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História Entre la Cruz y la espada (Camren) - EL Beso!


Escrita por: WylSantos

Notas do Autor


Mais um GAlera realmente espero que gostei!
Vai ter Hot, nao é Camren ainda, quem nao gostar e so pular.

Capítulo 2 - EL Beso!


Fanfic / Fanfiction Entre la Cruz y la espada (Camren) - EL Beso!

PAV CAMILA

Não posso dizer que gostei. O beijo em si, foi muito ruim. Eu realmente abomino o gosto de cigarro. Ela me abraçou me empurrando contra a mureta, deslizou a mão pela minha bunda me apertando e passou a beijar o meu pescoço. Pronto! Já me ganhou! Eu nunca havia beijado outra mulher, nem quis fazê-lo. Mas tenho que confessar ela tem uma pegada de mestre. Mordia a minha orelha, desceu beijando meu ombro, se ajoelhando. Levantou minha blusa, beijou minha barriga e subiu abocanhando meus seios. Nossa! Eu tinha razão, aquela boca era uma delícia. Ela ia descer para abrir a minha calça, mas meu celular vibrou no meu bolso, era o alarme pra eu voltar pra sala e eu a contive.

Lauren estava ajoelhada com as mãos no meu cinto e me pediu quase numa súplica. – deixa vai!

Eu segurei sua mãos e tentei me recompor – chega. Não é uma boa hora. A gente precisa voltar.

Lauren se levantou com um sorrisinho malandro beijando meu queixo – tinha razão. Você é muito chata.

Eu – não exagera vai. Vamos ter tempo.

Lauren abriu um sorriso enorme. – vamos é?

Eu percebi a besteira que tinha dito. – não.

Lauren me abraçou por trás beijando minha nuca – hei, não vale mais, você já disse que sim.

Eu continuei descendo as escadas – talvez.

Lauren me encostou na parede – fala sério vai. Eu quero você por inteiro.

Eu encerrei a conversa – eu vou pensar no teu caso!

Lauren – depois eu é que sou a má.

Durante o restante da aula percebi que ela me olhava com aquela mesma carinha de devassa de antes. Enquanto isso eu pensava: “que coisa louca, eu não vou continuar com isso. Também notei o Shawn me olhando do outro lado da sala. No fim da aula fui até ele.

Eu – oi.

Shawn abriu o maior sorriso do mundo – oi.

Eu – ainda quer conversar?

Shawn se animou – claro. Posso te deixar em casa?

Eu – tudo bem. Mas antes quero parar em alguma lugar, estou com fome.

Shawn – claro.

Entramos no carro e eu vi a Lauren subir na sua moto e sair apressada. Pensei comigo e decidi esquecê-la. Aquilo não fazia o menor sentido. Paramos numa lanchonete, pedimos uma pizza e ficamos conversando.

Eu – achei que nunca mais falaria comigo.

Shawn – me desculpa, eu sei que fui grosso, mas eu fiquei muito “puto”.

Eu – tudo bem, eu não quero discutir outra vez sobre isso.

Shawn – certo, o que quer fazer?

Eu – relaxar um pouco. Estou exausta.

Shawn – escuta, o pessoal me chamou pra tomar umas e curtir um som. Quer ir comigo? A gente bebe um pouco e você tenta esquecer o trabalho e curso, só por uma noite.

Eu – tentando me embriagar?

Shawn – não preciso. Hoje é sexta, aceita vai. Amanhã te deixo dormir o dia todo.

Eu ri da cara-de-pau Shawn. – tudo bem. Afinal eu também sou humana não é?

Saímos e fomos a casa de um dos nossos colegas de curso. A casa era enorme, já tinha uma pessoal “de cara cheia”. A música estava alta, passava da 2h da manhã e algumas meninas dançavam e se esfregavam nos rapazes. Estava tudo indo bem, fomos até a parte dos fundos da casa e me deparei com ela. Ela estava sentada num banco de madeira e entre suas pernas havia outra garota. Lauren estava de costas e não me viu. Ela abraçava a menina por trás, sorriam e bebiam felizes da vida. A menina se virou de frente pra ela e a beijou. Fiquei furiosa, nem sei por que, mas chamei o Shawn e fomos pra minha casa. Eu ainda morava com meus pais, mas eles já estavam dormindo. Ficamos um pouco no carro e ele me perguntando se eu estava bem.

Shawn – o que está te incomodando?

Eu – não é nada. Eu só estou cansada, preciso de um banho.

Shawn – tudo bem. Quer ajuda?

Eu fiz um afago em sua nuca – você não perde uma não é?

Shawn sorriu – não posso evitar.

Eu tirei o cinto de segurança e o beijei. Ele me abraçou intensificando nosso beijo, passou as mãos dentro da minha blusa, e as deslizou pelas minhas costas. A noite estava fria e eu senti meu corpo arrepiar. Como ele beijava bem. Guardamos o carro, e subimos para o meu quarto. Minha cabeça estava a mil, eu estava furiosa, e Shawn é uma delícia, daí já podem imaginar como aquilo terminou. Eu transei com o Shawn e foi delicioso como sempre, teria sido perfeito se eu tivesse conseguido tirar aquela cena medonha da minha cabeça. Como eu poderia estar tão incomodada por vê-la beijando outra mulher? É ridículo!

A semana se passou normalmente, eu trabalhava e ficava aguentando a chateação da minha mãe me pressionando para fazer o vestibular no meio do ano e dar um rumo a minha vida. Sinceramente eu não tinha a menor ideia do que fazer com o meu futuro. Então trabalhava e comecei o cursinho pra não ficar de bobeira, mas em relação à faculdade eu não sabia o que fazer.

No curso eu nem olhava para a Lauren, não falei com ela, nem fui ao terraço porque sabia que ela iria atrás. Também não queria mais saber do Shawn. Na sexta, durante o intervalo, eu fui ao banheiro. Estava cansada, lavei o rosto e fiquei encarando o meu reflexo. Passei a semana toda magoada com ela e não queria admitir que era por ciúmes. Ela entrou no banheiro cabisbaixo e em silêncio. Eu não disse nada, enxuguei o rosto e ia saindo quando ela me segurou pelo braço.

Lauren – por quanto tempo vai ficar assim?

Eu a encarei sem a menor vontade de responder. – o que você quer?

Lauren – nada, só não precisa me ignorar por que voltou com teu ex.

Eu – não voltamos, quer ser minha amiguinha? Sua namorada vai aprovar?

Lauren ironizando – não sei, não a conheço.

Eu soltei o meu braço e sai. Como pode ser tão cínica? Que ódio! Eu tinha que confessar que aquela branquela me deixava muito perturbada. Eu não tinha nada a ver com a vida dela. Por que ela me beijou me deve satisfações agora?

Mais uma semana nessa agonia. Ela não apareceu na aula, me senti aliviada por não precisar vê-la. No intervalo subi para o terraço. Sabia que aquele lugar me faria pensar ainda mais nela, mas eu precisava de um pouco de silêncio. Dei de cara com ela, me virei pra descer, mas Lauren me segurou pela cintura me abraçando por trás.

Lauren – por favor fica.

Eu – pra que?

Lauren – pra me dizer qual é o problema.

Eu – não quero falar contigo. Você me faz mal.

Lauren – tudo bem. Não precisa falar se não quiser.

 Lauren me virou devagar com seu corpo colado no meu. Me abraçou com força e beijou. Eu me afastei daquele beijo bruto, segurei firme em seu queixo e a beijei. Beijei de leve os seus lábios, prendendo seu lábio inferior entre os meus. Contornei sua nuca com a mão trazendo-a pra mim. Lauren ficou quietinha deixando minha língua invadir lentamente sua boca. Senti a excitação tomar conta de mim enquanto a degustava. Não tinha o gosto de cigarro, estava gelada, macia e doce com mel.

Eu a afastei e saí, e ela não se mexeu. Voltei pra sala e fiquei pensando na bagunça que eu estava fazendo. Resolvi voltar andando pra casa, levaria uns 30 minutos, mas eu precisava caminhar. Na saída ela me esperava sentada na moto, uma moto linda por sinal.

Lauren se aproximou de mim – se queria me confundir, conseguiu.

Eu cochichei bem perto do rosto dela – não, queria só te ensinar a beijar.

Lauren sorriu maliciosa segurando minha mão – vem comigo.

Eu – nem pensar. Eu não vou subir nesta coisa.

Lauren – te deixo em casa, só preciso falar com você.

Eu precisava entender o que se passava na cabeça daquela doida – tudo bem.

Seguimos para minha casa e paramos em frente ao meu portão. Descemos e ela ficou em pé apoiada na moto. Lauren estava de jeans, tênis e jaqueta. Lindíssima!!!Me olhava com aquelas esmeraldas  como se fosse me devorar.

Eu – o que você precisa tanto dizer?

Lauren – que eu não sei o que te deixou tão revoltada comigo. Não faço ideia, mas seja o que for eu jamais faria algo pensando em te magoar. Eu não aguento ver você me tratar assim, me diz, afinal o que foi que eu fiz?

Eu respondi a seco – por que não me magoaria, não há nada entre nós.

Lauren subiu na moto e pediu o capacete – você tem razão. E saiu apressada.

No sábado a noite o Austin foi me ver. Eu estava no quarto e ele entrou me abraçando.

Austin – oi meu amor, que carinha é essa?

Eu – me sinto péssima. Ai Aus, que bom que veio.

Austin – que tipo de melhor amigo eu seria se não viesse. Me diz o ela fez agora?

Eu – não sei explicar, já te contei tudo sobre ela. Não sei o que fazer. Me ajuda.

Austin me abraçou me levando até a cama – vem cá, vem.

Eramos amigos a quase dez anos, não direi quase irmãos porque transamos, e isso nunca foi um problema. Ele é um moreno lindo, de 1,80m, fortinho, 18 anos, todo gostoso, carinhoso, bom de cama…..e gay, fazer o que né. Austin perdeu a virgindade comigo e em seguida me confessou que apesar de ser tarado pela minha bunda, e ter adorado a transa não parava de pensar no Louis. Pode uma coisa dessas? Não pode!!! Somos unha e carne e ele sabe tudo sobre mim.

Eu me deitei colocando a cabeça no seu colo – eu não sei o que acontece, quero muito beijá-la, mas assim que beijo, a quero longe de mim.

Austin ficou acariciando meu cabelo. – confessas vai, tu estás gamada na guria.

Eu ri muito da imitação tosca dele. – não sei dizer, acho que ela é do tipo cafajeste. Não quero me envolver com alguém assim, muito menos com uma mulher assim.

Austin riu – cafajeste é??

Eu – é. Ela me agarra, diz que me quer e se atraca com aquela lá.

Austin – não faz drama Camila Cabello, não foi você quem disse que não há nada entre vocês. Se você quer exclusividade vai ter que deixar claro.

Eu – quem disse que eu quero?

Austin sorriu – quer não né. Até parece.

Eu – tá bom, eu quero. E daí? A gente fica e depois?

Austin – o que tem depois?

Eu – como eu poderia acordar de manhã ao lado dela?

Austin sorrindo – não acorda. Transa e vem embora!

Eu – não seja bobo, como eu vou fazer isso? Não consigo me imaginar dividindo minha intimidade com outra mulher. Quanto menos transar com ela. Eu não quero ser assim. Entende? Não quero complicar mais as coisas.

Austin – bebê, relaxa vai, aposto que ela te ensina.

Eu me irritei – você está mesmo tentando me ajudar?

Austin sorriu – desculpa amor, é que a sua aflição é muito engraçada.

Eu – pois não tem graça, eu não durmo mais sabia?

Austin – xiiii… tá grave hein!!! Amor não precisa dormir com ela agora, não precisa transar, nem fazer nada que não queira. Se quiser beijá-la, beije-a. Daí se você vai transar, namorar ou casar com ela depois disso, é uma outra história. Você não precisa se preocupar com isso agora.

Eu – acho que você tem razão.

Austin – claro que tenho. Sou seu psicólogo lembra?

Eu – tudo bem, o que eu faço? Deixo rolar?

Austin – isso. Literalmente, “Relaxa e goza”!

Eu – acho que ela parou de fumar.

Austin – viu só. O amor não é lindo?

Austin e eu dormimos juntos, abraçadinhos como nos velhos tempos. No domingo acordei agarrada ao Austin, já era junho e as noites estavam mais frias. Ele me abraçava, me aconchegando. Eu estava com uma camisolinha curtíssima e ele só de cueca. Me abraçou forte e respirou fundo.

Austin – bom dia Bebê!!!

Eu me virei de frente pra ele – bom dia paixão.

Austin acariciou meu rosto e me beijou – adoro a tua boca.

Eu respondi sorrindo – você é o gay mais fajuto que eu já conheci.

Austin sorriu subindo a mão pela minha coxa até apertar a minha bunda – olha quem fala.

Eu – você sabe que te amo.

Austin – também te amo. Sabe eu casaria contigo não sabe? Você é perfeita, uma delicia, passaria minha vida toda contigo.

Eu – sei meu amor, adoraria que fosse tão simples, mas tem o Louis meu anjo.

Austin sorriu tirando meu cabelo do meu rosto. – e a Lauren.

Eu – é, a Lauren. Não sei onde mora, nem sei  onde trabalha. Não tenho o telefone, não sei nada sobre essa mulher. Só vou vê-la quarta-feira.

Austin – ah, isso não é um problema. Ela estava naquela farra na casa da Dinah não estava?

Eu – sim, e…

Austin – eu acho ela pra ti.

Eu – nossa, senhor “Bond”. Como vai fazer isso?

Austin – fácil, com um telefonema, duvida?

Eu – não. Vou tomar um banho, a gente toma café e depois?

Austin – vamos pescar?

Eu – fechado.

Eu fui tomar meu banho, é uma delícia começar o dia com uma ducha bem quentinha. Eu estava viajando com a água escorrendo. Dei de cara com o Austin apoiado na porta do box. Eu havia deixado a porta aberta e ele entrou sem cerimônia. Eu estava de frente pra ele, que se aproximou me abraçando, me virou e me abraçou colocando seu peito nas minhas costas. Me ensaboou massageando meus ombros e beijando minha nuca. Ele estava muito excitado, me encostou na parede e desligou o chuveiro, sabia que eu não iria recuar. Eu empinei minha bunda, ele me apertou a cintura, forçou a entrada e me penetrou por trás.

Eu empurrei o quadril contra seu corpo, ele passou a socar com força, apertando meu seio com uma das mãos, e massageando meu clitóris com a outra. Não demorou a gozar, em seguida me virou de frente me beijando. Se ajoelhou e colocou minha perna esquerda em seu ombro. Beijou minha barriga e minhas coxas me provocando. Passou a me chupar, lamber e morder minha intimidade, me fazendo gozar quase gritando. Se levantou me beijando e me segurando em um abraço. Passamos alguns instantes abraçados, até ligar o chuveiro e me ensaboar novamente. Austin ficou sério, quase triste. E eu já conhecia bem aquela expressão. Saímos do banheiro nos enxugando.

Eu – ainda pensa nele?

Austin – sempre. Não consigo evitar.

Eu – tem alguma ideia de porque se excita comigo? Tem alguma coisa em mim que lembre aquele idiota?

Austin forçou um sorriso – não. Você é especial. Não tem frescura. Posso te pegar com força, do jeito que eu quiser, eu sei que você gosta. Não faz exigências, nem cria expectativas, nem espera nada de mim. Tem uma bunda deliciosa e com certeza não vai contar pra nenhuma amiga se eu broxar. Eu te amo, o Louis é o minha desgraça.

Eu – mas você o ama.

Austin – mais que tudo. Mas ele nunca vai admitir. Pra ele eu só o veadinho que ele gosta de enrabar de vez em quando. Depois que eu assumi, ele não quis mais ser visto comigo.

Eu – eu já disse que ele é um idiota?

Austin sorriu – já.

Eu – vamos comer alguma coisa, estou com uma fome de onça.

Passava das 8h, nos vestimos, tomamos nosso café com meus pais, que por sinal adoram o Austin e nunca se conformaram por ter namorado o Shawn em vez dele. Agora que eu tinha terminado com o Shawn eles voltaram a ter esperanças. Já tentei explicar a sexualidade do Austin, mas ninguém acredita que ele seja gay. Talvez porque ele briga com todas as forças pra ser. Além do mais, ele não “dá pinta”, é sério demais. Austin me contou aos 14 anos que tinha beijado outro cara, eu quase não acreditei. É completamente apaixonado pelo idiota do Louis, que é um completo idiota e vive magoando-o.

Meu pai Alejandro Cabello  adora pescar, eu adoro o meu pai e sempre acabava indo com ele. Pedi a ele pra irmos e aceitou na hora. O lugar é um bar, fica às margens de um rio a cerca de 30km da cidade. Acabou que fomos todos. Passamos o domingo todo nessa boemia. Um delícia!!!

Eu estava disposta a deixar as coisas acontecerem naturalmente. Era evidente o quanto a Lauren mexia comigo e eu não conseguia ignorar isso. Na segunda-feira à tarde, o Austin me ligou, me passou o número do celular dela. “Como ele faz estas coisas?” Disse que ela estaria treinando por volta das 19h. Eu pensei em ligar, mas decidi ir vê-la. Cheguei na quadra e havia apenas as meninas do time e algumas pessoas da equipe. Um rapaz me cumprimentou e eu perguntei a ele se podia esperar uma amiga. Ele disse que sim, que o treino duraria mais um hora, mas eu poderia assistir se quisesse. Me sentei na base da arquibancada e fiquei admirando minha morena saltar. Realmente ela joga muito bem, apesar de eu não ser tão fã assim de vôlei. Num determinado momento me assustei, a “camisa 11” levantou para a Lauren que “cortou” lindamente, mas a adversária não conseguiu receber, a bola desviou no seu braço e atingiu o seu rosto jogando-a no chão. Coitada, ficou deitada enquanto alguém das equipe foi verificar se estava bem. Apesar da violência da pancada ela estava bem, só um pouco tonta, ainda sim foi substituída. Lauren comemorou recebendo outra garota, que saltou no seu colo. Era ela, a mesma garota que eu a vi beijar no outro dia. Lauren a girou no abraço e me viu me levantar durante o giro. Eu sai da quadra chateada, me sentido a mais tola das criaturas quando ouvi sua voz me chamando.

Lauren correu pra me alcançar. Estava de uniforme, um short curtinho e bem justo, regata e tênis. – hei, o que faz aqui?

Eu me virei e esperei ela se aproximar. – nada, passei por acaso.

Lauren se encostou em mim segurando minha mão – não mente pra mim. Afinal, o que quer comigo? Tem que se decidir se me quer por perto ou não.

Eu – eu não sei.

Lauren sorriu passando os dedos no meu rosto. – é simples. Me diga que não e eu dou um jeito de nunca mais você me ver “por acaso”. Mas se sim…

Eu – o que?

Lauren contornou minha cintura com as mãos e sussurrou no meu ouvido. – me deixa ser sua. E para dizer que não ha nada  entre nós, eu não vou desistir de você.

Eu a afastei ainda magoada – minha??? E a sua amiguinha? Não nega, eu já te vi com ela.

Lauren deu uma risada debochada, segurando meu rosto entre as mãos. – a Lucy  é só uma amiga um pouco maluquinha. Eu confesso, a gente já ficou, mas não quer dizer nada. Não tem porque ter ciúmes dela.

Eu – não enrola, eu não ando atracada com nenhuma amiga…

Lauren me interrompeu – ah não, e você não acabou de dizer lá dentro que sou sua amiga?

Eu não tentei argumentar, fiquei parada enquanto ela beijava minha testa, meu rosto e por fim minha boca. Me abraçou com força, manobrando sua língua na minha boca. Me afastei ao ouvir um “OPAAA!!!” em coro das colegas dela, incluindo a “tal” Lucy. Ela olhou nos meus olhos sorrindo e uma das meninas se aproximou, me chamando.

- oi Camila, tá tudo bem contigo né?

Eu – tudo sim, nos conhecemos?

Verônica – você não, mas todo mundo te conhece, você é o assunto dos messes. “A FAMOSA CAMILA CABELLO”, aquela que conseguiu o milagre de fazer dona Lauren parar de fumar. A proposto sou Verônica Iglesia.

Todas rimos da piadinha de Verônica. A Lauren que além de suada já estava vermelha, ficou ainda mais. Sua pele é branquíssima, qualquer coisa a deixa vermelha. Depois das devidas apresentações. Ficamos a sós, ela tinha trazido uma das meninas, mas esta voltou com as outras.

Lauren – infelizmente eu preciso muito ir pra casa. Mas que tal você vir comigo?

Eu fiquei surpresa – é uma boa ideia?

Lauren me ergueu me sentando na moto e me beijando. – claro.

Lauren morava muito longe da minha casa. Assim que chegamos uma garotinha abriu o portão correndo e pulando no pescoço dela. A garota era uma miniatura da Lauren, os mesmos olhos Verdes(um verde escuro radiante), a mesma boquinha rosada.

Lauren a ergueu a abraçando forte contra seu peito – oi meu amorzão. Essa estrelinha é Ludimia, a coisa mais gostosa da mamãe.

Fiquei totalmente perdida. Por essa eu não esperava, se bem que eu não esperava por nada, não sabia nada sobre aquela mulher.


Notas Finais


Espero que estejam gostando, estou me esforçando ao máximo para agradar vcs
meus amores vou tentar postar mais um hj.


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