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História Gwyneth Berdara e Azriel - One Shots - Tudo o que sou


Escrita por: euleitorabook

Notas do Autor


Olá, pessoas! Boa noite!
Antes de mais nada, queria me desculpar com vocês por não ter postado esse capítulo antes (no sábado ou no domingo); minha vida está uma correria, conciliar faculdade e trabalho não é fácil.
Queria ter postado antes, mas infelizmente não deu.
E outra coisa: o capítulo de hoje, NÃO É a continuação do "Você é digno - Parte 1.
Já estava previsto ser postado na próxima semana mesmo, ok? Foi intencional o capítulo de hoje no meio dos dois (não me matem, haha).
Vou fazer o possível para continuar a escrevê-lo e postar o quanto antes. Assim que eu terminá-lo e revisá-lo, volto com o desfecho para vocês.
Agradeço quem puder compreender e espero que gostem desse capítulo mais curtinho e fofo de hoje!

Beijos e até semana que vem!

Créditos da fanart: @kolumnist_

Capítulo 4 - Tudo o que sou


Fanfic / Fanfiction Gwyneth Berdara e Azriel - One Shots - Tudo o que sou

O aconchego do quarto, do escuro, da cama, das cobertas, da chuva e do macho que a abraçava pelas costas era perfeito, ela não mudaria quase nada. Quase.

Quando um relâmpago forte partiu o céu novamente, ela se preparou. Segundos se passaram antes que um estrondoso barulho fizesse as janelas de seu quarto tremerem. Era como o barulho de mil tambores que estivessem sendo tocados pelos machos mais fortes do mundo.

Ela se encolheu, tentando se mexer o menos possível para não acordar Azriel. O barulho ressuou e ressuou. Parecia um mostro raivoso que estava pronto para devorar o mundo de uma só vez.

O coração da ruiva galopava, e apesar da tempestade não dar indícios de que iria parar, ela tentou se acalmar, usando o Silenciamento Mental e toda a sua concentração.

A chuva batia forte lá fora. Ela era brutal, o mundo parecia estar acabando, derretendo e acabando mais uma vez. Ela nunca vira nada parecido. Normalmente, Gwyn gostava das tempestades, de ouvir a chuva. Mas não quando vinha acompanhada de relâmpagos e trovoadas como aquelas.

Um clarão atingiu seus olhos mesmo com eles fechados. E antes que a explosão começasse, ela se virou para seu parceiro, buscando mais contato e proteção. Mas ela não foi sutil o suficiente para evitar que Azriel acordasse.

A ruiva enroscou uma de suas pernas no meio das de Azriel, envolveu seu pescoço com os abraços e enterrou seu rosto no mesmo local. Dessa vez foi pior, a explosão era ensurdecedora e violenta.

Azriel a envolveu com seus longos braços quando a fêmea o apertou mais forte.

- Está tudo bem – ele falou com a voz rouca de sono contra seu cabelo. – Estou aqui.

Ele depositou um beijo no alto de sua cabeça e massageou suas costas.

- Eu sei. – Ela gemeu.

Gwyn se aconchegou melhor no corpo do macho, inspirando seu cheiro e aproveitando seu calor.

- Eu não acredito que alguém que enfrentou todos os horrores do Rito de Sangue está com medo de umas trovoadinhas – ela sussurrou contra sua pele.

Ele riu sem abrir a boca, baixinho.

- Não são apenas umas trovoadinhas. – Ele suspirou – Aposto que Nix não está deixando Rhys e Feyre dormir também.

Gwyn direcionou sua mão para acariciar o rosto de Azriel, fazendo leves movimentos, como se uma pena estivesse tocando a face do encantador.

- Sinto muito por ter te acordado – ela disse, sem na verdade estar arrependida.

Azriel pôs sua mão contra a dela, apertando-a:

- Cuidar de você é meu prazer, amor – a mão da ruiva foi direcionada para a boca de Azriel, que deu um longo beijo no dorso da mesma, e somente depois de beijar cada um dos dedos, ele continuou – você sabe disso.

O peito de Gwyn doeu. Ela nunca pensava que alguém pudesse ter esse poder sobre ela, de fazê-la se sentir daquele jeito. De fazê-la se sentir tão amada, tão especial, tão... feliz. E vulnerável ao mesmo tempo, por que a Mãe sabia que ele era seu ponto fraco. Que ele a fazia perder a compostura com um simples beijo na mão.

- Eu me sinto do mesmo jeito em relação a você, sabe. – Azriel respondeu, ouvindo os pensamentos dela através do laço de parceria.

As vezes ela se esquecia que isso era possível e se assustava quando o macho respondia aos pensamentos dela. E também quando estava trabalhando e do nada sentia uma súbita raiva, ou alguma outra emoção. Ela sabia que vinha dele. De seu parceiro.

- Há dias que eu me pergunto se isso pode me matar, o que eu sinto por você – sua voz não era mais que um sussurro. – As vezes penso que estou num sonho, e temo o dia em que acordarei.

- Azriel... – Gwyn beijou o pescoço dele e se apoiou no cotovelo para olhar em seus olhos, a mão dela ainda sob a dele. – É real. Isso - ela colocou a mão que estava na cama sobre o peito dela. – Isso é real.

Gwyn se abaixou um pouco para beijar a testa dele. Sua pele estava quente contra seus lábios.

Azriel fechou os olhos, aproveitando a sensação.

- Isso é real. – ela lhe beijou a ponta do nariz – isso é real – sua boca foi para uma das bochecha do ilyriano – isso é real – a outra bochecha – isso é real. E isso – a boca dos dois se encontraram, foi um beijo suave e terno – é real também.

Quando Gwyn olhou para Azriel, percebeu que uma lágrima lhe escorria pelo canto do olho. Gwyn, apenas a limpou com as mãos antes de Azriel abrir os olhos.

- E eu sempre serei eternamente grato por isso.

Gwyn apenas pegou a mão de seu parceiro, a beijou, depois entrelaçou seus dedos e deitou-se no peito do macho.

- Eu amo cada parte de você, Azriel. Com tudo o que sou e o que possuo.

Ele se emocionou mais uma vez, mas apenas a beijou na testa.

- E eu a amo, Gwyn. Com tudo o que sou e com tudo o que possuo.

Essa era a confissão que eles confidenciavam somente entre si. Aquelas palavras eram deles, apenas deles. Ninguém jamais as ouvira, e ambos gostavam de ter algo que somente os pertencia.

Gwyn se assustou quando outro barulho estrondoso se iniciou e Azriel a envolveu de novo.

- Está tudo bem – o encantador disse suavamente – é só um barulho. Já vai passar. – O encantador falou, acariciando sua cabeça, confortando-a.

Ela sabia disso, mas não conseguia evitar que eu coração se acelerasse.

- Está tudo bem, amor. Estou aqui com você. Para sempre. – Acrescentou.

E ela se sentiu agradecida por isso. Por não estar sozinha naquela noite e por poder compartilhar esses momentos com ele, sem vergonha de demonstrar o que a assustava.

A chuva ainda estava impiedosa, lavando qualquer superfície que ela tocava.

As sombras de Azriel pareciam ter acordado também, pois ela sentiu um sussurro frio contra sua pele, subindo por seus pés e logo a envolvendo completamente.

“Não fique assustada, estamos aqui também”. – Elas pareciam dizer.

Ela riu.

- Não acredito que até suas sombras estão me confortando. Parece que sou um bebê.

Uma sombra acariciou seu rosto.

- Talvez elas achem que você é mesmo. – Azriel disse.

- Ei – ela levantou sua cabeça para lhe olhar nos olhos – isso não tem graça.

- É claro que não. – ele respondeu, usando um tom sarcástico.

- Idiota. – E se deitou novamente.

Passaram-se alguns minutos sem que eles estivessem dormido, somente ouvindo a respiração um do outro.

Mas quando os olhos da fêmea já estavam pesados e a inconsciência quase a consumia, ela pode jurar que ouviu Azriel sussurrar:

- Eu a amo, Gwyn. Com tudo o que sou e com tudo o que possuo.

E dormiu.


Notas Finais


Espero que tenham gostado da história!


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