História Galerito: a face do mal - Bem vindos ao Canal Livre

Continuando seu caminho para Manaus, o sacerdote explica como a humanidade está pensando agora:

Sacerdote das sombras: Senhor, a humanidade hoje em dia não acredita no sobrenatural. Pelo menos a grande maioria.

???: O quê? Será que vou ter que matar todos que se assustarem por ver um boneco andar? Não,   eu quero jogar o jogo deles, assim é mais interessante. 

Depois de alguns minutos eles chegam em Manaus. O mestre manda o sacerdote para ir o guiando como se ele realmente fosse um fantoche comum. O sacerdote assim o faz, mas questiona o motivo.

Sacerdote das sombras: Senhor, qual a razão de querer fazer isso?

???: Não teria graça simplesmente destruir tudo, Gildek tem que sofrer, o mundo será destruído de dentro pra fora.

Enquanto isso, Gildek, que já estava se aproximando do seu destino, se impressiona com a floresta, o que reforça mais ainda seu desejo de proteger a terra. Gildek chega ao castelo, arromba a porta e se prepara para sua luta.

Gildek: Onde você está? O quê? Está vazio.

Gildek percebe que o castelo está vazio e teme o pior, ele prontamente tenta seguir a presença das trevas para descobrir a localização de seu inimigo mortal. Gildek consegue e parte para Manaus. O sacerdote e o fantoche maligno discutiam os planos para acabar com o mundo numa praça na cidade de Manaus. Algumas pessoas que estavam na praça  acharam o encapuzado sacerdote muito talentoso por fazer o fantoche parecer ter vida de verdade. O fantoche maligno percebe a situação e tenta tirar proveito.

???: Continue assim.

Dizendo isso baixo, o sacerdote entende tudo e começa a atuar como se ele realmente fosse um ventríloquo. A situação ali na praça se transformou num show de ventriloquismo, todos ali se impressionavam com a veracidade do fantoche, que parecia estar vivo. Por ali por perto estava um homem chamado Carlos Souza, deputado e também apresentador de um programa de TV. Carlos Souza estava comandando a obra nos bancos das praças quando olha aquele show. Carlos Souza se impressiona, e vai falar com o ventrículo.

Carlos Souza: Ei, você é um ventríloquo impressionante. Posso conversar com você um instante?

O mestre o manda aceitar, e o sacerdote assim o faz.

Carlos Souza: Meu nome é Carlos Souza, sou o deputado dessa cidade, mas também sou apresentador de um programa. É  o seguinte, eu achei o seu número incrível e gostaria de convidá - lo para meu programa. Você aceita?

O fantoche responde que adoraria fazer parte do programa. Como era de se esperar, Carlos Souza acha que foi mais um truque do ventríloquo, começa a rir e acha incrível. Carlos pergunta se eles podem ir agora mesmo para o estúdio do programa, o que é respondido com um sim. Carlos Souza pega seu carro e parte com eles para o programa Enquanto isso, Gildek passa pelo cadáver perto da  cidade,e tem certeza que foi a entidade das trevae que havia feito aquilo, ele se lamenta, jurando acabar de vez com a face do mal. Em contrapartida dentro do carro eles tem uma rápida conversa 

Carlos Souza: Sabe, meu programa, é um programa de reportagens policiais, um número como o seu, deixaria o clima menos tenso, e com certeza levantaria a audiência. 

Gildek chega a cidade de Manaus e tenta sentir a presença da face do mal. Gildek passa por uma vila enquanto o procurava, nessa vila estava uma senhora vendendo esfirra, o cheiro estava bom, mas ele não podia parar.  

Dona Rogéria: Gostou das esfirras? Qual vai querer?

Gildek: Não, eu não vou querer, com licença.

Dona Rogéria: Entendi, você não tem dinheiro não é? Tudo bem, pode pegar mesmo assim.

Dona Rogéria tanto insiste, que Gildek acaba aceitando. Ele experimenta e acha muito boa.

Gildek: Está muito boa, obrigado senhora.

Dona Rogéria: Você está sujo e muito cansado, entre e venha tomar um banho. 

Gildek diz que não tem tempo pra isso, mas Rogéria diz que ele não vai poder fazer o que quer do jeito que está. Ela fecha a barraca  e o leva para dentro.

Dona Rogéria: Meu nome é Rogéria, qual o seu?

Gildek: Meu nome é Gildek, prazer.

Dona Rogéria: Seu nome é muito complicado, vou te chamar de Gil. 

Gil acaba o banho e Rogéria traz uma muda de roupas do seu falecido marido para Gil usar. 

Dona Rogéria: Viu? Bem melhor do que aquela espécie de fantasia que você estava usando. 
  
Gil agradece por tudo e vai embora. Enquanto isso eles chegam ao estúdio do programa 

Carlos Souza: Bem vindos, este é o Canal Livre, meu programa de audiência, e com vocês aqui vamos bater até as novelas da Globo. Eu acabei de me lembrar que ainda não perguntei seus nomes, mas isso não vai ser relevante, agora vocês terão nomes artísticos. Vamos providenciar os nomes e e as fantasias. Aguardem um momento.

A equipe técnica do Canal Livre providência as roupas que eles usariam no programa.  Carlos Souza chega e os conta seus nomes artísticos.

Carlos Souza: Essa roupa combinou com sua voz grave, você será conhecido à partir de hoje como Dom Chicote. O fantoche será conhecido como Galerito. Você será instruído pela equipe técnica, até mais tarde.

Dom chicote se enfurece e tenta matar Carlos Souza com um ataque pelas costas,  mas Galerito intervém.

Galerito: Pare, não vê a oportunidade de mergulhar o mundo em caos que nós estamos tendo? Fique calmo e entre no jogo dos humanos  ou eu mesmo o matarei, Dom chicote.

Dom chicote: Tudo bem, meu senhor.

Galerito: Me chame de Galerito à partir de agora!

Depois de algumas horas, os instrutores levam Galerito e Dom chicote para uma sala, onde iam passar o texto. Nesse momento, Galerito sente a presença de Gildek cada vez mais próxima. 

O encontro destinado se aproxima cada vez mais....