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História Eu vou fazer você lembrar de mim - Decisão


Escrita por: LucyAck

Notas do Autor


Hello amores, muitíssimo obrigada mais uma vez pelos comentários e favoritos, já tem 170 visualizações, eu tô muito feliz que nosso shipp está sendo reconhecido kkk aqui vai mais um capítulo pra vocês 🖤

Capítulo 5 - Decisão


Fanfic / Fanfiction Eu vou fazer você lembrar de mim - Decisão

Outra batida na porta ecoou pela casa, mas dessa vez, na porta do quarto.
- Roger? Está tudo bem aí?
Era Sindy, Yuri correu para dentro do box do banheiro, enquanto eu retirava o lençol todo impregnado de suor da cama.
- Está sim, a-amor.
- Por que a porta está trancada?
- Porque...

Olhei para Yuri que fez sinal para que eu fosse aonde ele estava.
- Eu estou tomando banho, por isso tranquei.
Entrei no box e liguei o chuveiro, não parecia que essa desculpa iria colar, mas ela acreditou.
- Está bem, qualquer coisa estou lá embaixo, ande logo para eu te mostrar as roupinhas que comprei pra Maya.

Yuri fez um biquinho com os lábios ao ouvir ela dizendo, eu não aguentei e comecei a rir, peguei ele pelo queixo, e o trouxe até perto do meu rosto, lhe dando um beijo debaixo do chuveiro.

Nós estávamos nus, sentindo a água quente amolecer nosso corpo, o abracei e ficamos ali por alguns minutinhos, peguei um sabonete líquido e derramei no corpo dele, fui passando minha mão de leve em sua pele, e o mesmo só ficava me encarando.

- Por que tirou o lençol?
- Porque ele está com nosso cheiro.
- Não quer que ela deite lá?
Ele perguntou, passando a mão nos cabelos encharcados de água e sabão.
- Claro que não, ela vai tirar nosso cheiro dele, com certeza.
Yuri tinha uma expressão de satisfação quando me ouviu falando aquilo.

- Seu cabelo está caindo muito.
Ele disse ao passar a mão na minha cabeça.
- Vocês não perdem a oportunidade de me zoar né?
- É fofo ver sua reação.
Desliguei o chuveiro, um vento frio entrou pelo box, fazendo ambos arrepiarem, peguei duas toalhas, e enrolei uma no Yuri e a outra em mim.

- Isso foi muito bom.
Ele falou vestindo sua roupa, eu sentei na cama e fiquei apenas com meus olhos em cima dele, os movimentos que ele fazia, a forma que ele falava, aquela pele, aquela boca, aquelas coxas, eu não podia pensar muito senão ficaria excitado novamente.

- Como eu vou embora?
- Eu vou descer e ver como está a situação lá embaixo, então eu te mando mensagem no seu celular, tá bom?
- Tá...
Antes que eu saísse, ele puxou minha mão e me deu um beijo calmo e demorado, nos abraçamos por alguns minutos, mas tive que me separar dele.

Vesti uma roupa e lhe fiz um carinho na bochecha, era nítido que ele queria ficar por mais tempo, eu também queria isso, mas aconteceu o inevitável. Então o deixei sozinho no quarto.


*Yuri POV*

Eu me senti completamente realizado, a nossa primeira vez havia sido marcante, tanto pra mim, quanto pra ele, só que por mais que teria sido ótimo, tinha algo me incomodando ainda, talvez o fato de não poder ficar com ele por mais tempo, de não ter ele em minhas mãos a todo instante.

Sentei na cama e coloquei as mãos por cima da minha cabeça, era quase 13 da tarde de um domingo, eu fechei os olhos, não posso deixar que isso me atrapalhe, eu tinha acabado de ficar com o cara que eu gostava, então por quê?

Ele mandou uma mensagem no meu celular, pedindo para que eu saísse pela porta que ficava atrás da garagem, eu não conhecia a casa dele direito, então teria que ser com a cara e coragem mesmo.

Abri a porta lentamente e desci as escadas, ouvi vozes vindo da cozinha, eles estavam lá, então dei a volta pela sala, saí atrás de uma área, tinha uma criança correndo com uma bola no gramado, era o filho dele, dei uns passos para trás e me abaixei, respondi a mensagem dizendo que o filho dele estava no caminho, então ouvi o loiro chamar o garoto pelo nome, que logo foi em direção à cozinha.

Eu apressei o passo e consegui sair com êxito da casa, dei um longo suspiro, entrei no carro e debrucei minha cabeça por cima do volante. Era difícil pensar que eu tinha que realmente ir embora.

Dei uma última olhada para o rumo da casa dele e liguei o carro, fui direto para a minha casa, chegando lá me joguei em cima da cama, só percebi depois que havia esquecido minha mochila com minha roupa reserva.
- Ah... Ele vai lembrar de guardar, eu acho.

Enfiei minha cabeça no travesseiro e coloquei uma música no celular, meu corpo estava de bruços, apertei o travesseiro contra minhas orelhas.
Não sei se queria gritar de emoção, ou de decepção comigo mesmo, se eu pudesse, eu não teria me apaixonado por ele, mas isso não se escolhe, e eu me pergunto... Por quê?

As horas foram passando, meu corpo começava a sentir as dores causadas pela transa, minhas pernas estavam pesadas e algumas pontadas começou a me incomodar na região do quadril.

Virei de lado e desliguei a música no celular, que já estava pedindo bateria, tentei levantar, mas a dor começava atacando de leve e ia aumentando à maneira que eu me mexia.
- Que droga... ainda bem que não vou jogar quarta- feira.

Suspirei um pouco e tentei novamente me levantar, dessa vez com êxito, agarrei na escrivaninha e esperei o peso ser distribuído pelo corpo, dei alguns passos até a porta, precisava de um relaxante muscular, fui descendo as escadas, cada degrau era um desafio, minha bunda doía muito.

- O pós sexo é o pior de tudo, meu Deus.
Debrucei o corpo em cima da mesa e puxei a gaveta, tinha alguns remédios ali dentro, tomei o primeiro relaxante que eu vi, e sentei na cadeira mais próxima.
Os nossos momentos passavam na minha mente o tempo todo, imagino que ele também estivesse pensando na gente.

Comecei a sentir meu corpo mais leve, o remédio estava fazendo efeito, eu já conseguia levantar sem muita dor, então pensei que ir até a casa de Renato e contar para ele, seria uma ótima ideia.

Peguei a chave do carro e fui direto pra lá, bati umas três vezes na porta e nada, então me lembrei do endereço avulso que ele tinha me dado antes.
Era um apartamento enorme e bonito, o quarto que ele estava era o 26° andar, muito alto para o meu gosto.

Bati na porta e nada de alguém aparecer.
- Mas que... onde esse cara está?
Me perguntei quando a porta abriu devagar, Renato estava sem camisa e usava uma calça moletom, também segurava uma taça com vinho na mão direita.

- Não quero serviço de quarto. Ah... é você Yuri.
Olhei aquela cena e comecei a rir, era muito intrigante ver ele daquele jeito.
- Entra aí.
O lugar era muito bonito, com certeza custava muito caro, mas ele recebia bem até demais, então não era de se preocupar.

- Aconteceu alguma coisa?
- Sim, aconteceu... e você não vai acreditar.
- Quero todos os detalhes. Mas antes, espera só um minuto.
Ele foi até a copa, tinha mais uma pessoa ali, inclinei minha cabeça e vi Vital colocando vinho em outra taça, Renato puxou ele por trás e o abraçou, sussurrou alguma coisa em seu ouvido e depois o deixou lá.

Eu fiquei morrendo de vergonha de estar atrapalhando eles.
- Eu volto outra hora Renato.
- Não precisa se preocupar, não está incomodando.
Vital veio até onde estávamos sentados e me ofereceu a taça com vinho, mas eu neguei e agradeci, pela expressão dele, era notável que estava com algum ciúme de mim e não havia gostado nadinha da minha presença ali.

Esperei ele ir para o outro cômodo e comecei a contar tudo que rolou para Renato, desde o sexo até à fuga da casa.
- Você é louco mesmo!!! Eu não teria essa coragem de ir pra casa de alguém assim.
- Mas foi maravilhoso, acho que se tivesse acontecido em outro lugar, não teria sido tão intenso e inesquecível.
- É, você tem razão, mas acha que ela realmente não desconfiou de nada?
- Eu acho que não, ela acreditou na desculpinha esfarrapada dele mesmo.
- Isso é bom então, mas e essas marcas no seu pescoço em? Ele virou um vampiro?
- Eu esqueci de esconder isso.

Coloquei a mão por cima das marcas, Renato sorriu e bebeu um gole do vinho, olhou envolta e sussurrou para mim.
- Isso que é vida de amante, vai ter que se acostumar.
Eu percebi que Vital ficava me encarando da copa onde ele estava, com uma expressão esquisita.

- Ei... seu namorado não gosta de mim.
Respondi para Renato.
- Por que tá falando isso?
- Sei lá, ele fica me olhando estranho.
- Acho que é impressão sua, não?
- Talvez seja, mas então, onde fica o banheiro?
- Naquela porta à esquerda.

Levantei e fui andando até o banheiro, no caminho eu passei ao lado do garoto camisa 21 do time, ele me olhou de cima a baixo e virou o rosto pro outro lado, certamente me senti incomodado.

Lavei meu rosto e antes que eu pudesse sair, pude ouvir eles conversando do lado de fora, dei um puxão na porta e deixei uma brecha para que pudesse ouví-los.
- O que aconteceu floco de neve?
Floco de neve? Que apelido é esse? Comecei é rir, coloquei a mão na boca para que não me percebessem.

- Esse cara de novo atrapalhando a gente.
- Que isso, a gente ainda nem começou a fazer algo.
- Eu sei, mas quanto mais tempo ele ficar aqui, menos tempo eu tenho com você, ou você esqueceu que temos esposas e filhos pra cuidar ainda?
- Você está se preocupando demais.

- Outra coisa!!! No dia do jogo contra o Santos, eu vi ele sentando do seu lado lá no ônibus.
- Calma... você não tá entendendo, ele é só meu amigo, somos companheiros de time.
- Eu também era só seu amigo.

O clima estava começando a esquentar, o rosto do garoto estava vermelho de raiva. Abri mais um pouquinho a porta para melhorar minha visão.
Renato puxou ele pela cintura com força e beijou a boca do mesmo, imagino que fosse no intuito de calar ele.

- Olha aqui floquinho... eu e o Yuri não temos nada, ele gosta de outra pessoa e não tem nada a ver com a gente.
- Ele gosta do Roger não é?
Renato suspirou lentamente e passou a mão pelo queixo.

- Eu sei que é ele, o jeito que eles se olham, todo mundo já percebeu isso.
- Então por que está com ciúmes dele comigo?
O menor abaixou a cabeça e ficou calado por um tempo, Renato segurou em suas mãos e beijou sua testa.
- Não se preocupe, eu tenho olhos só para você.

Eu me afastei um pouco da porta, o que ele falou me deixou um tanto pensativo.
" Todo mundo já percebeu"
Que loucura, estávamos deixando transparecer tanto assim? Ou ele disse somente da boca pra fora.

Meu celular começou a vibrar no bolso da calça, vários sms chegando sem parar, mesmo com pouca bateria, eu consegui olhar pela barra de notificação antes de desligar, mas nenhuma mensagem era de Roger.

Eu fiz um barulho um pouco alto para que Renato e Vital soubessem que eu estava saindo do banheiro e parassem de se agarrar na frente da porta.
- Eu estou indo embora agora.
- Tudo bem. Depois você volta.

- Só você mesmo para comprar um apê para poder transar com um cara.
- É claro, não sou louco como você de ir transar na casa dele.
- Você tem razão, até mais então, aproveite bem seu floquinho.

Comecei a rir e saí, Renato ficou um pouco envergonhado pelo fato de eu ter ouvido ele chamando o outro pelo apelido carinhoso.
- Você nunca ouviu isso.
Ele gritou do corredor, enquanto a porta do elevador fechava.
- Minha boca é um túmulo!!!
Respondi nos últimos segundos, antes dela fechar por completo.

No caminho para casa, passei em um mercado e comprei algumas bebidas, queria poder degustar de um bom álcool e lembrar dos momentos entre mim e o Roger.

Coloquei o celular para carregar assim que cheguei, fui até a cozinha, peguei um copo e enchi ele com whisky, depois sentei no sofá e coloquei os pés sobre a mesa, fechei os olhos e dei um gole lentamente na bebida.

Naquele instante, eu pude perceber o quão alucinados de tesão estávamos, a ponto de irmos tão longe assim, me lembrei das palavras do loiro lá no vestiário da Vila Belmiro.

"Eu queria muito que você tivesse aparecido na minha vida antes e que pudéssemos ficar juntos sem preocupações"

Essas palavras não saíam da minha mente, o que teria sido diferente se eu tivesse aparecido antes?
Suspirei fundo e me afundei no sofá, eu não podia encher a cara porque na segunda à tarde teria treino novamente, então o jeito era só beber um copo e ficar sem dormir, apenas pensando em dezenas de coisas estúpidas que minha mente ansiosa imaginaria.

Ele não vai largar tudo para ficar comigo, isso é coisa de outro mundo.
Ficar sozinho só me deixava com pensamentos devaneios e deprimentes, eu queria degustar do que aconteceu mais cedo, porém o passado não me afetava e sim o que estava por vir.

Acabou que eu dormi ali mesmo no sofá, e acordei com uma enorme dor nas costas, tinha até bebida espalhada no chão.
- Boa Yuri, isso ae.

Levantei ainda sonolento e peguei um pano para limpar aquilo, depois fui olhar o celular que estava repleto de notificações novamente, mas uma mensagem do meu personal trainer me fez acordar de verdade. Eu tinha horário marcado com ele às 09:00 da manhã e estava em cima da hora praticamente.

Corri para o banheiro, tomei banho e fiz minha higiene pessoal, corri até a sala e ajeitei o restante das coisas, tive que esconder as marcas de chupão com uma base resistente ao suor, para que ninguém pudesse perceber nenhum roxo sequer, Roger ainda não tinha me mandado nada, nenhum sms, nenhuma ligação.

- Aquele calvo vai começar com isso de novo?
Peguei a chave do carro, meu celular e fui até o local de treino.
- Bom dia Yuri.
- Eai cara, tudo certo?
- Claro, estávamos te esperando.

Minha agenda estava cheia de coisas marcadas, eu não me lembrava de tantos compromissos assim, ainda mais depois de dar pro Roger, qualquer esforço no meu corpo era doloroso.
Mas eu tinha que fingir super bem, fiz todo o treino certinho, com muita dor, muito incômodo, mas sem deixar transparecer nada.

Saindo de lá, fui direto para o treino do próprio time, que aconteceria na parte da tarde, como eu estava fora do próximo jogo contra o Fluminense, pedi ao técnico para que eu treinasse mais leve, o que para minha sorte, foi permitido.

Roger chegou pouco tempo depois, cumprimentou todos e se aproximou de mim.
- Hey, por quê não atende o celular?
- Eu estava em uma sessão com meu personal, por isso.
Ele olhou desconfiado porém não perguntou mais nada.

Ao final do treino fui até o banheiro lavar meu rosto, senti um braço envolver meu corpo no momento que debrucei no lavatório.
- Eu já estava com saudade do seu cheiro.
Roger falou encostando seu nariz perto do meu pescoço.
Inclinei meu corpo e virei de frente para ele, o pessoal do time estava longe, e pelo visto ele queria aproveitar essa oportunidade.

Nossos rostos estavam bem próximos, ele sorriu e me beijou, demorei um pouco para abrir passagem, mas depois fui permitindo aos poucos, então nossas línguas começaram a fazer uma dança sensual dentro de nossas bocas, elas se encontravam lentamente, suas mãos foram abaixando até chegar no meu quadril, me trazendo para mais próximo dele.

Como era bom beijá-lo, eu sempre esquecia todas as minhas preocupações quando ele estava por perto, sempre me sentia acolhido e seguro em seus braços, ele passava uma sensação maravilhosa de conforto e carinho, Roger sempre dizia que eu era uma pessoa calorosa e carinhosa, mas ele também sempre foi assim.

Nossos lábios se separaram e ele debruçou sua cabeça entre meu pescoço e meu ombro, eu aproveitei para lhe fazer um carinho e envolver meu outro braço em seu quadril também.

- Eu preciso ir, mas não quero...
Ele falou baixinho, acariciando minhas costas.
- Eu gosto tanto desse seu cheiro, gosto tanto de tocar na sua pele, de ouvir sua voz, você é perfeito por completo sabia?
- Para de me elogiar, eu fico sem jeito assim.
Respondi num tom baixo, ele apertou o abraço e aproveitou mais um pouquinho do meu ombro, suas mãos saíram do meu quadril e foram de encontro com as minhas.

Seu rosto se afastou, o loiro olhou no fundo dos meus olhos e beijou minha testa, eu sentia que ele queria dizer alguma coisa, mas talvez não estivesse preparado ainda, e poderia até ser o mesmo que eu queria falar. Estava entalado na garganta, mas sei lá... acho que não era o momento certo.

- Agora eu preciso ir de verdade.
Sua mão foi se soltando da minha, eu queria que ele pudesse ir para minha casa, que pudéssemos dormir juntinhos e abraçadinhos, eu não aguentava ter que ver ele ir embora sempre.

O loiro se retirou do banheiro, e eu continuei ali por alguns minutos, meu coração parecia que ia estourar, pela primeira vez eu senti vontade de chorar, mas segurei as lágrimas, eu não podia deixar elas rolarem, pelo menos não ali, então corri para dentro do carro, coloquei minhas mãos sobre meu rosto e suspirei fundo.

- Calma Yuri... calma...
Eu falava para mim mesmo no intuito de enganar meu coração, eu sentia que Roger estava passando pelo mesmo, apenas pelo olhar dele, era notável que ele queria que eu estivesse com ele a todo momento, mas será que teríamos que ficar assim para sempre? Ou será que isso acabaria pelo fato de não podermos ficar juntos? Era difícil...
- Não sei o que fazer...


*Roger POV*

Cheguei em casa e minha cabeça parecia explodir, eram tantas coisas acontecendo que eu não sabia o que fazer diante de tudo.

Eu não tirava o Yuri da cabeça, eram 24 horas por dia e se pudesse fazer hora extra pensando nele, eu faria. Eu já tinha perdido a cabeça ao trazer ele para minha casa.

- O que eu tava pensando quando fiz isso?
Eu não estava arrependido, mas estava com receio de que alguém pudesse descobrir, de repente o medo decidiu invadir meu espaço, eu teria que parar com isso, sei lá, encerrar, isso não daria certo para nenhum de nós, minha esposa estava grávida, já tínhamos um filho, isso não podia ser levado mais adiante.

Eu estava fazendo coisas perigosas demais, até porque não consigo me segurar perto dele, eu sempre ajo sem pensar.

É difícil demais, eu perco o chão toda vez que ele se aproxima, eu sinto um sentimento turbulento invadir meu peito toda vez que ele está perto, toda vez que ele fala comigo, não dá mais.

Só que eu não consigo agir de outra forma, não quero magoar ele, sempre que o vejo, eu sinto vontade de beijá-lo, de abraçá-lo. Eu realmente não sei como lidar com isso, preciso me decidir.

Fui até o quarto e me deparei com a mochila de Yuri em cima da escrivaninha, peguei a mesma e vi que sua roupa estava ali.
Retirei a mesma de dentro da mochila e o cheiro de Yuri passou a tomar conta do quarto.

- Tá de brincadeira.
Levei os tecidos até perto do meu rosto para sentir mais de perto aquele cheiro vviciante. Suspirei fundo e coloquei a roupa de volta na mochila.

Pronto, eu tinha um desculpa para poder vê-lo, mandei um sms dizendo que queria entregar a mochila para ele, o mesmo respondeu afirmando que eu poderia ir, só avisei minha esposa que iria sair e logo logo voltaria.

Entrei no carro e fui até a porta da casa dele, mandei novamente uma mensagem dizendo que não iria entrar, que era para ele ir até o lado de fora para que pudesse pegar, afinal era para ser rápido.

Eu teria que falar com toda coragem do mundo que eu não queria mais me envolver com ele, que era arriscado demais para nós, e assim eu iria embora, eu tinha tomado essa decisão ao sair de casa.

Minhas mãos já começaram a soar frio quando eu percebi ele saindo pelo portão, meu coração acelerou que parecia que eu teria um infarto.
- É agora ou nunca.


Notas Finais


Espero que vocês tenham gostado do cap, mais tarde vou postar a continuação para vocês não perderem a cabeça kkkkk obrigada e amo vocês.
Beijuss 😗🖤


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