CAPÍTULO 6
QUAIS SÃO AS VERSÕES DE UM LOBO COMO HWANG HYUNJIN?
Felix não era ingênuo a esse ponto, sabia muito bem o tipo de jogo ardil que aquele homem estava fazendo consigo naquele momento, e se recusava a cair em suas mãos como se fosse uma borboleta a ser pega na teia da aranha, ainda que a presença tumultuada e a beleza tão crua e primitiva de Hyunjin, no mínimo, seja interessante aos seus olhos.
— Deveria deixar de lado essa sua mania de se aproximar mais do que o necessário das pessoas… – comentou, mantendo-se com calma ao máximo. — E quero deixar bem claro que se pretende abrir as pernas de alguém para se satisfazer, deve procurar por outro, porque não estou disponível. – estava firme, mas seu coração estava inquieto com o olhar do lobo. — E… E a minha intimidade – corou e virou o rosto para o lado. — não diz respeito a ninguém. – ficou em silêncio por breves segundos, sentindo-se perfurado com a intensidade de Hyunjin. — Recomponha-se. – disse tanto para o alfa quanto para si mesmo.
Hyunjin sentiu o seu ego ser atingido outra vez.
Como um alfa, como um lobo de cargo importante, como um herdeiro de quem era, como todo o poder que representava, ser rejeitado era uma tremenda novidade para ele. Em anos de vida e experiência nunca havia sido dispensado com tanto ênfase e firmeza. Nunca havia sido dispensado em momento algum.
Por um instante, um pequeno lapso de sua fera interior, quis rosnar para ele, quis jogar seu feromônio e mostrar “quem mandava”, mas, não poderia fazer isso por várias razões. Uma delas, a que mais fazia sentido na sua cabeça, era que Felix representava uma enorme nação, um poderoso reino e um poderoso nome. Outra razão óbvia era o fato que o elfo não sentiria absolutamente nada relacionado aos seus feromônios alfa, já que ele não possuía gene lupino e muito menos era um ômega. Uma enorme dor de cabeça.
Seus olhos cortantes teimavam em ceder, em desviar de Felix tão de perto. Seu orgulho ferido estava o confundindo, o embriagando de sentimentos nocivos. Seu estado irritadiço estava assumindo. Contudo, o toque gentil da mão pequena e sedosa contra a sua, o “Hyunjin?” falado baixo e a face novamente voltada em sua direção, trouxe o ar de estabilidade e mansidão que o relaxou.
Como um algodão tocando a superfície de sua pele. Essa era a sensação que Hyunjin tinha sob o toque das palmas de Felix. Pareciam que nem mesmo estavam lá, como um sopro de uma sensação clara, mas invisível.
— Apenas… afaste-se. – o elfo pediu mais uma vez, sem nenhuma ponta de grosseria, somente sua voz doce.
Por mais que não quisesse, também era ridículo como conseguia ser “amansado” pelo príncipe de Hop. Mais um ponto para a sua lista de orgulho ferido. O alfa fez. Ele começou, devagar, a se distanciar do corpo pequeno, retirando os seus braços do arredor de Felix, abrindo o caminho livre.
Voltou a ter um sorriso ladino no rosto no instante em que se deu conta que seu desejo carnal seria um problema no qual teria que cuidar depois com alguma companhia. Alguém deveria ser capaz de suprir seu desejo por aquele elfo pequeno. Claro que sim.
— De fato Hop realmente possui uma linhagem de grandes herdeiros como dizem. – precisou se distrair falando de algo, até que aquela maldita sensação de ser desprezado sumisse. — Um coração deve fazer juz ao seu reino.
Felix sabia o que ele estava insinuando, estava dizendo que possuía um coração frio como o clima de Hop. Hah… Recusou-se a se deixar levar em mais uma de suas afrontas. Pelo menos não mais naquele dia. Seria possível? Tinha dúvidas de que conviver qualquer minuto que fosse ao lado de Hyunjin fosse possível não ficar atordoado e irritado. Ele era caótico e espaçoso, inoportuno e, ah… não tinha modos algum. Seus pais, com toda certeza, ficariam boquiabertos com qualquer fala e atitude vinda do lobo.
— Preciso que me ajude mais uma vez. – ainda parado no mesmo lugar, encarando as costas do alfa, tomou sua chance em pedir. — Sei que já estou em dívida, no entanto, preciso ser um pouco insolente.
— Eu colocaria um “mais”. – destilou Hyunjin.
Apesar de Miroh ficar na mesma região, o que não significava que estaria perto de Thunderous, os elfos cinzas não permeiam por aqueles lados onde os lobos viviam, já que a hostilidade em receber estrangeiros era enorme. Hop não era completamente diferente, sendo fechada e reclusa para sociedades vizinhas, no entanto, haviam exceções. Pelo que pôde entender, estava sendo o primeiro a pisar em uma parte tão profunda do reino, passando além da limitação, chegando ao núcleo de onde viviam.
Ainda tinha as suas dúvidas sobre se isso era bom ou ruim.
— Acredito que logo o seu irmão retornará. – comentou, deixando claro que não entraria nas suas baboseiras. — Não quero tomar muito mais do seu tempo. – se ergueu. — Agradeço por me ouvir. – fez uma breve reverência educada, não se curvando mais do que pouquíssimos graus no ângulo de seu tronco. — Hop terá uma imensa gratidão com Thunderous, em especial, por você, general.
Felix voltou ao juízo de que deveria se organizar. Precisava manter sua missão e cumpri-la.
Notou a frustração de Hyunjin e o suspiro pesaroso. Lá estava ele, inconsolável com seus próprios problemas rondando a sua cabeça. O alfa limpou a boca ao passar sobre ela o dorso da mão e soltou um breve som de cansaço.
— Algumas luas.
Essas duas palavras deixaram o outro confuso, de novo.
— “Algumas luas”… o quê?
Para Felix, Hyunjin não estava falando nada com nada.
— O chefe costuma demorar um pouco para retornar. – Hyunjin decidiu se aproximar. — Então, se servir de conselho, não se apresse tanto, porque ele não irá chegar hoje. – Deu passadas até o lado da porta. — Seja lá o que estiver pensando em resolver, deverá esperar pela volta do líder, o único da alcateia com autoridade suficiente para tomar decisões como as que você precisa, elfo.
Abrindo a porta, se deparou com os três alfas parados em posição de guarda. Eles sempre eram excelentes em cumprir ordens sem exitar. Pensou sobre como deveria proceder em seguida. Revelar que Felix era um elfo príncipe, e que era um herdeiro direto ao trono de Hop e um dos valiosos filhos do inigualável elfo cinza do inverno, não pareceu uma boa ideia. Conhecia bem cada lobo de Thunderous, mas jamais poderia prever o que aconteceria caso esta informação fosse levada aos ventos de boca em boca.
O peso de ser alguém importante, e o quanto isso naturalmente significava ter milhares de armas apontadas para o seu pescoço desde o ventre de seus pais, era algo que Hyunjin conhecia muito bem. Não deveria colocá-lo em perigo sem necessidade.
— Como…? O que disse…? – murmurou sozinho. Felix ficou em estado de alerta e ansioso. — Não, eu- Como irei… – inquieto, olhou para o lado pensativo e depois para as próprias mãos. — Oh, minha nossa, espere! Você- General! Aonde está indo?!
Quando se deu conta, o alfa estava a alguns pés se distanciado, andando casualmente como se nunca tivessem conversado, o ignorando completamente e o deixando para trás com um de seus soldados.
— Pare agora mesmo! – andou batendo os pés com raiva, mas isso não era amedrontador aos olhos de quem o via. — Está fingindo que não estou falando com você? – apenas os soldados pessoais observaram. — Como pode apenas dizer tais coisas e me deixar para trás? Ei! Eu estou falando com você! Tenho deveres com-
— Todos os elfos são tão barulhentos assim? Ou este é um aspecto irritante só seu?
Hyunjin parou de repente, bufando de impaciência, mas acabou sentindo um pequeno, e muito leve, toque contra suas costas. Felix havia batido com as mãos contra, apoiando-se para o baque inesperado daquela inércia surpresa.
— Não pode simplesmente sair andando assim – Felix recuou dois passos apenas para manter uma distância segura daquele homem. — Não pode me dizer para sentar e esperar por seu líder, enquanto muito está dependendo de mim em Hop!
— Na verdade, – o mais alto estendeu a mão e alcançou uma maçã em uma cesta — eu posso sim. — jogou a fruta para cima e a aparou com destreza — O único que não está entendo ou não está querendo cooperar aqui é você, coisinha tagarela. – Hyunjin a mordiscou e a mastigou enquanto olhava para o de cabelos longos. — Darei um canto para que se acomode, descanse, coma, durma e aguarde. – prometeu de boca cheia. — Colocarei homens à sua disposição para a sua segurança.
Antes mesmo que Felix falasse tudo que estava pensando e até mais, o lobo assobiou, e isso chamou mais dois homens para perto rapidamente. Aquilo era realmente impressionante. Os lobos, assim como os elfos, tinham a sua própria maneira de se comunicar, uma forma que apenas eles conseguiam se entender, sinais que nenhum outro de fora reconheceria. Bastou apenas um assobio, um bem longo e alto, para que aquelas duas pessoas se aproximassem.
Em Hop, os elfos usavam sons de pássaros, os imitando perfeitamente, para passar sinais. Também utilizavam toques em madeira, pequenas batidas em baixa amplitude e que somente seus ouvidos treinados eram capazes de reconhecer, como um código morse. O dialeto élfico em si era antigo, a sua escrita muito confusa, apesar de bela, e pessoas de fora eram incapazes de entender qualquer pequeno rabisco ou letra falada.
Percebeu então que uivos, assobios, sons que vinham de suas gargantas e sons que pareciam rosnados eram seu método de manter qualquer um de fora sem se intrometer.
— ¹Mae hyn yn llanast enfawr… – o elfo murmurou para si mesmo.
Isso chamou atenção não somente de Hyunjin mas de seus companheiros de matilha. Aquela língua parecia tão antiga quanto as que sua mãe costumava contar sobre, parecia algo realmente celestial e imortal. Elfos descendiam dos criadores de tudo que conheciam, inclusive tentou se recordar de uma história que ouviu, mas não teve tempo para focar nisso, pois Felix não parava.
— ²Hos gwelwch yn dda, Eirdis, helpwch fi i roi rhywbeth ym meddwl y dyn hwn!
— Não está sussurrando maldições para mim, hm? – o alfa falou, claramente brincando.
— ³Er eich bod yn ei haeddu… ⁴Atoidyh. – Felix respondeu com um ar tranquilo, mas por algum motivo, o lobo sentiu essas palavras como se fossem mais nervosas do que demonstrava. — Não se preocupe… O seu cabelo não irá cair, nem – desceu os olhos rapidamente para o meio das pernas do alfa e voltou para a face intrigada — isso que você aprecia tanto.
Pela primeira vez, o alfa teve acesso a uma outra parte da personalidade de Felix, uma da qual nem mesmo pensava existir.
— Estou me perguntando se você está escondendo a sua verdadeira face… – jogou a maçã de qualquer jeito no chão e fez um sinal para que aqueles que havia chamado se aproximassem do elfo. — Acompanhem ele até a cabana de Yeji e fiquem de olho nele.
— Não vo-
— Não me teste e não tente descobrir o meu outro lado, Felix. – Hyunjin já não demonstrava tanta compassividade e nem mesmo paciência. — Obedeça e não teremos problemas. A senhora que estava cuidando de você vai até lá, então deixe que ela veja como está. – antes de dar as costas, também avisou — Aceite a comida, a hospitalidade e diga o que precisa. Nem pense em tentar fugir, porque se fizer isso – os lobos ao redor sentiam a intimidação dos feromônios e Felix notou a agitação deles. — vou ter que considerar que você representa um perigo. Será morto pelas mesmas mãos que o salvaram.
Não era mentira. Não era apenas uma ameaça. Realmente era um aviso claro. O príncipe entendia que estar em um lugar que não era a sua casa, onde não conhecia tão bem e não possuía seu nome como garantia – não tanta como em Hop – não poderia, nem deveria, ser exigente. Confiar demais em Hyunjin era um erro, e isso não podia acontecer. Precisava se segurar e buscar manter alguma paciência para resolver os problemas, e não se meter em nenhum.
— Isso mesmo… – abriu um sorriso para Felix — Obediência é uma garantia de dias a mais aqui.
Apertando as mãos contra a roupa, manteve sua cabeça para cima e os olhos irredutíveis, por mais que estivesse cedendo momentaneamente para remoer as ideias.
— Você realmente é irmão de quem é. – sereno em seu tom, Felix virou de lado na intenção de sair também. — Farei o que diz, não porque está mandando, mas porque sou racional e bem lúcido. – olhou para os rapazes que o levaria e acenou com uma cabeça. — Não pensei tantas tolices.
— Já basta, seu elfo malcriado! Conheça seus limites! Está falando com um alfa, um general alfa! – um dos lobos rosnou e deu um passo para frente, confrontando-o. — Controle a sua língua!
— MInhyuk
— Se ele fosse um alfa inferior ou um ômega, ele-
— Minhyuk. – chamou o nome do homem com muito mais autoridade e muito mais entonação, o que bastou para ele se calar completamente e abaixar levemente a cabeça, assim como também serviu para alertar ao restante que não se atrevessem a intervir. — Ele não é um de nós. – a esse ponto, o menor já o encarava como quem estava subitamente assustado. — Hop não é como Thunderous, então não tente o reprimir por algo que não tem culpa de não seguir os nossos costumes, mesmo que seja uma coisa muito irritante.
Nenhuma palavra a mais foi dita depois. Hyunjin definitivamente foi embora, sem olhar para trás e deixando o outro sem ter ao menos noção de como seus dias seriam, ou do que faria, de que realmente estaria seguro e de quais soluções o seu irmão poderia acabar tomando, e se elas não seriam ruins.
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— A sua refeição está pronta… – Yeji apareceu no quarto pequeno e improvisado que havia cedido para Felix. — Coloquei mais frutas e fiz peixe.
Há um dia, havia chegado à casa da ômega, onde ela vivia com sua alfa e duas filhotes pequenas. O cômodo no qual estava era bastante reduzido e cabia somente um pequeno amontoado de palha seca e algodão, forrado com tecidos grossos, onde dormia. A sua cama.
Diferente… Tão diferente.
Sentia saudade das alturas, das janelas, de observar os animais brincando na neve.
— Agradeço – se levantou delicadamente e calçou os pés. — Desculpe mais uma vez por ontem. Carne vermelha não é exatamente o que preferimos. – a olhou com um sorrisinho. — Também preferimos bebidas com uvas.
— Os vinhos. – Yeji completou e sorriu de volta. — Gostaria de provar em alguma oportunidade…
— Se tudo ocorrer bem, poderei trazer vinho de Hop, que é feito de uma forma bem inusitada. – comentou.
Por incrível que pareça, encontrou uma pessoa naquele lugar na qual conseguia se sentir mais à vontade para ser ele mesmo, não que ficasse fingindo como Hyunjin insinuou, contudo, preferia manter a sua face mais imperativa e séria perto dos demais, não querendo se expor e deixar brechas para que o achassem fraco.
— Venha. As meninas estão esperando para ouvir mais histórias sobre o reino gelado “da fada grande”. – riu e deu espaço para que passasse pela porta de madeira.
Felix riu junto.
No dia anterior, chegou completamente desconfortável naquela cabana. Não a conhecia, não sabia se conseguiria fechar os olhos e não se sentir ameaçado. O seu alívio foi sentir-se respeitado, sentir que aquela mulher estava realmente aberta a acolhê-lo e a conhecê-lo.
— O general esteve aqui mais cedo... – a loba informou. — Acredito que ele esteja treinando agora, pode até tentar vê-lo da entrada. – apontou para a porta. — Sei que ele é bem… Invasivo quando quer – meneou a cabeça de um lado a outro. — mas é um bom homem.
— Terei bastante dificuldade para acreditar nisso. – foi sincero. — Diria que mais do que invasivo, o seu general é completamente indelicado, grosseiro, devasso, um-
— Certo, certo, certo – Yeji tentou deixá-lo menos agitado. Se bem que mesmo agitado o elfo parecia calmo. — A primeira impressão que teve dele foi ruim, hm?
— Oh! Ruim? Aquele homem parece que está a todo momento tentando me colocar em um lugar abaixo dele.
— Ainda é complicado tentar explicar – a ômega colocou o prato das crianças e se serviu em seguida. — É apenas algo natural que ele se sinta assim, ele é um alfa afinal. – observou uma das filhas estender o garfo de duas pontas feito de ferro em direção a Felix. — Alfas são como soberanos naturais apenas por sua existência. – a garotinha ofereceu um pedaço de pêssego na ponta. — E o mais forte entre eles se torna o nosso líder.
Enquanto cortava uns pedacinhos de peixe que foram perfeitamente assados na tijela e na lenha, ouvia. Aceitou o pedaço pequeno de pêssego e agradeceu à jovem Harvey. Enquanto ouvia cada vez mais e tentava não julgar aquela cultura pouco civilizada, acabou ouvindo uma gritaria incomoda e se levantou.
— Não ligue muito. Provavelmente estão competindo, enquanto aprendem com Hyunjin. – Yeji ainda comia e ajudava a filha mais nova.
Ao abrir a porta, notou o céu claro e as nuvens preenchendo o espaço. Do lado de fora, pessoas faziam tarefas domésticas e agrícolas. O que acabou atraindo seus olhos no final foi o lobo novamente sem camisa, assim como a grande maioria, suados e com suas tatuagens expostas. Espadas brandiam com o ferro pesado se encontrando violentamente um com o outro.
Naquele momento também notou alguns lobos gigantes parados e deitados, alguns dormindo e outros prestando atenção no que acontecia. No entanto, um em especial focou os olhos em Felix e ficou, encarando-o continuamente.
Que estranho… Era como um olhar muito comum, ao mesmo tempo que continha um diferencial.
— ⁵Mae'r blaidd du yn dychwelyd i'w le pan ddaw o hyd i'r un a fydd yn goleuo ac yn arwain ei lwybr yn ôl i'w le… – recitou as mesmas palavras que continha em um antigo livro da biblioteca do castelo, um que leu há muito tempo e gostou. — ⁶Mae'r blaidd eisiau dod o hyd i'w gartref. – tocou a mão sobre o peito, sentindo seu coração acelerado. — Seu lugar…
Yeji apenas ficou sem entender nada daquela linguagem élfica.
— O que acha de visitarmos a senhora Lee? Ela cuidou de você e provavelmente precisa vê-lo. – juntando as louças, Yeji falou. — Ainda precisa dos chás e medicações – pegou as garotinhas no colo para ajudá-las a se limpar. — A minha alfa saiu antes de amanhecer e só voltará durante a noite. Temos o dia livre.
Talvez fosse melhor deixar essas loucuras para trás. Por hora, deveria focar em manter sua saúde intacta para retomar seu caminho para Miroh e buscar acordos, além da volta de Bangchan.
Hyunjin era uma distração desnecessária.
Que grande mentira
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