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História E se SwanQueen tivesse acontecido? - O Homem do Estábulo


Escrita por: bex_mills108

Capítulo 18 - O Homem do Estábulo


Fanfic / Fanfiction E se SwanQueen tivesse acontecido? - O Homem do Estábulo

Regina

Certo, vocês já ouviram bastante sobre o lado da história dos heróis, mas toda a história tem dois lados e eu vou lhes contar o meu. Eu nem sempre fui uma pessoa má, eu já tive um amor, mas ele foi arrancado de mim e literalmente esmagado bem na minha frente. Esse é o motivo pelo qual eu busco vingança daquela que me causou tanta dor. Snow White. Foi por isso que eu lancei a Maldição das Trevas. Eu vou explicar tudo, mas primeiro vamos voltar alguns anos na história...

Eu era uma jovem cheia de vida e o detalhe mais importante, eu estava apaixonada. Meu caso com o Daniel era proibido, sempre nos encontrávamos as escondidas, bem longe dos olhos da minha Mãe, a Cora. Uma bruxa poderosa que nunca iria aprovar o nosso relacionamento. Ela sempre quis que eu me tornasse uma Rainha, por isso o nome, Regina, significa Rainha. É bem irônico, e a cara da minha Mãe. Mas, para que isso acontecesse como ela queria eu teria que me casar com um rei, não com um tratador de cavalos, professor de equitação. Meu professor. Como eu amava montar a cavalo e sem modéstia nenhuma, eu era muito boa no que fazia.

É como um velho amigo diz: "O mal não nasce, ele é criado! ", eu estava no meu momento com o Daniel, no pouco tempo que tínhamos, quando eu a vi pela primeira vez. Na época era só uma garota de dez anos, estava montada a cavalo, mas o animal estava sem controle algum, correndo em disparada. Como eu disse, eu já fui uma pessoa boa, então, o meu primeiro instinto foi salva-la e foi o que eu fiz. Sim! Eu salvei a vida da Snow White, e acredite, não há um dia que eu não me arrependa de ter feito isso.

Na época, eu não fazia a menor ideia de que aquela garotinha me traria tantos problemas. Primeiro foi o seu pai, o Rei, ele queria conhecer a "Salvadora" da sua filha, e bom adivinhem... Ele estava em busca de uma esposa, e pediu minha mão, eu nem pude responder, pois a minha "querida" mãe fez isso por mim. Ela aceitou.

Na mesma noite eu sai escondida e fui até os estábulos contar ao meu amado o que tinha acontecido e pedir para que ele se casasse comigo antes do Rei. Só assim poderíamos ficar juntos, eu queria fugir com ele e nunca mais olhar para trás, estava pronta para viver meu amor verdadeiro. Foi quando ele me deu o anel de noivado, naquela noite eu estava tão feliz que não vi a pirralha chegando, ela me pegou aos beijos com o Daniel e fugiu.

Foi então que eu me toquei, não podia deixar com que ela contasse para a minha mãe, então corri atrás dela. Por sorte ela tropeçou e caiu, dando tempo para que eu a alcançasse. Na cabeça dela eu deveria me casar com seu pai para me tornar sua "mãe", eu tive uma longa conversa com ela naquela noite, sobre o meu amor verdadeiro e o porquê de eu não poder me casar com o seu pai. Eu só pedi uma coisinha simples para a infeliz, ela tinha que guardar esse segredo.

Na noite da minha fuga eu encontrei Daniel no estábulo, já estava tudo certo, mas minha Mãe já nos esperava do lado de fora. Com magia ela nos jogou de volta para dentro dos estábulos e trancou as portas, eram somente eu, Daniel e ela. Primeiro, ela mentiu para nós dois, dizendo que nos deixaria partir e em um deslize de atenção, ela arrancou o coração de Daniel e o esmagou bem na minha frente. Para ela era só mais uma lição, outra coisa que eu tinha que aprender. "Amor é fraqueza", ela sempre dizia.

Até então eu pensava que a minha mãe tinha descoberto por conta própria, mas então a garota me contou o que tinha feito. Era tudo culpa dela!

Eu jurei que me vingaria dela pelo que ela fez e é isso que eu vou fazer, custe o que custar.

Dias atuais

Emma

Eu tinha passado a manhã toda seguindo Regina, eu estava convencida de que veria algo suspeito, era até divertido para mim. Eu observava a Regina de longe no Granny's quando August se sentou à minha frente para me chamar para sair de novo. Algo que eu não prestei atenção. Eu só queria que ele fosse embora logo e saísse da minha frente para que eu pudesse voltar a minha atenção para Regina. Quando me dei conta à morena estava saindo do restaurante, deixei o dinheiro sobre a mesa e voltei a segui-la. David foi o próximo que tentou me parar para conversar, mas eu não tinha tempo e continuei andando.

O homem me acompanhou, ele estava preocupado com Mary Margaret e queria vê-la, mas a moça não queria vê-lo e eu não podia fazer nada sobre isso.

Regina

Saí do restaurante e fui para a delegacia, queria esfregar minha felicidade pelo fato da Snow ser condenada na cara da própria:

–Hey! Garota? Pode nos dar um tempo a sós? — Falava com a loba.

–Não sei se tenho permissão, e ela está dormindo.

–Eu sua Prefeita, você obedece a mim. Agora vá tomar um café e me deixe a sós com ela. — A garota levantou os braços em rendição e saiu.

Como Snow estava dormindo, peguei uma cadeira e fiquei apenas a observando, isso até ela acordar e notar minha presença:

–Dizem que só os culpados dormem na prisão. — Falei quando ela acordou.

–O que faz aqui? Onde estão Emma e Ruby?

–Ruby foi tomar um café e a Emma ainda não chegou, mas não deve estar muito longe. Passou a manhã toda me vigiando, ela não é nada discreta... Enfim, eu só queria lhe oferecer uma chance... A chance de poupar a si mesma e a essa cidade da desordem de um julgamento. A chance de confessar.

–Mas eu não matei a Kathryn, por que ninguém acredita em mim?

–A arma foi achada em seu apartamento, sua impressão digital estava na caixa com o coração de Kathryn, devo continuar? Por que pelo menos uma vez, você não facilita para todos? Porquê confessando ou não, você deixará Storybrooke.

–E você gosta disso! Por quê? Por que tem tanto prazer nisso? O que eu te fiz para me odiar tanto?

Emma

Quando cheguei à delegacia encontrei Regina saindo do estacionamento, não compensava mais segui-la eu precisava trabalhar, abri a porta pronta para entrar:

–Espera Emma, segura a porta! — Ruby apareceu atrás de mim com três copos de café.

–Ruby, o que faz aqui fora? Pensei que tinha te pedido para ficar com a Mary Margaret enquanto eu seguia a Regina. — Falei cruzando os braços e erguendo uma sobrancelha, o que eu reconheci como uma mania da Regina e logo me endireitei.

–Bom, e eu achei que você ia ficar de olho na Regina, ela apareceu aqui e me fez sair para que ela pudesse ter uma "conversa particular" com a Mary Margaret. Eu tentei dizer que não, mas você a conhece, não dá para argumentar com a Prefeita. — Deu de ombros.

–Acabei me enrolando com o David e a perdi de vista na saída do restaurante, e sim eu sei o quanto a Regina pode ser difícil. — Só percebi que eu tinha um sorriso bobo no rosto quando a Ruby começou a rir da minha cara. — O que foi agora? — Perguntei irritada.

–Nada, é que... Você nem se dá conta, não é? — Ela perguntou em um tom risonho.

-Não me dou conta do quê?

-Da tensão sexual que existe entre vocês duas, óbvio. Ao mesmo tempo em que vocês aparentam querer matar uma a outra também parecem que querem se beijar loucamente. Chega a ser engraçado. — Ela riu.

–Isso é coisa da sua cabeça, eu e Regina? Que ideia, o dia que isso acontecer eu vou acreditar que você é a Chapeuzinho Vermelho. — Ri sarcástica enquanto ela revirava os olhos. — Isso é chocolate quente com chantilly e canela? — Mudei de assunto apontando para o copo.

–É sim. — Sorriu e esticou o copo para mim.

–Ruby, você é um amor! — Sorri e peguei o copo.

–Eu sei disso. — Piscou. — Agora vamos entrar? — Acenei com a cabeça.

Gold estava lá conversando com Mary Margaret:

–Você quer uma entrevista de pré-julgamento com o Ministério Público? Explique-me como isso é uma boa ideia. - Questionei.

–O promotor só quer fazer algumas perguntas a Srta. Blanchard. — Gold explicou.

–Ela já fez isso e por que estamos bajulando a promotoria? Vamos atrás da Regina, ela está armando para Mary Margaret.

–E que prova temos Xerife? Só porque encontrou a chave da Prefeita na cela não quer dizer que podemos provar que ela colocou lá.

–Então qual o seu plano?

–A melhor chance de ganhar o caso é empregar o trunfo mais valioso. — Gold dizia.

–O que é isso? — Perguntou Mary Margaret.

–Isso é você, querida. Uma doce e amável professora primária, não se ajusta ao perfil de uma assassina, não é?

–É assim que ela será absolvida? Pela personalidade? — Perguntei sem entender.

–Parece absurdo até pra mim. — Ruby entrou na conversa.

–Percepção é tudo. Não apenas no tribunal, mas na vida. Sei que pode imaginar como o júri perceberá a Srta. Blanchard se ela concordar em cooperar com o promotor, essas coisas geram confiança. Mostraram ao júri que ela está tentando...

–Emma? — Sidney interrompeu. — Desculpe interromper, vim deixar isso. Achei que podiam alegrar o lugar.

Era só uma desculpa do homem para que ele pudesse falar comigo, eu tinha passado a tarefa de investigar Regina para ele, e o mesmo disse que não tinha encontrado nada. Depois de falar com ele, voltei para falar com Gold. Mary que anunciou ter aceitado a proposta do homem.

Assim que ela anunciou Regina entrou na delegacia acompanhada do promotor. Dispensei a Ruby pelo resto do dia e na sala entraram Mary, Gold e o Promotor, Regina e eu ficamos do lado de fora observando e ouvindo tudo, estavam todos tendo uma discussão acalorada lá dentro, o Promotor escolhido por Regina pressionou Mary Margaret até que ela afirmasse que queria que Kathryn Nolan sumisse e ela pudesse ficar com David, só depois que ela disse isso notou que poderia ter estragado tudo.

Eu estava sentada nas docas lendo o livro de Henry, tentando ser esperançosa com relação ao caso de Mary, não sabia mais o que fazer então August sugeriu que eu mudasse a perspectiva, me levando de volta à cena do crime. Ao olhar no buraco onde a caixa com o coração foi encontrada, eu achei um pedaço de pá quebrada, então, quem tinha cavado aquele buraco tinha uma pá com um pedaço faltando. Olhando mais de perto August notou inscritos no objeto, que indicavam exatamente a quem o instrumento pertencia.

A noite fui à casa de Regina e com a ajuda do Henry, eu e Ruby, minha parceira no crime como ela brincou pudemos olhar na garagem sem que a morena descobrisse, e lá estava a pá, o pedaço se encaixava perfeitamente, tínhamos a pegado.

Na manhã seguinte me fiz de inocente e bati na porta de Regina:

–Posso ajuda-la, Xerife Swan?

–Sim, eu preciso que você abra a garagem para mim.

–E por que eu faria isso? — Ela arqueou uma sobrancelha.

–Por que eu tenho um mandado de busca que diz que deve. — Estendi o papel mal conseguindo esconder o meu sorriso.

–Baseado em que? — Regina sorriu irônica.

–Achei isso, perto de onde enterraram o coração e supus que quem o fez deve ter esquecido algo. E recebi uma ligação anônima que diz tê-la visto cavando na ponte no dia em que o coração foi encontrado.

–Uma "ligação anônima"? — Ela repetiu em um tom sarcástico.

–Sim, não posso fazer nada se ele não deixou o nome. Suponho que ele não quis arriscar-se ao irritá-la, eu por outro lado... — Sorri e tirei um sorriso da morena também. — Agora abra a garagem ou eu abrirei. — Assim ela o fez.

Entrei confiante e fui direto ao meu objeto de desejo, mas para a minha surpresa a pá, apesar de estar no mesmo lugar que na noite anterior, não tinha nenhum pedaço faltando. Estava intacta.

–Onde ela está?

–Onde está o que, Xerife? — Fez se de desentendida e eu juro que quis soca-la até que aquele sorriso cínico desaparecesse.

–Você sabia que eu viria.

–De que modo eu saberia? — Arqueou uma sobrancelha me olhando como se eu fosse louca.

–Mary Margaret é uma boa pessoa, ela não merece isso!

–A Srta. Blanchard é uma mentirosa e uma assassina. — Bufou. — E não importa que acusações me trouxer isso não mudará. Ela pagará pelo que fez, foi a última vez que aquela mulher destruiu minha vida.

Saí de lá e fui direto ao Granny's onde encontrei Ruby e August, os acusei de terem me enganado e contado tudo para Regina. Eles negaram, óbvio. Mas, eu só tinha contado para eles, portanto que mais teria sido? Sm meio a confusão, acabei pedindo que Ruby desse um tempo como minha assistente, pegando seu distintivo.

Precisei de um tempo sozinha até reunir coragem para contar tudo a Mary Margaret, só fui até a delegacia quando já era noite. Eu andava devagar e tristonha, a Professora entendeu a mensagem, mesmo antes que eu dissesse algo:

–Ah não... Não...

–Eu não sei como... Mas, a Regina sempre está a um passo à frente, a pá tinha sumido quando cheguei lá... Me desculpe.

–Você disse que podia concertar isso.

–Eu sinto muito Mary Margaret. — Me apoiei nas barras da prisão, tinha os olhos cheios de lágrimas e lutava contra o choro.

–Eu poderia ter fugido, eu poderia estar a mil milhas daqui, mas eu voltei para enfrentar as acusações, você sabe por quê? — Ergui os olhos e olhei para minha amiga. — Porque eu acreditei em você, por que você disse que poderia me ajudar, mas você não pode, e agora minha vida está acabada. — A mulher caiu em choro e se deixou ir ao chão, tapando o rosto com as mãos.

–Não, não está. — Agora eu também chorava e tinha a voz fraquejada.

–Saia! Saia!

–Mary Margaret eu... Mary Margaret...

–Saia, saia, saia!

Me afastei das barras e fui embora.

Regina

Assim que Emma saiu, eu saí das sombras, tinha presenciado toda a cena ali escondida.

–Eu disse para ir! — Mary Margaret gritou mais uma vez ao ouvir meus passos, pensando que eram os de Emma.

–Bem, eu não vou... — Mary Margaret me olhou. — Tendo um dia ruim?

–O que faz aqui? — Levantou-se.

–Eu quero vê-la enquanto posso.

–O que isso significa?

–Que o julgamento começa amanhã e não será longo, você será mandada para fora de Storybrooke para sempre e eu nunca mais terei que vê-la de novo. Quero aproveitar isso enquanto ainda posso.

–Aproveitar o que?

–Justiça!

–Justiça? Assistindo uma inocente sofrer?

–Sempre se viu dessa forma, não é? Inocente.

Mary Margaret se aproximou brava da grade:

–Eu sou inocente! Eu não sei do que isso se trata! Não sei o que fiz para você, mas o que quer que seja, Regina... Eu sinto muito, realmente sinto.

–Desculpas não aceitas.

–Por favor, não faça isso comigo. Não mereço isso, não matei a Kathryn.

–Eu sei. — Vi a surpresa nos seus olhos, mas a ignorei enquanto passava o braço entre as grades e acariciava as bochechas de Mary Margaret enxugando suas lagrimas, depois eu segurei o rosto dela, apertando-o. — Mas você merece isso, sim.

Com isso fui embora.

Emma

Ao amanhecer os policiais chegaram para levar Mary Margaret para o tribunal, mas ela nem olhou para mim:

–Você me disse que consertaria isso, foi por isso que fui até você, para você garantir que Regina não ganhasse. — Falava com o Sr. Gold.

–Ela não ganhou ainda.

–Mas vai. E agora minha amiga vai pagar, porquê eu confiei em você.

–Sei que é pessoal Xerife, mas ainda não acabou. Precisa ter fé, ainda há tempo.

–Tempo para o que?

–Para que eu faça uma mágica.

Gold foi embora e me deixou sozinha na delegacia, estava brava e descontei a minha raiva no vaso de flores que Sidney tinha me dado a alguns dias atrás. Foi quando eu vi, tinha uma escuta nele.

 Tudo fazia sentido agora, era assim que Regina sempre conseguia estar um passo à frente, Sidney nunca foi meu aliado. Saí as pressas da delegacia e pedi desculpas ao August quando o encontrei. Iria fazer o mesmo com a Ruby assim que a encontrasse, já que tinha os acusado injustamente, conversávamos em frente o Granny's quando ouvimos um grito vindo dos fundos. Ruby:

–Ruby! — Corri até ela. — O que está acontecendo?

–Ela está no beco! — Ela falava apavorada.

–Quem? O que aconteceu? — A garota não conseguiu responder e corri até o beco.

–Kathryn? — Era ela. Ruby a encontrou.

Levei a loira para o hospital e logo em seguida, pedi desculpas a Ruby por não ter acreditado nela, devolvendo o seu distintivo.

–Ele ainda é seu se quiser. — Dei de ombros e ela sorriu antes de me abraçar.

–Obrigada, Emma.



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