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História Folclore - O boto cor de rosa - Itazume


Escrita por: Hyacoris_sol

Notas do Autor


Oi oi gente, hoje a história é de Itazume, é sobre o boto cor de rosa, pra quem não conhece, eu irei explicar melhor nas notas finais. Escolhi Itazume por que acho o Itachi perfeito pro papel😂

A próxima fic a ser atualizada vai ser Eremika, se quiser ler, é só entrar aí no perfil.

Boa leitura e me perdoem os erros ortográficos!

Capítulo 2 - O boto cor de rosa - Itazume


Fanfic / Fanfiction Folclore - O boto cor de rosa - Itazume

Eu nasci num lugar completamente mágico para mim, rodeada de boas energias e felicidade, sou conhecida como a menina do mato, conheço essas matas até de olhos fechados! Nasci dentro da água praticamente, o rio Amazonas é a minha paixão! Minha felicidade mora aqui, dentro das águas, do mato verde, do povo que sempre me amou tanto. Meu nome é Izume, eu sou somente uma garota qualquer sendo feliz. Eu aprendi a pescar e a caçar desde bem pequena com meu pai, amo viver dentre a natureza. As águas do rio sempre me fascinaram, eu não sei por que, mas é como se eu tivesse uma conexão com elas, é como se eu pudesse senti-las no meu corpo somente de chegar perto, a noite, aqui é lindo, mas infelizmente, meus pais não gostam de forma alguma que eu saia para perto do rio a noite.

Nunca entendi esse problema todo, já pensei que poderia ser o medo dos bichos me atacarem, ou por medo de algum sequestrador me pegar, sempre pergunto o por que não posso ir ao rio a noite, eles sempre respondem a mesma coisa "Por que não pode e pronto Izume!", já desisti de saber, as poucas vezes que fui ao rio a noite, foi junto ao meu pai, mas isso foram raras as vezes, muito raras mesmo. Com o tempo, desisti de ir lá, apenas entendi que não posso ir e pronto. O rio não fica longe, é atrás da minha casa, eu só posso ir lá até às 5 da tarde, depois disso, pra casa! Mas, eu estou com um problema, eu não consigo parar de pensar no rio, eu sinto uma vontade gigantesca de ir até lá, e essa vontade vem somente a noite, é tão grande, que as vezes tranco as portas e as janelas para não olhar lá fora, as vezes parece até que sinto o cheiro do rio e sua água encostando na minha pele, é algo surreal, me arrepia por completo, é como se algo me chamasse até o rio, eu não sei bem o que é isso, mas está quase incontrolável, eu chego a chorar de noite com vontade de ir lá, mas não ouso desobedecer meus pais, não quero os decepcionar.

Os dias foram passando, e cada vez a vontade de ir ao rio aumentava, eu choro todas as noites controlando minha vontade imensa, as vezes tenho vontade de gritar e bater nas coisas, a minha vontade está tão reprimida, que eu grito no travesseiro. Eu decidi hoje, eu não irei mais reprimir essa vontade toda, não aguento mais sofrer, chorar desse jeito, o choro vem do nada, eu simplismente começo a chorar, e eu sinto, eu sinto cada parte de mim se despedaçar, quebrar. Abri a janela e sai escondida, corri o mais rápido possível ao rio. Eu não aguento mais, não aguento. Começo a chorar de emoção, essa sensação de liberdade me enche, me preenche, entro dentro da água, sinto ela tocando em minha pele, as vezes parece que a água toca em mim, de propósito. Saí da água e me sentei numa pedra, fiquei olhando a lua, amanhã a lua será cheia, começo a me sentie observada, fico incomodada, é como se fosse um olhar penetrante, é como se visse minha alma, é como se o rio visse minha alma... Fico alarmado e saio de lá, me sinto observada até chegar em casa, parece que são olhos que veem tudo. Entro em meu quarto, tomo um banho no banheiro e me deito, me sentindo leve e feliz.

[...]

- Izume! Izume! Acorda! - acordo com alguém me chamando

Me viro e dou de cara com a Rin, o que ela está fazendo aqui? Uma hora dessa da manhã?

- Rin? O que tu tá fazendo aqui? São 7:00 H da manhã! - pergunto e ela sorri.

- Izume! Vai ter festa hoje lá no salão da cidade! Eu vim te chamar! - ela diz animada sentando na cama

- Eita Rin, será que a mãe deixa eu ir? - me pergunto sentando na cama feliz.

Rin é muito minha amiga, a gente se conheceu ainda pequenas. O dia que tem festa no salão é o dia mais animado daqui, lota lá dentro de tanta gente. Minha mãe não gosta de deixar eu ir nas festas, diz que vai me corrompender, que sou somente dela e do meu pai, não posso ser de mais ninguém. Eu fico brava, eu já tenho 20 anos, não sou mais uma menininha, mas eles insistem em me prender como uma, e quando eu desobedeço, sou a pior pessoa da família.

- Eu não sei Izume, mas que você vai, você vai! Nem que você venha escondido Izume, a festa vai ser das boas menina! - Rin dizia animada

- Eu vou, eu vou nessa festa. - digo firme

O dia passou e eu pensei numa forma de enganar meus pais pra conseguir ir na festa, eles dormem cedo, posso ir na festa, dançar a vontade e voltar cedo pra casa, eu vou dançar nessa festa até eu não querer mais! Me arrumei e fui, eu quero só ver quem vai me impedir de ir nessa festa! Marquei de encontrar Rin perto do rio e de lá, nós vamos pra festa.

- Izume, tô aqui - Rin diz sussurrando perto da moita.

- Que bom que te achei, vamos - chamo ela que se levanta.

Novamente, me senti observada, um olhar penetrante e forte em mim, bem intenso. Não liguei muito, resolvi ignorar esse fato.

- A noite tá tão bonita hoje né Izume, a lua cheia tá perfeita - Rin diz e eu concordo.

- Perfeita pra dançar até o amanhecer - digo e ela ri.

Cheguei no salão e estava tudo muito animado, tão perfeito, a vontade de dançar era gigante, pena que não tem nenhum homem bonito por aqui.

[...]

Do outro lado do salão, havia um homem observando Izume, já não era de hoje que ele via ela. A menina era muito bonita, desde pequena tinha um corpo lindo e perfeito, mas nada que o chamasse atenção. Conforme a menina foi crescendo, seu sentimento foi mudando, antes sentia carinho pela garotinha, agora, sentia desejo pela mulher. Foi anos tentando puxar aquela mulher para si, mas a mesma sempre resistia as suas magias, sempre obedecendo os pais. Por fim, conseguiu entrar na mente dela e a fazer pirar, agora, seria mil vezes mais fácil de conquistar ela. Saiu do rio, e em um segundo já estava arrumado, riu se sentindo perfeito, de fato, ele era lindo e maravilhoso, aquela garota iria ser dele!

Izume estava no salão sentada, nenhum rapaz lhe chamava para dançar, já estava chato! Tinha ido na eslhum rapaz lhe chamava para dançar, já estava chato! Irritante! Agora ela estava ali de vela pra Rin, que estava agarrando Obito, ou mais conhecido por todos, Tobi. Sua visão da festa mudou assim que ela viu um certo rapaz passar pela porta. Um rapaz alto, branco, de cabelos longos e pretos, com um terno branco perfeito. Suspirou quando viu o rapaz, ele era perfeito, se ele fosse um deus grego, ele seria o dono do Olímpio. Viu o rapaz andar até si, quase desmaiou, tinha algo naquele rapaz, ele lhe passava a mesma sensação do rio, algo estranhamente maravilhoso.

- Olá moça bonita. - O rapaz disse à ela.

- Oi - apenas isso que ela disse.

- Como é teu nome? Pode me dizer? - perguntou se sentando, aquilo era extremamente sexy.

- Pode, pode sim, me chamo Izume - ela disse feliz.

- Nome bonito igual a dona, prazer Izume, eu sou o Itachi - ele disse e ela falou cair da cadeira

A forma como ele dizia seu nome, era sedutora e ao mesmo tempo hipnotizante, o rapaz era bonito demais, que mamãe e papai tivessem dormido bastante, pois ela não voltaria pra casa essa noite.

- Senhorita Izume, que tal a gente dançar? Gosta de um arrasta pé? - perguntou e Izume ficou animada.

- Gosto sim Itachi - a menina estava tão encantada, que lhe faltava palavras

Logo começaram a dançar, o homem puxava sua cintura com força e pegada, o suficiente para Izume sentir algo em seu corpo acender, algo que ela não conhecia e nem fazia ideia do que era, mas era algo maravilhoso em sua visão.

- A senhorita é muito bonita, de onde vem tanta beleza? - perguntou fazendo um charme pra moça

- Ah, obrigada Itachi, você também é muito bonito, cheiroso também - ela disse ele riu.

Ela já tinha caído na dele, já era, agora ela estava nas mãos do famoso Boto, sua vida agora estava nas mãos dele. Izume se sentia estramente entorpecida, o cheiro que aquele homem exalava, era o cheiro que ela tanto amava, o mesmo cheiro do rio, o cheiro de liberdade, de paixão, e seus toque suaves na pele de Izume, eram como água que passeavam por si.

- Que tal a gente sair daqui em Izume? - Itachi perguntou e ela acentiu

Foram para um lugar mais reservado, Itachi usava sua sedução para Izume, seu corpo chegava a tremer, a felicidade era imensa, fazer uma presa como aquela não é era fácil, sorria por dentro, pois Izume tinha sido sua maior conquista até hoje! Iniciou um beijo com Izume, a mesma estava totalmente entregue, nem sequer resistia ao toque de Itachi. Mão ali, mão aqui, Itachi fez com que Izume estivesse mole e entregue em seus braços, sorriu eu aceno, ele desejava aquilo. Para Izume, uma sensação nova, mais muito gostosa, aquele homem era o paraíso, tinha feito coisas que a deixou perplexa, como era bom, sentiu vontade de se entregar por completo, então, se entregou.

- Shiii, não vai doer nadinha, eu prometo pra você. - Itachi disse sussurrando no ouvido enquanto começava seu trabalho.

Realmente, não doeu, Izume não sentiu nada além de prazer e mil maravilhas, Itachi era um homem perfeito, maravilhoso, estava no céu, agora que iria casar com ele, estava super feliz. Iria levá-lo e apresentar ele a seus pais, seriam muito felizes, era isso, o que Izume pensava.

- Pode dormir pequena, estarei aqui quando acordar - Itachi disse e ela sorriu se entregando ao sono.

- Boa noite Itachi... - essas foram suas últimas palavras antes de dormir.

Ao acordar no outro dia, Izume percebeu que estava sozinha, onde estaria Itachi? Chamou por ele, ele tinha que levar ela para casa, iriam se casar agora. Andou por todas as bandas, nada de Itachi, começou a ficar triste e chorar, ele teria a abandonado? Teria a deixado? Como isso era possível? Começou a chorar desolada, quantas vezes sua mãe já tinha lhe avisado de homens ruins, mas não tinha dado ouvidos. Agora se sentia mal e triste, voltou para casa sozinha, pulou a janela de seu quarto, por sorte, seus pais ainda não tinha dado sua falta, tomou um banho, e saiu como se tivesse acabado de acordar.

Dentro do rio, o homem ria alto, sua conquista tinha sido feita, tinha pegado a menina mais difícil, agora era só sentar e ver o estrago, um coração partido era pouco, ele queria mais, então, ela teria bem mais que um simples quebradinho no coração. Sorriu satisfeito, e mais uma vez o seu trabalho tinha saido perfeito.

[...]

As semanas foram passando, e Izume começou a passar mal, cada dia pior, seus pais estavam preocupados, a menina vomitava e ficava horas dormindo, tinha engordado, e passava mal sempre. Decididos a resolver isto, os pais de Izume marcaram uma consulta médica. Ela estava nervosa, sabia o que poderia ser, e estava se amaldiçoando por isso, como tinha sido teimosa, idiota e tola, não ouviu seus pais e agora tinha se lascado feio, seu coração estava partido, tinha criado esperanças, até imaginado a vida junto a Itachi, agora seu coração havia se quebrado ao meio. Não deu outra, essa era a consequência, e os exames hospitalares confirmavam isso, Izume agora não tinha somente um coração partido, mas também, tinha um filho no ventre para cuidar.


Notas Finais


Conforme a lenda, o boto cor de rosa, vira um homem, com vestes brancas e muito bonito e educado, encantando todas as mulheres, ele dançava e as encantava. Isso virou lenda, pelo fato de quando uma mulher engravidava e não sabia quem era o pai, ou o pai da criança abandonava a mãe, eles diziam que a criança era filho/a do Boto.

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