Jungkook
“Minha respiração estava descompassada, me sentia queimando no fogo do inferno e aquela fumaça acabava com toda minha visão, o teto de madeira estava cedendo, meu tempo estava se esgotando de pouco em pouco. O teto começou a cair e só pude saltar batendo com as costas na porta da casa e pela força do impacto acabei derrubando a porta que já estava meio tostada pelas chamas.
— HAHAHAHA
A risada aguda do homem que estava do lado de fora e que por um acaso tinha se iniciado o incêndio. Acabei rosnando para ele me levanto e limpando minhas roupas e apagando a chama na minha jaqueta.
— Seu maldito lobo, precisava incendiar a casa?
— É mais fácil ensinar alguém como se comportar em momentos de pânico em uma situação de pânico”
As lembranças me fizeram soltar uma risada, cobrindo os lábios com os dedos. Assim que levantei os olhos notaram a S/n se movimentar na cama se aconchegado mais ainda na cama, ainda tinha medo dela sumir.
Me levantei da poltrona de onde estava e a observei a mesma por alguns minutos indo para o lado da porta e empurrando a parede assim mostrando uma porta segreta que dá, no corredor.
Assim que fechei aquela porta, ouvi as vozes vindo da sala e pelo jeito que estavam brigando, suspirei massageando minhas têmporas são hoje que assassino alguém, fui até a sala vendo a cena mais esquisita da minha vida.
Kim Taehyung meu aliado puxando meu braço direito, Park jimin, pela gravata com aquela famosa cara de alguém que vai te fuder até o sol Nascer.
— ME SOLTA, SEU SANGUESSUGA MALDITO
— Que escandaloso Baby boy…
— Juro por tudo que é mais sagrado matarei você — o Baixinho agarrou a camiseta do mais alto o trazendo para mais perto o que só ocasionou no sorri do malandro crescer mais ainda, pronto para agarrar a cintura do mesmo
Limpei a garganta chamando a atenção dos dois — Estou atrapalhando a lua de mel dos pombinhos? — era notório o sarcasmo, a final meus únicos pingos de paciência foram embora com tal cena.
— Não tava trepando com sua humana?
— Tenho cara de assediador, Kim Taehyung?
— Um pouquinho
— Você não aprende mesmo.
S/n.
O sol invadia o quarto pegando bem no meu rosto, o esquentando assim me despertando, movimento meu corpo para o lado com o ato inútil de voltar a dormir, mas assim que me virei pude ver uma pilha dobrada de roupas novas.
“Mais o quê?” Pensei comigo, eu me lembrava firmemente que tranquei a Merda da porta, olhando ao redor tive a certeza que estava só… minha cabeça estava girando e eu estava completamente perdida, eu esperava que a noite passada fosse um sonho ruim, contudo não era.
— MAS QUE MERDA — Berrei abraçando minhas pernas escondendo meu rosto no mesmo, senti meu rosto ficar molhado pelas lágrimas
O medo me tomou assim como a irritante indecisão, amar ou pegar uma faca e matar o homem lá fora…E novamente minha mente gritou para pagar a faca e o coração outra coisa…
— S/n — aquele murmurou me fez me esconder mais meu rosto que estava em lágrimas
— Veio me matar?
— Sou incapaz de ficar longe de você, longe do seu corpo… e Me dói ver quem mais amo me odiando
Aquelas palavras doeram na minha alma, desgraçado perfeito, por que tive que gostar justo de você seu maldito. Os passos e o bater da porta me deram a confirmação que ficara na solidão mais uma vez, justo eu que estava acostumada a estar sozinha… estava odiando cada momento de silêncio.
Alguns minutos depois
Não demorou para eu sair do quarto e dar de cara com várias pessoas na sala, sete para ser exata, corri meus olhos pelo lugar dando logo de cara com alguém que me fez fechar o punho com força.
— Você?
Maldita cascavel
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