Tridente: Objeto de 3 pontas. Considerando um simbolo solar e mágico que simboliza o poder, a força e o universo.
Ilha de Mako: é uma ilha ficticia. Ela está localizada cerca de 50km ao largo de Gold Coast, Queensland, Austrália. A ilha de Mako foi formada após um cometa ter chocado com a Terra. Sabemos que um dos fragmentos impactados perto da Irlanda formaram cavernas do Mar da Irlanda. Outros fragmentos pode ter desembarcado noutros locais, criando piscinas de luas.
Já com tudo tratado para partir Cupido despede-se da mão e de todos os outros membros do Monte Olimpo - com exceção do pai. - Zeus desejou-lhe boa sorte e o menino alado foi ter com Poseidon que o esperava em frente do grande portão de platina do palácio.
- Já podemos ir senhor Poseidon - disse Cupido todo contente e confiante - e mais uma vez obrigado pelo que estão a fazer por mim.
Poseidon olhou para cupido e viu que estava muito contente, isso deixou-o agradavelmente feliz e esboçou um pequeno e caloroso sorriso para ele.
De chegada à Terra o Deus dos mares dirigiu-se para uma pequena ilha, - chamada Ilha de Mako - um sitio lindo e muito florescido, Cupido sentia-se surpreendentemente despreocupado e optimista por ali estar, isso deixava Poseidon bem consigo mesmo - tivera feito a escola certa, desta vez.
Poseidon leva-o a conhecer todos os cantos da Ilha, acabando nos seus supostos apusentos, - uma gruta, o lugar onde Cupido iria ficar era uma gruta, mas não era uma qualquer, foi onde Poseidon guardou, em segurança, o tridente para que os tritões não "dominassem" o mundo em que viviam - naquele sítio Cupido encontrou, incrivelmente, a sua paz interior, ali sentia-se em segurança.
Desfez as malas e sentou-se no chão ao lado da figura do tridente que permanecia desenhado no chão. Poseidon observa-o enquanto ele desfizera as malas e se sentara no chão e sorriu sem que desse nas vistas, então o senhor, muito reservado, toma reação e senta-se ao lado de Cupido. Ficaram um bocado no silencio até que este se quebrara quando Poseidon perguntou.
- Então Cupido?! Que axas-te dos teus apusentos? Sei que não é nada de especial, mas foi o que se conseguiu arranjar. Este serve?!
- Senhor Poseidon não diga disparates. - respondeu Cupido com um grande sorriso no rosto - O sítio é perfeito, acho até que não podia ser mais perfeito. Obrigado.
Poseidon virou a cara - fazendo perceber que estava a ver se não faltava nada - e corou, um homem como o Deus dos Mares que nunca, na sua vida, tinha dado parte fraca, aquele momento era muito constrangedor. Era um bom motivo para estar orgulhoso de si mesmo.
Em toda a sua humanidade tivera sido filho, irmão, primo, etc... mas nunca pai, e era isso que sentia naquele preciso momento, sentia-se como um pai para Cupido, esperançando-o a si próprio como um teste bem sucedido. Era orgulho eterno. Recompondo-se volta a virar o olhar para o "seu" menino alado e retribuiu-lhe o sorriso, levantando-se para ir embora relembra Cupido de tudo que Zeus tivera dito e deixou como P.S o seguinte:
- Sempre que necessitares da minha ajuda não hesites em chamar. Estarei Sempre lá para te ajudar - acaba despedindo-se - Adeus.
Poseidon saiu da gruta da Ilha de Mako deixando Cupido sozinho, precisamente, na mesma posição - este usava uma maneira própria para se habituar ao lugar, que consistia em: ficar sentado no chão de pernas cruzadas e meditar. - Ao fim de um pouco levanta-se e vai dar uma volta pela gruta do tridente.
[POV Cupido on]
Sabem onde é a minha casa agora? Vou-vos dizer onde é. Eu, Cupido, estou a morar num antigo vulcão adormecido, sim, leram bem, num vulcão. O senhor Poseidon contou-me tudo sobre este lugar e mal conseguia acreditar no que estava a ouvir, pareceu-me surreal.
Pelo que se conta, esta ilha, noutrora, era um refúgio para as sereias se protegerem da maldade dos tritões - pode parecer uma oposição o que vos vou dizer, mas pelo que consta, é a mais pura das verdades - o tridente é um simbolo dos tritões e as sereias quando se sentiam ameaçadas por eles, vinham para esta ilha para se protegerem, pois tinham o tridente que não deixava que nada de mal lhes acontecesse.
Eu ainda acredito que as sereias, os tritões e alguns seres surreais do mar existem, mas é tudo uma questão de principios, pois há lendas e mitos que dizem e comprovam que essas criaturas morreram à quase dois séculos e meio.
...
Depois da minha meditação vim dar uma volta pelo interior do vulcão, cheguei a um sitio que desconhecera - sentia-me como se nunca ali tivesse estado e também que alguma coisa ruim ía acontecer, naquele mesmo lugar - parei e tentei reconhecer aquela zona do vulcão.
Era um sítio com pouca luz e não tinha muito para reconhecer, todas as paredes pareciam ser iguais até que, de repente, um buraco se abriu no teto fazendo aparecer uma lua cheia e brilhante - olhei para cima e fiquei perplexo.
Quando estava "hipnotizado" por aquele brilho alguma coisa me sugou, - cedi à beleza daquela lua e olhei para baixo - o chão tinha-se aberto e me feito cair para dentro de uma espécie de lagoa. A água da piscina estava calma até que começou a fazer bolhas, - parecia que ela estava a ser fervida - de repente, algo me puxa para cima. Não senti nem vi mais nada, tinha ficado inconsciente.
Quando acordei estava na gruta do tritão, fui-me levantando devagar, - sentia dor nas costas e na cabeça, tambem - de repente, reparo que o simbolo dos tritões estava encostado a uma grande pedra que permanecia no centro da gruta.
Comecei a andar calmamente até alcançar a tal grande pedra, - pareceu uma enternidade até lá chegar, não me lembrava do que se tivera passado na noite passada, sentia dores por todo o corpo, praticamente - quando cheguei ao pedragulho vi umas gravuras.
Tentei decifra-las para saber o que significavam... Mas nada, aqueles desenhos para mim era linguagem estraterrestre, não entendia a mensagem que aquilo podia transferir.
Tentei contactar o senhor Poseidon através da mente mas, não sei como, estava a ser impossivel. - Fiquei preocupado - sem conseguir contactar o Deus dos Mares não iria perceber nada do que se passa, realmente, nesta ilha - ou melhor, neste vulcão.
De repente, o cristal azul que o tridente possui no meio dos seus tres "dentes" começa a brilhar - um azul muito brilhante e forte que me obrigou a fechar os olhos - quando deixou de brilhar e voltei a olhar bem para ele já o tridente lá não estava - tivera desaparecido.
Depois disto tudo com o tridente limitei-me a deitar e a esquecer o que se tinha passado no dia anterior e de hoje, tambem. Passado alguns minutos de estar deitado ouvi bater nas paredes descobertas e ocas do vulcão.
- Posso? - pergunta uma voz familiar.
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