Alex estava um tanto aflito com a falta de retorno de Miles. Havia completado sete dias inteiros que se encontraram às escondidas no apartamento de de.
— Oi Aly... desculpe por não ter ligado antes e… – iniciou a conversa aparentemente constrangido, esperando uma reação mais temperamental do outro.
— Por que não ligou antes? Minha paranoia já estava mais atacada que o normal. – diz levemente desesperado, tentando voltar ao normal, passando os dedos sobre o cabelo, após o "sinal de fumaça" que Miles havia lhe mandado.
Depois desse "não contato", durante esses dias, a única coisa que passava pela cabeça de Alex era terem o visto entrando naquele edifício.
— Calma, baby. Se o viram, você estava na casa de um amigo que todos sabem quem é. Qual é o problema? Só não sabem o que a gente fazia de fato. – ri um tanto malicioso sentindo Alex suspirar do outro lado seguido de uma risada fina.
"Realmente, ninguém sabe o que fizemos..."
Pelo menos era o que ele esperava. Era como Kane havia dito: estava na casa de um amigo, um amigo que todos conhecem. Então não haveria o porquê se preocupar.
— Eu não sei. Acho que pensar em alguém descobrir do jeito errado é o que mais me faz ficar louco.
— Ninguém descobrirá. Qualquer coisa estávamos trabalhando no terceiro álbum. – o maior falou tentando acalmá-lo, abaixando mais o tom de voz, do modo que o amante mais gostava. – Podemos nos ver hoje a noite? Estou com saudades suas, Al.
— Não estaria se não demorasse uma semana para dar sinal de vida. — diz num tom cômico, provavelmente para aliviar a cabeça sobre o que as pessoas poderiam desconfiar.
— Pare de ser ranzinza, Alexander... é que estou tendo problemas com minha ex... – acaba sendo sincero com Turner, mas o sentiu ficando mais tenso do outro lado da linha também. – Não queria ter que falar sobre isso por telefone, mas tive que sumir por causa dela. Ela está querendo voltar comigo, acredita?
— Aparentemente não sou o único com problemas com ex... – suspira baixo ao lembrar da figura loira na porta de seu apartamento no dia anterior. – Mas ok, podemos nos ver hoje, sim. Você vem aqui em casa e conversamos sobre seu sumiço repentino. Pode ser? – diz um pouco mais animado. Mesmo que estivesse com a cabeça cheia com o desaparecimento de Miles e a paranoia que não o deixava em paz, sabia que ver o outro faria tudo desaparecer.
— Combinado, baby... estou louco para ser punido por você. – adorava provocar o parceiro de banda, ainda mais depois que a voz dele havia ficado mais animada.
Dessa forma, Miles ouviu um riso de Alex e em seguida desligou. Assim, não perdeu tempo, pegou suas chaves e foi em direção ao apartamento do homem que lhe tirava o sono.
Quando passou pelo porteiro, que já lhe conhecia, mandou uma mensagem a Turner que havia chego. Se aproximou da porta principal dele e ela estava apenas encostada. As luzes da sala estavam apagadas.
— Al? – indagou pelo outro desconfiado, mas entrando mesmo assim.
Alex ouve a voz de Miles enquanto saía do banheiro. Havia acordado com o som da mensagem. Logo corre para a sala. Após um abraço rápido sem nenhum dos dois falar alguma coisa, o mais velho pressiona o outro na porta de entrada do apartamento.
— Quem você acha que é para me deixar louco, sem saber de você durante uma semana inteira, Kane? – sussurrou próximo à orelha de Miles mordendo levemente uma parte dela.
— Lamento por ter lhe preocupado, Aly. – ofegou pelo susto do abraço inesperado, mas já deslocou seus braços à cintura do outro e a boca no pescoço dele tentando o acalmar. – Eu sou seu agora.
Com isso, Kane o puxou para dentro do apartamento, fechando a porta em seguida. Sentou no sofá o fazendo sentar em seu colo e abraçar seu pescoço. Estava louco para beijar aqueles lábios rosados. Não demorou para o fazer e como se o mundo dependesse daquele gesto.
Depois que começaram a se encontrar não apenas como bons amigos, nunca ficaram tanto tempo sem se ver. Aquela semana longe de Miles fez Alex quase enlouquecer.
— Da próxima vez você precisará de mais de uma simples ligação para me fazer lhe perdoar, entendido, Sr. Kane? — provoca um tanto ofegante, quebrando o beijo, enquanto pressionava os quadris aos de Miles.
— Faria tudo por você, Alexander. Você sabe disso. – tentava manter sua voz firme, mesmo sentindo todo o corpo do outro tremer em cima de si. Era pura tentação. Aquelas coxas enquadrando seu quadril e as mãos leves acariciando seu peitoral.
Sentiu os lábios do mais velho selarem seu pescoço. Gemeu baixinho escondendo o rosto nos cabelos compridos dele. Sorriu contente por ter aquele homem em seus braços.
— Tudo, uh? Mas não me manda um sinal de fumaça? – Turner diz baixo e morde o pescoço alheio, fazendo a marca de seus dentes se juntarem às várias marcas de beijos que já havia deixado lá.
Pouco tempo depois, Alexander deita Miles no sofá continuando por cima dele. Após esse gesto, sente as mãos fortes do outro apertando sua bunda, o fazendo dar um gemido alto.
— Já pedi desculpas, Aly... consegue esquecer isso agora? – começa a massagear as nádegas de Alex com gosto a fim de provocá-lo. – O que quer que eu faça para que você me perdoe?
— F-faça o que quiser... – Alex diz em meio a gemidos tentando fixar seus olhos nos olhos de Miles. – M-me surpreenda.
Kane amava o tom dos gemidos de Turner: eram manhosos e arrastados. Por isso, sorriu malandramente olhando em seus olhos. Subiu uma das mãos e puxou o queixo dele para roubar mais alguns beijos. Em seguida, desceu as mãos para os botões dele. Foi os abrindo lentamente ao mesmo tempo em que dava chupões no pescoço pálido de Alexander.
— M-Mi... – tenta começar em meio aos seus gemidos. Estava num misto de achar a lentidão maravilhosa e uma tortura, pois não queria esperar, apenas o queria. Pára de pensar em um momento quando Miles os vira, o deixando por baixo enquanto continuava a lhe dar chupões no pescoço. Aquilo ficaria como marcas muito evidentes mais tarde.
Aquele apelido deixava Kane louco, ainda mais sendo Turner que pronunciava de modo tão submisso. Quando conseguiu abrir todos os botões, abaixou seus lábios e iniciou uma trilha de beijos do pescoço até o meio do peitoral para em seguida lamber um dos mamilos enquanto massageava outro com a mão vaga.
O homem que estava sendo "atacado" já estava fora de si, não sabendo quanto tempo aguentaria. Mesmo com esse tipo de gesto "leve", já estava louco.
— E-essa demora é tortura. — disse puxando a camisa de Miles com tanta força que, se não tivesse uma bagunça, conseguiria fazer alguns dos botões se soltarem. — Eu preciso de você agora, Mi! — choraminga ofegante.
— Como meu baby está apressadinho... – provocou pensando em como o outro conseguia ficar ainda mais lindo estando excitado. Provocava ele de propósito. – Mas farei sua vontade logo…
Em um sobressalto, Miles começou a fazer as coisas com mais voracidade. Se ajoelhou em meio às pernas de Alexander, tirando a própria camisa e as próprias calças, o olhando de modo sedutor. Em seguida, foi desabotoando a calça do outro homem, o qual lhe ajudou apressado, e quando estavam somente de cueca, parecia que já estava louco para arrancá-las também.
— Não quer nem um streap-tease final? – A ansiedade de Alex era visível. Miles precisava provocar mais um pouco antes de se despirem de vez.
Sem deixar o homem impaciente responder, começou a descer a cueca dele com pressa.
— E depois eu que estou apressado? – comenta ofegante, puxando Miles para cima, o beijando. – Havia me interessado pelo streap. – o beija novamente numa tentativa quase falha de abaixar a cueca do outro sem romper o gesto.
— Pensei melhor... talvez em outra hora quando estivermos com menos tesão. – riu entre os beijos, terminando de tirar em poucos movimentos as peças íntimas de ambos.
Reparando com mais cuidado no membro ereto de Alexander, Miles decidiu que precisava tê-lo em sua boca. Com isso em mente, sem avisá-lo, abocanhou a glande enquanto acariciava de leve os testículos, o fazendo gemer inesperado.
Ao mesmo tempo, o outro segurava ao máximo para não gemer alto, mas era praticamente impossível. A sensação da boca de Kane em seu pau era maravilhosa e não conseguia não gemer desesperadamente apenas querendo que ele não saísse dali.
— M-Mi... — diz mesmo não tendo nada a dizer, fazendo o outro acelerar os movimentos tanto com a cabeça, quanto com as mãos.
Alexander estava se segurando para não gozar ali mesmo. Não era tão sensível aos boquetes da maioria das garotas, mas ao sentir a boca de Miles, um prazer imenso subia-lhe a espinha.
— N-não podemos apenas sair desse sofá? Minhas costas estão doendo. — diz em um riso em meio aos seus gemidos intensos. Apenas queria ir para o quarto para continuarem aquilo de um jeito melhor.
Quando Miles escutou o outro reclamar de dor, pensou em como estavam realmente com muita pressa. Desgrudou da intimidade dele e simplesmente o pegou no colo sem falar mais nada. Foi rapidamente para o quarto dele, o jogando na cama logo em seguida.
— E-eu preciso de você agora, Mi. Por f-favor, eu preciso de você agora! — gaguejou, desesperado. Estava alucinado com a sensação de ter a boca de Miles em si, mas queria mais. Apenas precisava de algo a mais vindo dele.
— É para já, baby... – levou a boca para o ânus de Alexander e começou a lambê-lo, a princípio, como forma de prepará-lo para o que reservava para mais adiante.
No início, Turner estranhou o estímulo, mas depois já gemia de prazer enquanto Kane empurrava a língua para dentro, molhando o orifício anal dele.
Por um instante, Miles percebeu que somente sua saliva não seria o suficiente, fazendo com que levantasse rapidamente, pegando assim um lubrificante e também um preservativo da última gaveta do banheiro de Alexander.
Logo, aproveitou o trajeto até a cama do outro para colocar a camisinha em si de maneira experiente. Quando retornou ao meio das pernas de Turner, se ajoelhou na cama e o preparou melhor com seus dedos gentis e bem lubrificados.
Em seguida, colocou as pernas dele engatadas em sua cintura de modo que seu pênis totalmente ereto e lubrificado tocasse naquela farta bunda quase propositalmente.
Alexander geme com um tom um pouco mais alto que o normal ao sentir a ereção de Miles bater entre suas nádegas. Não sabia se aquilo era um tipo de provocação mas, se fosse, estava completamente caído.
— Baby… — usa o apelido que Kane normalmente o chamava apenas para ter algo para dizer entre seu êxtase total, pressionando o rosto na curva do pescoço dele. Tentava amenizar a respiração totalmente descompassada e abafar os gemidos. Pressionava também, inerentemente, os quadris dos dois, fazendo seu membro roçar na barriga do outro homem, o que, por hora, era um ótimo alívio.
Ao mesmo tempo, Kane tentava não delirar com o calor do corpo de Turner exalando sobre o seu. Quando este afundou o rosto em seu pescoço, pressentiu o quanto deveria estar nervoso por ser a primeira vez dele.
— Não se preocupe, my baby... serei gentil. – sussurrou no ouvido dele e o beijou no rosto tentando fazer com que ficasse menos ansioso. – Só relaxe.
Os homens em questão nunca haviam chego a esse ponto, normalmente ficavam em um "quem gozar primeiro, perde" enquanto despiam um ao outro com mão ali e boca aqui, mas agora, seria algo maior e Alex estava num misto de nervosismo, ansiedade e felicidade. Queria que aquilo acontecesse desde que ficaram mais íntimos, e agora iria finalmente acontecer.
Antes de fazer qualquer coisa, o moreno sente os braços de Miles abraçando forte a sua cintura e sente os lábios dele em um de seus ombros. Apenas aqueles pequenos gestos já faziam o nervosismo e a ansiedade passarem quase por completo. Por isso, assentiu timidamente.
Com a confirmação de Alexander, o de cabeça raspada foi penetrando aos poucos nele, enquanto voltava a beijá-lo. Sentiu os dedos dele apertarem suas costas e o corpo dele se mexer incomodado.
— Quer mudar de posição, Aly? – sussurrou carinhoso, acariciando uma das bochechas coradas do amado.
O mais velho não respondeu, mas Kane sentiu que ele deixou para que decidisse por si só. Com isso, deitou as costas do outro na cama, erguendo as pernas dele envolta de suas costelas. Se curvou um pouco e continuou beijando o rosto dele em simultâneo em que continuava colocando o resto de seu comprimento nele. E a sensação era indescritível. As paredes internas quentes e apertadas dele lhe abraçavam cada vez mais. Por causa disso, deixou gemidos baixos saírem de sua boca.
— P-posso começar a me movimentar, baby? – indagou com um tom rouco e ansioso na voz.
— E-espere... — diz ofegante e ainda um pouco tenso.
A sensação, embora estranha, já que fazia Alexander se sentir incrivelmente cheio, não era ruim. Ele apenas precisava de um tempo para se acostumar com o incômodo e a dor temporárias. Miles o beija novamente, dessa vez, um beijo um pouco mais demorado. Provavelmente numa tentativa de o acalmar. Não negou, pois em partes, funcionou.
— O-ok... pode começar. – confirmou com a cabeça, sorrindo estranhamente.
Alexander ainda parecia nervoso e isso incomodava Miles. Será que estava preocupado por ser o passivo? Isso é algo que causaria ansiedade nele.
Tentou não se preocupar com isso por ora e lentamente movimentou seus quadris na direção dos dele enquanto voltou a deixar chupões naquele pescoço e clavículas pálidas.
Como uma das mãos de Kane estava vaga, decidiu deslocá-la para o membro duro de Turner que parecia estar necessitado de atenção. Começou a movimentar seu corpo e sua mão no mesmo ritmo, fazendo com que o outro homem gemesse mais alto e mais manhosamente.
Após pouco tempo, o de baixo não sabia o que mais o levava às alturas: se era Miles se movendo deliciosamente dentro de si; a mão dele indo para cima e para baixo em seu membro; ou a boca dele em quase todas as partes alcançáveis de seu corpo.
— A-ah... – gemia alto na tentativa de falar algo, mas era quase impossível, estava uma bagunça e realmente gostava de estar assim… principalmente quando estava com Miles.
Logo sentiu a velocidade aumentar, coisa que o fez gemer ainda mais alto segurando o resto dos lençóis que continuavam em cima da cama.
— V-você fica tão lindo relaxado assim, Aly… – comentou sensual, percebendo que o parceiro havia relaxado completamente em seus braços. Isso o fez sorrir e olhá-lo no fundo de seus olhos.
Dessa forma, motivado por uma empolgação repentina, Alex quis trocar as posições e sentar diretamente em Miles. Vorazmente, se fez afundar nele ainda mais, logo de primeira, quase o fazendo alucinar.
— O-oh, baby... v-você é incrível... – ofegou tentando regularizar a respiração em meio aos selinhos que trocavam.
Turner estava amando ouvir Kane gemer daquele jeito enquanto estava em cima dele. Dividia o tempo entre acelerar e ir mais devagar, aproveitando para deixar vários beijos e mordidas no pescoço e perto dos ombros dele.
E para o outro, os toques de Alexander pareciam queimar de desejo em cada pedacinho de sua pele sensível. Apertava seus dedos na pele nua dele para ter certeza de que tudo era real. Segurava a cintura dele e acompanhava as cavalgadas enquanto ouvia os gemidos deliciosos dele passar por seus ouvidos.
Em relação a aparência dele, estava mais que linda, conseguia ser divina. Cabelos bagunçados, olhos revirados, boca entreaberta que mordia às vezes os lábios inferiores, e o belo rosto corado. O corpo nu dele grudado ao seu o faria pensar neles durante muito tempo ainda.
Ao mesmo tempo, o moreno de cabelos compridos, descobriu uma das definições de felicidade ao sentir as mãos de Miles apertando sua cintura. O momento estava tão maravilhoso que por um instante também não acreditou que aquilo realmente estava acontecendo, que estavam grudados um no outro como se fossem um só.
Após mais alguns quinze minutos de prazer, Alex começou a sentir que já não iria durar muito, pois segurava há um tempo e naquele momento sabia que não aguentaria mais.
— E-eu não aguento mais, Mi... e-eu... – tentava completar uma frase inteira, mas acabou se desfazendo na altura da barriga de Miles antes mesmo de terminar, mas continuou os movimentos, de modo um pouco mais rápidos, com o intuito de o fazer chegar ao ápice também.
Quando Alexander gozou, Miles sentiu que ele acelerou as sentadas e voltou a lhe beijar intensamente. Em menos de cinco minutos, chegou ao seu clímax também.
Deitou e o puxou para seu peito, beijando os cabelos dele e o abraçando contra seu corpo quente e satisfeito. Ainda estavam com a respiração ofegante, mas completamente felizes pelo que acontecera.
— Ok, agora sim eu te perdoo. – concluiu um pouco mais baixo que seu tom de voz normal, rindo mais facilmente do que o comum, enquanto abraçava fortemente Miles e se aconchegava no peito dele.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.