Notas do Autor
Sou péssima para sinopses. :B
Essa história veio na minha mente em uma madrugada que passei vendo alguns vídeos de Vocaloid no Youtube. Era pra ser uma one-shot, mas percebi que ia ser uma one-shot MUITO grande, e que podia ser dividida em "parte leve" e "parte pesada". Se é que me entendem. o-o
Comentem, elogiem, critiquem, não sei. Mas pega leve que eu sou sensível. ;; -n
JOIN! :D
Capítulo 1 - Capítulo I
- Assopre as velinhas, Mei-chan!! – Gritou Miku, batendo palminhas a seu doce estilo infantil.
Meiko apenas revirou os olhos, enquanto Miku, Len, Rin e Kaito batiam palmas e cantavam “Parabéns Pra Você”. A roupa de dormir das crianças indicava o horário avançado, mas os irmãos mais velhos não ligavam no momento. Aliás, Meiko podia apostar que Kaito não colocaria Miku, Len e Rin para dormir até ela assoprar as malditas velinhas e fazer um pedido.
Mas não podia negar que aquele gesto era no mínimo fofo. Então sorriu para todos eles e assoprou as velas em formato de 28 com o rosto levemente corado. Foi respondida com barulhentas palmas e gritos – como três crianças e um homem de 26 anos podiam ser tão barulhentos?!
- Agora o primeiro pedaço!
Len já estava com seu prato amarelo em mãos e puxava a camiseta vermelha de Meiko. Não demorou muito e Miku e Rin também puxavam a camiseta de sua irmã mais velha, deixando a aniversariante sem saber o que fazer.
Felizmente Kaito estava lá! Cortou uma fatia de bolo para cada criança e as colocou para dormir logo depois.
Uma simples, mas divertida, festa de aniversário. Não que Meiko gostasse de toda aquela atenção, mas era fofo ver o bolo e os presentes comprados pelas crianças e por Kaito. Era sobre isso que ela refletia, deitada no enorme sofá branco da sala com a televisão ligada em um filme cujo nome ou história ela sequer sabia. Não prestava atenção, mesmo...
- Dormiram. – Ela desviou os olhos castanhos do teto para fitar o homem de cabelos azulados que, em seu casual pijama cinza, sorria para ela. – Depois de me fazer cantar e ler uma parte de Romeu e Julieta.
- Que parte?
- A morte da Julieta. – E ele colocou os pés de Meiko em seu colo ao sentar no sofá. – E então, o que achou?
Ela parou para refletir por um momento. Kaito se calou, tenso, esperando a resposta. Meiko olhou para o teto, e para ele logo depois, mas Kaito desejou que ela não o fizesse: os olhos castanhos daquela mulher tinham um brilho mortal, como se ela se segurasse para não o esganar ali mesmo.
Então ela riu. Riu baixinho e aumentou o tom e a intensidade, logo Meiko estava gargalhando, e tão logo começou, terminou. Temia acordar as crianças.
- Não tem como eu falar que não gostei. Até porque você ficaria chateado. – Voltou os olhos para Kaito, que tinha estampado no rosto um misto de incredulidade e frustração. – Brincadeira. Foi fofo.
Então Kaito sorriu. Mas não um sorriso satisfeito ou alegre. Era aquele sorriso com o olhar estreito, onde ele abria os lábios, mas não mostrava os dentes. E, normalmente, aquele sorriso vinha com uma mão de toque suave subindo pela grossa coxa de Meiko.
Aquela vez não foi diferente.
Ele deslizou a mão esquerda pela perna de Meiko até chegar à coxa, onde apertou delicadamente. Então, ela o viu se inclinar sobre seu corpo até ter de usar a outra mão para não jogar o peso de seu corpo másculo sobre o de sua mulher.
- Fofo?
Meiko notou que o tom de voz dele era baixo, sussurrante. Sedutor, era como ela o definia naquelas horas. Sedutor de um modo que a fazia arrepiar. Mesmo deitada ela inclinou ligeiramente a cabeça para o lado e perguntou, em um tom de voz um tanto inocente:
- Não foi?
- Vou fazer ser mais do que fofo.
Subitamente, ele tirou a mão da coxa dela e levou ao seu rosto, onde acariciou enquanto fechava os olhos. Meiko fez o mesmo. Logo ela sentia os lábios quentes de Kaito sobre os seus, e a língua quente de seu amado acariciar a sua em uma doce brincadeira que, ela sabia bem, logo se transformaria em uma perigosa dança. Ela deslizou as mãos até os ombros dele, onde arranhou por cima da camisa. Em resposta, Kaito pressionou seu corpo contra o dela e mordiscou seu lábio inferior. Meiko sorriu. O beijo parou por alguns poucos segundos, Kaito ainda com a voz sussurrante.
- Feliz aniversário, Meiko Sakino.
E voltou a colar os próprios lábios aos dela. A mulher pode sentir que ele sorria, e se deu ao luxo de também sorrir. As mãos de Kaito passeavam por seu corpo, acabando por permanecer e segurar firmemente em sua cintura, enquanto os braços descobertos de Meiko rodeavam o pescoço dele. Ela sentiu as mãos firmes e delicadas levantarem sua cintura, e em pouco tempo a feliz aniversariante via-se sentada no colo de Kaito com as mãos nas costas do sofá e os joelhos no estofamento macio.
Chupou a língua dele pela primeira vez naquela noite e lentamente afastou a cabeça para poder abrir os olhos e fitá-lo com um sorriso divertido. Só agora notava que as mãos de Kaito sorrateiramente tentaram abaixar uma das alças de sua camiseta e, sem sucesso em revelar os seios de Meiko já que seus braços estendidos impediam a alça de cair, subiam por sua barriga por baixo da fina peça vermelha.
Ela, rindo baixinho, traçou um caminho com a língua dos lábios ao pescoço dele e dali ao lóbulo da orelha, onde mordeu sem muita força.
- Foi tudo minuciosamente planejado, não foi?
- Você nem faz idéia do quanto.
Ela mordeu o pescoço dele de um modo que parecia até mesmo delicado, as mãos estavam agora nos ombros do homem que continuava subindo lentamente as mãos na direção dos seios dela. Kaito sabia o quanto Meiko gostava – e ao mesmo tempo odiava – de ter os seios apertados e chupados por ele, e queria torturá-la ao máximo. Sentiu a respiração de sua amada acelerar, e isso quase o obrigou a expandir o sorriso malicioso. Finalmente chegou aos fartos seios de Meiko, mas aquela camiseta ainda o atrapalhava tanto...
Com um movimento rápido, ele retirou as mãos de dentro da camiseta de sua amada e segurou na parte inferior da camiseta, que levantou sem nenhuma pressa. Meiko apenas levantou os braços, permitindo que seus fartos seios de bicos amarronzados fossem expostos ao seu amado amante.
Kaito foi maldoso. Começou acariciando a base dos seios de Meiko enquanto inclinava a cabeça para beijar-lhe o pescoço. Ela fechou os olhos e suspirou quando ele desceu os lábios por sua clavícula e foi descendo mais e mais... Até chegar ao meio dos seios dela.
Com a mão esquerda apertava sua cintura. Com a direita, seu seio direito, e a boca de Kaito ocupava-se em fazer companhia ao seio esquerdo de Meiko. Chupava-o avidamente, como uma criança faminta devia fazer ao buscar o leite de sua mãe, embora Kaito o fizesse de modo mais romântico e delicado.
A mão direita, no entanto, não apenas acariciava suavemente o seio dela, mas também o apertava e beliscava com um pouco de força seus mamilos. A reação dela era a esperada: Meiko gemia baixinho e mordia o lábio inferior, a cabeça baixa esperando que suas palavras desconexas não chegassem ao andar de cima, onde as crianças dormiam tranquilamente.
A mulher sorriu quando sentiu certo volume crescer na calça de Kaito, e ali colocou parte de seu peso. Conseguiu arrancar um gemido dele, o que era raro, de certa forma. Então começou a movimentar o quadril enquanto roçava sua feminilidade com o membro de Kaito, sobre os panos que os cobriam. Isso surpreendeu o homem de cabelos azulados que, em resposta, começou a mordiscar os seios dela. O rebolar ganhou intensidade, arrancando mais alguns gemidos roucos de ambos...
Então ouviram um barulho vindo da cozinha. Parecia com uma vasilha de plástico caindo no chão, o que não fez tanto barulho quanto uma panela o faria. Foi quando Meiko se lamentou de não ter guardado a louça, e quando Kaito parou com seu trabalho e olhou para a escada de olhos arregalados.
Nada.
- Melhor subirmos? – Sugeriu Meiko, sorrindo com a reação de Kaito.
Este a pegou no colo – sob silenciosos protestos de Meiko – e a levou escada acima para o quarto de ambos.
Notas Finais
Isso aí, gente. Nesse capítulo vocês puderam perceber que Meiko é irmã mais velha de Miku, Len e Rin, e Kaito é aquele tio maroto que faz papel de pai. :D
Um aviso: No próximo capítulo, vocês podem se assustar com a quantidade de palavras e ações feias. Nesse eu me contive porque tinha criança no capítulo. -NN
Até maais!~