O dia amanheceu nublado naquela manhã de sexta-feira na cidade de Los Angeles. O céu prometia trazer chuva intensa e uma pequena garoa se iniciava. Jess já estava na esquina de sua casa e se recusou a voltar para buscar o guarda-chuva que havia esquecido; Já estava encima da hora e se atrasasse para chegar a sua consulta que demorou tanto tempo pra conseguir marcar acabaria perdendo a vez e tendo que esperar um século novamente.
Enquanto caminhava os pingos foram engrossando e ela foi se protegendo como conseguia, procurando abrigo por onde passava. Durante seu percurso ela ficou pensando em como odiava fazer consultas ginecológicas e pior ainda que isso era ter de faze-las sem nem saber que médico a atenderia. Odiava depender de um hospital público, era difícil demais e excessivamente cansativo para seu psicológico. Se havia uma coisa que Jess não via a hora era da papelada de seu plano de saúde ser liberada.
Respirou profundamente enquanto encarava a rua ao seu redor e notava que não tinha mais como fugir da chuva, teria de seguir em frente. Os pingos estavam grossos agora e não precisou andar muito mais para ter seus cabelos ensopados e sua roupa grudada ao corpo. Um quarteirão nunca pareceu tão longo como aquele estava parecendo agora, podia ver o hospital no final da rua e mesmo assim tinha a impressão de que quanto mais caminhava para ele mais distante ele ficava. Torceu o cabelo quando finalmente escondeu-se embaixo da marquise do hospital e encarou seu corpo ensopado, sentiu-se derrotada.
-Oi, eu tenho uma consulta agora. –Ela disse encarando a secretaria que estava sentada do outro lado da mesa distraída com um papel.
-Bom dia. –A secretaria disse levando o olhar para ela e sorrindo. –Nossa coitada de você, pegou a chuva. –Lamentou e Jess deu de ombros, já estava acostumada a tomar chuva por culpa de sua teimosia. –Qual seu nome querida?
-Jessie Godfrey. –Ela disse mordendo o lábio e torcendo os dedos na base da blusa, enquanto isso observava a secretaria riscando o nome dela da folha.
-Só aguardar querida. –A mulher disse sorrindo simpática e apontou o banco para Jess.
-Você pode me informar quem está fazendo os atendimentos hoje? –Perguntou coçando a nuca.
-Por enquanto apenas George e Lola, os outros dois médicos ainda não chegaram e por isso atrasamos um pouco as consultas.
-E sabe me dizer quem vai me consultar? –Ela perguntou e novamente mordeu a boca, em sua cabeça desejava que fosse a tal Lola.
-Bom senhorita Jessie isso depende de quem terminar de atender primeiro, as consultas de mutirão sempre seguem essa regra pra dar tudo certo e não bagunçar os atendimentos.
-Ah. Obrigada. Vou ao banheiro rapidinho tentar me secar um pouco, se caso me chamarem você pode passar outra na frente.
-Claro.
Jess deu as costas e foi até o banheiro, trancou a porta e tirou a blusa gelada e molhada. Mirou-a debaixo do secador de mãos e ficou ali alguns minutos minimizando um pouco o caos em que se encontrava. Nem se preocupou em mexer em seus cabelos, sabia que não adiantaria. Saiu do banheiro depois de quase dez minutos e com a blusa quase seca. Sentou-se num dos bancos e começou a folear uma revista, ouviu a secretária cumprimentando um médico que havia acabado de chegar, porém nem teve tempo de vê-lo.
-Jessie Godfrey. –A mulher chamou e Jess encarou-a, levantou-se e respirou fundo torcendo sem parar para que fosse a bendita Lola.
Já achava constrangedor ter de arreganhar as pernas pra uma pessoa desconhecida e a situação piorava quando a pessoa era um homem. Ao menos uma mulher entendia a outra e sabia levar a situação constrangedora de uma consulta de forma leve e descontraída.
-É a última porta do corredor querida. –A mulher disse com a voz doce e Jess concordou com a cabeça.
O corredor pareceu mais longo do que era por conta de sua ansiedade, a porta estava fechada e ela deu uma leve batida.
-Por favor, entre. -Ouviu a voz forte pedindo que ela entrasse e entrou.
Jess ficou triste por não ter alcançado seu desejo, porém surpreendeu-se com o que viu do outro lado da mesa. Ela fechou a porta lentamente não querendo tirar a concentração do médico que encarava os papeis sobre a mesa com um semblante sério até demais.
Jess achou que encontraria o típico homem de meia idade com a maior cara de tio, cabelos grisalhos do lado da cabeça, aquele típico piadista que tenta descontrair as pacientes com as mais variadas piadas ruins. Mas na verdade encontrou ali um médico que aparentava ser novo até demais. Nos poucos segundos que teve tempo para reparar nele notou que ele era muito alto. Estava com os cabelos levemente molhados e um pouco desgrenhados e isso dava para ele um ar de descontração, deixava de lado aquele típico padrão de médico engomadinho.
Ela corou e sentiu um calor subir o corpo por conta da vergonha percebendo que preferia mil vezes arreganhar as pernas para um engomadinho egocêntrico cheio de piadas ruins e que não aceitava ser velho do que para um médico tão “descolado” e bonito como esse. E essa situação só a fez sentir-se pior.
-Sente-se, por favor. –Ele pediu e esboçou um sorriso breve enquanto apontava para a cadeira, Jess sentou-se meio desengonçada, os olhos verdes dele a pegou de surpresa. –Vejo que alguém esqueceu o guarda-chuvas. –Ele comentou pra descontrair um pouco já que havia reparado que a moça estava bem tensa e nervosa.
-Pois é. –Ela disse meio sem graça enquanto colocava uma mecha de cabelo atrás da orelha.
Bill havia aprendido desde cedo a ler as expressões corporais das pessoas, sabia perfeitamente bem quando uma paciente sentia-se incomodada, envergonhada ou tensa. Em seu consultório entravam desde as descaradas que pareciam ter tesão em ir á um ginecologista até aquelas que se pudessem cavariam um buraco no chão para se esconder. Uma coisa que a grande maioria das mulheres não fazia ideia era a de que sua profissão chegava a ser tão natural para ele que ele mal tinha tempo de reparar em pequenas coisas que pareciam dar desespero para algumas e prazer para outras. Ele não podia negar que ás vezes alguns pares de seios o encantavam, mas era algo raro de se acontecer. Talvez fosse a facilidade de ver aquilo tudo que tornava as coisas menos interessantes dentro daquelas quatro paredes.
Jess respirou fundo e isso o fez a encarar no olhos. Bill então teve tempo de reparar na mulher que se encontrava sentava de frente a si. Ficou um pouco chocado com a beleza dela, e consequentemente hipnotizado também. Talvez fossem as sardas amarronzadas sobre o nariz e bochechas ou quem sabe fosse definitivamente aquele par de olhos únicos, um era de um tom verde grama tão incrível que parecia ser de mentira e o outro de um azul tão claro quanto o céu num dia de verão.
-Bom... –Dessa vez foi ele quem respirou fundo por notar que estava a tempo demais a encarando. –Desculpe, fiquei impressionado com seus olhos. –Disse apenas para poder encará-los de novo e conseguiu arrancar um sorriso dela.
-Tenho mais duas irmãs que vieram com heterocromia também. –Ela disse ainda corada. –Mas sou a única que tem um verde e um azul.
-Seus olhos são lindos. –Ele disse e umedeceu os lábios ainda em transe, nunca havia acontecido isso com ele, era a primeira vez que ficava tão encantado com uma figura feminina dentro de seu consultório.
-Obrigada. –Agradeceu sem graça.
-E o que especificamente te traz aqui hoje Jessie Godfrey? Exames de rotina ou algo a mais? –Perguntou enquanto começava a preencher uma folha.
-Os chatos exames de rotina. Estou fugindo desde o ano retrasado. –Ela disse e Bill a encarou em reprovação.
-É só uma vez por ano, porque vocês fogem tanto assim? –Questionou e ela riu pelo nariz, fazendo-o esboçar um leve sorriso encantador.
-Bom, pra mim é bem constrangedor e sempre acabo adiando. –Respondeu sincera e ele revirou os olhos.
-Constrangedor é ter que fazer exame de próstata Jessie. –Falou querendo deixa-la um pouco mais á vontade e conseguiu porque ela gargalhou. –Tá vendo só? Espero que não tenha criado uma imagem minha passando por isso em sua cabeça. –Continuou e ouviu mais uma gargalhada gostosa.
-Não tinha, até você falar. –Confessou tímida e ele riu pelo nariz.
-Então delete e nunca mais pense nisso. Idade? –Questionou ainda encarando o papel.
-Vinte e três. –Encarou-a meio chocado, ela não parecia ser assim tão nova.
-Só? Digo, não que eu tenha algo a ver com isso, mas... –Limpou a garganta e ela sorriu.
-Todo mundo fala a mesma coisa.
-Que bom que não sou o único. Toma algum contraceptivo?
-Não. –Ele colocou a caneta na mesa e encarou-a com sua melhor expressão de bravo.
-Ah muito bonito! Parabéns Jessie, daqui a pouco vou estar fazendo seu pré-natal. –Ela gargalhou de novo e tampou a boca para abafar os risos. –Isso mesmo, ria enquanto pode.
-Eu não... –Ela coçou a nuca e desviou o olhar.
-Não vai me dizer que também é virgem? –Perguntou mais pessoalmente do que profissionalmente agora.
-Não sou, mas faz um tempo enorme em que perdi a virgindade e nunca mais me relacionei com ninguém. –Falou ficando novamente tensa e tinha um olhar triste que deixou Bill muito curioso.
-Hum, acho que precisamos falar sobre isso. –Ele cruzou as mãos e ficou a encarando, aquela não era uma pergunta apenas para o lado profissional, havia ficado curioso.
-Não quero ter que repetir a mesma coisa em todas as consultas que eu fizer. É realmente necessário doutor? –Ela questionou encarando as mãos sobre o colo. –Queria só fazer os exames e ir embora. –Ele notou o quanto ela parecia chateada com o assunto.
-Bom eu preciso saber por que uma mulher aparentemente saudável como você e que está na flor da idade transou, ao meu entender, apenas uma vez na vida. –Ele falou dando de ombros e ela mordeu o lábio fazendo-o encarar aquele lugar, eram carnudos.
-É uma longa estória. –Ela disse suspirando e ele riu pelo nariz.
-Okay, pode ir naquele banheiro ali e tirar toda a roupa. Coloque o roupão com a abertura pra frente, por favor. –Ele disse bastante curioso e fingiu estar anotando alguma coisa no papel
Jess foi toda tímida para o banheiro e suas bochechas começaram a queimar enquanto ela tirava as roupas molhadas para dar lugar a apenas uma camisola. Bill já estava do outro lado da sala pegando os instrumentos necessários e quando avistou Jess a ajudou a se sentar na cadeira verde musgo que ainda não tinha os apoios de perna. Ele esperou ela se acomodar e deitou a cadeira lentamente enquanto a fazia também subir, acomodando numa altura boa o suficiente para realizar seus exames.
-E então? Vai me contar agora?–Bill perguntou e ela o fitou mordendo novamente a boca, desviou o olhar assim que notou ele abrindo a camisola dela para deixar um seio a mostra. –Caramba você está gelada. –Ele falou e ela o encarou notando que ele encarava um ponto fixo na parede enquanto procurava por qualquer alteração em seu seio, aquilo a deixou mais confortável e foi à deixa para começar a falar.
-Eu conheci um garoto no último ano do colegial e acabei ficando com ele por um tempo. Como pode imaginar nós começamos a namorar e não demorou muito pra acontecer a minha primeira vez. –Ela limpou a garganta e Bill voltando a fitar o seio dela o escondeu e liberou o outro, fez a mesma coisa e só então ela continuou. –O problema foi que no dia que transamos eu não senti nada.
-Nadinha de nada? Tipo, nem dor? –Bill questionou encarando-a e mesmo que se controlasse deixou seu olhar encarar brevemente o seio perfeitamente redondo e empinado, não era grande e nem pequeno e tinha o bico tão rosado quanto os lábios carnudos dela.
Ao terminar o exame ele tampou o seio da mesma e apoiou os braços na cadeira para encara-la.
-Nada, nadinha. Nem dor, nem tesão, só o... –Ela corou e desviou o olhar. –Só sentia ele entrando e saindo e nada mais.
-E qual foi à opinião dos outros médicos quanto a isso? –Ele perguntou curioso já imaginando a resposta.
-Que sou assexual. –Ela disse e deu de ombros enquanto o encarava brevemente, o jeito de ser dele estava deixando-a quente e com calor.
-Duvido. –Ele disse e ela o encarou com os olhos arregalados, ele riu pelo nariz e foi caminhando para começar o exame na área de baixo, ela corou. –Se você fosse assexual não teria nem transado com o cara. –Ele disse naturalmente e com um tom nada profissional que a deixou mais aberta ao assunto.
Bill colocou as luvas e puxou a mesinha de rodinhas com os equipamentos que precisaria para realizar os exames, encaixou os apoios de pernas e a ajudou a posicionar-se.
-Desce o bumbum só mais um pouquinho. –Ele pediu e ela levantou o quadril tentando acertar a altura certa. –Quase lá, com licença Jessie. –Bill pediu e ajudou-a a se posicionar, as mãos dele em seu quadril deixaram-na nervosa.
Sentou-se em sua cadeira e encarou brevemente toda a intimidade de Jess de forma profissional, procurando por detalhes que pudessem ser anormais, mas tudo estava normal por fora. Depois se pegou olhando com um olhar nada profissional e sentiu algo em sua calça querendo criar vida, iniciou então seu mantra pessoal que consistia em repetir a seguinte frase: “minha avó de calcinha bege e com os peitos caídos”, e enquanto isso ele tentava criar a imagem na cabeça pra não se excitar de forma nenhuma. Nesse momento se lembrou de seu jaleco e de como ele serviria perfeitamente para esse momento caso o mantra falhasse, o que infelizmente era o que estava acontecendo. Pra piorar sua situação Jess emanava um cheiro doce que estava o embriagando.
-Jessie preciso que relaxe o máximo que conseguir pra não ser doloroso, okay? –Perguntou tombando a cabeça de lado para encara-la e notou o quanto a garota estava vermelha, ela mal o encarou e apenas respirou fundo enquanto concordava com a cabeça e fechava os olhos.
Enquanto ele passava o lubrificante no famoso “bico de pato” foi com a cadeira de rodinhas até o lado direito dela e a encarou com um sorriso torto que a fez se arrepiar, isso não passou despercebido dos olhos dele e só lhe causou mais tesão.
-Se você fosse assexual não estaria nervosa agora porque teria certeza que não sentiria nada. –Ele disse e ela o encarou com o cenho franzido.
-Esta tão na cara assim? –Perguntou decepcionada e ele riu.
-Você está que nem um pimentão, tente relaxar um pouco. –Ele deu de ombros.
-Não dá pra relaxar quando alguém está prestes a enfiar um troço desse tamanho dentro de você. –Ela disse apontando para o instrumento em sua mão e ele encarou o objeto por alguns segundos.
“É porque você não viu o tamanho do instrumento que minha calça esconde.” –Ele pensou e logo se repreendeu pelo pensamento que não estava ajudando em nada naquele momento, sorte a dele ter ido ao banheiro antes dela entrar na sala e ter guardado seu amigo numa posição que dava pra disfarçar a ereção, apesar de estar sendo um pouco dolorido era bastante favorável pra ele.
-Isso? –Levantou o objeto. –É um trequinho de nada e você não vai nem sentir, apesar das mãos grandes eu sou famoso pela delicadeza. –Falou isso e ela corou mais ainda, enquanto isso a situação de Bill naquela calça piorou.
-Você não tá ajudando. –Ela disse e deu um sorrisinho que o deixou mole.
-Não, eu sei. Foi mal, só queria que uma garota tão especial como você se sentisse bem com um mero médico babaca como eu. –Falou voltando com a cadeira lentamente para onde ele não queria estar agora e ouviu as risadas fofas dela, ao menos se sentiu melhor por isso.
-Só vai com calma porque agora que você implantou a ideia de que não sou assexual eu estou com medo de sentir dor. –Ela disse sincera e seu membro pulsou dentro da calça imaginando coisas que não devia, era a primeira vez depois de tanto tempo que se sentia daquele jeito e era também a primeira vez que não estava sendo nada profissional.
-Fique tranquila Jessie, no máximo vai sentir uma ardência incomoda. –Tentou voltar a ser profissional, mas já era tarde.
Lentamente ele foi introduzindo e ela reclamou pela dor o que o fez parar e apoiar a mão na panturrilha dela.
-Estou quase lá Jessie, posso continuar? –Perguntou depois de alguns segundos e fechou os olhos odiando como as palavras se tornaram tão sexuais pra ele naquele momento.
-Pode. –Ela falou dando um leve arfar e ele arqueou uma sobrancelha enquanto tombava a cabeça para o lado.
-Isso foi um arfar de dor ou de tesão? –Questionou e ela tampou o rosto fazendo-o sorrir. –Tá vendo? Eu disse que não era assexual, o garoto só não soube te comer direito. –Falou e quando percebeu já era tarde demais, já havia falado. –Desculpe, esse foi um comentário nada profissional. –Completou e começou a abrir o bico.
-Ai. –Ela reclamou e ele começou a abrir mais lentamente. –Mas foi um ótimo comentário, até hoje eu achava que nunca mais sentiria nem a mínima vontade de transar e agora sei que posso tentar.
-Desde que esteja com a pessoa certa, não fiquei com qualquer cara só pra sentir algo. –Ele disse desapontado por saber que não seria ele a proporcionar prazer pra um ser tão lindo e divino como aquele, adoraria ensinar algumas coisas pra ela.
-Obrigada pelo conselho pai. –Ela disse sorrindo e ele riu.
-Engraçadinha. Vai sentir um leve incomodo agora, mas logo passa. –Ele comentou e fez os exames necessários.
Ela sentiu, mas além do incomodo havia algo a mais instalado naquela região, havia uma ardência gostosa e um desejo de que aquela consulta não acabasse logo. Um desejo que fez sua mente criar a fantasia de Bill a pegando de jeito naquela mesa.
Sentiu Bill fechando o instrumento e lentamente o removendo e novamente arfou baixinho o fazendo rir pelo nariz. Bill pegou um pedaço de papel e passou delicadamente pela intimidade dela e isso não ajudou em nada, ela estava sentindo-se bastante excitada com tudo aquilo.
-Posso fazer um teste? –Bill perguntou sabendo o quanto aquilo era errado, mas estava falando com uma adulta com problemas sexuais e queria resolver aquilo por ela.
-Que tipo de teste? –Ela perguntou procurando o olhar dele que logo apareceu sobre o dela.
-Do tipo nada profissional. –Ele disse sorrindo de lado e o coração dela acelerou. –Mas vai ser só um breve toque, só quero te provar que não é nadinha assexual. –Completou e ela corou de novo.
Jess engoliu em seco e concordou com a cabeça. Bill pra passar mais confiança a ela foi arrastando a cadeira com o pés até ficar do lado das pernas dela, sem a visão de sua vagina. Encarou brevemente o local pra achar o ponto que queria e ao encontra-lo levou seu dedo pra lá e ficou encarando um ponto fixo na parede á sua frente.
-Só relaxa e esquece que está aqui comigo, se quiser pensar em algum momento especifico, alguma coisa sexual que te deixe excitada pode ajudar. –Ele falou e encarou-a brevemente, ela estava com os olhos fechados e mais corada ainda.
-Tudo bem. –Ela disse e respirou fundo.
Na cabeça de Jess só veio à imagem de Bill transando com ela ali naquele momento e isso a deixou molhada até demais. Bill aproveitando-se dos olhos fechados dela ficou encarando suas expressões enquanto lentamente e suavemente passava o dedo em seu clitóris. Primeiro ela apertou os olhos e depois respirou fundo.
-Quer descrever? –Ele questionou e seus olhares se encontraram.
-Estou sentindo um ardor no ventre e uma sensação boa subindo aqui. –Ela disse apontando do ventre pra barriga, não desviou o olhar dos olhos dele, Bill sorriu satisfeito.
-Só uma última coisa. –Ele disse descendo os dedos lentamente até a entrada dela e lentamente a penetrou com eles, estava ensopada de tão úmida e percebeu-a soltando um gemido baixo que o deixou mais excitado ainda. –Viu só? –Ele disse tirando os dedos de dentro dela lentamente e ela quase reclamou por ele tê-la abandonado.
Pegou mais um pedaço da papel e a limpou delicadamente. Tirou o par de luvas e jogou-as no lixo e foi então ajuda-la a descer da maca. Jess estava com as pernas bambas de nervoso e tesão e acabou se apoiando nele achando que ia cair. Um seio escapou pra fora da camisola e ele encarou sem perceber o que estava fazendo. Com ela ali tão próxima e com a respiração tão ofegante ele não teve reação.
-Tudo bem? –Perguntou após alguns segundos, finalmente recobrando sua sensatez e tornando á sua pose profissional.
-Sim, eu só fiquei meio mole. –Ela disse corando e desviando o olhar. –Céus que vergonha. –Disse escondendo o rosto entre as mãos e Bill esfregou os braços dela tentando afaga-la.
-Relaxa Jessie, só foi uma pequena ajuda pra você se descobrir á partir de agora. –Ele sorriu para ela que o encarou. –Pode ir se vestir. –Completou dando espaço para que ela passasse.
Bill apertou os olhos e respirou fundo. Coçou a nuca e encarou sua calça que dava uma leve impressão de sua excitação. Sentou-se do outro lado da mesa e gemeu de dor por causa daquela merda de calça que estava o apertando. Começou a preencher os papeis dos exames enquanto procurava uma posição que ajudasse a ficar menos dolorido. Jess acabou demorando no banheiro por estar se recompondo do calor do momento e da vergonha que estava sentindo.
Quando saiu tornou a se sentar de frente a ele que sorriu pra ela sendo completamente profissional de novo.
-Aqui está Jessie, preciso que leve esses até o laboratório. Meg irá te explicar onde fica caso você não conheça. O resultado deve sair no máximo em uma semana, mas posso adiantar que visualmente tudo está em perfeita ordem aí embaixo. –Entregou os exames nas mãos dela e ela sorriu meio sem graça.
-Obrigada por tudo doutor Bill. Essa consulta foi muito importante pra mim. –Ela disse encarando os pés e depois á ele que não tirava os olhos de cima dela.
-Não precisa agradecer Jessie, faz parte da minha profissão ajudar as mulheres e acho que nada mais justo que te libertar de pensamentos profissionais errados. Mas lembre-se, se resolver voltar a ter uma vida sexual ativa é melhor começar com isso. –Ele disse colocando uma caixinha de anticoncepcional sobre a mesa. –Aqui nessa receita tem tudo o que precisa saber, e nesse folheto contem tudo sobre os outros tipos de métodos, aí fica por sua conta decidir e remarcar uma consulta caso prefira outro no lugar das pílulas.
-Okay, obrigada de novo. –Apertou a mão grande e quente de Bill e saiu.
Quando a porta se fechou Bill teve que respirar fundo enquanto jogava a cabeça para trás. A mão tocou o membro por cima da calça e sentiu-o latejar. Pegou o telefone e discou no ramal da secretária.
-Meg vou parar pra um café, logo eu volto.
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