- me lembro como se fosse hoje, eu não acredito que isso aconteceu...
(Flash back_on)
(O que aconteceu a três dias atras, no lago.)
Será que ele é diferente do que eu pensava?
Me levanto com dificuldade, já que quase morri. eu fico olhando por alguns seus olhos dourados e o seu sorriso apaixonante mas depois abaixo o meu rosto de vergonha e humilhação. Depois que eu percebo que Yuno ainda segurava a minha mão, ele se aproxima de mim, muito perto e eu não sabia como reagir.
Por que ele está assim?!
Corei rapidamente, ele "bota" as pontas dos dedos no meu queixo, assim fazendo eu olhar seu rosto. Por alguns segundos ele fica me olhando e me dá um selinho... na minha boca!
Por que não impedir?!
Meus olhos ficaram arregalados, mas depois os fechos... quero sentir isso, ser que eu estou tendo uma afeição bem diferente? Despertei um sentimento tão diferente, novo, parecia uma criança provando uma barra de chocolate... sinceramente não sei se isso é selinho ou beijo. Ele desfaz, dou um sorriso bobo, estava processando o que havia acontecido.
- você consegue andar? - ele me pergunta com um voz macia feito seda.
- é... - tento andar mas a dor imensa estar no tornozelo. - ai!
- vejo que não... - disse enquanto olhava a minha perna. - bom, acho que vou fazer isso...
- fazer o que? - de surpresa ele me pega no colo. - ei! Me solta.
- você não pode andar... o que eu deixe você aí com o tornozelo torcido.
Ele tem razão... por que ele está assim comigo? Ele está vendo filmes, anime, séries? Desde da sua volta para cá, ele não o mesmo...
- você é a pessoa mais maluca que eu conheço... e você é um pouco pesada... - disse enquanto andava na direção do carro.
Me enganei... é ele.
- como você me achou? - pergunto.
- é um pouco perto daqui, e também já conheci esse lugar. - olho ele como se estivesse sendo protegida ao seu lado.
- o quê? Pareceu longe daqui. - digo corada, sinto suas mãos na minha coxa, as minhas roupas estão coladas na minhas curvas!
- om, om... - ouvi um barulho afinado, de um passarinho. - om.
Vejo um passarinho de cor azul marinho, seu peito era branquinho e seu era vermelho, ele estava no retrovisor do carro. Yuno e eu nos aproximamos do retrovisor.
- da onde ele brotou? - pergunto.
- xô, xô. - Yuno tenta espanta-lo daí, mas o passarinho não sai de lá. Mas alguma coisa me deixou encabulada com aquele pássaro.
- os olhos dele... é fofo! - aquele pássaro parecia ser rancoroso e fofo. - eu vou ficar com ele!
- ele não é fofo. - Yuno brinca comigo, só para mim irrita.
- vamos logo.
Yuno abre a porta de trás e me deixa no banco de trás, o passarinho entra no carro e pousa na minha cabeça. Achei a coisa mais fofa que existe!
- não pode ser sério. - Yuno já havia entrado no carro ele iria dar a partida mas ele se vira para mim olhar. - você quer ficar na sua casa...
De repente, fiquei cabisbaixa, por que ele me lembrou? Meu irmão já deve estar me procurando... meu pai nem liga...
- já sei. Você não vai para lá. - ele fala e dar a partida no carro.
- hã? Não entendi - falo. - para onde?
- você já viu a minha casa? - entendi.
- nada de gracinha. - aviso-o, ele começou a rir.
- não se preocupe, aquilo só foi um selinho. - ele ainda me lembra! Por que não impedir? Ele consegue qualquer coisa! É tão injusto!
- hmpf, o que deu em você? - pergunto desconfianda.
- nada, você pensa que eu só daquele jeito, sou diferente. - falou, me senti um pouco culpada por pensa assim.
- não... é que estranho. - declaro . - você é parecido com o meu irmão.
- não acredito nisso. - fala. - descanse.
- quase perco o meu pulmão e a minha vida horrível. Preciso mesmo. - me deito e fico olhando o teto. - você me irrita com o seu... jeito.
É... ele é mais do que eu pensava.
- chegamos, ei. - ouço a voz de Yuno, acordo rapidamente e toco meu rosto para ver se tinha alguma baba.
- já acordei, já acordei... - me levanto e vejo Yuno abrindo a porta do carro.
- você vem? - ele me pergunta ainda!
- acho que não tenho escolha. - falo e ele sorri um pouco, ele estende a mão e eu pego. - você... estar ficando muito frio. - sinto sua pele macia e fria quase como gelo, não sei se é eu que estou fria por causa da água.
- você acha? - ele pergunta. - você também estar. - sorrio para ele, mesmo ainda com o pensamento de que meu irmão podia vir atrás de mim.
- agora sim. Chegamos. - ele me põe no chão para abrir a porta, ele me pega no colo novamente e me põe no sofá.
Era bonito, com detalhes de madeira e um pouco modo moderno, as cortinas de cores um pouco mais escuro... não era grande, tinha três andares, o carpete era vermelha quase que nem sangue.
- cadê sua família? - pergunto enquanto olhava a sala.
- eles não tem motivos para está aqui. Eles iriam na sua casa e depois iriam para Spade, são algumas coisas de família, mas nem vou me meter nisso e glória deus. - ele entra e deixa a chave do carro em cima de uma estante.
- é... nem sempre a vida de realeza não vive em mar de rosas. - comento um pouco triste.
- nem todos tem a história de maravilhas. - falou ele volta para perto de mim. olho para ele como se ele estava dando alguma pista do passado, então preferir não fala nada. - vou deixar você em uma suíte, e uma muda de roupa da minha irmã. - e foi o que ele fez, e me deixou em uma suíte.
Quando estava no quarto, me senti estranha, nós dois estávamos sozinhos, ele me deu um selinho, me pegou no colo e ainda está sendo carinhoso. O que você fez comigo, destino?
Destino, por que cruzou a minha vida com a dele? O que está acontecendo comigo?! E o que está acontecendo com ele?! Calma, calma... não posso criar expectativa, não posso ter certeza disso, será? Acho que não... não, só está sendo cavalheiro comigo...
Vou até o banheiro, me apoiando em qualquer coisa, quase caio mas consigo retirar a minha roupa que estava molhada e entro na banheira.
O que será isso? Desde que ele entrou na minha vida... virou tudo de cabeças pra baixo, despertei coisas adormecida por anos, nunca me senti tão amada, só de está desse jeito, hihihi... me sinto um pouco feliz.
Quando saí, vi uma muda de roupa em cima da cama, uma calça de moleton que parecia ser de Vanica e um uma camisa de cor cinza.
- será que...? - mordo o lábio, estava ansiosa para vestir, me sento na cama e despi a toalha do meu corpo.
- você que ele não vem atrás de mim? - pergunto para Yuno que estava sentado na mesa de jantar, enquanto ele prestava atenção comendo comida chinesa do que em mim. - se eu me esconder no outro lado do mundo, ele vai me achar e vai acabar me arrastando de volta...
Estava no sofá com um saquinho de gelo no tornozelo, enquanto comia comida chinesa.
- sei lá, mas acho que ele vai rodar Clover atrás de você. - disse com os Hachi nas mãos.
- om, om. - o passarinho bica o meu pé.
- toma Silvantus Schinalzer. - dou um fio de macarrão.
- que nome escroto. - comenta Yuno, sempre diferente.
- como é? Esse nome é legal! - exclamo. - você prefere Silvantus né? Né? - falo com uma voz afinada e fofa.
- que horror. - ele me irrita como ninguém!
- agora quero ouvir sua opinião! - olho para ele e meu vontade de jogar essa comida na cara dele.
- hm... ele é quase pretinho, Nero. - ao ouvir esse nome, o passarinho levanta sua direita. - tá vendo, ele gostou... Nero em japonês significa preto.
- Nero né...? - olho para ele, me deu uma vontade forte de pega-lo no colo e ficar fazer muito carinho. - você é muito fofo e rancoroso.
- deixa esse passarinho de lado--
*toc,toc, toc*
Meu coração começou a disparar, comecei a ficar com medo, meus olhos vão para Yuno.
- shh... - ele se levantar, e eu me arrasto para fora do sofá, assim me escondendo atrás dele. - vai lá para cima. - ele fala baixinho.
- como é? - pergunto. - como é que eu vou?!
Ele me pega no colo rapidamente e me ajuda ir lá para cima, no terceiro andar, no caso se meu irmão me procurar dentro da casa.
- não fala que estou aqui. - digo a ele, estava na sacada do último quarto, olho para baixo e vejo o carro de Nozel.
- é ele. - falo assustada.
- tem certeza? - olho para com um olhar "não é ele"
- é claro que tenho certeza! - ele tampa a minha boca com a mão.
- quer ficar quieta? - ai que raiva. - eu vou lá, pode ficar aqui, e sem gritar. - ele me lança um olhar "confie em mim"
- cala a boca e vai logo. - ele vai embora.
Já estava uma pilha de nervos, imagine o dia do meu casamento... vou estar no hospital ou num caixão. Olho para baixo e vejo Nozel na porta da casa.
- desculpas por incomodar Yuno, mas a Noelle está aqui? É que depois que meus fizeram com ela... não tem perdão. - ele pergunta para Yuno.
Não fala que estou aqui!... não fala...!
- ela... está sim. - contou.
Merda... por que ele fez isso?!
- mas ela está dormindo, não quero atrapalha-la. Despois que seus irmãos fizeram com ela não achei justo ela fica hoje na sua casa, além disso ela vai ser a minha mulher. - falou logo direto. Me senti um pouco honrada de ele está me protegendo.
Yuno e Nozel:
1x0
- entendo, quando ela acorda diz para ela voltar, vocês ainda não são casados. - falou como sempre frio
Tá empatado! 1x1
- eu sei disso, mas mesmo assim ela é a minha esposa.
Ih! 2x1 Yuno desempatou! Ele deu mais uma resposta na cara dele
- está bem, não vim discutir com criança, mas ela é uma Silva. infelizmente. - Sempre me humilhando.
2x2 empatado novamente.
Vejo Nozel indo embora, eu sabia que isso iria acontecer... eu podia ir para outro país, mas ele me acharia. Mesmo que a noite poderia estar repleta de estrelas, meu coração ainda estava indeciso, se ele está gostando de mim? Ou sou eu estou que estou criando expectativa com ele? Sinto sua presença chegando.
- por que você fez isso? - pergunto ainda de costas, com uma voz saiu um pouco fria.
- isso o que? - se fingir de confuso. - isso não importa.
- "isso não importa"?! Mas--
O quê?!!
Sou interrompida por um beijo vindo dele, arregalos os olhos, meu coração acelerou rapidamente, a minha adrenalina dispara, meu rosto todo ficou vermelho... mas fecho os olhos para senti o gosto, suave e amargo... mas era tão bom, não queria que acabasse, pouso minha direita no seu rosto, querendo mais. O beijo se desfez, mas nossas testas ficam coladas, assim nossa respiração ofegante se misturam e meus olhos ainda ficavam fechados.
- eu... - tento falar, mas nem consigo achar palavras para o que expressa. - isso foi...
- me desculpe mas não aguentei. - fala com um sorriso no rosto. - isso foi incrível... - ele diz.
Incrível?! Maravilhoso, top, amei, adorei, tudo!
- eu adorei... - falo. Ele me puxa para perto, bem perto, assim fazendo nossos corpos ficarem encostados um ao outro, sinto sua pele quente e macia, sua respiração, seu suor, seus olhos vidrados em mim. Meus sentimentos estavam querendo sair por todos os lados e de surpresa ele me beija novamente, um beijo meio selvagem mas cheio de amor e luxúria. Ele desceu a mão direita e aperta minha coxa direita contra si. Assim me arrastando para a cama. (Eu acho que nem era dele)
Ele continua a me beija, ao mesmo tempo tomando cuidando com o meu tornozelo.
- em tão pouco tempo eu... - me declaro, não quero ser mais masoquista. - gostei de você...
Ele se deita de lado e começa a me olhar, e faz carícias no meu rosto, ele me olhava com um olhar doce, e um sorriso lindo e nossas testas ficam coladas, por um tempo nós ficamos nos olhando até pegamos no sono.
(Flash back off)
Mimosa veio me visitar, como estava de castigo (na minha idade?!) só ela podia me visitar, eu contei tudo a ela, precisava falar, desabafar com alguém.
- Mimosa? - pergunto querendo chamar sua atenção, Mimosa estava com as mãos na boca, com os olhos arregalados ficou calada por alguns segundos.
- que lindo! Romântico, fofo demais... e meio sexy. - ela começou a rir de gargalhar, eu fiquei vermelha que nem um tomate.
- para com isso! - exclamo vergonhosa.
- mas você... gostou? - me perguntou enquanto me cutucava, se eu gostei?
- e-eu n-não é que... - fico atrapalhada.
- admitir para si mesma Noelle, você gostou... - ela apontou o indicador na minha boca. - você gostou que ele te beijasse desse jeito.
- ... eu adorei, mais do que tudo! - me declaro cansada.
- o Nozel-sama sabe? - ela pergunta com um enorme sorriso. Eu fasso negativo com a cabeça.
- Yuno me deixou em casa no mesmo dia, só que de tarde. - falo ainda toda corada.
- e de manhã? - pergunta com um sorriso de felicidade. - ele te deu comida na boca, ficaram vendo um filme romântico, abraçados?
- olha eu vou acabar te acertando com essa muleta. - a mostro a muleta para ela.
- om, om. - Nero aparece e voa até na minha cama.
- quem essa coisa fofa?! - pergunta Mimosa com uma voz fofa. - ele parece ser mal e rancoroso, ele é meio feinho mais ao mesmo tempo é fofo demais! Tem nome?
- ei! Ele não é feio! Ele é coisa mais linda que eu conheço e seu nome é Nero. Queria que fosse Silvantus Schi--
- que nome feio. - comenta Mimosa.
- até você?! - pergunto como um pouco de raiva.
De novo não... droga...
Não conseguia dormir de novo, só de está pensando nele me sentia um pouco melhor. já que não podia sair do quarto, eu ficava olhando a foto dele, tentava mudar de lado, mas nem era a cama, era eu.
Ahr, Querido destino... você sempre me dar cada surpresa...
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