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História Geni e o zepelim - Geni e o zepelim


Escrita por: LilSaddy

Notas do Autor


Está história se baseia na música de mesmo nome feita para uma peça de Chico Buarque.
Se gostaram favoritem, me sigam para mais histórias e deixem seus comentários, obrigado por ler.

Capítulo 1 - Geni e o zepelim


 

   

    Geni era odiada na cidade, aos dezoitos anos ela entrou na prostituição, e no travestismo, mais tais profanações despertavam em Geni um gaúdio imensurável, podia ser odiada mas era amada nas camas de todos, dos velhos aos jovens, dos homens as mulheres, Geni pertenciao a todos em suma aos simplórios eram estes que enchiam seu âmago de gozo eram pelos simples que se apaixonava.
    Adair foi um dos sortudos, quando geni era apenas uma menina, Adair saia da faculdade, com seus 22 anos nas costas viu um menino de cerca de 14 anos, mas se vestia como uma menina, guarnecido de maquiagens e um vestido curto, por algum motivo se aproximou desta heresia personificada.
    _Como se chama?_Perguntou como se não quisesse nada.
    _Tenho a honra de ser chamada de Geni._’’Chamada’’ ele disse, aquela singularidade deixou o membro de Adair rígido, a roupa apertada que vestia fez com que o já não mais ingênua Geni notasse, e como se fosse de praxe acariciou o membro viril do homem, este respondeu fazendo o mesmo em seu falo, mas Geni já não era mais donzela, perdeu sua virgindade aos 12 anos com seu próprio progenitor.
    Geni se descobriu travesti aos 11 anos, estava na casa da vizanha, uma de muitas apaixonada por Geni, quando se vestia como menino era de certo modo belo, negro, lábios grossos, cabelos sempre bem cuidados e corpo musculoso, foi com ela que deu seu primeiro beijo, estavam brincando como de hábito, e a vizinha pediu para que Geni se vestisse com suas roupas, para uma brincadeira, o verdadeiro motivo era que a vizinha desejava ver o corpo da pobre sem roupas, e seu desejo foi concedido, Geni nunca teve timidez então tirou sua roupa na frente da pervesa, seu pequeno pênis já exibia alguns pelos e já estava em um tamanho surpreendente para a idade, então se vestiu com um vestido, este ficou largo, dizem as más lingúas que a vizinha era obesa, então a gorducha libertina maqueou Geni, seu real desejo era tocar na pele macia da futura travesti, quando Geni olhou-se no espelho, algo em seu peito acendeu, uma peça que faltava em sua vida foi achada, ela sorriu e foi assim que a prostituta se descobriu também travesti.
    Seu nome de garota não foi difícil de escolher, seu nome de batismo era Genival, então somente encurtou para Geni um nome unissex para uma garota unissex, ela não se sentia mulher, uma noite se deleitou pensando o que ela era, mas gostava de seu membro, e em sua pesquina descobriu que transexuais desejavam ter o membro do sexo oposto, ela não queria uma vagina, foi então que se deparou com o termo ‘’travesti’’ e se achou no mundo, seu pai não ligou para a descoberta da filha desde que ela o desse prazer e a mãe não estava viva para ser contra, mas a cidade era contra, Geni era o pecado, e muitas vezes era chamda de dêmonio, mas a noite os mesmos que faziam troça de Geni se encontravam de baixo dos lençóis pulguentos da pobre chingada.
    Seu pai morreu, fazendo o que mais gostava, jogando futebol com os amigos e esquecendo a filha que a cidade chamada de dêmonio, em uma dessas jogatinas o coração do pobre estuprador falhou e assim morreu, pelo menos morreu com a bola em seu domínio, a notícia chegou a Geni, e ela não chorou e nem se alegrou, seguiu a vida no mesmo barraco que era do pai e agora seu por direito e transformou então sua casa em um bordel e aquilo a dava dinheiro, como dava.
    Um dia Geni escutou sobre um nobre homem militar que iria vir para a cidade, ela achou que talvez o nobre a visitasse, ela não queria, grandes figuras não faziam seu tipo, por sorte não a visitou, entretanto ele a fitou, por um longo tempo, ela estava vestida como sempre se vestia, com uma minissaia e uma blusinha que tampava seus mamilos e mostrava sua barriga.
    O militar se chamada Renato, e ele sentiu o pesado ar da cidade, uma cidade demônio, não por causa de Geni, ele até se interessou pelo rapaz, ou moça, não sabia como deveria se referir, mas o que tornou aquela cidade monstruosa para o militar eram os bares lotados de homens que iriam espancar as pobres esposas quando regressassem para seus lares, os gritos em unissom contra a/o rapaz/moça que ele viu, todos diziam para o/a apadrejarem, mas quando voltou ao casebre a noite, ouvia-se gritos de prazer, o militar odiava hipocresia, ele podia ser um tanto quanto mal, mas ele assumia já a cidade, a cidade era unicamente um inferno.
    Geni cansou de esperar o militar, ela tremia, não  queria dividir a cama com ele, quase se urinou quando ele a viu, e fitou-a como se fosse um bolo em uma vitrine, e então aprazerou-se com seu namorado, o novo namorado era Leonardo, um garoto de 17 anos, cafuçu e pobre, Geni tinha uma mente muito no futuro para a época, travesti, prostituta e já vivia um poliamor, mas tudo isso aos olhos da cidade era simplesmente uma criação demoníaca, apesar de todas as ofenças e ameaças a cidade nunca machucou-a.
    E foi assim que os meses se prosseguiram, com a cidade gritando nos ouvidos de Geni, e ela não se importando e enchendo os bolsos com o dinheiro daqueles que proferiam más palavras para ela, até que o céu azulado foi cortado por um enorme zepelim, a sombra cobriu a cidade e todos avistaram aquela monstrusiosidade, deste abriu-se algumas portinholas e delas canhões surgiram, o zemeplim pousou e dele saiu o militar, o prefeito foi para com o encontro do bravo homem.
:_O-olá_disse o simples prefeito para a alta entidade.
Geni não tinhas muitas informações então ela não sabia, mas aquele militar que ela tentou se deleitar, era o ditador, o Brasil vivia em uma ditadura e o proprietário estava lá, naquela cidade esquecida por Deus e abraçada pelo Diabo.
:_Mudei de ideia! Quando vi nesta cidade tanto horror e iniquidade, resolvi tudo explodir, mas posso evitar o drama se aquela formosa dama está noite me servir_ O militar enfim se resolveu, iria se referir a Geni como mulher.
:_Mas que dama, meu bom senhor_Disse tremendo o dono daquele inferno.

:_A que todos querem apredejar._Foi curto e direto.
:_A... A Geni?_Até mesmo o prefeito conhecia aquela figura.
:_Você sabe quem. Ou em está cidade querem apredejar mais pessoas.
    Então a cidade se apiedara, o pobre militar caiu sobre as correntes demoníacas daquela praga intitulada Geni, um homem tão formoso, e poderoso, agora de Geni era prisioneiro, talvez o rapaz tivesse desejos perigosos, e ao ver tal pecado se deleitou. Como podia alguém tão honrroso desejar alguém tão miserável.
    E foi assim que o prefeito chegou em Geni, entregando os fatos, mas ela também tinha seus fetiches, ela preferia os bixos, os pobres, os negligênciados, e foi isso que ela disse ao prefeito, ao ouvir tal heresia, ele saiu, ela não entendeu então seguiu sua vida, mas uma hora mais tarde ela ouviu palmas em frente a sua casa, quando saiu viu novamente o homem acompanhado por mais três nobres homens, o padre da cidade, seus olhos estavam vermelhos e a voz chorosa, o banqueiro vinha com uma grande maleta de dinheiro e o prefeito novamente apenas implorou, o padre a abençou e suplicou, o banqueiro a ofereceu uma grande quantia de dinheiro para ela e a pediu, e o prefeito apenas implorou.

    ’’ Vai com ele, vai, Geni!

Vai com ele, vai, Geni!

Você pode nos salvar

Você vai nos redimir

Você dá pra qualquer um

Bendita Geni!’’
    Disse os três e a cidade, e todos, parecia um canto, e as palavras entravam nos ouvidos pecaminosos de Geni, então, a pobre pecadora decediu então salvar a cidade, ela riu, era  sempre chamada de maldita, agora era a bendita Geni.
    Ao cair da noite ela entrou no enorme zepelim, e o militar fez dela uma verdadeira escrava, fez tantas vergonhas que antes nunca fizera, ele urinou em seu rosto, e a estuprou por trás, depois de ejacular, ele obrigou que ela o sodomizasse, era uma cena engraçada, um homem tão másculo pedindo algo tanto quanto curioso, assim fez, ela ejaculou e ele gritou, mesmo depois dos dois terem estado no ecstasy do orgasmo, ele ainda a desonrou de inúmeras formas até estar saciado.
    _Você nunca dirá isto para ninguém, pelo seu bom trabalho deixo para você meu zepelim_ Ela não respondeu, nem se despediu quando o homem saiu pela porta a deixando lá, suja e destruída.
    Mas depois de salvar a cidade um esmero sorriso veio a sua boca, e então tentou dormir, mas a cidade ao raiar do sol rodeou o Zepelim, agora dela, e gritou:
    ‘’ Joga pedra na Geni!

Joga bosta na Geni!

Ela é feita pra apanhar!

Ela é boa de cuspir!

Ela dá pra qualquer um!

Maldita Geni!’’
    E assim fizeram, invadiram seu recinto a tiraram da cama e a jogaram no chão, ela estava rodeada pela cidade todo, e continuaram a gritar:
    ‘’ Joga pedra na Geni!

Joga bosta na Geni!

Ela é feita pra apanhar!

Ela é boa de cuspir!

Ela dá pra qualquer um!

Maldita Geni!’’
     Enquanto jogavam pesadas pedras contra o corpo ferido da travesti, jogavam balde de excrementos nela, e a debochavam.
    Suja e ferida largaram o corpo sem vida de Geni, a heroína da cidade.


Notas Finais


Deixo aqui duas versões da música ''Geni e o Zepelim'' que eu mais gosto:
Linikier: https://www.youtube.com/watch?v=z5jp4bYPx6c
Letícia Sabatella: https://www.youtube.com/watch?v=OVxYHalX8dg


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