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História Gorillaz - A História - Dando Uma Volta


Escrita por: Kisae

Notas do Autor


Oie! Então, hum... gostaria de falar que essa história não tem somente 2-D como protagonista, mas sim todos os membros da banda. Por que eu falei isso? É só para deixar claro mesmo... e também porque 2-D não teve importância aqui, além de ser jogado para lá e para cá. Então, é isso. Boa leitura! ^^

Obs: A imagem, eu apenas sublinhei. Esta é a original:
https://aminoapps.com/c/gorillaz/page/blog/happy-d-day-2d-d/BQEr_zXpcwuJ3P6mXNegoR8QV37dBVla0jv

Capítulo 7 - Dando Uma Volta


Fanfic / Fanfiction Gorillaz - A História - Dando Uma Volta

Terça, dia 02 de Janeiro, de 1996...

 

Eram 08:20 da manhã. O carro de Murdoc ainda estava na oficina. O satanista podia ser encontrado na casa de Stuart, sentado no sofá, comendo pipoca e bebendo cerveja, enquanto assistia alguns filmes de zumbi que o mais novo havia alugado. Ele estava ao lado do mais velho, largado de mal jeito no sofá. ― Qual é a graça dessa merda, hein? Fala sério, isso não assusta nem recém-nascido. - queixou-se do filme, difícilmente compreensivel pois sua boca estava cheia. Tomou um longo gole na cerveja, e esmagou a lata vazia no rosto do azulado, pelo motivo do olho esquerdo do mesmo estar o encarando. ― Sua mãe não te ensinou que encarar os outros é feio, Dois-Dentes? - disse com uma das sombrancelhas franzida e com um sorriso no rosto. A pancada foi tão violenta, que deixou Stuart com um olho roxo; jogou a lata amassada fora, e quando esticou seu braço para pegar mais uma cerveja do chão, alguém bateu na porta.

 

Levantou do sofá, zangado. ― Urgh, maldito seja o infeliz que tá' batendo... juro que se for um vendedor... - resmungava, enquanto caminhava até a porta da frente. A abriu, e viu um homem de 2,08 metros, negro e de óculos escuro. Ele estava escorado na parede, encarando Murdoc.

 

— Residência dos Tusspots, que que tu quer? - perguntou curto e grosso, Murdoc.

 

— Eu li no jornal o que você fez, seu maluco. - disse soltando um olhar agressivo, que podia ser notado, mesmo estando de óculos. ― Acha mesmo que vai sair em pune, depois do que fez? -

 

— Sim. Tenha um mal dia. - com um sorriso no rosto, falou em um tom sincero, fechando a porta, mas não conseguiu, pois Russel havia colocado o pé para dentro.

 

— Eu ainda não acabei. - disse, ao empurrar a porta com um braço. — Admito que não conheço aquele cara a muito tempo, mas tenha certeza de uma algo: Se acontecer alguma coisa com ele enquanto estiver sobre os seus cuidados... a coisa vai ficar preta pra você. - Russel ameaçou o satanista, enquanto levou e encostou um dedo em seu peito, e soltou um olhar agressivo, que podia ser notado mesmo estando de óculos.

 

Murdoc devolveu o olhar agressivo, enquanto cerrava os dentes. — Olha aqui, meu amigo. Eu não respondo bem com ameaças. Faz um favor a si mesmo, e não volte mais aqui, 'mano'. - respondeu, dessa vez, conseguindo fechar a porta na cara de Russel, que por sua vez, já falou o que queria falar. Sem mais nada para fazer na residência, se retirou.

 

— Quem aquele rechonchudo pensa que é? Só porque é uma girafa e tem meia tonelada de banha, pensa que pode botar medo em alguém? - resmungava enquanto voltava para a sala. O mesmo irritado, se sentou no sofá. Algo vibrava em seu bolso; era seu telefone celular.

 

— Late. - disse Murdoc, ao atender o telefone, após dar um gole na cerveja que acabou de pegar.

 

— Murdoc? Cê' tá disponível agora? Precisamos conversar sobre aquela coisa. - informou Thomas, o homem que Murdoc chamou para ser o vocalista da banda que estava pensando em criar.

 

— Urgh... eu tô' ocupado no momento... - desviou seu olhar para o azulado, e ficou em silêncio por alguns segundos. ― Quer saber, que se dane. Vem cá me buscar; ainda tão' ajeitando meu carro. - encerrou a chamada, e guardou o celular no bolso. Meia hora depois, Thomas estacionou o veículo em frente a casa, e buzinou várias vezes, como se estivesse com pressa.

 

— Já vai, já vai! - gritou Murdoc, saindo da casa com Stuart sobre o seu ombro, e andou até o carro. Ele abriu a porta de trás, jogou o azulado no banco, e se sentou na frente, ao lado de Thomas. — Você vai mesmo trazer... isso? - Thomas perguntou, apontado para o corpo inanimado no banco de trás. Claramente ele estava desconfortável com essa ideia.

 

— Só ignora. Onde nós vamos agora? - indagou com um sorriso no rosto.

 

— Vamos nos reunir no bordel mais próximo daqui. O resto tá' esperando a gente lá, vamo' nessa! - disse o motorista, acelerando o carro.

 

Minutos depois...

 

Ao chegarem no local de encontro marcado, Murdoc abandonou Stuart no carro, e entrou no bordel com Thomas. Encontrou Rick (baterista); que o quase espancou quando o viu, e Steven (guitarrista), o mais recente a ser recrutado. Passaram horas e horas discutindo sobre o destino da ainda inexistente banda. Chegaram a conclusão que não iria ser possível, pois Steve estava sendo procurado por ter matado o amante da esposa; e Thomas por alguns roubos e latrocínios. Ou seja, quase a metade dos membros não estavam em posição para assumir o cargo direito. Murdoc deu um longo suspiro, e sugeriu aproveitar daquele dia frustrante ao máximo. Eles pagaram muitas prostitutas e exageraram nas bebidas. Saíram do lugar completamente bêbados. Eles decidiram continuar o rolê', mas Steve disse ao grupo que precisaria ir, pois não podia bobear saindo livremente nas ruas.

 

Todos já entraram dentro do carro. (Murdoc ao lado de Stuart, e Rick ao lado de Thomas), — Cara... que puta fome, mano! vou dar uma passada na lanchonete mais próxima daqui, se vocês não se importarem. - em meio a soluços, informou Thomas, ligando carro, e começou a dirigir.

 

— Boa ideia, Thom. Tô' de bom humor hoje, deixa que eu vou fazer os pedidos. - informou Murdoc.

 

A trajetória foi agitada, porque Thomas, o motorista, estava dirigindo embriagado. Pelo carro não ter cinto, o azulado foi jogado para lá, e para cá, a cada vez que o carro dobrava. — Será que dá para você ficar... em um só canto?! - empurrou com força o azulado, fazendo com que ele colidisse com a bochecha no vidro da janela.

 

Segundos após, Thomas estacionou em frente a uma lanchonete. — Já volto, seus cornos. - saiu pela porta direita, arrudeiou o carro, mas quando checou o seu bolso, sua carteira não estava lá. Rapidamente voltou para o veículo, e viu pela janela que ela estava no colo do azulado. Ele acabou por cair de cara no chão, quando o satanista abriu a porta em que ele estava escorado. — Esse merda só me dá trabalho... - resmungou, se abaixando, e guardando a sua carteira — Pfft! Ei, galera! Olha isso! - chamou a atenção de seus amigos. Levantou em sua frente Stuart, e segurou em ambos os seus pulsos, usando para suspendê-lo. — Olhem para mim! sou o Dois-Dentes! Sou um pateta que dá trabalho até pra cagar! - Disse balançado sem parar como um boneco de pano, o corpo inanimado de Stuart. — Sou tão digno de pena, que mereço ter um apelido do apelido. O que acham de 2-D, rapazes? -

 

Gargalharam sem parar do jovem, que virou motivo de piada. — Murdoc! Você é do mal, cara! - comentou Rick, sem parar de rir.

 

— Só vai pedir logo os lanches. - Thomas passou a mão nos seus olhos, que estavam lacrimejando de tanto rir.

 

— Okay... não, espera aí! Eu fui banido desse lugar. Não posso entrar lá... a ao ser que... — um sorriso malicioso se abriu no rosto do satanista. Na frente do estabelecimento, deu um chute na porta para abri-la. Entrou ainda segurando Stuart pelos pulsos, se escondendo atrás dele.

 

— Oi! com licença, beldade. Gostaria de 4 hambúrgueres pra viagem. Ah, e refrigerantes também, por favor. - disse o satanista, deixando seu tom de voz mais fino, enquanto se aproximou da garçonete.

 

— Murdoc? - chamou por seu nome, num tom incerto.

 

— Q-Que?! - deixou seu tom de voz normal escapar nesse momento. — Digo... ahém... não conheço ninguém chamado assim. Meu nome é 2-D, agora faz o meu pedido, logo. -

 

— Não, Murdoc. Você foi banido daqui. Não pense que esquecemos o que aconteceu da última vez. -

 

-- Meu nome é 2-D, moça. DOIS-DÊ. Tu é surda, mulher? - seu tom de voz já estava se alterando.

 

— Esse garoto está bem? O nariz dele está sangrando... - comentou a mulher, apontando para o nariz do jovem, que escorria sangue pelo queixo.

 

— É melhor você fazer o pedido, se sabe o que é melhor pra esse lugar. - saiu de trás do jovem, e encarou a mulher com um semblante sério.

 

Em silêncio, a mulher se retirou, e voltou 12 minutos depois com o pedido em mãos. Ele pagou o valor, e levou os lanches. — Foi como roubar doce de um bebê! - comentou ao jogar Stuart no banco de trás, e entrar logo em seguida. — Aí, me leva lá pra casa desse pateta. Preciso estar lá antes dos pais dele chegarem. — disse Murdoc; Thomas que estava dirigindo, acenou com a cabeça.

 

Após comerem o lanche, Thomas levou Murdoc a residência dos Tusspots. — Valeu pela carona, agora vaza daqui. - ordenou, após tirar Stuart do banco de trás, o levando de volta para casa.

 

Entrando lá, Murdoc colocou Stuart no sofá, gentilmente. — Pronto, pronto... agora seja um bom garoto, finja que nada aconteceu, e continue dormindo. Na verdade... — Uma breve pausa fez, ao dar uma risada maligna. — você não é capaz de fazer mais nada além disso, não é... 2-D?


Notas Finais


Eeeee, chegamos ao fim de mais um capítulo. Esse aqui não teve avanço na história. Foi simplesmente para mostrar como é e/ou foi a interação entre o Murdoc e o 2-D; e para vocês terem uma noção do que ele passou na mão do Murdoc.

Oh, vocês podem ter estranhado o tamanho absurdo de Russel, não é? Pois bem... eu sei que ele tem MUITO menos no original, mas sabe... isso sempre me incomodou, então decidi alterar aqui.


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