Você tinha um noivo. Ele era lindo. A tratava como uma princesa e não tinha olhos para outras mulheres. Park Seonghwa. O homem dos seus sonhos. Seu noivo fazia de tudo por você, desde o mínimo até o máximo, as vezes até ultrapassava os limites necessários para vê-la sorrir. O relacionamento era maravilhoso. Todavia, tinha uma condição que fôra imposta antes de noivarem.
Você nunca o negaria quando ele precisasse. Nunca.
Não digo sobre favores. Não. Ia muito além disso. Seonghwa gostava de uma boa trepada. Corpo conectado a corpo. Toques. Suor. Gemidos. Ele apreciava, precisava de sexo. Você achava que seu noivo apreciava mais do que deveria, mas o amava e nunca o recusava. Poderia ser uma apreciadora também. Mas não o negava como se fosse uma regra. Você nunca o negava porque gostava também. Aquilo a fazia se sentir uma mulher suja, depravada.
— Satiríase… – Leu em voz alta com a atenção focada no MacBook em sua frente.
Você estava no escritório do seu noivo. Estava preparando uma dissertação para a aula de semana que vem da faculdade de Medicina. Queria ser uma médica, aquela era a sua paixão desde a infância. Seonghwa cedeu o escritório para que você se concentrasse. Claro que você aceitou, precisava ficar sozinha se quisesse fazer algo bom.
Em certo momento você se pegou pensando na vontade quase incontrolável do noivo em transar. Por que ele era assim? Ao se questionar, pesquisou a respeito, sempre olhando para a porta caso o moreno adentrasse o lugar.
“Satiríase. Esse transtorno psiquiátrico é caracterizado pelo excesso de apetite sexual sem alterações biológicas consideráveis para justificar os desejos e consequentes ato, ou seja, o distúrbio tem origens psicológicas. O comportamento do homem viciado em sexo, ou satiríaco, são obsessivos, impulsivos e compulsivos.”
A fonte, que parecia ser confiável, dizia. Seonghwa deveria ter aquilo. Você não duvidava. Ele era um homem satiríaco. Um viciado em sexo. Você também pesquisou por ‘Ninfomaníaco’, contudo, seu noivo parecia sentir prazer o suficiente para não ser um, então descartou a ideia, embora boa parte da explicação dissesse um pouco sobre alguns de seus comportamentos.
Você saiu da aba de pesquisa, apagou o histórico e se convenceu a voltar com a concentração à dissertação. O som de passos as vezes chamavam sua atenção, sem dúvidas haviam outras pessoas no apartamento que dividia com Seonghwa, contudo, era assunto dele, você poderia ver o que estava havendo mais tarde. A dissertação era mais importante naquele momento. Além de que ele não gostaria nada que você aparecesse para as pessoas que estavam com ele só usando uma camisa larga e uma calcinha do tipo shortinho.
Uma hora mais tarde, você pôde descansar os seus dedos, doíam por ter digitado tanto e sem parar. Você salvou o arquivo para que mais tarde pudesse revisar. Levantou da cadeira, que embora fosse confortável, uma hora suas costas pediram arrego para que descansassem na cama macia do quarto. Ao se esticar para aliviar o corpo rígido, fechou o Mac e caminhou para fora do escritório.
A casa estava silenciosa. Seonghwa não parecia estar na sala, estranhou de primeira, geralmente ele assistia algo na tevê naquele horário. Poderia estar no quarto, não ligou. Você caminhou para a cozinha, onde apanhou um copo e o encheu com água, dando goles sem pressa alguma. Ao deixar o copo sobre a pia, passou o dorso da mão sobre os lábios por ter deixado o líquido escorrer um pouco assim que o virou inteiro.
— Amor – A voz suave invadiu seus ouvidos. Seonghwa apareceu na porta da cozinha. – Terminou a dissertação?
— Terminei. Acho que meu professor pode gostar.
— Você sempre faz um ótimo trabalho. Claro que ele vai gostar. – O moreno alto disse se aproximou com um sorriso meigo. Ele deixou um selar em sua testa enquanto mantinha as mãos em seus ombros de forma delicada.
— O apartamento parecia agitado mais cedo. Você chamou seus amigos para cá?
— Não. Eu fiz algo bem melhor. Você quer ver? – Ele perguntou animado. Você assentiu.
Seonghwa entrelaçou seus dedos. Você sorriu pelo contato genuíno. Ao chegarem no corredor que ficava o quarto de vocês, ele abriu a porta e tudo parecia normal. Nada fora do comum. Entrou no quarto após soltar a mão do noivo, observou em sua volta. Nada. Park entrou em seguida e fechou a porta mantendo um sorriso ladino em seus lábios. Ele se encostou na porta.
— O que você fez? Tudo aqui parece normal. – Comentou não notando nenhuma diferença. Você observava o quarto em sua volta.
— Eu estava com uma ideia na cabeça a um tempo, então contratei um pessoal.
— Que ideia é essa? – Sentou-se na cama de vocês. Seonghwa se afastou da porta, caminhando em passos lentos em sua direção.
Iria acontecer algo. Você sentia aquilo. Sabia daquilo. Era assim que começava, ele vinha até você com uma postura tão sensual que agitava seu coração. Seonghwa te tocava como se fosse a mulher mais frágil do mundo e depois esquecia completamente que você não era apenas uma boneca de foda. Você sentia a ardência, o calor, a luxúria.
O seu noivo segurou o seu queixo. Deslizou o polegar sobre seus lábios, deixando claro que queria enfiá-lo em sua cavidade bucal. Você cedeu. Abriu seus lábios sutilmente e sentiu o dígito em contato com sua língua, aos poucos entrando cada vez mais. Sem ele dizer nada, você entendeu o que Seonghwa queria, fechou os lábios e chupou o dedo dele devagar. Ele sorriu por ter gostado. Você fez um ótimo trabalho.
— Você anda tão ocupada nesse final de semana. – Mencionou afastando sua mão e permitindo que você desse uma última sugada antes dele realizar o ato.
— Sinto muito. – Falou sincera.
Ontem você estava ocupada com os estudos, quase não deu atenção para seu noivo, sequer deu-lhe um ‘boa noite’ quando ele avisou que iria para a cama, estava concentrada demais. Todavia, Seonghwa respeitou e entendeu que você precisava do seu espaço, embora estivesse com uma vontade tremenda de afastá-la daqueles livros, deu-lhe uma folga de levar pau. Hoje aconteceu o mesmo, você chegou do hospital universitário em que era estagiária, tomou um banho e logo se entocou no escritório dele. E, mais uma vez ele respeitou o seu espaço.
Mas aquilo não significava que tudo estava bem. Tudo estava péssimo. Horrível. Park ficou irritado com o distanciamento, com a falta de toques e beijos sedentos. Sentia-se impaciente. Necessitado. Se masturbar não tinha graça se a mão que estava ali não era a sua, mas a dele própria. Qual era a graça de tocar em seu próprio pau sem ter você na frente dele assistindo tudo? Não havia. Seonghwa não gostava de ficar muito tempo sem tocar no corpo da mulher dele, no caso, você. Preferia morrer ao ter que ficar sem tocá-la.
— Sente muito? – Você assente rapidamente.
— Sim. Eu sinto muito. – Você engole a seco quando o moreno pende a cabeça sobre o peito, fechando os olhos e rindo de leve.
Você sabia do que ele gostava. Seonghwa gostava da sua submissão, do seu receio de ser punida ao demorar um segundo sequer para respondê-lo. Ele adorava essa merda toda. Park ficava com um puta tesão quando estava no comando de uma situação entre vocês dois.
— Diz mais uma vez. – Ordenou desamarrando o fio da calça de moletom preta que ele usava. A sua visão focou ali. Sabia que seu noivo estava prestes a te deitar naquela cama e comer você como tanto queria.
— Eu sinto muito. – O obedeceu sem pensar muito.
— Pelo o quê?
— Por não ter dado atenção para você desde ontem.
— Exato. Desde de ontem. Gosto de como você é dedicada aos estudos, ao trabalho, mas… Porra, eu mereço ao menos um beijo de verdade, você não acha?
— Sim. Me desculpa por não ter dado isso a você.
— Você mal encostou sua boca na minha hoje – Os dedos longos seguraram sua mandíbula, fazendo-a erguer a cabeça levemente. Você manteve o olhar baixo. – Isso me chateou. Sabe que eu odeio selinhos.
— Me desculpa.
— Olhe em meu rosto quando estivermos conversando, querida. – Assim você fez. A sua atenção foi tomada pelo reflexo de um espelho enorme que cobria todo o teto.
— O que… – Seonghwa ergueu a cabeça.
— Interessante, não acha? – Ele voltou a olhar para a sua face. – O colocaram aí enquanto você fazia sua dissertação.
— Essa era a ideia que você estava pensando? – Olhou para ele.
— Era, sim. Agora quando eu estiver fodendo você, poderá assistir e ver a carinha de vagabunda que fica fazendo. Divertido, sim? – Você voltou a olhar para o reflexo no teto. O quarto de vocês estava parecendo de um motel. – Não gostou?
— O que? – Desceu o olhar para a face dele novamente. – Eu gostei, amor. De verdade.
— Você não me convenceu. – Seonghwa soltou seu rosto de maneira agressiva. Você se levantou, logo pondo suas mãos em seus ombros.
— Eu juro que gostei, meu bem. Apenas me pegou de surpresa por não ter me dito nada a respeito.
Você não estava mentindo. Havia gostado dessa pequena mudança e que sem dúvidas seu noivo aproveitaria ao máximo que pudesse. Seonghwa a abraçou pela cintura, quebrando qualquer centímetro de distância entres seus corpos. Ele se abaixou levemente, afundando o rosto em seu pescoço e inalando o cheiro doce de seu perfume. Você era tão cheirosa, ele adorava isso.
Os braços afrouxaram-se em sua cintura. De repente os dedos de Seonghwa dedilhavam para dentro da camisa que usava. A pele macia o agradava. Tudo em você o deixava satisfeito. Não havia nada que o fizesse desgotar de você ou de seu corpo. Aos olhos de seu noivo, você era perfeita. Ele sempre dizia ser uma injustiça para as outras mulheres. Para Seonghwa, você carregava toda a beleza do mundo.
— Fala sério? – Seu tom saiu abafado. Um beijo úmido e estalado fizera com que você cerrasse os olhos. Outros beijos vieram em seguida.
— Sim. Eu gostei. – Garantiu mais uma vez. Você estava aproveitando aquela atenção, aqueles beijos, os toques.
Seonghwa a empurrou aos poucos de volta para a cama, caindo sobre você e continuando com os selares barulhentos em sua pele. Você enrolou as pernas nos quadris dele. A sua visão parou no espelho no teto. Sentiu-se envergonhada. Apesar de ser uma ideia boa, sem dúvidas se sentiria constrangida caso observasse a cena refletida acima de seus olhos.
— Hwa… – O chamou baixinho. – Eu posso ficar por cima hoje?
— Não. – Ele apertou sua coxa com força, soltou e depositou um tapa.
— Mas… – Seonghwa se ergueu, encarando-a.
— Você não me ouviu?
— Ouvi – O respondeu de imediato. – Vou ficar por baixo.
— Isso mesmo.
Seonghwa desceu o rosto lentamente, aproximando suas bocas, ficou parado encarando seus lábios. Você se ergueu e juntou sua boca a dele em um beijo molhado. Ele sorriu durante o ósculo. As suas mãos seguraram a nuca dele, puxando-o, firmando ainda mais o contato. O seu noivo a beijava com força. Ele se esfregou contra você. A sua buceta piscou. Você estava com saudades daquilo.
Você o ajudou a tirar a camisa. Tocou a pele dele suavemente e depois voltou a beijar a boca tão convidativa, que brilhava pela troca de saliva que faziam acontecer. Seonghwa estava duro. Sentiu assim que ele sarrou em você. Ele estava sensível. O corpo do seu noivo deixava claro que precisava de você. Park sentia sua falta.
A sua camisa também foi tirada com a ajuda dele. Os seus seios estavam expostos. Tão lindos. Perfeitos. O mamilo direito recebeu a atenção da boca dele, a língua rodeava no botãozinho, lambia, chupava com vontade. Você se contorcia com o ato, era bastante sensível ali. Um gemido baixo e agudo escapou de sua boca. As suas ancas o apertaram.
Seonghwa abandonou o seu seio. Você não gostou, gemeu em repreensão.
— Calma, amor. – Park disse ficando com a postura ereta.
— Hwa… – Você falou de maneira dengosa. Tão excitante. Ele adora quando você fazia isso.
As pontas de seus dedos pararam em sua calcinha, logo a deslizaram por suas pernas. Seonghwa jogou o tecido para um canto qualquer, como algo sem significância. O que realmente era. O corpo esbelto completamente nu mereceria ser apreciado. Magnífico. Sensacional. Park a tocava. A apertava. A adorava com tamanha luxúria, tamanha paixão.
Você sabia que seu noivo gostava quando afastava as pernas ainda mais, quando ficava bem aberta para ele. Seonghwa apontou para cima. Você olhou. Merda. Iria fechar suas pernas, mas ele as segurou firmemente, não permitindo o ato e abrindo-as de novo. Ele riu.
— Tsc, tsc, tsc, tsc… Nem ouse. A veja como eu vejo. Olhe para cima.
— Amor…
— Eu estou mandando. Obedeça.
Você olhou hesitante. Ficou envergonha pela imagem suja que refletia no espelho. Você parecia uma vagabunda, uma imoral por estar com as pernas escancaradas para ele. Seonghwa deslizou as mãos por suas coxas. Seus olhos permaneceram focados no espelho. Ele sorriu satisfeito.
— Uma imagem linda, você não acha? – Você nega com a cabeça. – Não? – O seu noivo estapeou sua coxa. – Esse é um dos seus melhores ângulos, querida – A mão dele acariciou sua barriga. – Você estava exatamente assim na primeira vez em que eu comi você… De pernas bem abertas. Nem parecia a virgem que realmente era. Lembra disso?
— Lembro. – Você o assistia tocar em seu corpo através do espelho.
— Foi a primeira vez que recebeu um pau dentro da sua buceta – Seonghwa afastou as mãos de seu corpo, levando-as para o cós da calça, abaixando-a. – Não importa quantas vezes eu tente te arrombar, você continua sendo apertadinha. – As falas sujas faziam seu rosto se esquentar com facilidade pela vergonha que elas te causavam.
Seonghwa ficou completamente nu. O pau inchado, doído e que babujava era visto no reflexo do espelho por você. Ele queria que você observasse tudo de cima, então fez o que devia. O seu noivo segurou o próprio caralho, começando a masturbar-se lentamente, o que fazia a pré-porra se espalhar por todo o seu tamanho. Ele mantivera um ritmo considerável enquanto olhava para sua buceta molhada. Você estava piscando. Estava louca para senti-lo expandido suas paredes, se atolando fundo em você.
Park levou a mão que batia uma punheta até seus lábios-íntimos, deslizou seus dedos ali e os enterrou em sua entrada apertada, quente. Ele a tocou bem no fundo e seu polegar pressionou seu clítoris. O seu corpo estremeceu. O moreno realizou o ato novamente, fazendo-a morder o lábio inferior pela ansiedade que tinha de sentir seu homem.
Seonghwa a penetrou com mais um dedo. Deixando-a larguinha para recebê-lo. Tinham três dedos atolados em você. O movimento que faziam a deixava ainda mais molhada. A sua buceta piscava cada vez mais. Os dígitos acertavam bem no fundo e aquilo a fazia ver estrelas. Vazio. Foi isso que sentiu quando Park tirou os dedos do seu buraquinho tão necessitado. Você estava gostando tanto, poxa.
Você choramingou querendo por mais. O queria agora mesmo. Todavia, quando olhou para a sua própria face no espelho, o constrangimento voltou como um baque forte e certeiro. Os seus pais sentiriam vergonha da puta que se tornou, estava se contorcendo na cama por um pau. Que humilhante. Mas não era qualquer piroca. Não. Era a do seu noivo. A que te fazia chorar; gemer alto, o que sempre alertava seus vizinhos que você estava sendo fodida da melhor forma possível. O que eles ouviam você com muita frequência. As vezes até sentiam pena de sua buceta.
Park sentia água na boca apenas de vê-la daquele modo. Entregue. Ah, como ele ficava excitada de vê-la toda aberta assim, apenas esperando para receber uma boa surra de pica.
Você o olhou. Seonghwa estava ofegante apenas pela vontade de trepar gostoso com você. O lábio inferior sendo mordido com força e solto em seguida, todo vermelhinho o deixava incrivelmente atraente. Seus olhos se encontraram. O seu coração sambou dentro do peito. Porra. Você o amava demais. Amava cada detalhe dele. Cada expressão. Cada sorriso. Cada olhar. Tudo nele a atraia.
— Hwa… – Você geme manhosa. O que deu a entender que estava ficando impaciente. Seu interior se contraía de desejo.
— Olhe para cima, amor – Ele sorriu. Ah. Esse sorriso te derretia toda. – Eu quero que veja a carinha que faz quando meu pau entra em você. Faz isso por mim?
— Sim, Hwa. – O respondeu obediente, logo olhando para o espelho.
Park prezava por sua obediência. Eu disse, ele gostava dessa porra de estar no comando. Seu ego inflava. O fazia entender que você nunca teria coragem de sair da linha, que sempre o obedeceria sem hesitar. Seonghwa gostava de uma boa garota. Você era a melhor quando se tratava disso.
Você assistiu tudo. Desde o momento em que ele se posicionou melhor, até o momento que deslizou o pau para dentro da sua entradinha. Você fechou os olhos ao senti-lo entrando. Ele não gostou daquilo e tirou a parte que havia enfiado em você.
— Ei, ei, ei… – O olhou. Seonghwa estava sério. – Eu mandei você fechar os olhos?
— Não.
— E por que fechou?
— Desculpa.
— Irá fechar de novo? – Você negou com a cabeça. Desesperada.
— Não. Não vou.
— Ótimo. Veja bem. – Subiu o olhar.
Merda. Você não deveria ter fechado os olhos. Seonghwa te penetrou mais uma vez. Lentamente foi te alargando. Expandido sua buceta. Era tão apertada que ele teve que forçar para entrar tudo. Você sempre o apertava demais. Ele saiu até cabecinha, você arfou, depois ele enfiou tudo de novo. Aquela cena era tão obscena. Seu rosto estava quente de vergonha.
— Minha princesa está com vergonha, está? – A questionou apertando sua cintura. Ele saiu de dentro, segurou o próprio pau e o bateu contra sua buceta, bem em cima do seu clítoris. Você teve um espasmos causado pelo impacto que aconteceu. – Sente vergonha da imagem imunda que está vendo no espelho? – Seonghwa te preencheu de novo, desta vez com uma estocada forte. Você gemeu como em um gritinho pelo susto que levou. Ele riu.
Park a segurou pela cintura. Ambas as mãos a apertavam. Você engoliu a seco. O ritmo vigoroso, forte do quadril dele a fazia arquear as costas. Seonghwa te acertava bem no ponto ‘G’ repetidas vezes. Se ele continuasse assim, você chegaria ao seu orgasmo fácil.
Você chorou. Caralho. Isso o deixou insano demais. As lágrimas grossas rolavam para fora de seus olhos. Seonghwa era bruto e aquilo a deixava extremamente sensível. Pobrezinha. Estava chorando enquanto seu noivo socava forte em sua buceta, esta que piscava envolta do pau dele.
O olhar do moreno alternava entre observar as suas pélvis se chocando uma na outra e seus seios que graciosamente balançavam a cada estocava agressiva dele. Você estava tão molhada. O seu deleite escorria para fora sem parar. A umidade fazia um som imoral preencher seus ouvidos, o quarto inteiro.
Você assistia de camarote o pau de Seonghwa entrando e saindo da sua entradinha. Estava lutando para não fechar seus olhos. Ele não ficaria contente com isso. Então aguentava firme. Assistia tudo. Quanta obscenidade. Você gemia alto, choramingava para ser mais exato. Seu rosto se contorcia pelo prazer que sentia naquele instante. Park observava você com tamanha luxúria. Vê-la desse modo era delicioso demais.
— H-… Hwa! – Você gemeu manhosa. Ele adorava te escutar gemendo.
Você sequer precisava pedir para que ele fosse mais fundo. Seonghwa sempre a fodia com força, enfiava seu caralho até o fundo. Ele sabia o que fazer para ver você se comportar como uma putinha que gostava de uma boa piroca. A de seu noivo era a única que já havia recebido em toda a vida, e mesmo com tantos homens espalhados pelo mundo, você nunca quis que outro te tocasse assim. Te comesse assim. Nunca permitiria. Nunca ousaria abrir as pernas para outro homem que não fosse seu noivo.
— Porra, amor! – O moreno disse entre os dentes. Seonghwa pendeu a cabeça para trás, sem perder o ritmo do seu quadril.
As suas mãos se agarraram no lençol de cama. Uma onda de prazer absurda consumia você. O seu corpo estava tão quente, tão entregue. Seonghwa voltou a olhar para você, afastou a destra de sua cintura e depositou mais um de seus tapas fortes em sua coxa, deixando a ardência ser ainda maior quando bateu de novo após um curto intervalo.
Você ousou descer o olhar para observar seu homem. Seonghwa estava pingando de suor. As suas bochechas estavam vermelhinhas, assim como o seu lábio. Você queria muito o beijar. Chupar seu lábio inferior, morder ele. Assim que seus olhos se fixaram por curtos nanossegundos, você voltou os assistir pelo espelho.
— Eu vi, princesa – Você mordeu o lábio inferior pelo nervosismo. – Não finja que eu não estou falando com você. Estava me olhando, não estava?
— Desculpa. – Você disse por um fio de voz. A sua garganta estava seca de tanto gemer.
— Não – O seu noivo se inclinou sobre seu corpo após cessar os movimentos das estocadas, ele deixou o rosto ao lado do seu. Você prendeu a respiração por um instante. – Eu não te desculpo.
— Amor, por favor, desculpa – Pediu com um jeitinho que você sabia que mexia com ele. Seonghwa respirou fundo. Ele não queria ceder facilmente, mas com você falando assim, era quase impossível. – Hwa, eu não fiz por mal – Continuou. Você envolveu os braços envolta do pescoço dele. – Eu só queria ver seu rosto.
— Para. – Ele estava tentando resistir. Queria fazer você se arrepender de ter desobedecido.
— Eu prometo que vou me comportar agora. – Você o prendeu com suas pernas. A sanidade dele estava indo por água abaixo por coisas simples.
— Boa tentativa – Seonghwa mordeu seu pescoço. Ele riu fraquinho contra sua pele. – Não conseguiu dessa vez, querida.
— Nem um pouquinho? – Suspirou derrotada.
— Só um pouco. Agora você vai aprender a não me desobedecer, hum?
— Amor…
— Calada – Ordenou passando a língua em sua pele até a beirada da orelha. – Eu não quero ouvir um barulho sequer. Fui claro?
— Sim. – Você respondeu contragosto.
— Muito bem.
A canhota dele ficou ao lado de sua cabeça, fazendo-o se equilibrar na cama. A destra, bem, ela ficou em seu pescoço, apertando. Você se arrependia amargamente de tê-lo olhá-lo. Seonghwa começou a te foder novamente. Mas, porra, você sentia sua buceta ardendo pela violência. Você fez merda, agora tinha que aguentar as consequências. Por que foi desobedecer? Bastava manter a atenção na imagem suja no espelho de vocês trepando.
O seu noivo gemia no pé do seu ouvido, provocando-a. Você segurava os seus. Não podia soltá-los, seria muito pior se fizesse. As lágrimas grossas caíam novamente em um choro silencioso. A sua costa se arqueava, você tentava ao máximo não deixá-lo ainda mais irritado, seria o mesmo que colocar a mão no fogo.
— Hwa… – Você disse chorosa em uma tentativa falha de fazê-lo ter um pouco de empatia à sua buceta. Ele estava judiando de você.
— Se não ficar calada, eu vou colocar atrás. – Você mordeu o lábio inferior imediatamente. Seonghwa apertou seu pescoço, você puxou ar depois de alguns segundos e ele afrouxou os dedos, permitindo que você recuperasse o fôlego.
A última coisa que queria era sentir aquela agressividade arrebentando suas preguinhas. Você ficaria com dores por uma semana inteira ou um pouco mais. Ocorreu uma vez, então você tenta o máximo possível fazer que não aconteça de novo. Apesar de ser gostoso, não queria ter dificuldades para sentar. Seonghwa não estava muito delicado, não queria testar a paciência dele, por isso controlou-se o máximo que conseguia.
— Assim você obedece rapidinho, não é? – Zombou da obediência imediata após a ameaça.
O som das estocadas era alto, molhado. Você apertava suas ancas no corpo de Seonghwa, mordia o lábio com força, assistia ele te comendo sem pena alguma de você sentir dores mais tarde. Você prometeu se comportar, e estava realmente fazendo aquilo. Estava sendo uma boa garota. Park percebeu aquilo.
— Só porque você se comportou direitinho, vou deixar você gemer – Você suspirou de alívio. Era uma tortura não poder extrair os sons de prazer, tesão que sentia. Um gemido dengoso e fino saiu entre seus lábios. Ele sorriu. – Você geme igual uma putinha.
Ele te acertava com o pau dele de maneira concentrada. Seonghwa ofegava perto do seu ouvido. Gemia. Te elogiava. Porra. Você achava tão gostoso ouvir ele. O seu corpo logo estava recebendo as consequências dele te socar bem no seu pontinho de prazer. Você estremeceu. Gemeu alto. Se contorceu. O apertou entre as pernas. Arranhou costas dele. O seu orgasmo foi delicioso pra caralho, a fez ver estrelas. Você estava se tremendo toda.
O seu noivo continuou a socando, não cessou os movimentos mesmo sabendo que você havia chegado ao seu limite. Ele estava quase, só mais algumas estocadas e logo ele cairia sobre seu corpo, exausto, ofegante e melado de suor.
— Goza dentro, Hwa. – Você pediu ainda sentindo seu corpo com tesão até os dentes. Queria aquilo. Precisava disso para que ficasse totalmente satisfeita.
— Quer que eu deixe você cheia com a minha porra, princesa? – Perguntou mordendo o lóbulo de sua orelha em seguida.
— Sim, eu quero – Você disse manhosa demais. O pau dele latejou. – Por favor.
— Caralho, meu bem. – O gemido arrastado o entregou. As veias dele parecem ter inchado ainda mais. Seonghwa gozou dentro como você havia pedido.
O líquido quente a preencheu de forma tão gostosa que a fez gemer alto. Você estava cheia com a porra de Seonghwa. O moreno diminuiu a força das estocadas lentamente até parar de vez. Park permaneceu dentro da sua buceta por mais um minuto. Era o tempo que ele levava para se recuperar. Você afrouxou seus braços envolta do pescoço dele e ele tirou a mão do seu.
Você sabia o quanto Seonghwa conseguia ter um comportamento imoral, sujo. O espelho que ele mandou colocarem no teto do quarto que dividiam só comprovou aquilo. Ele te fodeu com vontade. Te deixou com as pernas fracas e a buceta assada. E você assistiu tudo através do espelho no teto.
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