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História Eroda - Sign Of The Times


Escrita por: Kashi_

Notas do Autor


Sim, att rapidinha porque eu sei que vocês estavam malucos para saber o que vem a seguir hahaha
Boa leitura!
DICA: Eu escrevi esse capítulo ouvindo Sign of the times, então aconselho a ler ouvindo a música pq os arrepios são reais rs

Capítulo 41 - Sign Of The Times


 41 – Sign of the times

Draco Pov

Eu sentia como se toda a minha compreensão de mundo houvesse virado de cabeça para baixo em uma semana.

No dia do natal, Harry simplesmente me fez sentir um ser humano.

Alguém que existia de verdade, e que tinha pessoas que se importavam comigo ao meu redor.

Ele e seus padrinhos terem feito aquele pequeno jantar no meu trabalho me fez sentir incrível, e o medalhão de proteção apenas transformou coisas dentro de mim.

Eu admitia que estava me sentindo muito feliz e leve desde aquele dia.

Mas, avaliando bem, aquele acontecimento talvez fosse apenas o primeiro passo.

De três coisas, eu estava convicto.

Primeira, Harry era a criatura mais doce e poderosa que existia no mundo.

Segunda, havia uma parte dele — e eu não sabia qual o tamanho dessa parte — que gostava muito de mim.

E terceira, eu estava incondicional e irrevogavelmente apaixonado por ele.

— Eu simplesmente não posso acreditar, sabe? Venho dizendo isso há semanas! Semanas, Draco, te mostrando os sinais, tentando te ajudar a perceber como você se sente, para você olhar a porcaria de um coração em um pedaço de papel idiota e simplesmente: ‘Ai to apaixonado’. Você é um palhaço — Ronald continuava ladrando ao meu lado, conforme seguíamos pelos corredores do ministério, após aquele dia exaustivo.

De inicio ele pareceu ficar tão feliz, que até fez uma dancinha ridícula em comemoração por eu finalmente ter percebido.

Mas com o passar das horas, ele começou a se sentir indignado, e agora estava sendo apenas o Ronald reclamão de sempre.

Para a minha sorte, eu sempre fui ótimo em ignorar pessoas.

A voz dele não passava de um zumbido baixo ao meu lado, quase como um mosquito.

Após Harry nos oferecer os protocolos e formulários, realmente conseguimos manter o cara ali na sede para interrogatório, e o pedido de soltura de seu advogado caiu por terra.

O garoto realmente sabia muitas coisas úteis, e eu não pude deixar de me sentir admirado com a inteligência que ele tinha.

Conseguimos correr contra o tempo, e no final, tudo acabou dando quase certo.

Porque é claro que embora houvéssemos conseguido a autorização do Ministério para usar Veritasserum, nós não tínhamos o suficiente dela licenciada para uso imediato, o que nos faria ter que aguardar até dia 2, quando tudo voltaria o normal, para terminar de processar as acusações e fazer o interrogatório.

Eu e Ron aparatamos, e eu sabia que ele deveria estar tão cansado quanto eu.

Eram quase onze e quarenta quando finalmente passamos pela porta de entrada da Toca, onde já se ouviam muitos barulhos de vozes, pessoas, músicas e toda a bagunça que se poderia imaginar.

Quase como se me sentisse ali, Harry, que até então estava sentado com um ar distante em uma cadeira no jardim, se virou para nós, abrindo um sorriso espontâneo ao se erguer e vir apressado na nossa direção.

Era bem diferente olhar para ele agora, tendo a real certeza de que eu estava totalmente apaixonado por aquele homem.

Por cada pequena coisinha que existia sobre ele.

— Oi, precioso — Ronald falou com um ar debochado assim que Harry se aproximou, e eu revirei os olhos.

Sabia que aquilo não iria passar em branco.

— Precioso? — Harry questionou com visível confusão, olhando de mim para Ronald sem entender.

— Os formulários ajudaram bastante, obrigado — Falei, querendo romper a conversa, mas Ron parecia decidido a ser um idiota.

— Sim, precioso — O ruivo concordou, com as mãos nos bolsos, e aquele ar alegre.

Embora estivesse há horas me infernizando sobre minha recém descoberta, eu sabia o quanto ele parecia radiante.

— Embora seus formulários tenham ajudado, não tinha veritasserum disponível para nosso caso.

— Oh! Não! — Harry bradou, me olhando com pesar, e eu dei de ombros.

Demoraria bem pouco para aquele pesar virar uma bronca.

— Então Draco pegou um lote de poção apreendida para fazer o interrogatório, se não hoje não seriamos liberados par vir.

— Mas o caso não era de adulteração de poções?

— Sim, era. Não eram todas que estavam adulteradas, já sabíamos disso. Só torcemos para o veritasserum funcionar.

— Mas vocês conseguiram peritos para ver se ela funcionava?

— Não, não tinham disponíveis. Draco arranjou um imbecil para beber a poção, e testar se funcionava — Ronald continuou falando, e eu vi como os olhos verdes se viraram para mim, quase como faíscas.

— Você não fez isso — Ele resmungou, fazendo aquela expressão clara de repressão, enquanto eu revirava os olhos.

— Eu não queria passar a noite inteira lá! É ano novo — Me defendi, vendo ele cruzar os braços, se virando para Ronald.

— É, ele se ofereceu de cobaia — O ruivo explicou por fim — Bebeu um pouco para testar se funcionava. No final, deu tudo certo. Realmente a poção funcionava, conseguimos fazer o interrogatório e temos todo o depoimento junto com a confissão, devidamente assinados. Eles já foram levados para Azkaban.

— Isso foi perigoso! Você não pode sair bebendo coisas desse jeito, Draco!

— Não ia acontecer nada, Harry. Eu bebi muito pouco. E nesse caso, não tinham ingredientes tóxicos. Eu testei antes de beber. Só não sabíamos se a poção realmente iria me faze dizer a verdade.

— Do que adianta eu dizer que vou cuidar de você, se você fica sendo um irresponsável?

— Doce, é ano novo! — Voltei a dizer, cutucando discretamente Ronald, porque ele continuava nos olhando com aquela expressão amolecida ridícula.

— Tirando a parte imprudente de beber aquela poção, a coisa toda foi bem legal — Ron voltou a falar, e eu sabia a razão.

Ele tinha aproveitado da minha sinceridade compulsória devido a poção, que durou quatro minutos e meio, e arrancou algumas coisas de mim, como um perfeito imbecil.

— Você se aproveitou que ele tinha bebido a poção?! Ronie! — Harry beliscou o braço dele, me fazendo dar um pequeno sorriso.

— Ei, ei! Não brigue comigo, precioso!

— Porque está me chamando assim?!

— Você não entendeu ainda? Eu posso ter perguntado para Draco qual é a coisa mais preciosa, que ele tem. Você sabe, ele é uma das pessoas mais ricas do país, eu sempre quis saber. Não foi exatamente o que eu queria ouvir, mas valeu totalmente a pena.

Harry piscou em compreensão, e eu vi a expressão dele, que até então era de censura, se amenizar drasticamente, enquanto ele se virava para mim, com os olhos verdes cheios de carinho, ao mesmo tempo em que sorria abertamente.

— Para quase todas as perguntas que eu fiz, curiosamente seu nome era a resposta — Ronald continuou, e eu rompi o olhar com Harry, me virando para o ruivo.

— Você não estava com fome? — Resmunguei, vendo ele rir ao assentir.

— Morto de fome! Vejo vocês depois — Falou ao se afastar, e eu consegui ver ele, que se aproveitando que Harry estava de costas, me fez um gesto indicando o garoto.

Ele tinha me enchido a paciência questionando o que eu faria agora que sabia a extensão dos meus sentimentos.

— Então... eu sou a coisa mais valiosa que você tem? — Questionou por fim, com um sorriso.

— Ronald é um idiota — Me limitei a dizer, e ele riu, girando os olhos ao redor, vendo que haviam alguns Weasleys ali por perto, e Sirius estava em cima de uma vassoura alguns metros ao longe.

— Vem — Ele pediu, esticando o braço para pegar minha mão, entrelaçando nossos dedos ao começar a me puxar junto consigo.

Apenas me deixei levar, pensando que agora, tudo o que eu queria, era um tempo com ele, após a sequencia de coisas infernais que aconteceram durante o dia.

Teria amanhã e depois de folga, para ficar em paz junto com meu doce, e sinceramente esse seria o melhor presente de ano novo que eu poderia ganhar.

Ele deu a volta pelo jardim, nos levando para a varanda que ficava do outro lado da casa, que estava vazio.

Toda a bagunça parecia estar concentrada lá na frente, onde a comida estava, assim como os enfeites e a música.

— Você parece diferente — Ele comentou assim que chegamos, recostando o corpo no muro baixo que havia ali, e eu parei de frente para ele, admirando como Harry estava bonito naquela noite em especial, com seu moletom rosa.

— Porque acha isso?

— Você só... parece diferente — Deu de ombros, expandindo o sorriso quando aproximei o corpo para cercar a cintura dele nos braços, finalmente sendo recebido por um abraço — Quase achei que não chegaria a tempo.

— Eu não perderia isso por nada — Murmurei afastando o rosto dos cabelos dele, vendo-o se esticar na ponta dos pés, oferecendo os lábios, que eu prontamente uni aos meus, no nosso cumprimento de sempre.

E sim, parecia ter outro sabor diante do sentimento que eu descobri sentir.

Harry moveu as mãos em meus ombros, passando a deslizar os dedos pelo cabelo em minha nuca, com os olhos verdes sobre mim, cheios de carinho.

— Então... eu sou o que você tem de mais precioso? — Voltou a questionar, e sem Ronald por perto, não era mais uma conversa constrangedora.

Nós tínhamos intimidade o suficiente para eu conseguir ser sincero.

— A surpresa é você achar que pode existir algo que seja mais precioso que você, doce — Respondi ao fim, confortável por agora estarmos sozinhos.

Eu quase não ouvia a música ao longe, ou conseguia prestar atenção em qualquer coisa que não fosse aquele sentimento gostoso de ter ele nos braços.

— Ouvi dizer que você é um cara cheio de riquezas... Nunca se sabe — Ele concordou, arfando surpreso quando me inclinei sobre seu corpo, deslizando os braços para poder erguer seu corpo, colocando-o sentado no muro atrás de nós.

Harry sorriu, cruzando os tornozelos na minha cintura, me olhando com um sorriso muito bonito, e seus olhos pareciam brilhar, como duas pedras preciosas.

— Não existe, nunca existiu, algo que seja mais valioso que você, Harry. É você. Sempre você — Declarei, e ele mordeu o lábio inferior, receoso.

— Você parece certo disso — Ele falou por fim, movendo os dedos por meu cabelo, daquela maneira que eu adorava — De que sou eu. Existem realmente várias coisas preciosas por ai.

Sorri, levando a mão até o rosto dele, tocando sua pele um pouco gelada pela brisa que nos embalava, sentindo que talvez a conversa não fosse exatamente sobre o quanto ele era precioso na minha vida.

— O que está tentando dizer? — Questionei, sabendo perfeitamente que sempre conseguíamos conversar com sinceridade e sem rodeios.

— Eu não quero ser passageiro na sua vida — Ele respondeu, com um ar um pouco mais sério — Um novo ano vem ai, e eu realmente quero que você esteja aqui. Não só agora. Não só a meia noite. Eu realmente quero você aqui, Draco. Hoje... quando eu fui até sua sala, e vi você tão ocupado com aquilo, enquanto eu também estava ocupado com meu trabalho,... Quando eu percebi que no próximo ano... provavelmente não estaremos tão próximos... Eu estarei na escola, e... muitas coisas podem mudar nos meses que não estarei aqui.

— Mas você estará — Insisti, puxando uma mão dele para pousar sobre minha roupa, onde eu sentia meu medalhão e Harry sorriu daquela maneira adorável — Você não precisa ter medo disso, ou de qualquer coisa. Antes de você, eu se quer sabia que existia algo. Ronald costumava dizer que eu apenas tinha um motor que bombeava liquido negro nas minhas veias — Ele sorriu junto comigo, com os olhos verdes brilhando, e eu senti um arrepio gostoso ao ver a imensidão do céu estrelado atrás de nós.

— Mas você sabe o que é... isso. Você também pensa em como será quando eu não estiver aqui. Sobre quando houverem tantas pessoas ao meu redor, e nenhuma delas for você.

— Mas você é Harry Poter. Você conquista o coração de qualquer ser, apenas com um sorriso. E sempre será assim. Você tem tantos corações, Harry.

— Mas eu só quero o seu — Ele confessou baixinho, com os dedos se enroscando mais ao meu cabelo, e sua mão se agarrando ao cordão em meu pescoço — O seu é o único que eu quero, é o único que importa.

— E você tem, Harry. Não apenas um pedaço. Você tem todas as partes do meu coração, não importa o quão pequenas elas sejam. Eu realmente descobri que tenho um coração, e ele é todo seu. Porque... é você — Insisti, com nossos olhares se cruzando por um segundo que pareceu congelar.

Como se o tempo houvesse parado naquele instante, em que olhávamos nos olhos, e assumíamos a natureza do quanto realmente estávamos perdidos um pelo outro.

Porque não adiantava continuar agindo como se aquilo tudo não fosse algo importante.

Era a maior e mais incrível coisa que havia acontecido comigo.

Segurando o rosto dele entre minhas mãos, como a coisa extremamente preciosa que Harry era para mim, eu vi o esboço de um sorriso singelo encher sua expressão, o que eu correspondi naturalmente.

Sentia como se naquele instante, todas as coisas que valiam a pena estivessem reunidas em um único olhar.

Eu havia esquecido de onde estávamos, das pessoas ao redor, do momento, de qualquer coisa que não fosse Harry.

Naquele instante, ele se tornou o centro do meu mundo inteiro.

E quando as luzes dos primeiros fogos atingiram o céu, brilhando em espetáculos barulhentos e coloridos, eu senti como se fosse um sinal dos tempos.

Um sinal do mundo.

Me mostrando no céu a maneira que eu me sentia por dentro.

Nós nos movemos ao mesmo tempo, rompendo a distância entre nós, chocando nossos lábios tal como se fosse a primeira vez.

Era diferente agora, diante da sinceridade sobre nossos sentimentos, diante da nossa percepção do que realmente significávamos um para o outro.

Foi um beijo totalmente diferente de qualquer coisa que eu tenha experimentado.

Eu não era o tipo de cara que beijava. Eu era o cara de uma noite, que nunca seria amado, que fazia sexo e levantava em seguida.

Sem sentimentos, sem paixões, sem beijos, sem carinho.

E esse cara, o Draco que sempre fui, agora parecia ser algo totalmente distante do que eu havia me tornado.

Porque agora eu era o Draco do Harry, e Merlin, isso era fantástico!

O frio ali fora parecia não me atingir conforme nossos lábios se moviam juntos, e ele apertava os dedos sobre minha nuca, me puxando mais para si, mandando uma sensação quente e acolhedora por todo meu corpo a cada vez que ele soltava ofegos baixos devido ao ósculo.

O som barulhento dos fogos de ano novo ainda soavam atrás de nós, que éramos iluminados pelas cores se espalhando no céu, em formatos e movimentos diferentes, orquestrados pelos gêmeos Weasley.

Eu sentia como aquilo tudo parecia uma bagunça.

Havia certo desespero em nossos gestos, como uma vontade enorme que vinha sendo ignorada por ambos, ao mesmo tempo em que nos percebia totalmente perdidos e inexperientes.

A cada vez que finalizávamos o beijo intenso com pequenos selares entre nossos lábios, isso nos fazia recomeçar tudo de novo, quase como se fosse impossível parar, agora que havíamos começado.

Sentindo o coração batendo muito rápido, nós finalmente rompemos o beijo, mas sem realmente nos afastarmos, abrindo os olhos para nos encarar tão de perto.

Soava como algo que havia demorado para acontecer.

Quase como se, sem saber, eu sempre estivesse esperado por Harry.

— Feliz ano novo, doce — Murmurei baixinho, com nossos lábios se encostando a cada palavra dita.

— Feliz ano novo, azedo — Respondeu com um riso fraco, antes de voltar a me beijar, e eu poderia sentir meu corpo inteiro fervendo de emoção a cada vez que isso acontecia.

Os lábios macios, as salivas se mesclando, os arfares de Harry, suas mãos enroscadas no meu cabelo, a maneira como meus braços se fechavam em sua cintura, e nossos corpos se grudavam, quase como se existisse uma necessidade em provarmos que tudo era real e realmente estava acontecendo...

Sorrimos em meio ao beijo, nos afastando minimamente para voltarmos a nos olhar, e era nítido o quanto ele parecia feliz, me observando cheio de carinho.

Eu poderia ter dito alguma coisa, e provavelmente o teria feito se um grito alto  não houvesse chamado minha atenção.

— Meninos! Eu os encontrei, amor!

Me virei para trás, vendo Remus perto da porta, com o cenho arqueado, e o segundo que levei para me afastar de Harry, que soltou os braços e as pernas de mim, foi o suficiente para que Sirius não visse nada, pois ele chegou no instante seguinte.

Ainda assim, ele franziu o cenho para nós quase imediatamente, com os olhos negros faiscando em algo que eu não soube definir.

— O que estão fazendo sozinhos aqui?

— Conversando — Harry respondeu, tomando impulso para descer de onde estava sentado, pousando no chão.

— Conversando — Sirius repetiu com desconfiança, olhando para nós dos pés a cabeça — Afilhado ingrato, venha me dar um abraço de feliz ano novo — Resmungou por fim, fazendo Harry rir, se apressando em ir até os padrinhos, e se atirou neles para um abraço apertado.

Sirius desfez a expressão desconfiada, enquanto desejava um bom ano para ele, e Remus apenas me olhava como se entendesse absolutamente tudo o que estava acontecendo, o que provavelmente era verdade, porque Remus sempre sabia de tudo, sendo a figura onisciente de sempre.

— Venha aqui, querido — Falou assim que rompeu o abraço com Harry, me cercando em um abraço — Espero que tenha um ótimo ano!

— Hã... obrigado? Feliz ano novo — Respondi sem jeito, e ele riu.

— Todos teremos um ano muito feliz, pelo o que acabo de perceber — Piscou de lado após murmurar isso para mim, e eu não tive tempo de resposta quando Sirius me pegou para um meio abraço rápido e desajeitado, voltando com aquele olhar desconfiado.

— Ei, você deve estar com fome — Harry rompeu a estranheza do momento, envolvendo os dedos entre os meus — Moony e Molly fizeram um banquete maravilhoso!

Seguimos juntos para dentro da casa, embora eu ainda sentisse o casal nos encarando, e assim que saímos da vista deles, Harry começou a rir.

— Eu esqueci totalmente de onde estávamos — Confessou, e eu me senti aliviado ao perceber que não era o único.

— O que é totalmente imprudente. Sirius poderia estar agora mesmo enterrando meu corpo em algum buraco ali fora.

— Não seja dramático!

— Coloco minha vida em risco todas as vezes que chego perto de você, sabia? — Rebati em tom de brincadeira e ele riu.

— Eu fiz o seu bolo preferido! Limão com chocolate! Deixei lá em casa, já que depois da festa você vai dormir comigo — Piscou de lado, e eu dei de ombros.

— O risco sempre vale a pena — Concordei, olhando ao redor para perceber que não tinha ninguém ali na cozinha, e me permiti deixar um beijo breve nos lábios de Harry, enquanto pensava que jamais havia me sentindo tão eufórico.

Tão vivo.

E tão feliz.


Notas Finais


Ouvi um coro de amém kashi?
41 Capítulos, e finalmente o beijo saiu! Agora eles são namoradinhos que realmente namoram!
Estou demorando cada vez mais com os beijos né? Em Jd foi no 38 hahahaha Aqui 41. A espera valeu a pena? Eles confessando os sentimentos foi tudo. Beijinho na virada do ano, o clichê que atravessa o tempo!
Agora vamos ver como eles vão conta isso para o Sirius hahahaa
Ronald sendo a maior Drarry shipper do universo das minhas fics é sempre lindo, né? Agora só nos falta saber como/quando Harry percebeu os proprios sentimentos, para fechar o ciclo boiola! Um novo ano começou em Eroda, e estamos entrando na fase que é tao doce, que chega a ser mais doce do que o Harry hahahaha
Espero que tenham gostado!
Até o próximo!
PS: A att de JD vem no domingoooo


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