7 – Nome do Doutor Tokimura: Que eu me lembre em Flashman o pai da Sara sempre era referido como Doutor Tokimura, e a mãe como Senhora Tokimura. Nunca mencionaram o primeiro nome deles (lembrando que no Japão, assim como na China e na Hungria, primeiro vem o sobrenome e depois o nome da pessoa). Pois bem, eu tirei do nome dele do ator que interpreta o personagem, Akira Išihima. Que também interpretou o Yanagida em Jiban e mais participações em episódios de Solbrain, Ultraman 80 e em um dos filmes do Kamen Rider Black, entre outras produções.
8 – Trama do capítulo 9: É bem evidente que no capítulo 9 dessa história me inspirei na trama do episódio 38 de Flashman, “Hora Fatal”. Aquele mesmo em que os Flashman se voltam contra o Džin depois de serem enfeitiçados pelo monstro Za Gelakill e que os nossos heróis só não levaram a pior por causa do roteiro. E o prefixo do nome do monstro desse capítulo Miandogla eu tirei da palavra em chinês para máscara, miàndžù (面具).
9 – Zemdogla e Armuredogla: O nome Zemdogla vem da palavra russa zemlja (cirílico земля), que significa terra no idioma de Gogol, Puškin e Tolstoj. De início, pensei em chama-lo de Tsučidogla II, em homenagem ao monstro homônimo que aparece em “Prelúdio de uma nova ameaça”, do Mestre Pokémon. Mas depois mudei de ideia, visto que achei que seria legal um monstro com um prefixo baseado em palavras de outros idiomas além do japonês (afinal o monstro do episódio 28 de Maskman se chama Rockdogla. Rock que é rocha em inglês).
Já Armuredogla vem da palavra francesa armure, que significa armadura no idioma de Rabelais, Dumas e Zola. Como Maskman fez muito sucesso na França, mais que no Brasil inclusive (lembrando que na França Maskman foi chamado de Bioman 2, como forma de alavancar o sucesso do sentai de 1987 aproveitando o sucesso de Bioman, tal qual chamaram o Spielvan de Jaspion 2 aqui no Brasil), achei que seria bem bacana batizar um monstro com nome em francês (que para mim é um dos mais bonitos de se escutar, junto com o italiano).
10 – Referência ao Hyunkel: O segundo monstro do capítulo 10, Armuredogla, é parcialmente baseado no personagem Hyunkel (ou Jenki no Brasil), de Fly o pequeno guerreiro (originalmente Dragon Quest: Dai no Daibouken). Aquele que usa uma armadura com uma espada e que era um dos comandantes do exército maligno do rei Vearn, até se aliar ao Fly e os amigos dele a partir da saga do Freyzard. Na continuação da história que não foi animada no anime dos anos 1990, ele ganha uma armadura nova após vencer o Larhalt na segunda parte do arco do Baran. E a própria maneira como o Armuredogla é vencido é uma referência à maneira como o Hyunkel foi vencido pelo Fly. A propósito, o Hyunkel que na dublagem brasileira foi dublado pelo mesmo dublador do Kiroz, o Ronaldo Artnic. Que também dublou o monstro Baleia em Kamen Rider Black, o Geki de Urso e o Aldebaran de Touro em Cavaleiros do Zodíaco, o Escorpião no desenho noventista do Homem-Aranha, o Malašite (originalmente Kunzite) na primeira fase de Sailor Moon, Koganehiko em Bleach, entre outros trabalhos. E que durante certo tempo foi o locutor das produções dubladas na finada Álamo.
11 – Tolerância e aceitação: no capítulo 10 trago uma citação do personagem senhor Garrison, de South Park a respeito da diferença entre tolerância e aceitação. Ele diz isso em um episódio da temporada 6, o campo de morte da tolerância, depois que tenta ser expulso da escola em que leciona agindo de forma bem extravagante e indecente na sala de aula.
12 – Outro fim para o Kiroz: para mim, uma das mortes mais podres dos seriados tokusatsu exibidos no Brasil é a do Kiroz, junto com a de personagens como o Taurus, o Guitoini, a Lay, o Galdan e outros. Ainda mais levando toda a rivalidade que ele tinha com o Red Mask por conta da Princesa Ian. Achei que o mais legal seria um confronto entre ele e os cinco Maskman que terminaria em um embate entre o Crescent Screw e o Jato Canhão. Infelizmente, no fim das contas, o Kiroz foi mais um vilão que começou bem, mas que com o tempo foi murchando, após o episódio 27 não mais se mostrou uma ameaça séria aos heróis coloridos e no fim teve um fim patético. Que nem o Raidžuuta e o Usui no Samurai X. Que também começaram bem e depois murcharam e tiveram fins patéticos. A propósito, se há algo em que os produtores das séries tokusatsu pisaram muito na bola é em mortes de vilões.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.