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História Frenesi - Madrugada com ele.


Escrita por: tragician

Notas do Autor


Boa noite, gente!!
Desculpem a demora para atualizar, só hoje finalizei o capítulo.
Obrigada a meninas que comentaram no primeiro: ~fckngpills , ~RyEmoBabyh , ~brit4nny e ~heroineslow_ Me fizeram sorrir, suas lindas <333
A imagem da capa foi feita pela Juliana, essa boca do Frank ainda me mata uhuahua

Capítulo 2 - Madrugada com ele.


Fanfic / Fanfiction Frenesi - Madrugada com ele.

As aulas restantes foram divididas entre matemática e química, e eu era péssimo nos experimentos dessa última. Tinha Bert como companheiro de laboratório, que ainda deixava as coisas um pouco piores, mas não menos engraçadas. Depois de uma piada dele sobre como a professora Anderson mal passava pela porta de entrada, eu havia entrado em uma crise de riso, encostado a mão sem querer em algum tipo de corante azul e o derrubado praticamente inteiro em cima da placa de petri que utilizávamos.

Aquela maldita placa tinha ficado completamente azulada!

Levamos uma bronca de meia hora da professora e do diretor, e eu fiquei irritado com McCracken por me desconcentrar no meio de um trabalho. Meu amigo não havia ligado muito, por que mesmo quando eu falava embravecido, ele era ciente de que não era tão sério. Eu nunca ficava seriamente bravo com Bert. Nunca conseguia, na verdade. Era ele quem me tirava de alguma crise de choro por conta do medo de James. Chamava-me de garotinha medrosa, mas eu não me importava.

Sabia que ele sempre viria me acudir se eu estivesse precisando. O abraço dele era sempre o melhor.

 

Após o sermão recebido, o sinal sonoro de aviso do término das aulas finalmente ressoou e pudemos nos ver livres da professora Anderson. Seguimos para os corredores onde permaneciam as inúmeras fileiras de armários acinzentados, rodeados pelo burburinho e agitação dos estudantes que já caminhavam para fora do colégio.

“Você não pode negar que a cara da Sra. Anderson foi engraçada.” Bert estava ao meu lado, falava enquanto abria seu armário ao lado do meu e retirava livros e outros de seus pertencentes.

“Estava mesmo.” Disse baixo e um pouco risonho, enquanto girava a combinação do meu próprio armário. Ao abri-lo, fitei rapidamente a arrumação das minhas coisas, – gostava de deixa-las em ordem – logo buscando o caderno que eu precisaria mais tarde para um trabalho de casa.

Pelo alto barulho de metal ao meu lado, deduzi que Bert já estava pronto para sair.

“Deus, como pude me esquecer.” O escutei novamente, mesmo que eu não pudesse fita-lo, já que a portinhola ainda estava aberta e entre nós. “O meu pai comprou, tipo, uns três Chevettes usados. Sabe como ele gosta de colecionar coisa velha.”

“E então?” Falei, finalmente com a mochila nas costas e fechando o armário na minha frente.

“E então que ele não liga para eles. Ele só comprou e deixou lá, no meio do amontoado de ferros e peças quebradas. Eu peguei a chave de um hoje.” Fitei meu amigo engradecer o sorriso ao falar, guiando a mão ao bolso dianteiro do jeans e retirando do mesmo um pequeno chaveiro, mostrando-o a mim. Havia uma chave grande e um pequeno ursinho branco preso por um cordão.

“Vamos voltar de carro pra casa hoje? Sozinhos?” Falei de maneira entusiasmada, fitando McCracken assentir e sorrir como se ele fosse algum tipo de deus e fizesse coisas miraculosas. Agarrei o chaveiro de sua mão, examinando-o e sorrindo. “Mas e de onde você roubou esse ursinho?”

“Ei, eu não roubei.” Explicou-se, tomando o objeto para si outra vez. “Eu só achei que essa chave precisava de algo bonitinho. Não me julgue.” Fingiu uma expressão cabisbaixa em sua resposta, logo em seguida rindo e sendo acompanhado por mim.

Bert me puxou e rapidamente estávamos seguindo lado a lado para o portão do colégio. A movimentação dos alunos ainda estava grande e eu acreditava que não pararia tão cedo, já que também havia aulas para outras turmas durante o período da tarde.

Quando descemos as escadas do lado de fora, percebi que o chão estava molhado. Provavelmente havia chovido e eu nem tinha me dado conta. Meu amigo estava radiante, me apontando onde estava estacionado o seu novo carro e eu sorria de volta, igualmente animado. Bert já tinha dezesseis anos, e talvez por isso seu pai não tenha se importado por ele ter surrupiado o veículo sem nem ao menos dar explicações.

 

Ao chegarmos ao estacionamento, percebi algo. Eu não sabia se aquilo era alguma proeza do destino, ou apenas coincidência. Talvez tenha sido essa última, mas eu custava a acreditar que eu tivesse tanta sorte. A BMW prateada do pai de Gerard estava estacionada exatamente ao lado de onde estávamos. Eu sabia que ali não poderia ser o senhor Way, já que ele nunca tinha ido ao colégio buscar o filho ou resolver alguma coisa. Nunca mesmo.

Permaneci alguns segundos do lado de fora do carro, fitando o local em volta, enquanto McCracken rodeava o Chevette e seguia para a porta do motorista.

Muitos adolescentes entravam em seus próprios veículos, outros iam de carona e alguns ainda caminhavam rumo ao metrô. Eu já me recostava na porta, a mão pousando lentamente no botão para abri-la.

Até que ouvi sua risada se sobressaltar sobre o ambiente, atingindo meus tímpanos feito música.

Ele estava caminhando no estacionamento molhado, ao seu lado havia uma garota de cabelos pretos que eu não conhecia. Eles se despediram em meio a sorrisos, a menina indo para o seu próprio carro, e Gerard andando em direção ao seu.

Não demorou dois segundos para ele me ver. Continuou com a mesma expressão, caminhando até chegar à porta da BMW, do lado oposto ao que eu estava. Enquanto ele a abria e arrumava-se no banco do motorista, eu colava as costas na porta do Chevette.

Eu estava parecendo um idiota, mas quem se importava?

Era Gerard. Perto de mim.

Antes de o carro ser ligado, tornou a me fitar, os fios pretos caindo ligeiramente bagunçados sobre a testa. Guiou a mão até os óculos escuros que mantinha na gola da sua camisa, e os colocou sobre a face. Lançou-me um sorriso gentil, ligando a chave na ignição e saindo do estacionamento.

 

“Mocinha, vai continuar parada aí mesmo?”

Droga, Bert. Recompus-me, abrindo a porta e entrando no carro.

 

***

 

Assim que Bert me deixou na porta de casa, fitei o meio-fio, estranhando a quantidade de carros parados em frente a minha casa. Três, e eu não conhecia nenhum. Resolvi entrar, estava cansado e ainda tinha um trabalho a fazer. Porém, quando fechei a porta de entrada atrás de mim, escutei gargalhas alteradas vindas da sala de estar.

Caminhei rumo à sala, deparando-me com James e alguns de seus amigos espalhados sobre o sofá e algumas poltronas, todos de frente para a televisão, onde passava algum tipo de esporte. Havia várias latas de cervejas vazias em cima da pequena mesinha de centro, como também alguns copos. Pelo chão próximo ao sofá, estavam algumas manchas amareladas sujas. Provavelmente eles tinham derrubado o álcool e não se importado em limpar.

 Decidi por passar direto para a escada, subir para o meu quarto e fingir não ter visto aquilo. Mas quando eu já ia pela metade da sala, James me chamou.

“Ei, garoto, sua mãe não te deu educação? Tem visitas aqui.” O seu timbre estava dez vezes pior aos meus ouvidos. Ele falava arrastado, tentando demonstrar alguma autoridade sobre mim e àquela casa. Eu pensei alguns instantes no que responder, enquanto me fitavam como se eu fosse algum tipo de retardado. Antes mesmo que eu dissesse algo, James continuou. “Porra, deixa pra lá. Só vá buscar mais algumas cervejas na geladeira. Agora.”

“Minha mãe não está aqui?” Agarrei as alças da minha mochila, um pouco receoso.

“Ela teve que viajar a trabalho e só volta amanhã de noite. E você está surdo ou o que? Não ouviu o que eu mandei?” Ele remexeu-se sobre o sofá, a coluna indo para frente.

Eu sinceramente não queria ir buscar nada para James. Não queria dar nenhum gostinho para ele. Se minha mãe estivesse ali, ele não ousaria fazer algo do tipo.

O problema é que minha mãe não estava. E eu sentia medo.

Comecei a dar curtos passos para trás, pronto para fugir dali. Sabia que não era a melhor solução possível, mas foi à única coisa que passou pela minha mente naquele momento.

“Eu... Eu tenho trabalho do colégio para fazer, James...” Falei devagar, quebrando o contato visual com ele.

“Eu mandei buscar a cerveja, e você vai.” Sua voz já estava deveras mais alta e irritada, mas eu não conseguia continuar ali. Dei as costas e corri para as escadas, ainda a tempo de escutá-lo xingar algum palavrão.

Subi os degraus em uma pressa avassaladora, pensando que talvez ele não fosse deixar os amigos sozinhos e me deixasse quieto.

Mas eu estava redondamente enganado.

 Escutei suas passadas pesadas atrás de mim, a madeira da escada rangendo com a força que ele subia. Entrei em meu quarto rapidamente, fechando a porta em baque impetuoso. Minha respiração estava ofegante, e meu coração parecia querer pular para fora.

Assustei-me quando de repente, escutei um barulho de chave sendo rodada no trinco da porta. Virei-me para a entrada e fitei a fechadura, ouvindo a chave ver retirada e um grosseiro rodar da maçaneta, como se ele estivesse checando se realmente estava trancada.

“Você é um garoto imbecil, Frank. E eu ainda preciso te aturar.” Escutei-o falar calmamente, sua voz chegando abafada em meu quarto. “Vai ficar aí para não me importunar mais.”

Engoli em seco, logo escutando seus passos afastarem-se da entrada do quarto.

 

Eu tinha chego em casa durante o horário do almoço, crente que minha mãe teria feito algo, eu almoçaria e faria meu trabalho em paz. Ela não só tinha viajado sem me avisar, como também tive que me contentar com o pequeno sanduíche que eu tinha colocado na mochila e esquecido de comer depois.

Estava sentado descalço em minha cama, as pernas dobradas em posição de índio, mordiscando o pão quadrado e sentindo-me o garoto mais azarado da face da terra.

Quando terminei o sanduíche, fitei a mochila na escrivaninha e suspirei. Eu não estava nenhum pouco a fim de escrever, pois só conseguia pensar em Benjamin. Como aquele ogro iria cuidar do meu irmão? Ele certamente não iria. E preso em meu quarto, eu também não poderia fazer nada a respeito.

Eu havia quebrado meu celular mês passado, e minha mãe tinha decidido não me dar outro por enquanto. Não podia nem ao menos ligar para meu melhor amigo buscar o Ben.

Deitei sobre o colchão e grunhi irritado. Com os olhos cerrados, abracei as pernas.

O tempo precisava passar mais rápido.

 

Quando abri os olhos novamente, senti um arrepio frio correr meu corpo. Virei para o outro lado na cama, fitando a sacada aberta. As cortinas escuras balançavam tímidas pelo vento fraco, o céu já tomando tons azuis mais escuros. Esfreguei os olhos com os dedos, o recente sono pesado ainda rondando o meu corpo.

Respirei fundo, e olhei para o teto branco. A casa estava estranhamente silenciosa.

Por Deus, onde estava Ben?

Resolvi levantar e ir até a porta para checar se James a havia aberto, saindo de lá frustrado ao girar a maçaneta e perceber que não. Em seguida fui até a sacada, encostando-me sobre o parapeito e fitando a rua. O vento continuava a assoviar baixinho, bagunçando ligeiramente meus cabelos.

E então, percebi algo na calçada da casa à frente.

Era Michael, irmão de Gerard. Caminhava despreocupado sobre a grama do jardim, empurrando uma cadeira de rodas. Nela, estava sentada a Sra. Way. A mulher observava o chão de maneira cabisbaixa, a cascata de fios loiros desarrumados lhe caindo sobre os ombros.

Eu não tinha ideia do motivo, mas desde que havíamos nos mudado para essa casa, Donna já não andava mais com as próprias pernas. Estava sempre bem vestida em sua cadeira, mas nunca esboçando alguma expressão alegre.

Poucos minutos depois eles entraram e a rua tornou a ficar deserta. Com o recente vazio, me dei conta que os carros dos amigos de James não estavam mais lá, e talvez por isso a casa estivesse tão silenciosa.

Suspirei novamente, sentando-me no chão. Preocupado.

De onde eu estava, conseguia ver que a sacada do quarto de Gerard estava aberta. Dava para visualizar uma pequena parte de seu quarto, parecendo vazio. Só me restava esperar.

Eu não soube quanto tempo permaneci sentado, – por vezes deitado – mas também não me importei em buscar algum relógio. Apenas fiquei fitando a rua, o calmo passar de carros e as poucas pessoas que caminhavam por ali. Uma vez ou outra minhas entranhas reclamavam, pedindo por algum alimento.

Foi quando algo me roubou a atenção. Escutei um barulho distante, parecendo algum material de vidro sendo quebrado. Espatifando-se, um atrás do outro. Ouvi também alguns gritos abafados, mesmo não entendendo muito bem o que diziam.

A única coisa que pude perceber é que eles vinham da casa da frente.

Levantei-me atordoado, as mãos apertando forte a grade redonda. O que diabos estava acontecendo?!

E então, um nome sendo gritado. Mesmo com a distância, ainda consegui entender.

Gerard!

 

Senti um calafrio violento percorrer a espinha. De repente, os barulhos pararam.

E ele entrou em seu quarto. Andou de um lado para o outro, as mãos passando furiosamente pelos fios escuros. Estava nervoso. Observei-o se jogar sobre algo que imaginei ser a sua cama, e de lá não levantar.

Por um bom tempo.

Ainda esperei-o aparecer, mas não aconteceu. Quando o frio tornou a me incomodar, entrei para o meu quarto.

 

Pensei em passar o resto da noite estudando, porém eu não havia nem conseguido finalizar metade do meu trabalho. Minha cabeça estava a mil. A casa não demonstrava barulho algum, eu não tinha ideia de onde estava Ben, e algo certamente estava acontecendo com o meu vizinho.

A sensação de impotência estava me matando, e foi impossível não desatar no choro por algum tempo. Até dormir.

 

Quando despertei novamente, minha cabeça doía. Busquei algum comprimido na minha escrivaninha, destacando-o da cartela e tomando-o em seco. Meus músculos reclamavam, por conta do tempo dormindo na mesma posição. Fitei a sacada, com o céu já mostrando-se totalmente escuro. Provavelmente já era muito tarde. Busquei um pequeno relógio no meio das minhas coisas, achando-o e comprovando. Eram 1:03 am.

Passei alguns segundos encarando os ponteiros minúsculos, até algo estalar como um clique em minha mente.

Já era madrugada. Porra, já era madrugada!

Larguei o relógio e corri para o meu banheiro. Eu precisava ao menos lavar o rosto e tirar aquela cara de zumbi trancafiado. E pentear um pouco os cabelos também, não podia bobear. Ao sair do banheiro, busquei um casaco no guarda-roupa e retornei a sacada. Ele tinha que aparecer.

Foram exatamente vinte minutos de espera. Sim, eu voltei para o quarto só para olhar no relógio. Mas o importante é que ele havia se lembrado.

Primeiro, a luz do seu quarto acendeu-se. As cortinas estavam fechadas, mas eu podia ver a luminosidade que havia expandido-se por dentro. E de repente, eu fiquei nervoso. Eu nunca iria me acostumar com aquilo, apesar de gostar. Ainda encostado sobre a grade, abracei meu próprio corpo.

Os tecidos compridos foram afastados, e eu sorri como criança ao vê-lo. Estava trajando uma calça de moletom cinza, com uma camisa preta. Seus cabelos estavam mais desordenados do que o de costume, e eu me senti um idiota por me arrumar àquela hora, somente para ele. Ele segurava um de seus cadernos de desenhos compridos. Encostou-se sobre o parapeito, lançando um sorriso largo e maravilhoso em minha direção. Mesmo de longe, eu podia ver a carreira de dentes branquinhos que ele tinha.

Sacou o caderno para sua frente, buscando um pincel em seu bolso e abrindo a tampa. Só quando ele começou a escrever, que eu lembrei que havia me esquecido de pegar o meu. Droga, Frank.

Quando ele terminou, virou o caderno para que eu pudesse vê-lo. Usávamos várias folhas, já que o comprimento dos cadernos era pequeno e só cabiam geralmente duas ou três palavras grandes.

“Tudo bem” Eu não entendi de primeira, mas rapidamente ele virou a folha, mostrando-me um enorme ponto de interrogação e gargalhou, provavelmente se divertindo com minha expressão confusa. “?”

Fiz um sinal com as mãos para que ele esperasse, e corri para dentro do meu quarto. Acabei fazendo uma enorme bagunça em meus livros, até achar o meu caderno e o pincel. Quando retornei a sacada e comecei a escrever, ele sorriu.

“Sim, e”

Outra folha.

“Com você?”

Ele rapidamente tratou de responder.

“Ótimo!” Se estava tudo ótimo? Eu realmente não acreditava. Desde o episódio do início da noite na casa de Gerard, eu sabia que algo estava acontecendo. Mas... Quem era eu para perguntar algo a meu vizinho?

Minha mãe não gostava dos Way’s. Ela sempre dizia para eu não me aproximar de nenhum deles, pois eles não eram boa companhia. Eu sabia que era puro preconceito dela, apesar de realmente nunca ter chegado perto o suficiente de ninguém daquela família. Muito menos de Gerard.

Eu não sei bem como começou, mas eu sempre tive esse interesse nele. Toda vez que eu o via passar pela rua, esbanjando determinação e sorrisos charmosos, sentia borboletas alçarem voo no meu estômago. Eu não me importava por ele ser um homem, pois desde muito pequeno eu já sabia sobre a minha preferência por garotos.

Nós conversávamos praticamente todas as madrugadas. Era escondido, quando não havia ninguém na rua para nos interromper. Ele sorria para mim e perguntava como eu estava. Contava algo sobre o dia dele, mesmo sendo com poucas palavras. E por esse caminho, nós montamos essa amizade a distância.

Ele parecia se preocupar comigo, e eu gostava de tê-lo perto, todas as madrugadas.

“Você está” Virou a folha. “Bonito.”

Meus olhos arregalaram-se quando li aquilo. Minha face ardeu e o fitei rir, parecendo perceber a minha vergonha. Por que, nossa, era a primeira vez que ele falava aquilo. E então, recordei-me do que precisava falar.

Tomei coragem e escrevi.

“Você quer sair” Mudei a folha rapidamente. “No sábado?” E mais outra. “Ensaio do Bob.”.

Eu imaginava que ele soubesse sobre a banda desse cara do colégio. Bob era amigo de Jeph, e eu me lembrava de ter falado com ele apenas uma vez na vida. Mas Gerard era um aluno veterano, provavelmente o conhecia e era amigo dele.

O meu vizinho sempre demonstrava ser muito social. Diferente de mim.

Quando o questionei com o caderno, o fitei curioso pela sua resposta, sentindo minhas mãos suarem e meu músculo cardíaco apressar-se um pouco nas batidas. Ele pareceu hesitar no que escrever, olhando alternado para o próprio caderno e para o pincel.

Quando ele finalmente escreveu e me mostrou a resposta, meu coração aliviou-se e eu sorri.

“Quero.” 


Notas Finais


Apesar dos momentos tensos, esse capítulo é fofinho, por motivos de: Frank garota apaixonadinha! UHAHUAHUAUH
O próximo capítulo já é a transição da história. Vai entrar em uma segunda parte, e tal.
Espero que gostem, e espero vocês aparecerem aí em baixo. <3


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