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História E se... Eu estivesse em Demon Slayer - Desentendendo com o velho da lojinha


Escrita por: EJunior3206

Notas do Autor


Oi, pessoal! Vim informar que esse arco tem fortes inspirações em Resident Evill 4 e Little nightmares.

Capítulo 43 - Desentendendo com o velho da lojinha


Fanfic / Fanfiction E se... Eu estivesse em Demon Slayer - Desentendendo com o velho da lojinha

Após uma merecida noite de sono e terem pago a hospedagem, o grupo se reuniu na carroça do moço e partiram rumo ao destino. O número de dias de viagem acabaram sendo reduzidos no final e graças ao suborno de Warachi, o dono da carroça não os expulsou por conta das pequenas brigas de Zenitsu e Inosuke. O veículo também tinha uma lona, o que previu o grupo ter que dormir embaixo de chuvas.

Dono da carroça: Então... Pra que essas Katanas, hein? Vocês não são criminosos, né? 

Questionou ele com um ar desconfiado.

Tanjiro: O quê? Não. Na verdade...

Shinobu: Isso é apenas para proteção, sabe?

Shinobu interrompe Tanjiro.

Dono da carroça: "Proteção"?

Shinobu: É. E que nossos ancestrais eram samurais. Por conta disso, nossos familiares insistam a gente usar Katanas para se proteger. É uma mania que eles tem.

Dono da carroça: Hummm, ok.

O moço voltou a prestar atenção na estrada.

Warachi: Uau. Ele acreditou com facilidade.

Disse Warachi se afastando um pouco do cara.

Warachi: Vem cá, Shinobu-Chan, por que cê falou isso pro cara, ao invés de explicar a situação dos onis?

Shinobu olha apreensiva para o chão.

Shinobu: Bom, como sabem, a Corporação dos Caçadores não é reconhecida pelo governo. Por conta disso, várias pessoas não acreditam nos onis e mesmo se explicassemos, não acreditariam com tanta facilidade.

Warachi: Falando nisso, tô com uma dúvida... Por que os onis não são reconhecidos mundialmente, já que os seus ataques começaram há mil anos atrás?

Shinobu: Isso também pode ser respondido. A maioria das pessoas que sofrem ataques de onis, ou são mortas ou acabam virando caçadores de onis. Sem contar, que os que sobrevivem acabam ficando velhos e contam essas histórias para os netos, que não levam a sério por acharem que são histórinhas para não se comportarem mal. E outra explicação... É que as pessoas não querem acreditar. Desde que se entendem por gente, os humanos pensam que sabem de tudo sobre o mundo e são felizes por isso. Sem contar que os onis fogem da realidade do censo comum. Sendo bem honesta, é até melhor que as pessoas não saibam da existência dos onis, pois se tem uma coisa que o ser humano teme mais do que tudo é o desconhecido.

Warachi: Mas... E se um dia as pessoas do mundo todo descobrirem? Se fossemos reconhecidos pelo governo, isso seria vantajoso para nós, né?

Shinobu: Sim, seria. Mas até lá, vamos nos acostumar com o que temos. 

Depois de um tempo, Warachi senta ao lado de Shinobu e olha com um sorriso travesso.

Warachi: Ei, Shinobu-Chan. Queria lhe fazer uma perguntinha.

Shinobu olha para desconfiada e pegunta:

Shinobu: O que é?

Warachi: É sobre o Tomio. Lá na montanha, vocês dois pareciam estar bem juntinhos. Eu tava aqui pensando, por acaso... Não estaria rolando algo entre vocês não? AI!

Shinobu aperta fortemente o ombro de Warachi enquanto sorria.

Warachi: Pera! Pera! Era brincadeira! Ahh!

De repente, a carroça dá uma freada brusca e para de andar. 

Warachi: Aê, tio! Por que paramos?

Perguntou Warachi quando se levantou.

Dono da carroça: Desculpem, mas a nossa parada vai ser aqui.

Zenitsu: Já chegamos no vilarejo?

Perguntou ele afinal.

Dono da carroça: Não tem vilarejo nenhum, é só o meu cavalo que não quer mais andar.

Respondeu o moço com uma voz ríspida.

Warachi: Então deveria comprar um cavalo novo, tio.

Dono da carroça: Acho que o problema não é o cavalo. 

Warachi: Como é?

Indagou o Hataka.

Dono da carroça: Vejam por si mesmos.

Ao pegarem suas coisas, o grupo sai da carroça e o que viram os deixou aflitos. A frente deles, o clima estava bastante diferente, o céu estava cinza e sem vida. E os animais evitavam entrar lá. 

Dono da carroça: A partir daqui, vocês terão que seguir a pé.

Disse o moço assustado.

Zenitsu: Perai, vai deixar a gente aqui sozinhos?

Warachi: Relaxa, Zenitsu. Tá tudo bem. O velho não tem cara de querer acampar com a gente mesmo. Toma, tio.

Warachi entrega o dinheiro para o moço e ele e o seu cavalo vão embora, deixando os caçadores sozinhos.

Tanjiro: Então... O que iremos enfrentar?

Perguntou o ruivo ao contemplar assustador cenário a frente deles.

Warachi: Não sei. Mas vamos descobrir. Tá pronto, amigão?

Gritou Warachi para Kaido, que se recusava a sair da árvore em que pousava.

Warachi: O que foi, cara?

Kaido: CUÁ!

A águia grasna para o seu dono.

Warachi: Como é que é? Não é possível. 

Tanjiro: O que foi, Warachi?

Perguntou o Kamado preocupado com o amigo.

Warachi: Ele tá com medo, cara.

Tanjiro: Medo?

Warachi: Sim. E o Kaido não é de ter medo das coisas. Mas isso tem uma explicação.

Inosuke: Hahaha! O passarinho tá com medinho?

Zombou Inosuke com aquele seu ar de superior.

Warachi: Cala a boca, cabeça de Bacon. Não é só o Kaido que tá com medo. Olhem!

Warachi aponta para o chão e mostra um grupo de formigas evitando a estrada a frente. Depois ele aponta para o céu e mostra uma revoada de pássaros se dividindo em dois grupos: um indo para a direita e outro indo para a esquerda.

Warachi: Dizem que os animais têm um sexto sentido que os alerta sobre o perigo. Um sentido bem mais aprimorado que os dos humanos.

Zenitsu: Bom, se é assim, acho que a gente devia fazer o mesmo, né?

Assustado, Zenitsu dar meia volta e anda na direção contrária da do que os caçadores deveriam ir.

Shinobu: Zenitsu, você está disposto a ir até a Mansão Borboleta a pé?

Quando ouviu isso, Zenitsu volta para os caçadores.

Warachi: Kaido, fica calmo, amigão. Juro que não vai acontecer nada com você, tá? Vem cá.

Warachi tentou convencer Kaido a vir o acalmando, mas não deu certo, pois a águia ainda se recusava a sair do galho em que pousará. Isso deixou Warachi preocupado.

Warachi: Gente, mas o que é que tem nesse lugar para assustar a minha águia?

Questionou ele com as sombrancelhas franzidas de irritação e com os olhos fixos na estrada.

Shinobu: Não é so ele. Nossos Corvos Kasugai também se recusam a entrar na floresta. E isso é ruim, pois precisamos deles para chegar no lugar.

Warachi: Não dá para usamos um mapa?

Questionou ele com um olhar curioso.

Kanao: É uma vila remota, não tem mapa até lá.

Respondeu Kanao, coisa que deixou Shinobu curiosa.

Zenitsu: Ei, Chuntaro.

Zenitsu chamou o seu Pardal, mas ele também se recusava a sair de onde estava.

Shinobu: Tem algo nesse lugar que tá impedindo os animais de entrarem. Algo bem perigoso.

Warachi: Tanjiro, você poderia usar seu ofalto divino para ver se tem algum cheiro esthanho nesse.

Tanjiro: Ah, claro.

Tanjiro cheirou fortemente o lugar e sentiu algo.

Tanjiro: Estou sentindo... Cheiro de algo queimado... E tá vindo das nuvens.

O jovem Kamado aponta para o céu, cuja as nuvens estavam escuras como breu.

Kanao: Então... O que tá fazendo os animais correrem de medo é algo que tá nas nuvens?

Indagou Kanao.

Warachi: Algo queimado? Talvez alguém esteja com muito frio e queimou a própria casa para se aquecer. E também deve ter aproveitado o fogo para assar uns bolinhos.

Geral olhou para Warachi com as testas franzidas por conta da piada.

Shinobu: Bom, seja lá o que for, devemos seguir em frente. Vamos.

Tanjiro: Mas e quanto ao local da vila?

Shinobu: Não se preocupe. Se seguimos a estrada devemos chegar até lá. Vamos.

O grupo seguiu em frente, com Warachi preocupado em ter que ir sem o seu amigo aquilino.

Quando mais os caçadores andavam, mas o ambiente ao redor ficava sombrio e amendrotador. Não havia mais nenhum som de pássaros cantando e as árvores ao redor pareciam mortas. Seja lá o que oni tenha feito isso, não gostava de animais. 

No meio da caminhada, Shinobu percebe que Warachi estava bem melancólico, o que ela acha estranha. A Hashira anda até e lhe pergunta:

Shinobu: Você está bem, Warachi-San?

Warachi sai do seu devaneio e olha para a Kocho.

Warachi: Bom, tirando o fato de que eu estou andando numa floresta assustadora, eu estou bem. Obrigado.

Agradeceu o Hataka. A presença da Hashira dos Insetos pareceu ter levantado o ânimo de Warachi.

Shinobu: Você parece preocupado.

Warachi: Bom, é que eu nunca vou para uma missão sem o Kaido.

Shinobu: Você deve gostar muito dessa águia, né?

Warachi: Sim. Ele é muito mais do que apenas um pássaro mensageiro. Eu sei que vai parecer loucura, mas ele é quase que um irmão pra mim. Tipo, imagina ter que ir para uma missão sem a presença de uma pessoa querida que você considera quase que um familiar. Teve ser difícil.

Shinobu baixa sua cabeça tristemente, pois ela sabia como era a sensação.

Warachi: Mas tá tudo bem. Seja lá o que tiver fazendo o Kaido ficar longe, vamos acabar com isso.

Shinobu: Bom, eu espero poder ajuda com isso, Warachi-San.

Warachi dá uma risada franca.

Warachi: Aliás, como é que vocês receberam essa missão se os corvos não podiam entrar nesse fim de mundo?

Shinobu: Essa é uma parte engraçada. Na verdade, recebemos uma carta.

Warachi: Carta? Opa, pessoal, olha!

Mais a frente, o grupo a vista luzes, indicando que estavam chegando na vila. Eles aceleram o passo e quando chegam no destino, percebem que o lugar não era assim tão agradável. A vila parecia abandonada, exceto por umas poucas pessoas que andavam nas ruas e puxavam carroças, mas essas pessoas não tinham um ar muito convidativo e andavam de um jeito bem esthanho. Tanjiro, incomodado com o lugar, põem a mão na caixa de Nezuko em suas costas. Zenitsu se encolhia de medo, Inosuke buffava de ansiedade e Kanao levantava a guarda.

Warachi: Olha, eu acho que descobri o motivo do povo desse lugar tá desaparecendo e não deve ser por causa de um oni não, mas sim por causa desse povo que parece ter se encontrado com o capeta.

Um senhor de meia idade passa ao lado do grupo e olha para eles como se um deles tivesse falado um palavrão para a esposa. 

Tanjiro: O que houve com o povo daqui? Eles parecem tão...

Warachi: Mal educados? Chapados?

Completou Warachi.

Tanjiro: Bom... Quase isso.

Zenitsu: Gente, a gente não devia sair daqui? Esse lugar tá me apavorando.

Disse Zenitsu com uma voz trêmula.

Inosuke: Ah, para de se fracote! Eu não tô com medo desses velhos, não!

Shinobu: Zenitsu está certo, Inosuke.

Falou ela, mas agora com uma voz mais firme e séria.

Shinobu: As ruas parecem muito perigosas. Temos que ir para algum lugar e tentar descobrir onde está o oni que, muito possivelmente, pode ter deixado esse lugar assim.

Tanjiro: Tá, mas onde nós iremos nos esconder?

Warachi: Que tal ali?

Warachi aponta para uma espécie de lojinha de conveniência bem grande a poucos metros dali. O grupo franziu os cenhos pensativos e ficaram com um pé a trás, visto a aparência do lugar. Mas por falta de escolha, tiveram que optar por lá. Até porque precisavam de suprimentos por conta da viagem.

Eles foram até a lojinha e entraram. O lugar era escuro. Só não era tão escuro por conta das luzes que saiam das janelas.

Shinobu: Muito bem, pessoal, pegam o máximo de coisas que conseguirem e vão até o caixa, ok?

Todos afirmam que sim em uníssono. Todos começaram andar pela loja a procura de algo para comer. No meio da coleta de suprimentos, Warachi se esbarra com um senhor que segurava uma caixa e parecia ser o dono do lugar.

Warachi: Opa, oi, tio. Desculpa chegar assim.

O senhor não respondeu nada e olhava feio para Warachi. O caçador presumiu que o velho queria passar então lhe dá licença, mas acaba acidentalmente batendo as costas na prateleira e como consequência um pote de vidro com grãos de arroz acaba caindo.

Warachi: Vish. Foi mal aê, cara. Pode deixar que eu limpo e pago, tá?

O velhinho nada responde e volta a andar. Warachi recolhe os cacos de vidro. No meio da coleta, o Hataka viu pelo reflexo de um caco o velho se aproximando dele por trás com uma faca. Warachi rapidamente se vira e saca sua espada para se defender do ataque. De um jeito estranho, o velho parecia ter uma força sobre-humana, dando dificuldades para o jovem Hataka se desvincilhar dele. Com muita força, Warachi consegue jogar o velho para trás e mete um chute giratório que acerta o velho e o joga contra a parede. O chute foi tão forte, que acabou torcendo o pescoço do senhor, o que foi esthanho para Warachi, que não tinha exagerado na força.

Warachi ofergava constantemente. O grupo ouviu o barulho da luta e foram até o local para ver o que havia acontecido. Shinobu ficou pasma com o corpo do velho caído no chão e olha para Warachi.

Shinobu: O que houve aqui?

Warachi: Digamos que eu dei uma nota negativa para a loja desse coroa aqui e ficou com raiva e dei no que deu.

Tanjiro: Warachi...

Tanjiro anda até o corpo inconsciente do senhor e o averigua.

Tanjiro: Você o matou?

Warachi: Que matei o que! Nem foi tão forte assim o chute. Aposto que esse velho vai acordar daqui a pouquinho. Cê vai ver.

De repente, o corpo do senhor começa a tremer, fazendo Tanjiro se afastar dele.

Warachi: Tá vendo só? Eu disse que ele não morreu.

O corpo do velhos se levanta, mas uma coisa esthanha acontece. A cabeça dele explode e dentro dele sai um tentáculo gigante, que assusta a todos e puxa Warachi para perto.

O Hataka tentava se soltar, mas o tentáculo o enrolara fortemente.

Kanao: Respiração da Flor, Quarta Forma: Manto do Cártamo!

Foi aí que Kanao apareceu e cortou o tentáculo do bicho com vários golpes e libertou Warachi. 

O corpo do velho cambaleava para trás e caiu no chão, perdendo a vida dessa vez.

Zenitsu: Cruzes! Mas o quê foi isso!

Gritou o Agatsuma todo apavorado.

Inosuke: Do nada um bicho estranho saiu desse velho. Não foi legal.

Kanao ajuda Warachi a se levantar e os dois encaram o corpo do velho.

Warachi: Olha, esse velho tá me fazendo dar tanta estrela negativa que essa loja já teve tá um meteoro céu abaixo.

Nesse momento, uma comoção foi ouvida no lado de fora. Os caçadores foram conferir e se deparam com os aldeões cercando a loja com olhares cheios de ódio.




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