Lúcifer retorna ao inferno, após deixar Atreus e Angrboda em Helheim, sob efeito de magia. Freya, que estava em Vanaheim, sente aquela energia estranha de Lúcifer e vai até Helheim, para ver o que acontecia.
Ao ver Atreus e Angrboda, ela cai ajoelhada - aquela magia era muito pesada e demoníaca, causando mal estar.
— O que... Está acontecendo? Quem os aprisionou? Preciso tirá-los daqui. - disse, ainda caída no chão. Ela se levanta devagar e vai até eles, reunindo forças para quebrar aquela magia. Porém, Lúcifer aparece.
— Ora ora, deusa Freya... - disse — Você é bem habilidosa, mas não vai atrapalhar meus planos - disse.
— O que pensa que está fazendo? - responde Freya — Você foi responsável pela morte de Kratos, o que está planejando? Por que quer destruir tudo? - questionou.
— É por um bem maior. Atreus está apenas dormindo, para o grande dia. O dia do meu Ragnarok. Hahahaha - Exclamou, Lúcifer.
— Seu Ragnarok? Volte para seu reino e se vire sozinho, sem usar mais ninguém. - disse Freya.
— E você acha que eu não estou sozinho, Freya? Você acha que foi fácil manipular terça parte dos anjos do Céu? Acha que foi fácil manipular os deuses do Egito? Minha batalha é contra o Deus dos deuses, o verdadeiro Pai. Aquele que É. Preciso usar tudo que posso, para vencê-lo e assumir seu trono. - disse. Seus olhos viram fogo, ao começar a falar do assunto. Freya fica um pouco assustada com o que vê, é o ser mais maligno que ela já conheceu, por mais que sua aparência seja bela.
— SAMAEL! - uma voz estrondosa toma conta do ambiente, o céu em Helheim se fecha.
— Samael? - questionou Freya. Lúcifer, rapidamente, entra em alerta e começa a procurar em volta. Ele se assusta.
— Pai? O que está fazendo aqui? - questionou Lúcifer.
— Você cometeu um grande erro! - disse, a voz estrondosa. Aquela voz parecia um trovão. Em seguida, as nuvens do local se formam no céu, criando a imagem de dois anjos gigantes lutando. O céu se escurece e Lúcifer fica paralisado. Freya também observa o acontecimento.
— MIGUEL, EM MEU NOME, MANDE-O PARA AS PROFUNDEZAS - Disse aquela voz, novamente. No céu, um dos anjos lança o poder de sua espada contra o outro, fazendo-o voar e cair no chão, como um meteoro. Lúcifer, agora, cai de joelhos com as mãos na cabeça.
— NAAAAAAO! - gritou, Lúcifer. Freya aproveita a deixa e quebra a magia que estava sob Atreus e Angrboda, tirando-os dali com sua magia e voltando para Vanaheim. Kratos assistia tudo, do Inferno.
Freya chega com os dois, enquanto Lúcifer ficou em Helheim chorando com raiva, mágoa e rancor de seu passado.
— Freya? O que houve com eles? - disse Gerda, assustada.
— Um ser de outro reino os deixou sob magia. Rápido, me ajude com eles - o local começa a se distorcer, Freya os fazem flutuar com magia para levá-los para dentro. As portas se abrem e rapidamente ingredientes aparecem na cozinha de Freyr para que ela pudesse salvá-los. — É uma magia desconhecida, extremamente nociva. Não lembra nem um pouco nossas magias. - disse.
Freya prepara algo rapidamente e coloca para que eles bebam. Atreus reage, mas Angrboda não. Ele se levanta e abre os olhos devagar, um pouco tonto.
— Freya? - disse Atreus. — Angrboda?! O que houve com ela?!
— Que bom que está curado - disse Freya. — Atreus, um ser de outro reino te deixou sob magia. Consegui fazer você acordar, mas Angrboda não reagiu a magia que eu fiz. Não faço ideia de como quebrá-la. - explicou.
— Preciso encontrar Rael, ele vai me ajudar! - disse Atreus, saindo rapidamente.
— Espere! Como seria esse "Rael"? - questionou Freya.
— Bom, ele tem asas, é um homem comum, loiro... Usa uma túnica branca.
— Então NÃO VÁ atrás dele. - disse Freya.
— Por que não? Ele está me ajudando.
— Ele está te USANDO! Ele usou essa magia em você! Não vá atrás dele, Atreus!
— Você não é minha mãe. - disse, de costas a pra Freya.
— Atreus, ele é o responsável pela morte de seu pai! - Atreus para por alguns segundos.
— Como ele pode ser o responsável pela morte de meu pai, sendo que ele me levou até a Grécia para me vingar? - questionou Atreus, virando de frente para Freya.
— Vamos juntos ao Egito, procurar respostas. Mas não siga esse... Ser. Ele é maligno. Eu pude sentir a energia pesada em Hel, muito mais pesada do que sempre foi. - explicou Freya.
— Como quer que eu acredite em você, sendo que você já tentou nos matar no passado? Protegendo seu filhinho inútil, que nos perseguia. Como quer que eu acredite em você?! - questionou Atreus — Os gregos novamente usaram meu pai, enviando-o para a morte certa. Eu enfrentei o deus Amon-Rá, aquele que matou meu pai. E vi o quão forte ele é.
— E depois dessa luta? O que aconteceu? - questionou Freya. Agora, Atreus, está confuso.
— Bom... Eu não... Lembro - respondeu Atreus.
— Atreus - disse Freyr — Freya quer apenas entender o que está acontecendo. E aposto que você também. Essa história me parece muito confusa. Kratos, apesar de ter mudado, ele não seria ingênuo o bastante para caminhar à morte cegamente apenas porque os gregos lhe ordenaram - comentou Freyr — Entendo que está nervoso e esse seu novo amigo pareceu ter empatia com você. Porém, você não o conhece. Mas nos conhece. Apesar de tudo, Freya batalhou ao seu lado, salvou sua vida. Seu pai salvou a vida dela, por mais que tenha matado seu único filho para isso. Coloque na balança em quem você confia mais. Escolha se quer seguir o caminho certo ou o da ilusão. - disse Freyr, sabiamente. Atreus, fica novamente confuso.
— Atreus, confie em mim. Eu quero te ajudar. - disse Freya. Eles se encaram, Atreus aparentemente está confuso...
Enquanto isso, no Inferno...
Kratos percebe que a magia de Lúcifer enfraqueceu. Ele sente isso. Kratos fecha os olhos, se concentra e libera sua fúria, conseguindo escapar da prisão. Ele corre pelo inferno, os demônios tentam atacá-lo. Kratos ainda está enfraquecido, mas está livre. Os demônios voam em volta dele, rodeando-o. Um por um desce para lutar, mas kratos consegue lutar de igual pra igual. Ele consegue derrotar os demônios, com facilidade. Um demônio vem para a luta armado, com uma espada. Kratos se esquiva de seus golpes. O demônio se desequilibra e Kratos se aproveita a deixa e o golpeia com uma joelhada na costela do demônio, puxa seu cabelo pela nuca deixando-o de pé e desfere um soco poderoso no rosto dele. Em seguida, pega a espada do chão.
Agora, Kratos está armado. Porém, sua força diminuiu no mínimo 70%, por estar no Inferno. Mas, ainda assim, continua muito forte.
Kratos continua andando enquanto batalha pelo Inferno e derrotando os demônios que os atacam. Eles são como pessoas magras, da cor do carvão, com asas machucadas e muitas feridas pela pele. Porém, agem como animais. Atacam com unhas e dentes, com tudo que podem.
Lúcifer está na agonia de Helheim ao se lembrar do passado, enquanto Kratos lutava com tudo que podia contra os demônios. Porém, quanto mais avançava, mais parecia que os demônios tinham melhores habilidades. Kratos, agora, começa a perceber que o Inferno possui "camadas". Quanto mais camadas a dentro, mais difícil e mais pesado era o clima. Sua cabeça até começa a doer, devido a pressão que a energia do local fazia. Porém, nada é capaz de pará-lo, ele usa sua fúria pra continuar lutando sem parar.
Ao avançar, Kratos percebe que os demônios estão divididos... Ele, em um momento de pausa, olha ao redor e vê focos de batalhas no Inferno: algumas almas aproveitaram da fraqueza de Lúcifer para tentar escapar. Kratos vê raios próximo a ele, ecoando pelo inferno. — Thor? Não posso deixá-lo sair daqui... - disse, em seguida Kratos sai correndo pelo inferno em direção aos raios, ignorando os demônios. Ele vê inúmeros deles sendo jogados, brutalmente para o alto. Ele sai esbarrando em todos, eram muitos. Quando finalmente ele esbarra, sem querer, no homem que estava cercado pelos demônios e os dois caem. Os demônios, rapidamente, começam a pular em cima deles. Kratos usa sua fúria e se livra, enquanto Thor usa um raio para afastá-los.
— Kratos? - aquela era uma voz familiar. Porém, não é Thor. A voz soou impressionada ao ver Kratos ali, quase que incrédulo. Kratos olha para trás e se depara com Zeus.
— Pai? - disse, assustado — Como você veio parar aqui? - perguntou.
— Você é mesmo Kratos ou é uma ilusão desse lugar maligno? - perguntou Zeus
— Sou eu mesmo. Pai, eu... Eu... - disse Kratos, gaguejando. Provavelmente, ele iria pedir desculpas, mas não sabe como.
— Kratos, não diga mais nada - disse Zeus, interrompendo-o. — Não há tempo, precisamos lutar para sair daqui - concluiu. Kratos acena positivamente com o rosto e os dois fazem um "cumprimento grego": um apertando o antebraço do outro, com as mãos.
Kratos empunha sua espada e Zeus prepara para lançar seus raios. Porém, antes mesmo de lutar, o chão começa a tremer. Aparecem quatro homens fortes, com asas negras e pele um pouco acinzentada (como se estivessem carbonizados, devido ao calor infernal). Eles param de frente para Kratos e Zeus.
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