História Genjutsu - Itachi (One shot - imagine) - Capítulo único -

S/n

O ninja mais belo, talentoso e super gostoso, está na minha frente nesse exato momento. Seria um desperdício não agarrar ele, não é? Penso o mesmo! Mas o infeliz sequer me olha nos olhos, e quem deveria estar bravo seria eu –bufo– Se Itachi soubesse o quanto eu odeio isso, o mesmo já teria parado no momento em que aceitei ser sua, somente sua.

(Horas antes)

Saí em missão da vila da folha há exatamente duas semanas. Meu objetivo é nada menos que fingir ser uma jovem renegada e tentar conseguir informações da akatsuki. Eu podia muito bem conversar com Itachi, mas juramos nunca usarmos um ao outro para conseguirmos informações. 

Mesmo depois de dois anos, ainda acho muito estranho namorar um renegado, mas não pude resistir a oferta tentadora de namorar meu primeiro e único amor. Sair todas as noites escondida, e ainda por cima ter que fingir estar bem no outro dia, mesmo não conseguindo andar é uma tremenda aventura. O gosto do perigo é quase como a droga mais viciante, toda noite sentir o toque dele, me deixa à mercê dessa droga, que nem deixa eu controlar meu tom de voz.

Já perdi as contas de inúmeras vezes, que quase fui pega por Izumo e Kotetsu, que por sinal, já peguei os dois se beijando várias vezes na entrada de Konoha enquanto fugia para ver Itachi… ai, ai, ainda dizem ser F R I E N D 'S.

Minha rotina nesses últimos catorze dias tem sido: dormir o dia inteiro nesse motel que meu Deus, o povo aqui não tem um pau e sim uma metralhadora. É a tarde inteira ouvindo o barulhinho da cama... renk, renk, renk. Certeza que o casal de hoje mais cedo  quebrou o quarto, ou a garota saiu cadeirante, porque eu realmente achei que eles iriam atravessar a parede quando ela começou a berrar.

Agora que já está de noite, me preparo como sempre para ir na boate na qual vários membros do Akatsuki visitam todos os dias. Obito, Hidan e Deidara, sem falta, os ordinários estão lá, fazendo todos notarem sua presença. Quando Itachi dizia que eles eram tarados, eu não imaginava que era nível Jiraya sensei.

Como já estou usando minha lingerie preta, apenas coloco por cima um vestido azul escuro e uma meia arrastão. Em minha cintura amarro uma banda que Kakashi me deu, no meio do símbolo da Vila da folha tem um risco no qual representa o símbolo dos renegados. Coloco meu tênis preto e vou para a boate.

Fui convocada para essa missão, pois poucas pessoas sabem da minha existência, apenas Itachi e o pessoal da Vila da folha me conhecem. Lógico que Tsunade nem imagina que namoro, e muito menos um Uchiha tal mal visto por todos, tenho certeza que se todos soubessem eu seria considerada uma inimiga, e assim como meu corvo, me tornaria uma renegada.

Chego na porta da festa, e mesmo aqui de fora posso sentir o cheiro forte de bebidas alcoólicas e perfumes diversos.

Passo pelos seguranças e vou até o centro do local, logo de cara me deparo com Hidan dançando no pole dance junto com uma dançarina. Realmente o mais galinha da akatsuki. Logo à esquerda de onde o grisalho estava, avisto Akatsuki inteira. Pain, Konan, Obito, Deidara, Itachi, Kakuzu, Kisame, Sasori e por fim Zetsu, ambos estavam com um copo na mão. Alguns estão rindo, já outros estão com uma cara de merda, provavelmente foram obrigados a vir aqui.

Não pude deixar de notar que Itachi e Deidara estavam olhando fixamente para duas dançarinas que sensualizam na frente dos galãs.

— Itachi Uchiha, isso vai ter troco. – digo para mim mesma.

Vou até o balcão e peço um drink sem álcool, de forma alguma posso ficar embriagada. Fico até o fim do meu drink sentada nas cadeiras em frente ao balcão, e durante esses longos minutos troquei vários olhares com Pain, e lógico não pude deixar de notar os olhares nada disfarçados de Hidan e Obito. Me pergunto se eles estão me olhando porque me acham bonita ou já perceberam que estou aqui todos os dias sem falta. E não poderia esquecer de mencionar os olhares fuziladores de Konan e Itachi, bom, já sabemos o motivo; não negarei, isso me diverte muito.

Dou um último gole em minha bebida e vou até perto dos rapazes e começo a dançar. A batida da música é suave e sexy ao mesmo tempo… jogo meu cabelo para o lado e dou uma leve mordida em meus lábios, quebrando em nenhum momento a troca de olhares com Pain. Vou passando a mão em todo meu corpo, enquanto me mexo no ritmo da música, chegando até mesmo por a língua para fora e piscar de leve para o meu alvo.

Pain me olha com desejo, vejo a mão do mesmo indo até seu membro o pressionando. Com certeza estava duro, apenas com minha dança. Hoje vai ser o dia que consigo descobrir algo em relação a Akatsuki.

O fim da música havia chegado e outra em seguida começando, essa é mais sexy, até a letra é mais quente. Um pouco que dei mole, Pain já estava ao meu lado dançando na batida da música junto comigo, enquanto me comia pelos olhos. Que olhar, família!

"Casa tão vazia, preciso de uma mesa de centro

20 mil dólares em uma mesinha de ébano"

Pain, aproxima devagarzinho seu corpo para perto do meu. Mas eu mantenho uma certa distância, mesmo estando em uma missão, eu continuo comprometida. 

"Ela separa a cocaína em carreirinhas

E então limpar tudinho com seu rosto, cara, como eu amo a minha gata

Você só fica falando de dinheiro, acho que preciso de um aparelho auditivo

Fica falando de mim, mas não consigo ver nada"

O ruivo coloca sua mão em minha cintura me deixando um pouco nervosa, e me faz olhar atentamente em seus olhos roxos. Que por sinal são lindos, assim como o dono que lhe pertence.

"Troco de estilo, eu aceito qualquer parada

Troco de copo, acabo com qualquer dor"

— Você parece ser uma ninja muito má— diz Pain sussurrando em meu ouvido.

"(Ha-ha-ha-ha-ha, ha-ha-ha-ha-ha)

Veja o que você fez

(Ha-ha-ha-ha-ha, ha-ha-ha-ha-ha)

Eu sou o maioral dessa porra toda"

— Uma coisa você pode ter certeza… — coloco minha mão esquerda em cima de sua mão que está em minha cintura. — Não sou nada fácil, Daddy. — falo sussurrando em seu ouvido, saindo logo em seguida. Não aguentava mais os olhares de Itachi.

Merda! Como eu odeio isso! 

Entro no primeiro quarto que vejo com a porta destrancada. Me sento na cama e chacoalhei minha cabeça. O que eu estava pensando? Daddy, sério isso S/n? Poxa, não tinha nada melhor não? Com certeza Itachi deve estar puto comigo, mas ele também está errado por olhar aquelas garotas… e ele também tem que entender que isso é trabalho.

Me deitei suspirando. Será que eu ainda consigo tirar alguma informação do Pain?

Enquanto eu ainda estava perdida em meus devaneios, ouço o som das batidas na porta. Olhando de relance percebo que o ruivo havia ficado mesmo viciado no que viu, já que o mesmo estava ali em pé, me olhando sem nem ao mesmo piscar, sempre umedecendo os lábios como se quisesse outra coisa na boca.

Talvez por estar movida a raiva e querer mais da vingança contra o renegado, seja o motivo para eu não parar aqui. Até porque ainda não tenho as informações que tanto desejo.

Deslizei a minha mão sobre meu peito, passando pela barriga e quase descendo até a parte íntima, só que ao invés disso, preferi ficar de bruços, empinando bem para Pain.

— Gosta do que vê? – forcei meu tom, tentando deixar o máximo aveludado.

— Se eu não tivesse gostado, não teria vindo aqui como um cachorrinho - tirou o casaco, jogando o mesmo sobre o chão – Au au doninha.

Antes mesmo que eu conseguisse pensar nas perguntas que eu deveria fazer ao líder da Akatsuki, o barulho de algo caindo no chão ecoou sobre o quarto.

Quando me virei para ver o que aconteceu, percebi que Itachi havia acertado um soco no ruivo, deixando o cheio de piercing, caído e segurando o maxilar.

— Pain no Gain, acha que está fazendo milhões assim não é? Mas que tal em vez de querer pegar a garota dos outros, não vai dar uma atenção para a konan. Pelo que comentam ela que te carrega nas costas – provocou, passando a mão sobre os cabelos e jogando para trás aqueles fios que brilhavam embaixo da luz do quarto.

Em um piscar de olhos o ruivo sumiu, já Itachi estava em cima de mim, forçando meus braços envolta de meu corpo, enquanto quase colava nossos lábios.

— Você ainda não entendeu? Está presa no meu jutsu, a única coisa que pode fazer agora é gemer somente em meu ouvido – entre minhas pernas ele pressionou lá embaixo — Eu vou acabar com você, então não pense que sairá por aquela porta andando. Você me irritou tanto mostrando minha propriedade por aí, como uma ninja levada. Arque com todas as consequências.

Itachi soltou meu corpo e foi até o criado mudo ao lado da cama. O mesmo pega uma garrafa de whisky e derrama sobre o copo que estava ali. O Moreno senta na cama, e por fim dá um gole em sua bebida.

— Sabe, S/n, acho que ultimamente eu tenho sido muito bonzinho com você. — me olha com um olhar sádico. — Acho que devo lhe mostrar quem realmente manda aqui. 

O renegado, me olha com desejo, fico um pouco trêmula. Quando Itachi fica em silêncio meu corpo se estremece todo, já que o moreno pode fazer algo bem sádico comigo a qualquer momento.

— Tira a roupa. — fala ele quebrando o silêncio no quarto. — E rápido, não estou com paciência.

O olho, e por alguns segundos me questiono se eu realmente deveria fazer aquilo, mas deixo esses pensamentos de lado e apenas o obedeço. Além do mais, o que itachi poderia fazer de tão ruim comigo?

Enquanto encaro o Moreno, vou retirando minha meia e meu vestido, apenas ficando com minha lingerie preta.

— Tudo, S/n. — Diz Itachi impaciente.

Eu retiro as peças que faltavam, tampando meus seios com meus braços, mas Itachi me olha com  raiva, então por fim, acabou ficando de braços para trás,  me deixando totalmente exposta para ele.

— Vem aqui. – dá um gole em sua bebida. — E se ajoelhe. Não me faça pedir duas vezes.

Já entendendo toda a situação, vou até ele abrindo seu manto e me ajoelho diante a ele. Abro o zíper de sua calça e baixo ela até os seus pés. 

Sinto meus cabelos serem puxados para trás, Itachi me faz olhar em seus olhos negros como a noite. O renegado dá um gole no whisky e me beija ferozmente, o líquido desse por minha garganta, queima como fogo, enquanto outra parte do líquido escorria pelo meu pescoço. 

— Não morda, okay? 

— Okay, daddy. — dito isso, respiro fundo e levo minha mão até a sua cueca.

Ainda por cima do tecido preto, dou leves selares em seu membro, que por sinal estava um pouco ereto. Tiro seu pau para fora, e começo a fazer meu trabalho. Começo a chupar a cabecinha e vou descendo até chegar em suas bolas, que por sua vez, eu as massageava com minha mão esquerda. Coloco todo o  seu membro em minha boca, e então minha cabeça é pressionada para baixo. Meus olhos estavam a lacrimejar, tinha esquecido completamente que itachi gostava de garganta profunda. Minutos depois, Itachi solta meus cabelos, e eu retirei seu pau de minha boca. 

O renegado levanta sem falar nada, ele retira toda a sua roupa a jogando pelo chão do quarto. Ainda com o copo de whisky em mãos, ele dá seu último gole e vem até mim. Devo lhe confessar que essa cena foi sexy, Itachi com seu olhar frio e seus lábios num sorriso sádico, faz qualquer íntimo se estremecer. 

Itachi me joga na cama e fica por cima, e finalmente ele me beija. Seu beijo é feroz e gostoso, o jovem pegou meus dois braços e os prendeu em cima de minha cabeça com uma mão só, isso tudo sem  contar nosso beijo. A mão livre do renegado, estava a percorrer toda a minha virilha, me deixando inquieta e excitada. 

Eu estou molhada, totalmente sedenta a ele, desejo seu pau dentro de mim bem fundo. Mas para isso acontecer, tenho certeza que itachi vai me fazer implorar, então por que não o provocar também? O Moreno estava beijando meu pescoço, dando mordidas e chupões, claramente vai ficar marcado, mas sinceramente não me importo. Por minha vez, eu agarro a cintura dele com minhas pernas, pressionando seu corpo ao meu. Ele não diz nada, apenas me olha e sorri, colocando sua cabeça ao lado do meu ouvido esquerdo.

— Ah,  minha ninja elevada, terei que puni-la de uma  forma  bem gostosa agora. –  ele dá  uma mordida  em meu  ombro. — Espero que esteja preparada para sua punição.

Sem  aviso prévio,  Itachi enfiou três  dedos em minha entrada, me fazendo soltar um gemido alto. Ele ia rápido e fundo com a masturbação, e eu claramente não estava preparada  para  isso. Preste a chegar  ao meu limite, Itachi retira seus dedos com tudo, fazendo meu orgasmo percorrer o caminho de  volta. O olho irritada, e ele parece gostar disso.

— Sério isso? Essa será minha punição? – pergunto revoltada. 

— Implore! Então aí sim, darei  o que você deseja.  – diz  Itachi  com sua voz grossa.

Reviro meus olhos e dou um sorriso cínico, Itachi sabia realmente como me  deixar puta e sedenta por ele.

— Por favor, daddy… me foda. – falo em oitavos, fazendo o moreno arrepiar. 

Ele abre minhas pernas violentamente e enfia tudo de uma vez. No quarto só ouvia meus gemidos alto e a cama rangendo, quem passar no corredor, com certeza ouvira tudo. Depois de tanto tempo, Itachi solta meus braços, que por impulso vão até suas costas a agarrando. Ele vai fundo e rápido em suas estocadas, fecho meus olhos mas logo o abro rapidamente. Itachi estava com sua mão em meu pescoço, o apertando forte. Meus olhos lacrimejavam, mas a sensação era ótima. Eu gosto de ser enforcada, ainda mais quando o corvo é violento na cama. 

Itachi para seus movimentos e joga alguns fios de seu cabelo para trás. Como um Uchiha pode ser tão gostoso assim? O meu sogro com certeza caprichou na hora de fazer seu filho mais velho.

— De quatro. – Itachi ordena, me ajudando a ficar na posição.

Com a bunda bem empinada para o moreno, e meu rosto afundado no travesseiro, Itachi volta a me estocar violento novamente. Meu corpo está em espasmos, sinto que a qualquer momento posso gozar, mas não darei esse gostinho a ele… pelo menos não agora.

Suas mãos apertavam minha cintura, que assim como meu pescoço e clavícula, ficará todo marcado por dias. 

— I-itachi. – gemo seu nome bem alto, após ele acertar meu ponto G. — Mais rápido. – eu preciso sentir ele todo dentro de mim.

Ele continua me estocando rápido, com força. O Uchiha, pegou meus dois braços e os puxou  em sua direção. Tenho a sensação que o pau de itachi está em minha garganta. 

Itachi e eu estamos para gozar, o moreno diminui um pouco a velocidade e sussurra em meu ouvido com sua voz grossa.

— Você é minha! Então da próxima vez, pense bem antes de dar mole para alguém. 

Ele da sua última estocada, forte, acertando meu ponto G e fazendo ambos gozarem juntos. A visão chega a escurecer e o sabor de tudo fica com o seu gosto, como se eu estivesse dominada por itachi tanto por fora quanto por dentro.

Me deito na cama,  ainda de barriga para baixo, enquanto o moreno se deita ao meu lado.

No quarto dá apenas para ouvir nossas respirações ofegantes, Itachi se aproxima do meu corpo e dá um beijo em minha testa. Ele não diz nada, e nem eu, mas o nosso silêncio já dizia tudo. Eu era dele, e ele é meu!