela e Gaoshun entravam, mas ela não impediu que Maomao entrasse nos aposentos de Jinshi.

Ao deslizar a porta e entrar no quarto, Maomao foi imediatamente envolvida pelo aroma característico que parecia impregnado no espaço. Era uma combinação sutil de incenso amadeirado e o leve perfume floral que ele sempre carregava consigo.

O ambiente estava impecavelmente arrumado, com a cama perfeitamente forrada e cada objeto em seu devido lugar, refletindo a personalidade meticulosa de Jinshi. Ainda assim, havia algo na atmosfera que fazia Maomao franzir a testa, como se aquele ar de perfeição escondesse alguma coisa fora do comum. Ela respirou fundo, tentando afastar a sensação, mas o cheiro familiar parecia carregar consigo uma memória que a deixava inquieta.

Maomao: Porque me veio a mente o dia em que ele me deu o enfeite de cabelo ? ? Pensando nisso,qual foi a real intenção daquele presente ?- Bateu na cabeça cortando os pensamentos que estava tendo .

Enquanto vasculhava o quarto de Jinshi, Maomao manteve seus movimentos rápidos e precisos, seus olhos atentos a qualquer detalhe fora do lugar. Em um compartimento discreto da estante, quase escondido atrás de alguns rolos de pergaminho, ela encontrou um pequeno frasco de vidro. O conteúdo era escuro, viscoso, e não restavam dúvidas de que se tratava de algum tipo de veneno. Contudo, o que realmente chamou sua atenção foi o pequeno pedaço de papel dobrado cuidadosamente dentro do frasco. Com dedos habilidosos, ela o retirou e desdobrou, revelando um enigma escrito com uma caligrafia refinada:

"Quando o lírio murchar ao luar, o sopro final virá de onde menos se espera."

Maomao franziu a testa, analisando cada palavra. Sua mente ágil rapidamente fez as conexões necessárias. O lírio era um símbolo claro, associado à nova concubina que havia sido recentemente introduzida no Palácio de Jade. O perigo, sem dúvida, girava em torno dela.

Maomao: Descobri!

Segurando o frasco e o bilhete com firmeza, Maomao sentiu um frio subir pela espinha. Ela sabia que precisava agir antes que o enigma se tornasse uma terrível realidade.

Maomao: Quem é esse homem ? Ele já sabia como me atrair ? Ele já planejou tudo antes da viagem com o imperador ? - Saiu correndo imediatamente da casa de Jinshi.

Ela rasgou o papel e continuou correndo até o palácio de jade, ainda sem entender o que faria com a informação pois se via sozinha, todos em que confiava estavam fora ela estava sozinha .

De volta ao Palácio de Jade, Maomao caminhava com passos rápidos, mas sua mente estava presa ao enigma e ao frasco que havia encontrado. O que exatamente Jinshi queria que ela descobrisse? E, mais importante, como ela poderia evitar que algo acontecesse com a nova concubina? Ou protegesse as demais ainda não sabia a intenção do bilhete e do que se tratava, mas sabia que tinha que se antecipar para tornar os esforços de Jinshi úteis para a sua missão .

Ao chegar, assumiu sua rotina com a habitual precisão, mas seus olhos estavam mais atentos do que nunca. Sentou-se ao lado da concubina, que estava amamentando o bebê, e fingiu participar da conversa casual. Ainda assim, seu olhar não se desviava da mulher nem por um instante. Cada gesto, cada respiração parecia carregado de significado.

O bebê balbuciava suavemente, e a concubina acariciava sua cabeça com um sorriso sereno. A cena era tão pacífica que contrastava cruelmente com os pensamentos turbulentos de Maomao. O perigo pairava como uma sombra invisível, e ela sabia que não poderia baixar a guarda nem por um momento.

A garota não parava de pensar simultaneamente em que chegaria, pensou em pedir reforço na guarda mas ela era apenas uma serviçal sem patente e importância nenhuma tinha isso claro em sua mente, além disso não queria causar pânico no império, ainda mais com os oficiais de maior patente tinham ido na viagem com o imperador, ficou indagada no que faria até seus pensamentos serem interrompidos por um oficial mensageiro .

Oficial: Boa noite ! Tenho uma mensagem do imperador para a senhora Gyoukuyou. - O mesmo seguiu em direção da concubina mas foi interrompido por Maomao .

Maomao : Espera!! - Disse pegando o pergaminho das mãos do oficial que se assustou .

Gyoukuyou: Maomao ?.

Maomao : Desculpe, senhora mas eu preciso verificar se esse pergaminho não foi contaminado por algum veneno .

Todos do salão voltaram a atenção para ela e o oficial que se viu encurralado por outros oficiais que estavam o acompanhando, sem a presença dos eunucos imperiais de alto escalão e desde a partida de Jinshi, os homens estavam totalmente proibidos de ter contato com as concubinas era uma medida de segurança necessária pois em tempos em que os pilares de segurança estão fora a chance de rebelião é muito grande.

Maomao : Está limpo, podem sair.- Disse Maomao dando abertura para os demais oficiais sairem do salão novamente para o lado de fora da porta .

Gyoukuyou: Obrigado, por verificar .

Maomao : Tem algo pra mim ?

Oficial : Desta vez não tem nenhum recado para você .

Maomao :Sendo assim, eu quero mandar uma mensagem ao acampamento.

Oficial : Pois bem .

Maomao :Aqui está ! - Entregou ao oficial que se retirou da sala.

O sol começou a se pôr no horizonte, tingindo o céu com tons alaranjados e dourados que escorriam pelas paredes do Palácio de Jade. A rotina da tarde seguiu sem maiores incidentes, e Maomao manteve-se ao lado da concubina e de seu bebê, sempre alerta. Nada fora do comum parecia acontecer, mas a inquietação dentro dela crescia a cada momento.

Quando a noite caiu completamente, o palácio mergulhou em um silêncio que parecia mais denso do que o habitual. As tochas nos corredores tremulavam, lançando sombras dançantes nas paredes, e o som distante de passos de servos se tornava cada vez mais raro.

Maomao estava em seus aposentos, mas dormir estava fora de questão. Em sua mão, o frasco de veneno que havia encontrado mais. O enigma ecoava como um aviso sinistro:

"Quando o lírio murchar ao luar, o sopro final virá de onde menos se espera."

Levantou-se e foi até a pequena janela, observando o jardim interno iluminado pela luz pálida da lua cheia. O perfume das flores flutuava até ela, suave, quase imperceptível, mas agora carregado de um significado diferente.

Naquele instante, algo no ar mudou. Um som quase imperceptível quebrou o silêncio – um estalar de galhos ou talvez o roçar de tecido. Maomao virou-se rapidamente, seus sentidos aguçados, mas o quarto estava vazio. Ainda assim, ela sentia que não estava mais sozinha.

Com o coração acelerado, respirou fundo e se obrigou a manter a calma. Amanhã, ela teria que agir. O perigo era real, e agora não havia mais dúvidas.Ao soprar a lamparina ao lado de sua cama, a escuridão envolveu o quarto, e o dia chegou ao fim, mas a sensação de que algo estava prestes a acontecer não a abandonou.

 

                                                                                                                                                                                                  Continua ...


Notas Finais


Oie, gostaram ?? Me contem nos comentários o que estão achando .

O terceiro já está em andamento vou tentar postar mais vezes na semana vou me organizar e aviso vocês .

Kisuuu !! ʕ•́ᴥ•̀ʔっ


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