Pedido por: Honeey_Piee
Deixe seu voto e seu comentário agora no início para não esquecer, e caso tenha gostado considere me seguir. Tenha uma boa leitura.<3
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A vida em Fontaine era maravilhosa, construções enormes, paisagens deslumbrantes para relaxar e aproveitar, era uma sociedade bem estruturada, locais maravilhosos para visitar, pontos turísticos que simplesmente pareciam o céu de tão lindo que era. Os habitantes levavam uma vida tranquila, não precisavam se preocupar com doenças, com a fome nem com a falta de segurança, afinal, Fontaine era nação da justiça, qualquer crime seria julgado e o culpado seria preso, assim não ameaçando a vida dos outros moradores.
Porém, em baixo de toda aquela faxada, haviam um certo....problema. Tendo a má sorte de ter nascido na parte pobre de Fontaine, você e seus amigos tiveram que arrumar formas de conseguir dinheiro, desde trabalhar com vendas até com pequenos furtos com os mais ricos.
— Hoje é o sua noite.— Kai, seu amigo fala, te empurrando em direção as grandes portas de ferro que saíam para a parte terrestre da cidade. — Lembra que precisamos desse dinheiro até o final dessa semana, ou aquele maldito agiota irá nos perseguir.
— Eu sei, eu sei.— Resmungou, lembrando da divida que você e seus amigos haviam feito. Não era a primeira vez que vocês contratavam um agiota, mas parecia que estava cada vez mais difícil de lidar com eles e seus juros que aumentavam a cada vez.
Para conseguir roubarem e mesmo assim se protegerem dos polícias da cidade, você e seus amigos revezavam os dias que cada um sairia, assim corriam menos risco. Com determinação e cuidado, você saiu pelas grandes portas de ferro que separavam a parte mais pobre da cidade de Fontaine da área mais rica. Era um contraste chocante, passando de ruas apertadas e decadentes para uma região onde a opulência e a riqueza eram evidentes em cada construção e jardim bem cuidado.
Você se misturou à multidão, tentando não chamar a atenção enquanto observava os alvos em potencial. Muitos dos residentes dessa parte mais abastada de Fontaine ostentavam roupas luxuosas e joias, tornando-se alvos tentadores para você e seus amigos. À medida que a noite caía e as luzes da cidade se acendiam, você começou a procurar oportunidades. Era importante ser furtiva e rápida, pois os riscos eram altos. Olhando ao redor, você identificou um indivíduo que parecia distraído enquanto conversava com seu cachorro, uma presa em potencial.
Com cuidado, você se aproximou silenciosamente e, com um movimento ágil, conseguiu tirar uma pequena carteira do bolso da pessoa. Foi um sucesso inicial, mas você sabia que não podia se dar ao luxo de ser negligente. Continuou a percorrer a área em busca de mais oportunidades enquanto se mantinha alerta para qualquer sinal de problemas. No entanto, você sabia que não poderia baixar a guarda. Continue a se movimentar pelas ruas, sempre observando em busca de mais oportunidades, ao mesmo tempo em que permanece alerta para qualquer sinal de perigo. Afinal, a vida na parte mais pobre de Fontaine não permitia erros, e a agitação que esperava pelo pagamento não estava disposta a ser complacente.
Depois de uma hora andando pela cidade você já havia feito algumas vitimas e para finalizar a noite. Encontrou uma oportunidade final. Uma mulher elegante e distraída estava prestes a entrar em dos barcos que aguardava na estação. Ela estava ocupada com uma conversa animada com seu acompanhante, que segurava uma bolsa de luxo.
Com movimentos ágeis e precisos, você se aproximou da mulher e conseguiu, sem ser notada, pegar sua bolsa. Era uma bolsa finamente trabalhada, pesada com joias e objetos de valor. Você sabia que essa seria uma grande conquista, mas também um risco maior. Assim que a bolsa estava em suas mãos, você se retirou discretamente da cena e começou a se afastar. Seu coração estava acelerado, mas você sabia que precisava sair dali o mais rápido possível. Furtividade e agilidade eram suas maiores aliadas naquele momento.
Você andou alguns metros, pensando que estava prestes a escapar com êxito, quando de repente sentiu uma mão firme em seu ombro. Você congelou instantaneamente, sabendo que havia sido pega.
Virando-se lentamente, você se deparou com um homem alto e imponente. Seu rosto sério não deixava dúvidas de que ele era um membro da força policial de Fontaine. Você sabia que as consequências de ser pega em flagrante por um policial eram severas.
O policial olhou diretamente nos seus olhos, e seu olhar era penetrante. Ele perguntou com voz firme:
— O que você pensa que está fazendo?
Você estava em uma situação delicada. Poderia tentar se desculpar, mas suas ações eram evidentes. Por outro lado, poderia tentar fugir, mas as chances de escapar de um policial eram baixas. Você sabia que se render não era uma opção.
Com o coração batendo rapidamente, você se encontrou em uma situação complicada. Fugir daquele policial parecia uma opção arriscada, e você sabia que as consequências poderiam ser ainda piores se fosse pega em uma perseguição. Portanto, optou por enfrentar a situação com calma e procurou escolher suas palavras com sabedoria.
Você olhou nos olhos do policial e, com uma expressão de inocência, disse:
— Eu... Eu estava apenas andando pela cidade, senhor. Não fiz nada de errado.
Você tentou parecer o mais inocente possível, como se não soubesse de nada relacionado ao roubo da bolsa. Era um risco, mas acreditou que poderia ganhar tempo para pensar em uma saída da situação. O policial continuou olhando para você, seus olhos azuis penetrantes não mostrando qualquer sinal de fraqueza. Ele respondeu com voz calma, mas firme:
— Receio que não podemos ignorar as evidências. Alguém viu você pegando a bolsa e nos alertou.— Nesse momento, o policial segurou a bolsa que você havia roubado, evidenciando que tinha conhecimento completo de suas ações. Sua expressão séria permaneceu inabalável.— Você vai precisar me acompanhar até a delegacia para esclarecer essa situação.
Você sabia que estava em apuros. Enquanto o policial aguardava sua resposta, você teve que tomar uma decisão: cooperar e ir à delegacia para tentar explicar sua versão da história ou arriscar uma fuga desesperada. Com o coração batendo acelerado, você tomou uma decisão ousada. Em um movimento rápido e determinado, você se virou e começou a correr, deixando o policial para trás. A adrenalina corria pelas suas veias enquanto você se esforçava ao máximo para escapar.
Os passos do policial ecoaram atrás de você, e ele gritou para você parar, mas você estava determinada a não ser capturada. Correu pelas ruas estreitas da parte rica de Fontaine, desviando-se de obstáculos e virando em esquinas na esperança de perder seu perseguidor. Por um momento, você conseguiu se distanciar o suficiente para pensar em uma estratégia. Olhou ao redor, procurando por algum esconderijo ou um local onde pudesse despistar o policial. Rapidamente, você entrou em um beco escuro e se escondeu atrás de algumas caixas empilhadas.
O policial passou correndo pelo beco, sem perceber sua presença. Você prendeu a respiração, esperando que ele continuasse sua busca em outra direção. O tempo pareceu passar devagar enquanto você aguardava. Finalmente, após o que pareceu uma eternidade, você ouviu os passos do policial se afastando. Ele havia continuado sua busca em outro lugar. Com cuidado, você saiu de seu esconderijo e começou a planejar seu próximo passo.
Sabia que precisava desaparecer rapidamente antes que o policial retornasse. Correu pelas ruas com cautela, mantendo-se escondida e evitando a detecção. Enquanto se afastava do local onde fora pega, pensou em como contaria aos seus amigos sobre a situação e como enfrentaria as consequências de suas ações.
A vida na parte pobre de Fontaine nunca foi fácil, e as escolhas nem sempre eram simples. Agora, você estava em fuga, determinada a encontrar uma solução para seu problema e evitar a prisão iminente. Enquanto voltava para seu esconderijo você nem se importou de garantir que estava seguro para voltar para casa, não notando uma sombra atras de si.
Você sentiu uma mão agarrar seu braço com força, fazendo com que você se virasse abruptamente. A surpresa e o medo tomaram conta de você enquanto encarava a pessoa que estava te segurando.
Era o mesmo policial de antes. Ele não parecia contente com a sua tentativa de fuga e sua expressão era severa.
— Acha mesmo que poderia escapar? — Ele perguntou com voz firme, mantendo seu aperto em seu braço.
Antes de você conseguir responder ele virou seu corpo com força e prendeu contra a parede, incapaz de se mover sob a abertura firme do policial. Seus olhos azuis continuavam a te encarar, sem qualquer sinal de fraqueza em sua expressão. Você sentiu a tensão no ar, sabendo que estava em uma situação complicada. O policial manteve seu aperto em seu braço, garantindo que você não tentaria fugir novamente. Seu rosto sério e determinado deixou claro que ele não estava para brincadeiras. Era evidente que ele levaria a sério o que você havia feito.
— O que você estava pensando? — Ele disse, sua voz baixa e calma, mas encarregado de autoridades.
Ele tirou um par de algemas de sua cintura.
— Tudo bem, eu me rendo. — Sua voz estava resignada, e você estendeu as mãos para que o policial pudesse algemá-la.
Ele pareceu satisfeito com sua decisão e algemou seus pulsos com eficiência. Com a prisão concretizada, ele manteve um olhar atento sobre você.
°Mais tarde°
A delegacia de Fontaine era um lugar sombrio e intimidante, com suas paredes de pedra e corredores escuros. Você se encontrou em uma sala de interrogatório, com o policial que havia prendido observando-a de perto. A atmosfera era tensa, e você sabia que estava em sérios apuros.
O policial permanece em silêncio por um momento, examinando-a com seus olhos azuis penetrantes. Finalmente, ele corta o silêncio:
— Você entende a gravidade das acusações contra você? — Sua voz era firme e autoritária.— Você e aqueles seus amiguinhos estão sempre à beira da lei, mas desta vez você foi pega em flagrante. Não posso simplesmente deixar isso passar.
Ele então começou a fazer uma série de perguntas relacionadas a suas atividades, como você e seus amigos planejavam os furtos e se havia mais pessoas envolvidas. Você não respondeu nada. Você sabe que qualquer informação que você fornecer poderá ser usada contra você e seus amigos. O policial suspirou, parecendo cada vez mais frustrado com sua falta de cooperação. Ele então se levantou da cadeira em que estava sentado e começou a caminhar pela sala, pensativo.
— Você pode pensar que está sendo leal aos seus amigos, mas essa lealdade não vai te tirar da prisão. — Ele finalmente disse, parando diante da janela que dava para a cidade.
Você ficou em silêncio, mantendo sua postura impassível.
— Escute, eu entendo que a lealdade aos seus amigos é importante. Mas você também precisa entender que há consequências para as ações. Se você não colaborar, as coisas podem ficar ainda piores para todos vocês.— Ele fez uma pausa e olhou nos olhos com seriedade.— Estou disposto a fazer um acordo com você. Se você fornecer informações sobre seus amigos e cooperar conosco, posso considerar uma pena mais branda para você. Isso pode significar evitar uma sentença de prisão longa. Pense nisso.
— Não.—Falou, sem nem ao menos considerar a proposta. O policial suspirou novamente, parecendo resignado com sua resposta. Ele sabia que não conseguiria convencê-la a cooperar facilmente. No entanto, ele não parecia disposto a desistir tão cedo.
— Muito bem, então. Se é assim que você quer jogar, vamos proceder com o processo legal adequado.
Ele saiu da sala, deixando você sozinha com seus pensamentos.
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Wriothesley era o nome do policial que te prendeu.
Você caminhou até o escritório de Wriothesley e bateu na porta antes de entrar. Ele estava sentado em sua mesa, concentrado em alguns documentos. Quando você entrou com a bandeja nas mãos, ele levemente o olhar e olhou para você com curiosidade.
— O que você tem aí? — Ele disse, inclinando levemente a cabeça.
Você colocou uma bandeja na mesa à sua frente, revelando uma xícara de chá quente e uma pequena porção de biscoitos.
— Pensei que talvez gostasse de uma pausa, senhor. — Você respondeu com respeito, mantendo sua expressão séria.
Wriothesley explicou os itens na bandeja por um momento antes de finalmente dar um leve sorriso.
— Bem, isso é inesperado. — Ele disse, pegando a xícara de chá. — agradecimento pela gentileza.
Você se apresentou em pé, esperando sua ocorrência enquanto ele dava um gole no chá. Wriothesley parecia gostar do gesto, e sua expressão ficou um pouco mais suave.
— Às vezes, esqueço de fazer uma pausa no meio de toda essa investigação. — Ele admitiu, tomando outro gol. — Mas não me diga que isso é uma tentativa de ganhar minha simpatia.
Faziam exatamente dois meses que tudo isso começou. Desde que wriothesley te perdeu aquela noite quando você estava roubando, você passou a conviver com ele quase que 100% do seu tempo. Você não voltou mais para sua casa ou para seus amigos e nem eles vieram atrás de você, você vivia em um pequeno quarto na delegacia, um quarto grande e bem arrumado, completamente diferente de onde você dormia normalmente.
Quando não estava no seu quarto você estava trabalhando para wriothesley, para não ficar na cadeia com os outros presos você fez um acordo com wriothesley, então passou a trabalhar como secretária dele. No começo ele nos confiou muito em você então te monitorava ou deixava alguém para te vigiar, mas com o passar das semanas ele passou a ser mais liberal e até mais simpático, mas as vezes ele tinha suas desconfianças.
— Relaxa, só estou tentando ser gentil.
— O que você quer?— Ele perguntou desconfiado.
— Pra que toda essa desconfiança?— Você riu e se aproximou dele.— Só fiquei preocupada com você, afinal você tem trabalhado muito.
— Sim, parece que sua ganguezinha de amigos tem aumentado a frequência de roubos.— Ele resmunga enquanto bebia um gole de seu chá.
Você sabia que não podia confiar completamente em Wriothesley, mesmo depois de concordar em cooperar. Mantinha parte das informações e detalhes sobre as atividades de seus amigos em segredo, com a esperança de protegê-los. Ao longo do tempo, Wriothesley continuou a pressioná-la com perguntas e investigações, mas suas respostas evasivas e falsas pistas o mantinham um passo atrás. Era uma dança perigosa, pois você precisava equilibrar sua cooperação aparente com a necessidade de proteger seus amigos.
Apesar de tudo, wriothesley não era tão ruim, você aprendeu a lidar com seu humor e sua personalidade. A relação entre você e Wriothesley era complexa, repleta de tensões e jogos de poder. Enquanto ele investigava a crescente onda de roubos na cidade, você se esforçava para manter a fidelidade aos seus amigos e proteger as informações que poderiam incriminá-los.
Enquanto você observava ele dar outro gole em seu chá, pensou em como as coisas haviam mudado em apenas dois meses. Você estava vivendo sob uma nova identidade, trabalhando como secretária de Wriothesley, e sua vida anterior parecia distante. À medida que os meses passavam, você se via envolvida em intrigas e investigações cada vez mais complexas. Wriothesley parecia ter uma mente aguçada, e seu trabalho estava longe de ser fácil. As informações que você fornecia eram frequentemente usadas para desvendar casos e prender suspeitos.
No entanto, à noite, quando estava sozinha em seu quarto na delegacia, suas preocupações sobre seus amigos ainda a assombravam. Você sabia que eles estavam enfrentando dificuldades sem você e que a pressão sobre eles estava aumentando.
Nesse momento, Wriothesley rompeu o silêncio, trazendo-a de volta à realidade.
— Não sei o que você vê nesses amigos, mas tenha em mente que a justiça prevalecerá, com ou sem sua cooperação. — Ele disse com convicção, olhando nos seus olhos.— Você fez sua escolha, e eu fiz a minha. Agora, temos que seguir em frente.
Você sabia que, apesar das aparências, as coisas ainda estavam em andamento. A dança entre você e Wriothesley continuaria, com cada lado mantendo suas cartas próximas ao peito. Enquanto a investigação prosseguia, você estava determinada a encontrar uma maneira de proteger seus amigos e ele de garantir que a justiça fosse feita de forma equitativa. O futuro era incerto, mas sua resiliência e determinação eram suas maiores aliadas.
Você voltou ao seu trabalho como secretária, mantendo seus segredos guardados, pelo menos por enquanto.
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Alguns dias depois.
Enquanto você passava em frente a sala de wriothesley você notou ele conversando com alguém, ou melhor, gritando. Você hesitou por um momento, perguntando-se se deveria entrar na sala ou simplesmente continuar seu caminho. Os gritos vindos de dentro do escritório de Wriothesley eram preocupantes, e você não tinha certeza do que estava acontecendo. No entanto, sua curiosidade e preocupação sobre a situação levaram você a tomar a decisão de entrar e ver o que estava acontecendo. Você bateu na porta e a abriu cautelosamente. Ao entrar na sala, você viu Wriothesley em uma discussão com...seus amigos. Todos os três algemados
A visão de seus amigos algemados na sala de Wriothesley foi chocante e angustiante. Parecia que eles haviam sido capturados e trazidos para a delegacia. Wriothesley continuava a discutir com eles de maneira acalorada, enquanto sua expressão era uma mistura de raiva e triunfo. Seus amigos pareciam estar em apuros, e a situação era extremamente tensa. Você sentiu uma mistura de emoções: preocupação com seus amigos, raiva por terem sido capturados.
Você se aproximou da cena, pensando em como poderia intervir ou ajudar de alguma forma. No entanto, você também sabia que estava em uma posição complicada, e qualquer movimento errado poderia ter consequências graves.
Wriothesley finalmente notou sua presença na sala e olhou para você com uma expressão fria.
— Parece que sua gangue de amigos finalmente foi pega. — Ele disse com um sorriso de satisfação.— Você pode ter me enganado por um tempo, mas a verdade sempre vem à tona.
Seus amigos olharam para você com uma mistura de surpresa e desespero. Eles pareciam estar esperando por alguma ajuda ou orientação.
Mas você não pode fazer nada.
Os três foram presos ainda na pior parte da cadeia de Fontaine. A sensação de impotência era avassaladora. Enquanto seus amigos eram levados para a prisão, você se viu sozinha na sala de Wriothesley, cercada por uma atmosfera tensa e carregada.
Mais tarde
Sua raiva estava fervendo enquanto você confrontava Wriothesley após a prisão de seus amigos. Você não conseguia conter a frustração diante do inspetor, cujas ações pareciam ter arruinado a vida de seus amigos e colocado você em uma posição impossível.
— Como você pôde fazer isso? — Você acusou Wriothesley, sua voz carregada de indignação. — Eles são meus amigos.
Wriothesley olhou para você com uma expressão impassível, sem demonstrar qualquer remorso.
— Eles são criminosos, e a justiça deve ser feita. — Ele respondeu friamente. — Minha responsabilidade é investigar os crimes e levar os culpados à justiça.
Você sentiu uma mistura de emoções, incluindo raiva e tristeza. A situação era complexa, e você se encontrava em um beco sem saída. Queria ajudar seus amigos, mas também estava envolvida nas investigações de Wriothesley. E afinal, você também estava presa, qualquer erro seu e você poderia der condenada também.
— O que vai acontecer com eles agora? — Você perguntou, tentando entender as implicações da prisão de seus amigos.
Wriothesley explicou que seus amigos enfrentariam julgamento e que a justiça seguiria seu curso. A situação deles não era boa, e as evidências contra eles eram sólidas. Enquanto a discussão continuava, você sentiu que estava presa em um labirinto de complexas lealdades e escolhas difíceis. A briga não levou a lugar nenhum, mesmo que não quisesse aceitar, no fundo você sabia que ele estava certo.
Naquela mesma noite, você foi ate a sala de Wriothesley onde o encontrou parado em meio a sala lendo alguns arquivos. Você havia bolado um plano para soltar seus amigos, tudo que precisava era roubar as chaves de Wriothesley.
— O que você quer?— Ele pergunta sem olhar para você. Você engoliu em seco, sabendo que precisava ser cautelosa ao abordar Wriothesley.
— Vim te pedir desculpas por mais cedo.— Mentiu, enquanto se aproximava mais da mesa dele.
Ele finalmente olhou para você, surpreso com a sua mudança de tom.
— Desculpas? — Ele repetiu, ainda um pouco desconfiado. — Não estava esperando ouvir isso.
Você continuou com sua atuação, mantendo uma expressão arrependida.
— Eu estava errada em como reagi à prisão dos meus amigos. — Você disse com sinceridade fingida. — Eu entendo que você está fazendo o seu trabalho, e eu só estava deixando minhas emoções assumirem o controle.
Ele levanta da cadeira e para a sua frente. Wriothesley pareceu considerar suas palavras por um momento. Você continuou com seu plano, tentando ganhar a confiança de Wriothesley. Enquanto ele parecia considerar suas palavras, você se aproximou mais da mesa dele, mantendo-o distraído.
— Eu só quero fazer o que é certo, e acho que preciso aceitar que meus amigos cometeram erros. — Você disse com um suspiro. Olhando em volta rapidamente você percebeu que a chave não estava sobre a mesa, ao olhar para ele, você percebeu a chave pendurada em sua cintura. Ele continuava a considerar suas palavras, e você sabia que tinha que agir com cautela para não levantar suspeitas.
Com um sorriso triste e um olhar de quem estava tentando reconciliar-se com ele, você se aproximou lentamente de Wriothesley. Ele ainda parecia desconfiado, mas não suspeitava de suas verdadeiras intenções. Você continuou a falar, mantendo a conversa, enquanto cuidadosamente estendia a mão em direção à chave pendurada em sua cintura. Era um movimento arriscado, mas você estava determinada a fazer o possível para ajudar seus amigos.
O momento chegou quando você estava perto o suficiente para agarrar a chave. Com um movimento rápido e preciso, você a retirou de sua cintura, tentando manter a calma e evitar que ele notasse. Wriothesley não parecia ter percebido a ação, pois continuava a ouvir suas palavras. Você segurou a chave em sua mão, sentindo a tensão e a adrenalina correrem pelo seu corpo. Agora, o desafio era encontrar uma maneira discreta de sair da sala sem levantar suspeitas.
Você deu um passo para trás, afastando-se lentamente de Wriothesley enquanto mantinha as chaves escondidas em sua mão. Ele finalmente olhou diretamente para você, com uma expressão curiosa.
— Está tudo bem? — Ele perguntou, notando a mudança em seu comportamento.
Você engoliu em seco, tentando manter a calma e não mostrar seu nervosismo. Ele havia estranho sua aproximação. Você então se aproximou mais dele e o beijou nos lábios, surpreendendo-o. Ele pareceu chocado com o gesto inesperado, e por um momento, a sala ficou em silêncio. Você manteve o beijo por um breve momento, desviando a atenção dele, enquanto discretamente guardava a chave nas dobras de sua roupa.
Quando você finalmente se afastou, Wriothesley ainda parecia atordoado. Ele tentou formular palavras, mas não conseguiu dizer nada por um momento.
— Desculpe, eu... eu não sei de onde isso veio. — Você disse com um sorriso tímido, fingindo constrangimento. — Eu só queria mostrar que estou realmente arrependida por mais cedo.
Wriothesley continuou a olhá-la, ainda surpreso com o beijo. Ele finalmente conseguiu recuperar a compostura.
— Bem, isso certamente foi inesperado. — Ele disse, com um olhar perplexo. — Acho que todos merecem uma segunda chance. Vou tentar entender.
Você agradeceu a compreensão dele e se afastou da sala, agora com a chave escondida em seu poder. Sabia que tinha dado um passo ousado, mas era necessário para realizar seu plano de libertar seus amigos. Enquanto saía da sala de Wriothesley, você sabia que o relógio estava correndo. Seu próximo desafio era encontrar uma maneira de chegar até a prisão onde seus amigos estavam detidos e usar a chave que havia obtido. O risco era alto, e o tempo era precioso.
Com a chave em mãos, você estava determinada a agir rapidamente e tomar o próximo passo em seu plano de resgate.
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O relógio estava marcando meia-noite quando você finalmente chegou à prisão onde seus amigos estavam detidos. A cidade de Fontaine estava envolta em escuridão e silêncio, tornando a missão de resgate ainda mais desafiadora. Você usou a chave que havia obtido de Wriothesley para destrancar a porta de entrada da prisão. A sensação de tensão e adrenalina estava presente a cada passo, sabendo que estava desafiando a lei para libertar seus amigos. Ao entrar na prisão, você teve que navegar pelos corredores escuros e sinistros, mantendo-se nas sombras para evitar a detecção. Suas roupas escuras e silenciosos passos eram suas maiores aliadas enquanto seguia em direção à cela onde seus amigos estavam detidos.
Você sabia que não podia dar ao luxo de ser descoberta, pois as consequências de uma tentativa de resgate malsucedida seriam devastadoras. A prisão estava bem guardada, e você teve que superar obstáculos e desafios a cada passo.
Finalmente, você chegou à cela onde seus amigos estavam detidos. Eles pareceram surpresos e aliviados ao vê-la. Com as mãos trêmulas, você usou a chave para destrancar a cela e permitir que eles saíssem. O alívio e a emoção estavam presentes no rosto de seus amigos, mas também a ansiedade sobre o que aconteceria em seguida. Agora, com seus amigos libertos, o desafio era escapar da prisão sem serem detectados. Vocês tiveram que usar toda a sua habilidade e astúcia para evitar os guardas e navegar pelos corredores escuros em direção à saída.
Enquanto corriam para fora da prisão você sentiu alguém segurar seu braço com força. Você congelou sentido a mão que a segurava com firmeza. Virou-se para encarar Wriothesley, que estava de pé à sua frente, com uma expressão que misturava raiva e surpresa.
— O que você está fazendo aqui? — Ele sussurrou com voz furiosa.
Ele olhou além de você, vendo seus amigos parados à distância. Os olhos de Wriothesley se estreitaram enquanto ele processava a situação.
— Isso é o que você estava planejando? — Ele perguntou, apontando para seus amigos. — Um resgate?
Você olhou para seus amigos esperando por uma ajuda deles, mas nada, eles se viraram e saíram correndo. Fugiram, te deixando ali.
— Que ótimos amigos.— Wriothesley diz.
Wriothesley pegou as algemas em sua cintura e se aproximou de você, algemando suas mãos. Você tentou lutar para se soltar, mas nada, então ergueu perna e acertou um chute no meio de duas pernas. Seu chute surpreendente acertou Wriothesley onde mais doía, fazendo-o soltar um grunhido de dor e se curvar, mas ele não te soltou.
— Sua...maldita.— Ele te arrastou até sua sala e trancou a porta, ele te empurrou contra a mesa pressionando seu corpo contra a mesa.— Amigos? Todos fugiram te deixando para trás. Posso ver que eles se importam com você. Você fez tudo isso para nada, percebe o quão idiota você foi?
Ele te pressionou contra a mesa com mais força, assim também pressionando seus corpos.
—E-EI, o que você está fazendo?— Perguntou ao sentir uma das mãos do maior deslizar por baixo de sua camisa como se quisesse retirar suas roupas.— Sua mão...
Falou tentando afastar ele mas não teve sucesso nenhum, ele era forte de mais mesmo usando apenas uma mão para te segurar.
— Você me chutou com força antes, eu pedi com calma mas pelo visto não adiantou.— Disse puxando suas roupas com a mão.— Você gosta de se divertir não? Vou mostrar uma diversão que você nunca viu nessa sua vidinha de merda.
— Pare com isso.— Gritou alto. Ele então parou, e olhou para você em silêncio por alguns minutos.
— Desculpa...— Ele suspira.— Fiquei com raiva e descontei em você. O silêncio reina a sala por alguns minutos.
— Eu que peço desculpas por isso....eu sei que você confiava em mim, mas eu acreditava que meus amigos iriam me ajudar.— Ele murmura algo mas você não entende.
— O beijo....foi mentira também?— você fica olhando para ele em silêncio, lembrando do beijo de mais cedo.
—....Nao.— Você negou, mesmo não sabendo se era verdade ou não. Não tinha como negar a atração que sentia por ele, mas dada a situação que se encontravam...era difícil ter certeza de qualquer coisa.
Não teve outra, ele atacou seus lábios e você retribuí. O corpo dele era enorme e musculoso, não tinha como negar ele. Os lábios dele foram descendo até seu pescoço. Você gemeu ao sentir mordidas fortes em sua pele sensível junto com beijos, as mãos daquele homem acariciam suas coxas apertando a carne macia e farta. Vocês compartilhavam beijos frenéticos e molhados deixando um ao outro sem fôlego.
— Eu vou mostrar a você quem manda aqui.— Ele sussurra. Ele tirou a própria camisa e logo começou a tirar a sua, em seguida a parte de baixo de sua roupa.
Você sentiu a língua do maior tocar seus mamilos, ele começou a chupar com força enquanto apertava o outro com a mão livre. Você tentou agarrar alguma coisas com as mãos algemadas tentando parar os gemidos desesperados. Não teve muito o que fazer, Wriothesley agora te chupava como se sua vida dependesse disso. Ele não era nem um pouco delicado, a língua dele entrava e saia de dentro e você, entrando em lugares que você jamais imaginou ser tocada por alguém, e você gostava disso. Ele observou cada reação sua e se divertia com isso. Seus gemidos poderiam ser ouvidos por toda sala, a língua do moreno estava entrando fundo tocando partes sensíveis a fazendo perder o controle. O cheiro do seu perfume ficava cada vez mais doce, deixando-o ainda mais animado. Você sentiu seu corpo esquentar ainda mais.
— Wriothesley, eu me sinto estranha.— Você fala desesperada.
— Você quer gozar, então apenas relaxe— Você sentiu seu corpo esquentar ainda mais e logo conseguiu atingir sua ápice, soltando um alto gemido e se contraindo, era uma sensação nova e um pouco estranha, mas você amou. Ele se afastou e olhou sorrindo para você— Acho que por enquanto está bom.
Ele então abre suas pernas, você ainda estava sensível pelo orgasmo mas ele nem se importou. Você gemia sentindo os toques daquele homem, que sorria satisfeito toda vez que você pronunciava o nome dele. Ele abriu o zíper de sua calça puxando seu pau já duro para fora.
— Você fica tão sexy quando geme meu nome.— Ele gemeu baixinho.— Agora relaxe, eu vou começar.
Ele te penetrou com calma, entrando devagar até estar completamente dentro, uma dor enorme tomou conta de seu corpo e você sentiu pequenas lágrimas se formarem em seus olhos.
— Shiiiii, já vai passar— Ele diz fazendo carinho em seus cabelos.
Ele começa a te estocar, um gemido alto escapou por seus lábios que logo foram cobertos pelos dele. Lágrimas escorriam de seus olhos e você sentia ele te penetrar com ainda mais força. Ele começou a meter seu pau com força dentro de você, a fazendo se contorcer de prazer, ele soltava alguns gemidos e murmurros baixos que só você poderia escutar.
— Você está gostando disso?— Perguntou, sussurrando contra seu ouvido. Você queria que ele soltasse suas mãos, queria descontar o prazer que estava sentido em algo, mas ele não iria fazer isso.
— Wriothesley...— Choramingou o nome dele.— Wriothesley?!
Gritou de surpresa quando sentiu seu corpo ser virado em um rápido movimento. Agora você estava de costas para ele com sua bunda levemente empinada, suas mãos seguravam com força na quina da mesa.
— Fica quieta, estou dando apenas o que você merece.— Justificou acertando um tapa em sua bunda, deixando ali uma marca vermelha— Você está bem apertadinha, tão difícil de entrar.
— Wriothe....— Gemeu manhoso sentindo os lábios dele percorrem suas costas nuas— Acho que eu vou gozar outra vez.
— Já?— Ele ri.— Venha quantas vezes quiser, eu não vou parar até eu estar satisfeito.
—...Mais forte, por favor.— Ele adorava ouvir você gemendo, implorando mais dele. Diferente de antes, agora você parecia sobre total controle dele.
— Mais forte? Até agora estava pedindo para ir devagar, o que acontece?— Wriothesley sorri safado com isso, um sorriso que com certeza te levaria ao ápice se você tivesse visto.— Você tem certeza que aguenta? Com esse esse seu corpinho frágil.
Questionou enquanto apertava sua bunda com a mão que ainda tinha livre. Você sentiu como a excitação se espalhava pelo seu corpo, a adrenalina, os movimentos, a mão dele te apertando, tudo aquilo era maravilhoso. Você não aguentava, precisava gozar urgentemente.
— Eu preciso...eu vou gozar de novo.
— Pode vir....goze pra mim. — O policial fala aumentando seus movimentos assim como você havia pedido. Ele se inclinou mais sobre você, passando os braços sobre você e deitando seu rosto contra seu pescoço. Os gemidos dele se misturavam com os seus, os dele se tornaram mais suaves e os movimentos dele mais delicados, como se quissese apenas aproveitar aquele momento com você.
— ..aw...Wriothesley....— Você sussurrou com a voz falha e ofegante.
Você jogou a cabeça para trás gozando outra vez, enquanto ainda sentia o ritmo brutal do maior. Se enganou se acha que essa foi a única vez que fizeram, você nem sabia a quanto tempo estavam fazendo aquilo, e nem quantas posições fizeram. O suor estava tomando conta de sua testa e quando o maior finalmente gozou você pode sentir o sêmen quente escorrer por entre suas coxas para cair no chão.
Depois de alguns minutos suas respirações voltaram ao normal, seus corpos suados e cansados abraçado um no outro.
— Me desculpa.— Você murmura baixinho. Você tinha razão...ainda não acredito que eles firam embora sem mim.
— Não de culpe e não fique triste, logo logo eles serão presos novamente.
— E eu?
— Você vai continuar trabalhando pra mim até que sua sentença esteja paga.— Ele diz enquanto acaricia seus cabelos.— Agora vamos nos limpar, você precisa voltar para seu quarto e eu preciso lidar com essa fuga dos prisioneiros.
Ele te beija uma última vez antes de se afastar e te ajudar a se limpar.
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