Marceline
Que ódio! Meu temperamento é mesmo uma desgraça. Pensei em proteger a Bonnie e acabei provocando um tsunami na imprensa. Estava com muitas saudades, não queria ficar um segundo longe dela. Por isso busquei-a no aeroporto e a levei comigo para a entrevista. Foi aí que tudo começou a dar errado. Fiquei fora de mim ao ver aquela filha da puta dando em cima da MINHA mulher. O que eu esperava? A Bonnie é uma garota linda, tem um corpo gostoso pra caralho, cabelos cor de rosa, veste-se de forma estilosa, bem diferente de qualquer garota por aí. Incomum mesmo. Única. Tem uma personalidade doce e ao mesmo tempo sensual, não sei explicar. Ela é extremamente independente, forte, durona, inteligente, mas desperta em mim uma vontade de protegê-la, cuidar, mimar. Pior... cada vez que a vejo sinto um tesão danado, tenho que ficar me segurando para não grudar, ser pegajosa demais. Quem diria... Sinceramente, preferia que ela fosse dona de casa hahahaha, do lar, vivesse para cuidar de mim. Ok, nem vou começar com isso de novo. Só digo uma coisa, esse negócio de ficarmos tanto tempo distantes está me consumindo. Eu fico numa seca de lascar, uma abstinência do cão. Mas é isso aí, não tem espaço para mais ninguém na minha vida, só eu e ela.
Cara... a Bonnie é de pirar o cabeção de qualquer um. Às vezes tenho raiva, por causa do seu jeitinho fofo. Essa mania de ser queridinha com todo mundo, está sempre ajudando, sendo gentil, afff eu fico louca de ciúmes. Quero-a só para mim. Por causa desse lado “doce” acabou sendo mal entendida por aquela vaca no estúdio. Percebi imediatamente seu desconforto com aquela vadia da diretora cercando-a. A idiota chegou ao cúmulo de passar a mão na bunda da MINHA esposa. E o que a Bon fez para se defender? Nada! Foi educada como sempre. Ahhhh, eu sou capaz de matar e morrer por causa dela. Cara! Pensa no tamanho do meu ódio. Fico grata pela experiência em anos sendo alvo da mídia. Tive o bom senso de pedir para interromperem a filmagem, mas depois fiquei cega de ciúmes e acabei falando merda. Acho que juntou saudade, possessividade, privação de sexo com a imensa vontade de ficar a sós com ela. Deu ruim. No momento que percebi a Bonnie tentando me proteger tirando o anel do clã Abadeer do indicador, alguma coisa disparou dentro de mim. Encarei-a e fiz um não com a cabeça. NÃO, não, não mesmo. Então joguei tudo para o alto. Não quero que a Bonnie tire nossa aliança nunca. Quer saber? Quero mesmo é que todos saibam que ela tem dona. Ela é MINHA, só minha e ninguém mete a mão no que é meu. Claro que percebi nela uma leve contrariedade quando disse que era minha propriedade, foi mal, mas acho que consegui consertar deixando-a dirigir o Jeep. Afinal, era meu presente de casamento para ela.
Por falar nisso nem consegui soltar as mãos do banco para ficar alisando a pele da minha esposa enquanto dirigia. Meu caralho, ela gosta mesmo desse tipo de carro. Nunca vou admitir para ela, mas fiquei com um puta medo de morrer numa batida a mais de 100km por hora. Ainda bem que o carro saiu da concessionária com seguro, hahaha. Sério, acho que só usou o freio na hora de estacionar, ta loco. Suei frio o tempo todo e soltei um suspiro de alívio quando chegamos no prédio dela. Mas tudo isso valeu a pena ao ver o tamanho da sua alegria quando foi me devolver a chave e comentei casualmente que era um presente. Pensa numa pessoa que pulava, me abraçava e gritava de felicidade ao mesmo tempo. Adorei.
Depois da maldita entrevista preferi ir para a casa da Bonnie. Imaginava que meu gesto no estúdio poderia gerar alguma polêmica, enfim... se a bomba estourasse seria melhor estarmos num lugar que a imprensa desconhecia. Chegando ao apartamento, Bonnie mal fechou a porta e já agarrei-a. Estava desesperada de saudades. Precisava do seu toque, sentir seu perfume, beijá-la, amá-la até saciar todo o desejo represado. Foi uma confusão de mãos e braços, suspiros e gemidos. Fomos aos empurrões para o quarto, deixando uma pilha de roupas jogadas no chão. No final, Bonnie ficou deitada no meu peito, acariciando suavemente minha pele, brincando de passar a ponta do meu cabelo em seus lábios. Perguntou quanto tempo ainda tínhamos para ficar juntas, pois queria aproveitar o máximo minha presença. Ah, como é bom ficar assim com ela. Demos risadas quando respondi que minha equipe sabia que deveria dar conta sozinha do serviço toda vez que eu comentasse que ia buscá-la no aeroporto kkkkk. Sempre tinha um engraçadinho que soltava: - Hummm, acho que a super boss não volta mais. Ou: - Hoje tem hein chefe? Pensa num povo abusado kkkk. Trabalhamos juntos há muito tempo, então rola uma grande amizade entre todos. De qualquer forma, ninguém merece ouvir que hoje tem, hahahaha. Às vezes ter tanta intimidade é uma droga, rsrsrs.
Fico olhando apaixonada para minha mulher e, massageando sua nuca, peço que prometa nunca mais tirar nosso anel de noivado do indicador. Explico que senti um mal estar imenso quando a vi tentando fazer isso no estúdio. Bonnie encaixa a cabeça em meu pescoço e sussurra em meu ouvido: - Prometo. Sinto um arrepio na pele ao receber uma mordidinha no lóbulo da orelha. Ela diz: - Eu já disse que te amo hoje? Respondo evasiva: - Acho que sim, mas nunca é o suficiente. Sinto a umidade dos seus dentes no pescoço (num sorriso abafado), mordiscando a linha do meu maxilar vai depositando vários beijos e dizendo: - Eu amo cada pedacinho de você Marceline. – Amo seu nariz arrebitado, seu sorriso de canto, o ângulo do seu queixo, seu olhar penetrante, tudo. – Amo tanto que chega a sufocar, sabia? Adorando cada palavra, puxo-a mais sobre mim e falo safada: - Não é só o meu olhar que é penetrante. Ela revira os olhos e dá risada, beija de leve minha boca e aperta minhas bochechas numa leve reprimenda: - Minha esposa é tãããão romântica, kkkkk. Levantamos, tomamos banho e ela pergunta o que eu quero jantar. Para termos mais tempo juntas e evitar que tenha que cozinhar, digo que quero pizza. Bonnie segura o queixo e fica me olhando pensativa. Então pergunta: - O que você disse outro dia que estava com muita vontade de comer, mas acha que dá muito trabalho fazer? Fico em silêncio. Nem pensar em fazer a minha mulherzinha picar cebola, tomate e se enfiar na cozinha um tempão só para saciar minha vontade. Ela deve estar super cansada da viajem e nem deve ter os ingredientes em casa. Adivinhando meus pensamentos com apenas um olhar, ela me abraça, dá um beijo estalado na ponta do meu nariz e diz que vai fazer a melhor lasanha bolonhesa que já comi. Ownnn, que fofa. É por isso que estou sempre me apaixonando por ela. Não dá mesmo para resistir. Claro que demorou um pouco, mas desconfio que ela curte culinária (acho que sente falta de comida caseira, pois, assim como eu, ela come muito fora de casa) e também porque quer me agradar. Na verdade estava tudo pronto: o molho bolonhesa, a cebola picada, etc. Só precisou descongelar os ingredientes, montar a lasanha e colocar no forno para assar. Pensa num cheiro bom espalhado pela casa, fiquei salivando. Ela pediu para eu colocar uma música no celular e arrumar a mesa. Toda vez que passava por ela para pegar a louça, eu roçava propositalmente em seu corpo, gemendo em seu ouvido. Ai, ai, que vida boa. Não sei por que, mas essas pequenas coisas vividas com ela me fazem tão bem. Estou super feliz. Preciso disso, preciso... dela sempre ao meu lado. Jantamos lasanha, arroz branco e suco de maracujá (polpa). Nem preciso comentar que estava tudo divino. Só para constar repeti três vezes. Sim, eu sou uma draga, principalmente quando minha mulher cozinha especialmente para mim. Jantinha feita com amor, hummm. No final coloquei tudo na lava louça (porque isso eu sei fazer kkkk) e fui premiada com um brigadeiro sensacional. Ficamos comendo e assistindo a nova temporada de Supernatural.
Num determinado momento, passei “sem querer” a colher de brigadeiro no colo da Bonnie. Aí já viu né? Tive que limpar... lambendo, lógico. Enquanto “limpava” a região, ela um pouco tímida, pergunta se poderia aplicar em mim algo que aprendeu numa revista. Fico louca quando a vejo corar, meio sem jeito. Isso me estimula de uma forma afff, calor. Fiquei bem curiosa e bastante animada com a ideia. Ela vai até o quarto, pega uma venda e me entrega, pedindo para eu esperar enquanto se arruma. Fico numa expectativa insana. Fico só de roupa íntima e coloco a venda. Sinto Bonnie me puxar pelas mãos suavemente, guiando em direção ao quarto. Ela me deita e pede para eu aguçar meus sentidos. Diz que devo concentrar toda a minha atenção no tato. Uau, já gostei. Sinto que colocou um lençol de cetim sobre a cama, geladinho, que desliza a cada movimento do corpo. Ela senta sobre minha cintura e leva minhas mãos para seu corpo, pedindo que eu imagine como está vestida. Vai guiando minhas mãos em sua perna, percebo que está com uma cinta liga. Sobe um pouco mais e chego num shortinho cheio de babados. Ela fica rebolando nas minhas mãos para eu perceber melhor como é a peça de roupa. Depois segura a ponta dos meus dedos e passa por seu abdômen, circulando levemente o tecido fino que recobre os seios. Por fim chega ao pescoço, onde parece haver uma coleira, pelo tato parece ter um M e um A no centro. Arfo um pouco. Sou vidrada com essas coisas de confirmar que a Bon é minha, isso me excita. Ela passa meu dedo nos lábios, geme um pouco e morde de leve minha unha. Tento tirar a venda, mas sou “castigada” por mau comportamento. Quero vê-la, estou explodindo de tesão. Quero arrancar essa roupa, possuí-la imediatamente.
Bonnie pega algemas peluciadas (kkkkk, mas é uma linda mesmo, não quer que eu me machuque tentando me soltar) e prende meus pulsos na cabeceira da cama enquanto me beija de forma voluptuosa. Sinto frio quando percebo que saiu de cima de mim. Deslizando a unha na parte interna das minhas coxas, sinto minha boxer ser lentamente retirada. Percebo leves ondas de calor onde ela respira, com a boca propositalmente próxima da minha pele sensível. O fecho do sutiã é aberto na frente e expõe meus seios. Ela sussurra próxima a minha boca para eu confiar, relaxar, lembrando-me de apenas apreciar cada sensação provocada no meu corpo. Levanto a cabeça tentando beijá-la e sinto cócegas, tem algo muito leve e suave sendo passado envolta dos meus lábios, parece... uma pena? Suspiro ao perceber a pele ficar arrepiada em todo o trajeto por onde a pena passa. É muito bom, delicado, faz cócega e excita, mas depois de um tempo judia. Puta que pariu. A lentidão, com que circula a ponta dos meus mamilos está me matando, sinto que estão duros, quase doloridos numa expectativa excruciante. Achei que estava me acostumando, mas quando desliza por meu abdômen, parte interna das coxas, pés e termina na minha vulva a sensação me faz contorcer na cama, involuntariamente contraio os grandes lábios várias vezes, meu clitóris parece estar pulsando (meu, que loucura, o corpo tem vida própria). Minha garganta faz um som gutural. Cara, isso é tortura de verdade! Nesse momento recebo um beijo de língua bem molhado. Meu corpo relaxa e desliza no lençol, o cetim parece uma carícia. Agora, qualquer toque faz meu corpo dar pequenos espasmos. Sinto uma língua profunda dentro da minha boca e, alarmada percebo uma lâmina raspar a ponta dos meus dedos. Novamente a Bon se afasta, deixando-me com frio. Porém, subitamente o ar fica aquecido, um cheiro gostoso de baunilha chega às minhas narinas. Meu corpo reage à diferença de temperatura. Será que é uma vela aromática? Com um grito de susto percebo algo quente pingar e endurecer na minha pele. É bastante quente, mas não queima. Percebo as unhas e dedos da Bonnie percorrerem meu corpo muito suavemente e, aonde sinto arrepio uma gota de cera perfumada cai. Não tem como descrever a sensação que isso provoca. É insano, depois que endurece a área fica meio repuxada, a pele fica com uma textura diferente sob a cera, gostoso de um jeito estranho. Imersa em sensações escuto “nossa” música tocando bem baixinho. Somente a parte instrumental. Começo a relaxar, confio na minha esposa. De repente a pele do meu pescoço pulsa ao identificar a lâmina fria de uma faca ser passada rente ao arco do queixo. Meu coração acelera à medida que o instrumento cortante segue seu trajeto, parando em alguns pontos vitais, onde sinto a pressão de um leve corte ou uma perfuração. Sei que é apenas um arranhão, mas o corpo reage com medo e excitação ao mesmo tempo. Sinto a pressão aumentar, fico agitada pensando no quanto esse jogo é perigoso. Estar vendada e presa me deixa subjugada, vulnerável. Bonnie novamente me beija, e alivia a pressão da faca no meu pescoço. Meu corpo está bem sensível com essa brincadeira constante de mudar do quente para o frio, do macio para o áspero, com diferentes texturas e estímulos. Nunca sei onde vou ser tocada e de que forma isso vai acontecer. A mente está pirando nesse universo de sensações. Finalmente meu corpo é massageado, uma das mãos da Bonnie tem um creme refrescante e na outra um estimulante. Ela alterna o frio e o calor em diferentes pontos e quando acho que vou morrer de tesão, ela começa a me lamber. Vai traçando um percurso delicioso com a língua, deixando evidente a umidade da saliva nos pontos por onde passa. Ohhhhh, socorro, não estou aguentando mais. Ela circula meu clitóris e chupa minha vagina, tudo muito devagar. Algumas vezes suavemente, outras com mais força. Quando estou na eminência de gozar sinto algo extremamente gelado pingar em minha vagina (gelo). Solto um grito, arquejando o quadril em busca do calor da língua da Bonnie. Arfando de desespero e excitação, percebo o corpo da minha mulher me cobrir e sua vagina molhada escorregar pela minha, numa pressão deliciosa. Sinto meu corpo ter múltiplas reações involuntárias devido a todas as sensações provocadas. Ele se contrai em espasmos violentos. Pra minha total surpresa tenho o orgasmo mais forte e longo da minha vida, é um prazer absurdo, fantástico, inimaginável, incrível. Ainda cavalgando sobre mim, Bonnie cobre minha boca em um beijo erótico, e solta minhas algemas, enquanto ofego praticamente exaurida. Livre, tiro rapidamente a venda, rolo sobre ela e a derrubo na cama. Seguro seus braços contra o travesseiro, observo com atenção todo o seu corpo, passando as mãos e apreciando cada peça. Satisfeita, aliso as letras MA da gargantilha, pego o shortinho cheio de babados, cheiro. Por fim, olho para o rosto suado da minha esposa e a beijo demoradamente, com muito carinho. Afago sua face, venerando-a, mas desabo sobre seu peito. Não tenho força para mais nada. Só fico ali, deitada sobre ela de olhos fechados, com os braços em volta da sua cabeça. Respirando e recuperando a energia. Massageando minha nuca onde o cabelo está raspado (ela adora esse pedacinho), ouço a Bonnie perguntar de mansinho se gostei da surpresa. Respondo com um sorriso de canto: - Amei! Depois de um tempo desejo boa noite e suspiro, sonolenta: - Você acaba comigo mulher!
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.