1. Spirit Fanfics >
  2. Gypsy >
  3. Gypsy: capítulo 1 até o 24

História Gypsy - Gypsy: capítulo 1 até o 24


Escrita por: LovesKylie

Notas do Autor


Oi :D

Aqui tem 24 capítulos da minha história que já estão disponível no Nyan. então postarei logo de uma vez, para dá continuação com os capítulos inéditos .
Sinto muito pelos erros, não dá para corrigir mesmo, porque são muitos capítulos e não tenho tempo.
Aqui não pode usar o " - " para iniciar uma conversa , mas espero que não fique confuso.

Espero que gostem .

xx

Capítulo 1 - Gypsy: capítulo 1 até o 24


Fanfic / Fanfiction Gypsy - Gypsy: capítulo 1 até o 24

Era noite 

, uma noite fria, tão fria que quase não podia se acreditar pelo lugar que se estava. Em Ciudad de México encontra-se uma figura de atos duvidosos e ilícitos ,Juan.
Era dele que Anita dependia no momento, Anita foi enviada por seu primo para que Juan a ajudasse a cruzar a fronteira mexicana, ela sabia de todos os ricos qual corria.
Anita havia viajado cerca de um dia e meio para está ali, ali era de onde Anita partiria para fora do México. Era iria atravessa a fronteira para os Estados Unidos. Ela sabia o quão difícil seria isso, tantos perigos e que talvez nem viva chegasse lá. Juan disse que era muita coragem para uma "garotinha", mas ela é uma "garotinha " bem decidida, deu-lhe como resposta : que a garotinha já havia passado mais na vida que ele, e que se tivesse que morrer, morreria tentando. Juan disse que ela tinha uma boca nervosa, que tomasse cuidado com ela, pessoas não gostam de gente que fala demais, ela não deu importância ao tal comentário.
Anita podia parecer forte, de certo ponto ela é, mas para uma garota de dezesseis anos, que perdeu a mãe a quatro no nascimento da irmã Carmeli, ou Mely como todos a chamam., seu pai morreu um ano atrás, assassinado brutalmente, por não pagar dividas, Anita sempre soube que seu pai nunca fora o homem mais honesto, mas a sua morte a abalou profundamente, Anita sabia, que se ela continuasse no México, ou pelo menos onde morava morreria e junto a sua irmã de apenas quatro anos. Então ela foi morar com uma tia em um vilarejo distante. sua irmã Carmeli ficou com a tia, no vilarejo.
Anita odiava o vilarejo, odiava a falta de liberdade, odiava ser tão pequeno e ter limites, então está saindo do México , poderia soar como liberdade, mas para Anita era mais como oportunidade, ela trabalhava, não seria tão difícil, seu primo havia lhe arranjado documentos falsos, que mentiam sua idade e nome. Então quando conseguisse o que queria, ela voltaria ou mandaria pegar sua irmã, que em certo ponto era o motivo disso.

[...]

Quando abriu os olhos ela estava em um local mal iluminado, sua cabeça latejava e ela estava tão confusa ,tentou se mover mais não conseguiu, estava presa.

–Não se mexa muita - disse uma voz feminina forte, ela tentou encarar, mas sua visão ainda era turva -Quem bom que acordou, pensei que tinha morrido, seria um grande pena - disse a mulher não identificada

–Onde eu estou?- perguntou Anita com seu péssimo inglês, ela sabia que deveria está fora do México

–Em algum lugar dos Estados unidos. provavelmente, Los Angeles - algo fez o corpo de todas dá um pulo, só então Anita percebeu que havia varias garotas com ela.

– Los Angeles? eu sair do México não para Los Angeles - disse ela, se ela pudesse ouvir que seu inglês era horrível, nem abriria a boca

–Acredite, você não escolheu nada aqui, nem se quer pense em escolher.diga sim para tudo - disse a ruiva. Anita tinha o olhar assustado

P.O.V’s ANITA

– Do que fala? - perguntei - Porque de está amarrada ?

– Você não pode fugir, por isso está amarrada. - ela disse em espanhol. fiquei aliviada por ela esta falando minha língua. Mas ela não dizia coisa com coisa. Porque motivo eu fugiria? Antes que eu perguntasse qualquer coisa, uma forte claridade invadiu o local, fazendo meus olhos arderem.

–Vejo que algumas acordaram-disse um homem alto. ele se aproximou e logo inseriu uma seringa em uma garota que estava do lado contrario a mim, ela logo apagou. meus olhos cresceram, quando eu ia gritar fui acertada, logo não sentia-me dona de mim, não tinha controle sobre mim mesma, meus olhos foram perdendo o foco total, até eu apagar.

[...]

Quando meus olhos se abriram novamente, eu fiz um grande esforço para que eles circularem pelo local. minha cabeça doía muito, eu me sentia fraca , estava jogada em uma cama, tinha um barulho de musica que ecoava pela minha cabeça.

–Até que fim, que bom que a bela adormecida acordou - disse uma mulher de idade mediana a minha frente

– O que aconteceu comigo ? - perguntei em voz falha

–Nada que não deveria - disse ela não me dando tanta importância

–Onde eu estou, porque estava amarrada ? - fleshs vinham a minha mente

–No seu trabalho, amorzinho - disse ela, mas...

–Mas eu não tenho trabalho - disse. O que estava acontecendo ? eu me sentia fora de mim. lembrava de seringa, homem, garota, conversa, tudo junto .

–Agora você tem - disse ela

–Não , não tenho não. Preciso ir embora - disse me levantando, ela me empurrou, eu nem ao mesmo conseguir controlar o impacto da queda

–não vai a lugar nenhum, petulante. -disse grossa. - você agora é minha, trabalha para mim, faz o que eu mando. quer saber qual é o seu trabalho? diversão. esse é o seu trabalho . existe coisa mais divertida que sexo ? - perguntou ela sorrindo. meus olhos careceram no mesmo instante.

– o... Que? Não... - eu não podia acreditar no que ela acabava de falar

–Vou te dizer uma coisa , vadia, acho melhor melhorar esse inglês, pois não gosto de falar espanhol - disse ela e só então notei que falávamos em espanhol - Alex! - ela gritou. - faça algo que preste e dê um jeito nela

Uma garota apareceu, a garota, a garota de mais cedo .

–Não, não posso ajudar. ninguém pode . - disse ela, mas eu nem ao menos havia aberto minha boca.

–Você não entende, ela disse que eu seria uma ...

–prostituta ? - ela me cortou. eu concordei - ela não mentiu.. aceite e as coisas ficam melhores - disse ela normal

–Mas eu não posso, eu não vim pra cá para ser isso - me recusava a pronunciar aquele nome

–Muitas aqui também não, mas é um caminho sem saída . você precisa tirar isso - disse ela apontando para minha roupa

–porque ? - perguntei de forma protestante, passou pela minha cabeça se eu tinha o direito de usar aquele tom

–Porque você parece uma boa moça, não queremos boas moças. Você parece a ingenuidade em pessoa. Você era o que? cigana ? - perguntou ela em tom gozadeiro

–toda a família - disse a fazendo rir mais ainda - porque ri? Estou a ponto da desgraça e ri? nem sei se acredito no que está acontecendo ou se estou sonhando. parece mentira, eu só queria oportunidades, não esse tipo de coisa, como eu vim parar aqui ? - disse nervosa

–Um conselho: se quer que as pessoas não pisem em você, terá que ser mais dura que isso. olha pra você com essa carinha de anjo que não faz mal a uma mosca.. você não está no pais das maravilhas , Alice. - disse ela e por um momento o mais lúcido do meu dia, eu acreditei que tudo era real, que eu realmente estava ao ponto de ser uma moça da vida, mas de algum modo, não sei qual eu sairia dali. -isso aqui não tem saída - disse ela - eu sei que pensa em fugir, é óbvio, mas credite, não pode, não tem saída pra você.
Não sei definir como me sentia, se era um espécie de paralisia temporária, por está imóvel ao que a garota acabara de me dizer, se eu me sentia em um reality show onde diziam que todas as minhas chances de vencer tinham se acabado ou se eu realmente estava ficando maluca, porque não tinha nem dois minutos que uma mulher estava me dizendo que eu a pertencia e que eu seria um maça paga. Minha cabeça girou tentando processar tudo , e eu nem ao menos sabia como tinha ido para ali, o que estava acontecendo comigo ? Eu estava dormindo ?


2 ¿Acaso Dios no me ama?

Eu fui vestida pela Alex numa roupa devassa, é tão pequena que me sinto nua. Alex disse que se algum velho quiser me comprar, como aconteceu com ela, eu poderia voltar a usar minhas roupas se ele deixasse, pois seria meu dono. Eu disse que eu sou dona de mim, ela me bateu na boca , não foi forte, mas ela disse para nunca repetir aquilo, que eu era dona de mim, pois eu não era, não mais. Alex é boa, ela é só desacreditada, ela estava me ajudado, dizendo como eu deveria agir, mas eu queria gritar para ela que eu não precisava fazer aquilo, porque eu não pertencia a aquele lugar .

Eu estava num outro quarto agora, a esperando, mas ela não voltava. Eu sai caminhando por um corredor com moças semi-nuas , eu estava vestida igualmente a elas, me sentir fora de mim.

–você não toma as decisões aqui -disse uma voz forte vindo de uma porta- eu não paguei por ninguém do México.-disse a mesma voz.
Ele falava de mim? Se ele não me queria, eu não precisava está ali.
–eu sou do México- disse invadindo a sala. Arrependi-me depois dos dois olhares feios para mim.

–o que está fazendo?- perguntou a mulher de mais cedo que disse que eu era dela.

–moço, eu não pertenço aqui. Eu sou a mexicana que o senhor não pagou. Diga a ela que eu posso ir- disse e ele me encarava

–eu não paguei por ela?- ele direcionou a pergunta para a mulher desgraçada

–claro que pagou- ela disse- você só não sabia que eram mexicanas. - disse ela enquanto ele me encarava

–moço… - antes de terminar fui cortada

–ela vai embora- disse ele

–obrigado!- exclamei em felicidade

–mas Justin…- tentou falar a outra

–vai embora, embora comigo

–como?- eu e a velha gritamos

–estão surdas?eu falo grego? Meu tempo custa dinheiro. Tenho coisas para resolver ao invés de bater papo e brincar de salva vidas. - disse saindo nós deixando lá, a velha me olhou feio e saiu gritando a Alex.

[...]

– Você vai embora com o Justin ? - perguntou a Alex com feição em duvida , eu assenti- porque está feliz ? - ela disse como se fosse uma coisa ruim

–Você pergunta ? você não pode ver ? é uma chance, eu posso fugir, ele parece legal, se vai me tirar daqui, pode me deixar ir, quando eu lhe explicar que foi tudo um engano - disse ela balançou a cabeça negativamente.

– como você consegue? - ele perguntou enquanto me devolvia minhas roupas. estava feliz de tirar aquelas coisas de mim.

–Como eu consigo o que ? porque é tão pessimista ? - disse meio brava. eu realmente estava feliz por está a caminho de qualquer lugar que não fosse onde eu estava .

– Olha, eu tenho que ir, ao contrário da sua vidinha linda, a minha não é e meu príncipe não chegou para me salvar - disse em tom debochado. eu não tinha uma "vidinha" linda, nem um príncipe que me salvou, eu ainda estava ali... perdida.

–obrigado. - disse a fazendo se virar . mesmo sendo um pouco mal humorada, ela foi legal comigo

–Você pode ficar com eles - disse apontando para os livros - tem alguns em espanhol, mas a maioria é em inglês , pode te ajudar. sua fala é horrível - disse eu não pude não soltar um riso. - "se for pra chorar, que seja sangue " - ela disse antes de sair, mas eu não entendi, o que sua frase queria dizer.

Pouco tempo depois aquela velha- ela nem era tão venha assim mas merecia esse nome-, voltou dizendo que eu tinha que ir, ele, o Justin, era assim que ele se chamava segundo a velha, não estava lá.
Eu iria vê-lo depois e eu mal podia esperar por isso. Mas enquanto eu iria junto com alguns rapazes que trabalha para ele ao ponto de encontro, sua casa .


[...]


Estava em um carro com alguns rapazes, eu me mantinha bem afastava, o máximo que eu podia. Eles falavam de coisas aleatórias que eu não entendia, porque usavam muitas girias , tudo que eu sabia do inglês era o básico para me comunicar, mas com aquela suadeira, eu quase não entendia nada.

–Porque não podemos brincar com ela ? - perguntou um de olhos azuis tão profundo que eu não conseguir não encará-lo . Mas ele me encarava com cobiça não gostei.

–Porque o Justin disse: "não mexam na garota" ai nós não mexemos na garota - disse o que estava mais próximo de mim.

–O que o Justin é ? - perguntei fazendo todos olharem pra mim

– de onde você é ? - perguntou o mesmo que disse que o Justin falou que não era para mexer comigo.

–México . - disse

– Las niñas mexicanas son tímidos o santo? (garotas do mexicanas são tímidas ou santas ?) -disse me fazendo soltar um riso . então começamos a falar em espanhol

–Você não me respondeu - disse eu, mas fui repreendida

–Você não pode exigir nada - disse

–Me desculpa só... - fui cortada de novo

–está nervosa por está indo para o inferno ? - perguntou

– na verdade, eu acabei de sair dele - disse me referindo ao prostibulo que eu estava

–não sabe o que fala, Alice. - disse ele. e não era a primeira vez que alguém me chamava de Alice, eu queria saber o porquê? Meu nome é Anita, mas acho que eles não sabem.

–Ei Chaz, para de falar essa bagaça ae, antes que eu atire na sua boa - disse um cara sacando uma arma. eu me assustei, mas acho que só estavam brincando...com armas. oh Deus, onde eu estava ?

***
Quando chegamos a tal casa, não era nada do que eu esperava , quero dizer, tinha garotas com quase sem nenhuma roupa e tinha bastante gente no geral, o que me fez pensar no Chaz dizendo sobre eu está indo para o inferno.
Meus olhos circularam pelo local , era tão grande, eu podia dizer que meu vilarejo cabia ali. Chaz me deixou ali por um bom tempo, depois ele apareceu novamente

–Eu não sei o que fazer com você - disse ele.

–Eu só quero ir embora-disse ele rio. odiava quando eu falava em ir embora , eles sempre riam

. -Você sabe que não pode né, Alice ? - perguntou, eu neguei .

–Eu posso, eu nem deveria está aqui - eu falava devagar, porque falávamos em inglês e queria que ele entendesse tudo.

–Mas agora está. - disse

–Eu preciso ir, você pode me ajudar - era tão óbvio que ele não ajudaria, mas eu ainda era tola em perguntar

–Ajudar em quê? - a voz forte disse me fazendo encarar, era ele, o Justin.

–É que... - fui cortada

–Você - apontou para mim - calada . - disse tão rude que nem protestei - você - fez um gesto com a cabeça para o Chaz - vem comigo .

Então eles saíram, me deixando ali, novamente. Aquelas garotas me encaravam, ou a minha roupa , eu não sabia distinguir. eu mantive meu olhar baixo até eles voltarem.

–Você vem comigo - disse para mim . eu não sei porque olhei para o Chaz que vez um sinal positivo. Então comecei a segui-lo. Andávamos em silencio, o que me incomoda , mas eu não tinha coragem para mudar aquilo, continuamos a andar, até saímos daquela casa, dando alguns passos a diante, eu vi uma mine casa grande ( era menor que a que estávamos, mas ficava na mesmo localidade) não entendi do porque as duas.
Chegamos a entrada da casa, ele abriu fez um gesto para que eu entrasse, não entrei

–Quer o que ? que eu te pegue no colo? - disse grosso. sua voz me faz tremer . -en.tra. - disse pausadamente. eu recuei . o mesmo pegou no meu braço com tamanha forma e me colocando para dentro. -que fique claro, eu falo , você obedece. - disse

–Quando eu vou embora? - perguntei em voz fraca

–Do que você está falando? - ele perguntou sem me olhar. mexia em alguns papeis que estava em um envelope

–Você me tirou daquele lugar, você sabe, que foi engano eu está lá, você vai deixar eu ir - disse e ele sorrio e me encarou .

–É tão burra assim? Estou de ótimo humor, vou ter a paciência de te explicar uma coisa : você não vai embora - disse ele, mas o burro era ele, porque aquilo era um afirmação, não explicação.

–Na verdade eu vou sim - disse firme, ele se aproximou deixando os papeis de lado

–Eu não tenho cara de palhaço, não faço palhaçada , nem brincadeiras, o que eu falo é sério. se digo, que não irá sair daqui, é porque não irá - disse suas ultimas quatros palavras com seus lábios sobre meu ouvido, me fazendo sentir arrepios.

–O que eu vou fazer? ser moça paga ? - perguntei o fazendo gargalhar

–Deveria se escutar falando "moça paga" acorda garota , não é "moça paga" não. é vadia, vagabunda, mesmo. e você não ganha nada com isso, eu sou seu dono, eu te comprei. Então não fale "moça paga" - disse debochando - vai ser minha vadia. aliás, porque está usando isso ? Quando ti vi você parecia mais... apetitosa

–Eu não vou ser nada sua - disse me afastando

–Claro que vai, não é uma opção - disse me puxando para si - olha pra você, parece até um santa, toda coberta, olha que quando eu te conheci, você era bem mais "apresentada “- eu  queria bater nele.

–minhas roupas, são minhas roupas. -disse. Eu sempre fui apaixonada por saias grandes, roupas to mesmo estilo. mamãe sempre dizia que uma mulher tem que ser vista por quem ela é e não pelo que veste

–eu não gosto delas, tira. -disse, meus olhos cresceram

–não. -protestei. eu não iria tirar as minhas roupas.

–como? -me encarou incrédulo se aproximando. -repente.
–n-não.. -disse em voz fraca ele rio alto.

Me jogou num sofá que tinha ali e puxou minha saia, a rasgando por completo.-olha que linda você é assim.
Suas mãos fizeram o mesmo na minha blusa. Deixando meus seios a mostra

–não. Por favor- disse com lágrimas nos olhos

– é melhor se acostumar, Alice. -disse. Puxou minha calcinha com tamanha força que sentir ardência na lateral do meu corpo. Seus lábios percorreram meu corpo, me fazendo sentir repulso.
Ele estava sobre mim quando atingir seus testículos, o fazendo cair ao lado, chão.
Me levantei de pressa enquanto ele estava no chão. Procurei a porta , mas estava trancada, corri na direção oposta quando sentir meu corpo voltar. Justin segurava meu cabelo com força, me fazendo gritar

–cala boca vagabunda -disse me prendendo contra a parede. - o que acha que está fazendo?- sua mão marcou o meu rosto, sentir forte ardeza, meus olhos correram em água.- tá achando que é quem?- perguntou,mas não queria resposta. Saiu me arrastando pelo cabelo enquanto eu gritava de dor. abriu uma porta, me jogou numa cama , quase voltei com o impacto.-eu ia ser legal com você, mas agora vagabunda, você vai me conhecer de verdade. -Meu corpo estremeceu só com sua voz.

–eu faço o que você quiser. Mas me deixa. -disse entre lagrimas. Ele rio maldoso

–mas é isso que eu quero.- disse subindo sobre meu corpo desnudo. Fechei meus olhos por uma fração de segundos, quando os abri , seu corpo também desnudo estava em contado com o meu. Meu corpo passou por uma onda de choque, seu corpo quente sobre minha pele fria. Seus lábios roçaram sobre os meus de forma rude, suas mãos deslizando de forma pesada sobre o meu corpo. As mesmas pararam nas minhas pernas as abriram, fazendo com que seu membro se encaixasse com sua ajuda na minha intimidade. Ele forçou a entrada percebendo que era o primeiro a fazer tal ato em mim.-virgens. Adoro-as -disse ele. Fechei meus olhos fazendo as lágrimas caírem. Seu membro me invadiu de forma tão brutal que meu corpo se deslocou para trás, uma dor forte me atingiu. Seus movimentos de ida e volta eram tão fortes que meu corpo os acompanhava. Uma de suas mãos apertou meu seio de maneira qual soltei um gemido, não de prazer, mas de dor. Ele ficou rígido e logo soltou seu liquido dentro de mim. Ele me olhou e sorrio. Uma ultima lágrima escorreu pelo meu rosto antes dele sair de dentro de mim

Eu estava ali ainda, jogada naquela cama, quando ele deixou o quarto. Eu chorava caladinha, lágrimas entre soluços. Nem acreditava no que acabara de acontecer comigo.


Me arrojan piedras a la cruz?

Como falei, aqui tá a foto da Anita, ela é essa aqui, as roupas qual ela está usando, vai ser a mudança que ela vai sofrer, porque até agora, ela usa roupas bem grandes, largas... porém ela irá mudar, mas como podem ver, não é nada demaaaais

3 Yo estoy enfermo! BROMA! No me mates
(Yo estoy enfermo! BROMA! No me mates
Eu estou doente! BRINCADEIRA! Não me mate)


Eu acordei ainda naquele quarto, eu nem ao menos havia me movido. Eu estava li desnuda olhando para um ponto fixo me lembrando da noite anterior, eu me sentia suja. Havia um banheiro ali, eu queria um banho, queria passar horas debaixo de um chuveiro tentando tirar a sensação nojenta qual eu sentia, Mas eu sabia que banho nenhum seria capaz disso. Não havia barulho na casa, estava só? Apesar de achar que Deus não me escuta, pedi a ele que eu estivesse só. Justin não tinha entrado mais no quarto, eu agradecia por isso. Logo depois do meu pensamento escutei um barulho, me encolhi na cama, puxei um lençol cobrindo meu corpo. A porta do quarto onde eu estava foi aberta, me assustei em pensar que fosse o Justin. Mas não era. Era uma moça.

–oi- disse ela. Eu a encarava. -toma. - disse ela, eu encarei, minhas coisas.puxei minha mala.

–obrigado- disse. Ela ia saindo, mas se virou

–ah, não saia daqui, nem para a CG, é a casa grade - disse revirando os olhos- o Justin deu as ordens.

–você conhece alguma Alex?- perguntei por que achei que a Alex fosse a única que pudesse me dizer o que fazer no momento e se eu pudesse ter a chance de falar com ela, sei que mesmo com o humor detestável, ela me diria algo

.-conheço uma, uma vadia que se acha melhor que todas - disse ela. Mas aquela não era a Alex que eu conhecia. Eu a conhecia?- ruiva desgraçada- continuou ela e saiu, então falávamos da mesma Alex. Mas deixei a Alex de lado, abrindo minha mala e pegando uma roupa. Eu fui para o banheiro que tinha ali, tomando um banho demorado, ficaria ali para sempre. Mas eu precisava achar uma saída dali. Sai do banho e com cuidado comecei a circular pelo local, era maior que parecia, tinha coisas modernas, janelas de vidro trancada com alarmes. Todas as portas trancadas e muitos homens armados lá fora. Eu não podia está sem saída. Não podia, não podia… Eu estava?

Então eu processei o que a garota disse sobre não sair. Era apenas um aviso, quando eu nem tinha chance de fugir.eu, ali, presa e com fome, se ele tinha me prendido e me deixado ali , eu tinha o direito de comer algo, certo? Abri a geladeira que estava a ponto de explodir de tanto álcool, tinha muitas bebidas diferentes ali, mas eu não bebia nada alcoólico. Tinha algumas coisas industrializada, mas eu não comia nada ali. Vegetariana. Eu não sei se estava na situação de escolher o que comer, mas meu estômago revirou com o pensamento de comer nenhuma aquelas coisas a minha frente , eu não comeria aquilo. Eu não sabia a quantos dias eu não comia, mas apenas bebi água.voltei para o quarto, cutuquei na mala um livro qualquer que a Alex havia dado para mim. Se eu queria sair e não podia, se eu queria comer e não tinha. Eu não iria chorar. Não iria. Não iria ser fraca. uma hora eu sairia dali, seria cedo ou tarde, mas uma coisa eu sei, para sempre não existe, seja qual for a situação, muito menos na minha.
Peguei o livro e fiquei sentada num canto da sala. Eu lia uma história de um garoto que divida sonhos, era sobre deixar de quer um sonho e sim querer o caminho que o leve ao sonho, é meio confuso mesmo. Eu passei todo o dia ali, ninguém entrou, ninguém saiu. Até que ele chegou, eu me reprimi no canto. Ele passou por mim sem ao menos se importar se eu estivesse ali. Subiu. Eu não sabia, mas acho que seu quarto ficava lá em cima. Depois ele desceu só de bermuda. Eu o encarava quando ele abriu a geladeira pegando cerveja. Ele a analisou.

–alguém trouxe comida pra você?- ele me encarou de longe. Eu neguei com a cabeça.- porque não comeu nada? - perguntou vindo para mais perto.

–eu não como isso - disse. - sou vegetariana. Não bebo álcool. -disse

–hm… Vou mandar alguém trazer algo pra você. -disse. Ele parecia mais calmo que ontem. Pegou o telefone e começou a falar. -sei lá. Qualquer coisa que gente natureba come.

Depois de algum tempo alguém chegou, um homem, me dando a bandeja, eu não ao menos pensei em recusar, estava faminta. daria a cabeça do Justin por aquela bandeja . Foi meio impossível não rir com o pensamento da cabeço do Justin fora dele . Eu comecei a comer, ele bulia em algo no Notebook e bebia algo, acho que cerveja, eu sabia que ele era puteiro, deveria ser muitas coisas ruins, a casa cheira de pessoas armadas, coisa boa ele não era e eu sabia exatamente disso.

– então eu vou ficar aqui presa? Pra você me usar quando quiser e a força? - perguntei partindo o silêncio e o meu medo de abrir a boca

–isso ae. -disse ele

– por quê? Eu não sou mais bonita, não experiente. Está cheios de moças aqui. Porque eu?

–porque eu quero você. - disse. Não havia nada especial em mim.

–tenho HVI. -disse fazendo cuspir a cerveja que bebia.

– está mentindo. -disse ele me encarando serio.- você era virgem.

– minha mãe recebeu uma transfusão de sangue contaminado quando estava grávida de mim. -disse ele me olhava semi serrado.

–não brinca comigo- disse alto. - eu fodi com você.

– Eu sei. Se não fosse robusto eu lhe avisaria. - disse e ele vou em cima de mim segurando meu pescoço.-diz que é mentira. - apertou mais. -diz!
–você está me machucando. -disse com dificuldade. Minha bandeja estava no chão e ele sobre mim pressionando suas mãos no meu pescoço.

–J-justin… Você … Eu .. Eu ..men- menti- disse. Sua mão foi se afogando da minha garganta. Ele me encarava com ódio.

–eu só queria que você ficasse longe. -disse - eu não tenho nenhuma doença. - isso era verdade. eu estava apenas mentindo. má idéia

– eu devia acabar com você, vadia- disse saindo de cima de mim

Eu ri. Foi difícil prender o riso, ele com aquela feição brava.

–espero que não esteja rindo de mim. - disse e eu parei de rir.

P.O.V JUSTIN

Vadia desgraçada, vai que ela tem qualquer porra dessas ae e eu comendo ela. Ela deve ta achando que sou palhaço.

–porque você mora aqui? - perguntou. Foi até bom porque estava a ponto de descer a porra nela se continuasse a rir.

–porque aqui é minha casa.-disse grosso.

–mas tem a grande

–cala boca.- disse

–não calo não. Você me quer agora, Justin? Ou está com medo?- disse . Mas é tão ótaria que qualquer um podia ver que estava chorando de medo por dentro. Eu sorri pra ela.

–olha pra você… É claro que você não tem nada, a vadia da sua mãe deve ter tido um homem só.

– não fala da minha mãe- ela gritou.

– não grita comigo. - disse me aproximando e perdendo a paciência

–você não manda em mim.- disse ela firme

–tem certeza? Se não fizer o que eu mando na boa, vai fazer a força.

– vai me pegar a força de novo? Vai atrás de quem te queira.


–você me quer. Qualquer vadia abre as pernas pra mim no estalar de dedos- disse bem próximo ao seu ouvido, a fazendo tremer. É claro que ela me queria.

P.O.V ANITA

Seus lábios colaram nos meus. Não de maneira rude, eu não afastei, gosto do cheiro dele. Sua língua tocando meus lábios pedindo passagem. Eu cedi. Suas mãos eram entraram por baixo da minha blusa , eu sentir um arrepio na minha pele. Era errado não recuar? Era errado querê-lo? Ele havia me forçado a ficar com ele, e eu está ali gostando de como suas mãos deslizaram pelas minhas costas parando na minha cintura me mexendo para si.

–é errado- eu disse enquanto seus lábios percorriam a extensão do meu pescoço. Suas mãos suspenderam minha blusa deixando meus seios livres. Ele que já tinha a parte de cima desnuda, foi colocando meu corpo sobre o sofá.

Sé que puedo aprender la manera correcta, con ciertas decisiones
.

4 Teléfono. alimentos verdes. salida
Meu corpo deitado naquele sofá com o corpo de Justin sobre o meu. Meus seios desnudo em contado com o peitoral dele também desnudo me fazia sentir um sensação estranha. era tudo tão estranho. Seus lábios percorrendo a área superior do meu pescoço. Mas mesmo que em um ponto eu gostasse daquela sensação, ainda poderia ser apenas meu corpo reagindo aos seus toques… isso era, mas meu corpo reagia daquele jeito porque... porque eu estava gostando... mas ao mesmo tempo sentia vontade de rejeitá-lo, mas a quem eu estava querendo enganar? a mim mesma? Eu não podia, podia? Cadê a minha rejeição? Cadê todo o ódio que eu sentia dele á horas atrás? Perguntei pelo meu próprio controle quando minhas mãos tremulam fizeram caminho até a abertura de sua bermuda a abrindo. Me sentir uma vadia. Por está fazendo aquilo. Mesmo assim me recusei a parar. Suas mãos descendo e se embolando na minha saia. Separou seu corpo do meu puxando minha saia, enquanto eu o encarava.

– não me olha assim- disse ele quando retirou minha peça intima , desviei o olhar, sentir minhas bochecha queimarem. Mas logo o impacto do seu corpo sobre o meu. Seus lábios em contato com os meus seios, fazendo com que me sentisse quente dentro das minhas pernas.
Eu só me mantinha ali sem fazer praticamente nada, só minhas mãos em contado com sua nuca. Mas eu não sabia o que fazer. Não era como se eu tivesse perdendo a minha virgindade com um garoto normal, eu nem a tinha mais, apesar de parecer bem jovem , ele, Justin, também parecia bem experiente no quesito, o que me deixa assustada. Seu membro ereto, em contato com a minha intimidade me fazendo estremecer. Quando eu o tinha dentro de mim, fazendo movimento de ida e volta, mesmo não sendo tão bruto seus movimentos, eu conseguia sentir, o que não conseguir da primeira vez qual ele me teve, eu sentia prazer, só não queria manifesta, o que não dava muito certo.

–não é errado sentir prazer- disse ele. Seus lábios tocaram meu pescoço.

Quando eu não tive inibição para manifestar o meu prazer, eu soltei um gemido, minto. não um vários deles, o que pareceu causar satisfação nele.seu movimentos em velocidade aumentativa fizeram que eu cravasse minhas unhas em suas costas. Foi estranho quando a minha intimidade se contraiu liberando meu liquido. Logo em seguida ele fez o mesmo.eu levantei pegando minhas roupas e saindo dali em direção ao quarto , o que eu estava anteriormente. eu fiz, não podia negar, mas eu me sentia bem... menos eu. eu nunca faria uma coisa daquelas , faria? eu acho que nunca tive a oportunidade de provar pra mim mesma do que eu sou capaz e agora ando me assustando comigo mesma

...

Quando cheguei a sala na manhã seguinte, para minha surpresa, Justin estava lá. Não tinha uma cara muito boa e gritava ao telefone. Logo depois ele engatilhou uma arma o que me fez tremer, pois só se faz isso quando vai usá-la, certo? Ele me notou o encarado

–já disse pra não me olhar assim- disse rudemente. Desviei o olhar. Eu não sei o que tinha de errado com o meu olhar para ele, era apenas os mesmos olhos que olho para qualquer pessoa. Ele se dirigiu até a porta, quando eu o chamei pelo nome o fazendo virar para mim encarar.

–eu posso sair?- perguntei andado em sua direção.

–não.-disse rude

–mas não posso ficar presa nessa casa. Nem as janelas são abertas.

–não me importa. Não saia. Entendeu? -perguntou me encarado.

–mas não é justo - minha voz ecoou suplicante

–quem disse que é pra ser justo ? - ele encarou
– está cheio de homens armados aqui, porque nem posso ir até ai fora? - minha voz era por natureza assim, calma. Então quando me refiro ao meu tom de voz ele nunca é o que realmente descrevo, já que sempre parece ser mais suave do que ele deveria ser, e eu odiava isso - não é como se eu pudesse viver aqui, presa, o que ganha com isso ? nem posso ver a luz do dia? - talvez tudo que falei soa de forma mais dramática que realmente fosse, não. não estava sendo dramática, era real tudo. o mesmo nem deu tanta importância ao meu pedido.

DESGRAÇADO!


Pensando no que ele realmente faz da vida, será que mata pessoas?, ele tem cara, era cada pensamento idiota que sacudi minha cabeça parando meu olhar em um telefone, fiquei analisando o telefone ali, era bom demais para ser verdade. Corri até o telefone, quando coloque rosto pedia uma voz pedia senha. Qual tipo de telefone residencial pede senha? que tipo de maluco é ele ?Comecei a digitar números aleatoriamente sem sucesso por um tempo até que a voz diz: agora digite seu numero. Fiquei paralisada por tois motivos, um eu tinha uma sorte, muita sorte, quando é que coisas desse tipo acontecem? e o segundo motivo da minha paralisia era que eu estava tentando lembrar o numero de Marco, meu primo, já que no vilarejo não tinha nenhum telefone. eu sabia que seria difícil que ele estivesse no vilarejo, mas... Disquei o numero, marco atendeu. sorte!

– alô - disse ele, sua voz enjoativa ainda era a mesma, obviamente não mudaria em uma semana.

– sou eu, onde você está? -perguntei rápido

–"eu" quem ? - perguntou, mas ele sabia exatamente quem era - em casa. - disse por fim

–preciso falar com a Mely, agora.- eu tinha que ser rápida, ninguém podia me ver ao telefone.

–é bom falar com você também. como vão as coisas aí? - ele perguntou e eu me limitei a responder, o que eu poderia dizer ? a verdade? não! isso só causaria problemas e era o que eu menos queria no memento . Era óbvio que ele não sabia nem de metade que se passava comigo, nos meus primeiros minutos de descoberta de que não estava no lugar certo, eu o culpava, mas era totalmente errado, ele nunca fez nada , fui em quem pediu ajuda, fui eu quem quis vim, então se alguém deveria ser culpado pela minha atual situação, esse alguém era eu.

– bem ... não posso falar muito. essas ligações são caras- disse mentindo, não me importava quando iria custar, na verdade, queria que fosse bem caro, mas eu sabia que dinheiro não era um problema ali. mas a minha preocupação era em ser pega ali falando ao telefone, porque se eu nem podia sair, veja lá ligações para outro país.

–Any?- a vozinha dela me fez lacrimejar só de ouvi-la.

–Oi Mely. sinto sua falta-disse controlando minha voz, estava aponto de chorar. - me escuta, tudo bem ?

–sim.

–lembra quando disse que te buscaria logo? Talvez eu demore um pouco, mas eu amo você com a minha vida.

–você é a minha vida. - ela disse o que me fez ficar mais tremula ao telefone

– e eu te amo mais por isso… Lembra sobre quando falamos sobre coisas ruins?

–aconteceu coisa ruim com você?- perguntou sua vozinha assustada.

– não. Eu estou bem. -disse. Apesar de não ser verdade. Mas ela é só uma criança.- mas as vezes coisas ruins acontecem com as pessoas, se algo ruim acontecer comigo e eu não puder voltar, mas é só se acontecer, você sabe o que é pra fazer né?

–você prometeu nunca me deixar - sua voz fez com que meus olhos escorressem água

– você sabe o que fazer ? nunca procure por mim se eu não voltar, nunca. mas você me conhece, em que mundo eu viveria sem você? - disse , eu não podia assustá-la daquele jeito. Deus! o que estou pensando. Mas meu medo de nunca mais a vê-la era grande, e eu não podia suportar essa idéia

– não chora, Any- disse ela - eu confio em você

– Desculpa. Eu te amo com a minha vida, não esquece disso. Eu tenho que desligar.

–eu te amo- ela disse e logo depois desliguei, sentindo as lágrimas rolando pelo meu rosto sem que eu pudesse controlá-las.

Era egoísmo força a Mely a ver a vida daquela forma, tão brutal, sem pai, mãe e agora irmã, mas o que eu podia fazer? ela ainda tinha a mim, mesmo a maior parte do tempo estando perdida comigo mesma e como as coisas ruins só acontecem comigo, ela ainda podia contar comigo, coisa que eu nunca tive.

***

Eu estava sentada lendo, era o que eu fazia agora. eu lia e lia. quando a porta foi aberta, pensei que fosse o Justin, mas não, ao contrário de ontem, hoje trouxeram minha comida. o que me deixou feliz, não pela comida, mas pela oportunidade.

–estava faminta-disse mesmo isso não sendo verdade. eu não conseguia sentir muita fome

– eu trouxe essa coisas verdes - disse. - como consegue comer só folhas - perguntou a garota branca a minha frente, ela tinha um cabelo de fazer qualquer pessoa pedir a Deus um igual.

– não como só folhas, você trouxe só folhas - disse

– não sou sua empregada, deveria me agradecer por te alimentar ou melhor por mim esforçar a trazer sua comida - disse brava

– desculpa não quis te ofender , eu juro, desculpe se minha palavras soaram como ofensa. mas Justin disse que eu podia comer lá - menti . ela me encarou - por isso não gritei como ontem - disse sendo que eu nunca tinha gritado. - eu apenas estava lendo - mostrei o livro nas minhas mãos .

–então porque aporta estava fechada ? -perguntou me encarando desconfiada

– porque eu a tranquei - disse. - acho que irei comer lá, é ruim ficar só aqui. você me guia ? por favor - disse

– você é exatamente como todos dizem - ela disse , mas eu não entendi, como assim todos ? o que as pessoas dizem de mim , as pessoas sabem quem eu sou ?

–como? do que fala ? - perguntei confusa me levantando

–todos sabem que você é o novo brinquedo , mas você é diferente, não está com uma mini saia, não fala direito, e pede desculpa em tudo que fala, tem essa cara de garotinha, acho que todos acham isso atraente, você não tentou quebrar nada, nem fugir - disse ela

– como eu faria ? como eu podia fugir - perguntei , porque se existisse uma chance eu a agarraria

– não pode. eu falei tentou– disse ela - bonita saia - não sei se seu tom foi de gozação , mas provavelmente foi.

– é eu também acho - disse. eu amo minhas roupas e ninguém pode mudar isso - pode me levar pra lá, não quero ficar só . Justin deixou - disse forçando um sorriso.

– tem certeza disso ? porque não quero que sobre pra mim - perguntou

–claro. estou ansiosa para conhecer a casa e todo mundo - e uma saída . mas isso eu não disse em voz alta, óbvio. me levantei, para a saída.


la vida está llena de altibajos, usted sabe, hoy estás arriba y abajo de la mañana. cree usted que es el que sabe cómo hacer las cosas? Yo voy a demostrar que cada historia tiene dos lados. que ir allí y mostrar lo que soy, no soy astuto, un niño, no soy nada de lo que dicen, va a cambiar su opinión?

5 Conversación

si usted tiene algunos aliados, tiene una buena victoria

A casa. a casa é completamente do jeito que eu a vi pela primeira vez. não estou brincando. ela não mudou nada. ainda havia garota semi vestidas ali, eu sabia que elas são ou foram moças pagas, mas era feio me referir assim a qualquer pessoa. aqueles homens também estavam lá, armados, o que me deixava desconfortável.
Nick , a garota que me trouxe comida, estava me guiando para a cozinha da CG - é como eles chamam essa casa. - era ruim receber aqueles olhares de todos, me fazia perguntar a mim mesma se havia algo de errado comigo. eu tentava não olhar para nenhuma pessoa, meu olhar se focava na minha direção.
Quando adentramos a cozinha, era bem... Diferente, com isso digo, não havia nenhuma pessoa, não havia barulho de conversa, uns 15 passos e parecia que eu estava em outro lugar, era como se eu estivesse de volta a outra casa, então agora eu tinha ideia de porque ela existia . Em meios ao meu pensamento, uma mulher entra na cozinha me olhando feio, não só pra mim, mas para a Nick ao meu lado

–Bom aproveito - disse a Nick saindo - e sorte com a rabugenta

– Oi -disse para a senhora que mexia em algo

– O que faz aqui ? - perguntou ela nem me cumprimentando. então agora eu já tinha ideia do rabugenta

– é que eu não queria comer só - disse a fazendo me olhar - e o Justin deixou - disse

– Não minta, filha . eu sei que não é verdade - disse ela me fazendo contorcer os lábios. fazia isso quando ficava nervosa

–não irá contar, né? - disse - eu só queria sair um pouco - disse a fazendo me olhar e se sentar junto a mim

–Qual a sua idade, filha ? - perguntou encarando a minha bandeja , a que a Nick havia levado para mim.

–16 - disse a fazendo crescer os olhos

–Eu sinto muito - disse ela, devia está barbarizada por mim está ali naquele antro de marginais e moças pagas, já que acho que era notável que eu não era uma. eu sorri leve e martilizante para ela- como chegou aqui?

– Se eu disser que não sei , acredita em mim ? - a perguntei. , ela fez um sim com a cabeça

–quer mais algo ? - perguntou se referindo a comida, eu neguei.

–você conhece todos aqui ? - perguntei analisando minha comida, como se não estivesse dando muita importância a pergunta

–O necessário. - disse - não gosto de sair da minha cozinha , mas vejo muita coisa - disse ela que logo colocou seu corpo magro a se levantar e desligar algo que nem tinha notado que estava no fogo .

–O que é exatamente isso aqui, essa casa? - perguntei a encarando quando ela voltou a se sentar junto a mim

–O que você acha que é? não é um lugar bom para um garota como você, não acontece coisas boas aqui, não tem ninguém bom aqui , não tem uma definição para esse lugar -disse balancei a cabeça compreendendo o que ela falava .

–Mas o que todos aqui são? Ladrões, puteiros, traficantes ? - perguntei querendo uma resposta mais específica que a ultima

–Não me meto nos assuntos do patrão, mas um pouco de tudo isso - disse ela.

–Me fala sobre o Justin, ele é sempre tão mal, rude, grosso... e - fui cortada

–Não é algo que ele queira ser, é apenas o que ele é ou se tornou - disse ela como se conhecesse outro "eu" dele

–Ele não tem ninguém - perguntei

– você diz namorada? -neguei, porque eu sabia que isso ele não tinha, digo, estava vivendo na mesma casa que ele e lá não tinha nada, nenhuma fotografia de ninguém. ninguém.

– você diz família? -eu assenti - oh não é algo que ele goste de falar, mantenha se afastada disso, ok ? - eu assentir - eu gosto de você, gosto de como você não fala - disse me fazendo soltar um riso. - você pode ficar um pouco aqui, mas se não quiser encrenca, acho que deveria voltar logo para onde estava - disse se levantando e saindo dali, ela não disse onde iria. fiquei ali até terminar de comer, depois decidi começar a casa.

Um passo, três olhares, aquelas garotas com seus olhares maldoso me fazia querer sair correndo , mas não faria. continuei a andar

–Só porque todos te olham não significa que é importante - disse uma voz atrás de mim, virei para encarar a loira de olhar verde forte.

–Não me sinto importante , me sinto desconfortável - disse a fazendo revirar os olhos e nem entendi o porque de tal ação .

–logo você será igual a qualquer uma aqui, logo ele se cansará de você - era óbvio que ela se referia ao Justin - como fez com todas nós - disse– você pode se achar especial, porque está lá - apontou em direção a saída . antes que ela dissesse mais algo eu resolvi falar

–não sabe o que fala - disse e a deixei para trás . Eu não faço o tipo que compra brigas.

–Odeio como ela fala - conseguir ouvir sua ultima frase, mas pouco me importei . Eu não me deixaria levar por algumas palavras.alguém precisa de mais que isso, mas que não gostar de mim ou de como eu falo para me tirar do sério.

–Você já está arrumando encrenca- a voz da Nick ecoou atrás de mim

–Eu não fiz nada. - disse

– para de agir como se fosse de vidro. isso irrita a todos - disse ela num tom não agradante

– o que quer dizer ? eu não sou de vidro e muito menos pareço como se eu fosse - disse agora também alterando o meu tom.

–As suas palavras , o jeito que fala . parece que quando nós, com isso digo todos.! parece que quando abrimos a boca pra falar com você, parece que vamos de cortar ao meio, te quebrar, parece que nossas palavras saem como faca, sabem grossa, rudes... - disse gritando

–Mas eu só...

–Sabe porque todas te olham com despeito ? não é porque é bonita, já que se esconde debaixo disso - apontou para minhas roupas- é porque você é assim. todos se irritam com seu ar superior, como se fosse melhor que todas aqui, como se fosse boa o suficiente para está aqui . você já parou pra pensar que nenhuma teve escolha ? que porque não falamos bonito e nem somos tão sensível, também sentimos raiva de você. acredite, nem é nada pessoal... mas pare de nos olhar assim. como se fossemos sujas - dizia ela com toda raiva e eu nem sei o porquê, estávamos bem antes. eu a encarava perplexa, com os olhos marejados

–mas eu só... - novamente eu estava sendo cortada

– você só o que? tem uma vida fora essa? - rio debochada

– não corte minha fala, por favor - digo antes de continuar - eu não me acho melhor que ninguém - agora eu começo a aumentar meu tom para que ouçam .- eu não posso mudar como eu digo as coisas. Eu sou assim. Mas como ela disse - aponto pra a loira - logo eu não estarei lá nem aqui. Não sou uma ameaça. esses são os meus olhos, é assim que eu olho as coisas. Acredite, eu não tenho pena de nenhuma de vocês, se for pra ter pena de alguém teria de mim. talvez vocês tem algo realmente difícil para contar, mas isso não quer dizer que eu também não tenha ou que as coisas sejam fáceis para mim. - digo fazendo a Nick soltar uma gargalhada.

–Garota, o que tem de errado com você? - pergunta e eu a encaro duvidosa - você nem ao menos foi grossa ou sei lá, soltou um xingamento. você se justificou sem nos desmerecer , foi isso ?

– eu não entendo o que você fala - digo . ela segura meus ombros

– era um teste. - diz- era apenas para ver como você reagia.

–era o que? - disso captando que foi uma brincadeira

– eu sinto se te assustei, Alice - diz ela rindo

– tudo bem. - digo. - porque me chamam de Alice? - pergunto, afinal não é a primeira, nem a segunda pessoa a fazer isso

– isso quer dizer que você vive ou acha que vive no pais das maravilhas. mas é como você é toda boa com as pessoas ou como acredita que elas são boas. mas aqui não é o pais das maravilhas, Alice. Entendeu ? - ela pergunta e eu assinto.

As horas seguintes eu passo conhecendo cada parte daquela casa, já que é imensa. Nick me conta sobre tudo, todos na verdade. eu passo a tentar memorizar o nome da cada pessoa ali. depois de um tempo, eu a pergunto de tem como eu falar com a Alex. ela faz cara feia, mas no final me diz que sabe onde a Alex tá, já que agora ela é casada, o que me fez ficar espantada. Alex me disse que tinha sido vendida, mas não que se casaria.

–Alô - uma foz feminina atende, mas não Alex

–Oi, eu poderia falar com a Alex? - pergunto .

– Um momento - diz a voz. depois de cerca de um minuto muito demorado a Alex atende

–Quem é? - ela perguntar. acho que seu humor está discutível

–Sou eu -digo. mas antes de completar a frases ela diz:

–não sou vidente. eu quem ?

–Eu, Any, Anita. - digo

–Como você conseguiu meu telefone? - pergunta

–Uma garota me ajudou. como você está? está casada?

– ah sim- diz

– oh sinto muito - quando digo ela ri

– porque sente? estou ótima

– pensei que um velho tinha te comprado

– eu fui precipitada em falar aquilo. você precisa ver a minha vida. meu marido tem 26 anos, é muuuuuuuito rico, come na minha mão. eu nunca estive tão bem. - diz ela feliz

– eu fico feliz por você - digo

– então como você está? - pergunta

–bem - digo

–você me ligou para mentir ? - pergunta ela. mas eu não posso falar muito, já que não estou só naquela sala

–Não é perfeito como a sua. nem tenho uma vida boa, todos me odeiam.. mas eu estou bem - digo a fazendo rir

– é claro que todos te odeiam. o que eu falei sobre não ser ser tão boazinha, sobre não ser você? toda história tem dois lado. faça eles não te odiarem, faça eles te temerem

– você me assusta quando fala assim, mas não é como se eu fosse você.- digo .

–Nada é fácil. pensa em algo que vale a pena. a sua irmã, por exemplo - diz ela

–Você pode fazer uma coisa por ela - digo. mas não é ela quem responde.

–o que você está fazendo- eu encaro a figura na porta. seu ar sai pesado -aqui ? - termina a frase

–eu preciso desligar - digo e desligo. O encaro, não parece boa a imagem a minha frente.

Eu largo o telefone de vez, com meus olhos fixos no dele.

–Quem a trouxe pra cá ? - ele pergunta tão furioso, eu nem sem porque toda aquela raiva . vejo a Nick se afastando

–Eu vim só. - digo. Não quero que ela seja culpada por nada

–Ah, você veio só? Que bonito. me diz uma coisa ; QUEM MANDOU VOCÊ SAIR- além de alta, sua voz soou sarcástica. o que não parecia bom

–é só que...

– que o que? - ele pergunta e já está quase próximo a mim.

–que você NÃO MANDA EM MIM - grito também . ele ferve em ódio. posso ver isso em seus olhos. Ele gargalha, não uma coisa boa, ou divertida, mas que me faz tremer de medo.


6 Creo que me encantan los mapas


Usted no me conoce, no sabe dónde caminaba, no sé a quién me escapé, yo sé que se vea mal, pero te aseguro que no soy tan bueno, así

( você não me conhece, não sabe aonde eu já estive , não sabe de quem eu já escapei. eu sei que você parece ruim, mas eu também não sou tão boa quanto pareço )
–tão olhando o que ? Circulando! sua voz soa tão firme e rude que em segundos somos apenas nós dois .

– desculpa. - digo. eu sei. parece que estou retirando o que eu disse, mas é que tecnicamente ela manda em mim, nas circunstâncias . e eu não queria começar uma briga - eu não deveria ter gritando com você. - eu vejo seus olhar vermelho se tranqüilizando , o que é bom. eu sei que se redimir, ser submissa , é o ponto fraco dele, ele gosta de saber que está no controle. e eu gosto de saber que sei enganá-lo

– com quem estava falando? - ele encara o telefone. eu já o tinha desligado. bom, pelo menos agora não está gritando

– com uma amiga. - digo e não minto pelo menos a Alex é o mais próximo de amiga que eu tenho.

– amiga ? Desde quando você tem amiga ? que eu saiba você é uma perdida - ele diz o que me ofende. porque eu não sou perdida. quero dizer, eu não sou...

–mas eu tenho. - digo. tenho seus olhos me cercando de forma duvidosa. sua cabeça balança como se acreditasse no que eu digo

– vem comigo - ele agarra meu braço me puxando escada a cima . eu tento fazer com que meus pés acompanhe seus passos apressados. quando paramos em uma porta, ele abre, entramos na sala qual é um escritório, obviamente, o escritório dele. está cheio de livros, o que me chama bem atenção, mas não são livros normais, com isso eu digo, são mapas de toda parte, até de fora do pais, eu posso ver os nomes das cidades... o que deixa meus olhos colados na prateleira. quando sua voz faz meu olhar se desviara .

–então, pra quem você ligou ? - sua pergunta se repete, ele não havia se convencido ?

– eu disse, pra uma amiga. eu não estava tentando pedir ajuda nem algo parecido - digo e ele ri.

– claro que não. Você sabe qual a probabilidade de alguém que eu não queira entre aqui ? é zero. e zero é a mesma probabilidade que uma pessoa que eu não queira sair. - diz . isso é o que ele pensa. eu consigo sair dali., é só uma questão de tempo. ele mexia no computador quando me pergunta:
– você ligou dá minha casa pro México ? - merda! penso. eu confirmo com a cabeça - como conseguiu isso ? - ele parece chocado. é, eu também fiquei

–foi sorte - digo e não preciso mentir, porque foi realmente sorte

. - sorte ? você anda com muita sorte por meu gosto - ele diz - com quem falou ?

– com minha irmã - digo, não é como se eu quisesse falar sobre ela com ele. - posso ir ? - pergunto já cansada de seu interrogatório. não é como se eu tivesse mais algo a esconder , ele já sabia de tudo, parecia bem mais calmo, então, eu queria sair logo

– não. - diz. - pega o livro três dá terceira fileira. senta e senta ae- ele diz. eu procuro o livro

Eu me sento a sua fonte em uma cadeira , abro o livro e confirmo o que eu já sabia , são mapas.

– o que eu faço com isso? - pergunto.

– tenta fazer um "xx" nesse mapa - diz sem me olhar

– isso não é impossível ? - perguntou, porque como eu faria um "xx" naquele mapa?

– é impossível. pra um cego, mas eu tenho dois olhos e vejo que você também tem - diz. tenho vontade de xinga-lo de retardado, mas me contenho.eu folheio aquele livro de todas as formas, eu tenho de lado, de cabeça para baixo, mas não é como se eu realmente pudesse fazer um "xx". que tipo de coisa pé essa? um "xx"? quando eu noto que se...

– consegui , consegui. - eu exclamo em felicidade. talvez minha reação tenha sido um pouco exagerada.

– como ? - pergunta enquanto mexe no computador.

– eu consegui o "xx" - ele sobe seu olhar pra mim

– meus olhos ainda não são elásticos, vem me mostrar - diz . ele com esses cortinhos baratos. era para eu ter dito que não consegui. me aproximei da mesa, ficando ao meu lado, coloco o livro de mapa a sua frente e fico ao seu lado quando começo a lhe explicar

– não é inteiro que forma. aqui - eu aponto para o mapa - você corta a parte sul, e sobra as pontas. Aqui - aponto novamente - é o começo, aqui é o fim, faz isso - faço um "xx" com um marcador - e tem um "xx" - digo. Mas ele não diz nada, então eu tiro meu olhar do mapa e o encaro, encarando os meus seios . eu ajeito minha blusa de presa e me afasto um pouco .


– senta aqui- ele aponta pra suas pernas, eu recuo e nego. Quando ele segura o meu braço. - não é como se você não gostasse - ele diz o que me deixa mais vermelha ainda. Me passa a culpa por ter feito algo na noite anterior.

–eu posso ir? - pergunto - achei o mapa, era tudo né?

– não. Não era. - ele me puxa pra baixo, assim me matando na posição qual queria. Eu desvio meu olhar, minha pele mostra em tons o quanto me sinto envergonhado e tola no momento. -sua cara de menina santa me deixa louco - diz. Suas mãos percorrendo a barra superior da minha blusa, a baixando. Eu me encolho. Foi reação. - você nunca usa sutiã ? Eu adoro isso - ele não dizia pra mim. Ela pra ele mesmo.- como você imaginou a sua primeira vez? Garotas fazem isso né? - ele me pergunta e eu fico estática. eu sei que não o conheço a muito tempo, mas eu sabia que ele não é o tipo, " vamos falar das nossa vidas "
– o que? Você quer saber como...

–é...- eu não sei... - suas mãos acariciando meu seios não me deixava concentrar. - é... Eu nunca tive um tempo pra isso... Namorar.

–nunca... Tudo bem que você nunca tinha dado , mas você não é essa santa que parece - ele disse distribuindo beijos por meu pescoço o que me fez estremecer.

– eu nunca estive focada em garotos. Eu estive quase todo tempo cuidando da minha irmã e logo... Logo fui morar num vilarejo, não havia muitos garotos lá. E aí eu conheci você.

– o que tem eu? - perguntou como se não tivesse prestando atenção ao que eu falava

– você é o único com quem eu já fiz algo. - eu fui - ele vira meu rosto pro dele e me beija. Sua língua invade minha boca como se a conhecesse. Ele era bom nisso, porque quando para de me beijar, estou sem fôlego

– eu fui o primeiro cara que beijou. O primeiro que transou e o primeiro que você vai bater uma- eu não entendo o sentindo do que ele fala. Pois a falava é variante. ( é porque algumas palavras pra Any pode ter outro sentido, ok. )

– o que isso quer dizer? - pergunto ele ri.- você vai ó - ele faz uns gestos com a mão e boca o que me deixa totalmente roxa.

– eu não... Por favor


–qual é? A gente já passou disso. Vamos nos divertir. - diz ele. Mas eu me sinto totalmente envergonhada de fazer uma coisa daquelas. -você não gosta de quando eu te beijo? - ele pergunta, com seus lábios colados na minha pele. eu não respondo. - você não gosta de quando eu te faço minha ? - não respondo novamente. Mas com sua fala tão próxima é impossível eu não estremecer. - eu quero que se divirta também. - ele abertas meu seios me fazendo gemer.

– a porta tá aberta - eu digo. Ele ri.

– "sim" tem o mesmo sentido. Agora diz que quer foder comigo. - eu nego com a cabeça. Nunca diria aquelas palavras. - você tira a graça da coisa. - diz quando eu me levanto pra encher de verdade e porta. Quando rodou a chave. Eu não tenho coragem de voltar, quero dizer, era eu, eu estava dizendo sim, não explicitamente, mas ainda sim, dizendo sim, querendo sim.

–porque está parada? Pelo Céus! Não é como se estivesse matando alguém. É só sexo! Todo mundo faz isso - sua voz cada vez pra próxima de mim. - se você não quer, tem um monte de puta que quer ae fora - diz ele tocando meu braço e precisando seu corpo no meu. Posso até sentir seu membro.
Eu me virou, ele me encara sorrindo malicioso quando puxa minha blusa completamente. Eu queria não querê-lo , mas eu não podia negar que sentia uma atração física por ele.
Ele me arrasta entre beijos de volta até a mesa. Joga meu corpo sobre a mesma fazendo com que muitas coisas caiam no chão. Suas mão vão na minha saia, logo depois na minha calcinha. Com meu corpo completamente desnudo , eu seguro na sua camisa, me fazer levantar e ir ao encontro com seus lábios. Minhas mãos precisando sua blusa pra cima, pra tira-lá, quando consigo, ainda tenho que lidar com sua calça, mas eu me embolo toda. Justin solta um riso e me ajuda, ficando despido. Eu desvio meu olhar de seus membro ereto a minha frente. Quando ele redeita meu corpo, eu o mando parar.

–espera!

– o que agora? - ele parece impaciente.

– eu quero como você queria... na cadeira, sentada em você - digo desviando o olhar e encarando seu peitoral. Ele sorri me puxando pra cadeira. Ele está sentado me encarando pervertido. - o que me faz ficar roxa.

–você não vai... - antes que ele termine a frase eu me posicionou sobre ele, com minhas pernas pro lado. Eu sento no seu membro. O que me causa um pouco de dor, porque ele é grosso. Mas logo a dor se vai e quando eu começo a me mexer a sensação é boa, que eu quero me mexer mais e mais rápido. Justin me preciosa mais contra seu corpo o que me fazer gemer alto. Justin retira os olhos, o que me faz acreditar que ele gosta do que eu faço. Então eu não paro e contínuo os movimentos. Quando suas mãos seguram minha cintura e me posiciona pra cima e pra baixo, eu começo a acompanhar esse movimento e logo estou indo tão rápido que Justin geme tão e vejo ele procurando apoio quando a cadeira vira e a gente cai. Ficamos uns segundos sem reação, quando ele gargalha pra mim, não nego em retribuir, é a primeira vez que o vejo fazendo isso. Ele cala meu riso com seu beijo. Me vira fazendo com que eu fique por baixo. Ele começa seus movimentos tão fortes que não consigo conter meus gemidos. Seus lábios percorrem toda minha parte superior. passam uma coisas pela minha cabeça, quais eu as reprimo, quando eu sinto as paredes da minha vagina se contraem , eu encarco minhas unhas nas costa dele, o fazendo gemer de dor. Solto meu líquido, não demora muito e ele também.Ele se joga ao meu lado, no chão mesmo.

– como você mudou de ontem pra hoje?

Eu não contento o riso, ou melhor a gargalhada.

– é sério, você mudou muito de ontem pra hoje. - diz ele . eu coro. mas não é sobre a isso que refiro

– não sobre isso. Sobre isso - apontou pra sala , com coisas caídas, a gente caídos ... Nem podia acreditar que eu acabei de fazer aquilo. Eu me levando e caso minha roupa e começo a colocá-la , eu jogo a de Justin sobre ele, ele come a fazer o mesmo. Pelo vidro de uma das janelas vejo meu reflexo, meu cabelo todo assanhado. Tento ajeita-lo. Eu começo a catar as coisas quais derrubaram enquanto ele se veste, logo ele está me ajudando.


–acho melhor eu ir agora - digo não tão envergonhado como antes, mas ainda sem encara-lo.

– você pode ficar e me ajudar, com os mapas. - diz. Eu assinto.

Passamos toda a tarde trabalhando, digo, ele trabalhando e eu ajudando com os mapas, marcando alguns pontos e tentando decifrar códigos. Descobrir que sou realmente boa nisso. Justin não é muito bom de conversa, eu também não puxava assunto, então no mantínhamos calados. Quando foi final de tarde, justin mandou eu ir pra casa e não sair, que era sério, eu disse que não sairia. E eu realmente não tinha a mínima intenção de sair.

Quando chego a casa, eu corro pra tomar banho. Depois passo o resto do tempo lendo.

***

Justin chega, ele nem me dirige a palavra, eu também não dirijo as minhas a ele. não é como se ele fosse um "senhor-educação" Ele sobe e passa um bom tempo lá, quando volta está ao telefone, suponho que não seja logo bom pois suas palavras são de baixo escalão. ..
Quando desliga o telefone ele me joga um frasco que tira do bolso , eu o encarou confusa

– o que é? Pra que quero isso? - analiso o pote

– São pílulas. É pra você não me dizer que tá grávida. - ele diz, como sempre, grosso.

– isso é muito gentil - digo zombando.

– você é boa com os mapas - ele muda totalmente de assunto - quer me ajudar? Trabalhar comigo? - ele pergunta - como fez hoje

– é , eu acho que sou boa no que fiz hoje - digo e ele me encara malicioso- os mapas, digo, os mapas!

–eu entendi. Então você topa?

– é. É melhor do que ficar aqui.

A campainha toca e ele vai atender e volta com duas caixa de pizza.

– nosso jantar. A sua é essa coisa aqui. - ele me entrega uma caixa com pizza vegetariana.

–sabe a quanto tempo não como pizza? - não foi como uma pergunta, foi mais a força de expressão, também não era como se ele fosse responder

– Você fica com os mapas, temos o Daniel que cuida disso, mas ele está revezando em outra coisa. Então você fica com eles.

– tudo bem... Me dá isso ? - aponto pro guardanapo. Ele me entrega.

– você não pode dizer nada do que ver ou ouvir , nada do que descobrir - diz - entendido ? - eu o olho

– não é como se eu tivesse uma chance pra isso - digo me referindo a prisão qual ele me mantém

–não é uma brincadeira. - sua voz soa seria - se contar algo a alguém qual não seja eu, estará morta. - ele diz o que me dá um pouco de medo. eu não negaria a possibilidade dele me matar.


***

– Essa é a Any. Não olhem muito. Ela vai marcar as rotas e desvendar os pontos. - diz ele , vejo todos assentirem. Eu sou apresentada a eles, mas eles não a mim.

–você é boa - diz Chaz. eu lembro seu nome. eu sorrio e aceno com a cabeço em forma de agradecimento.

–deixa eu ver isso - puxa os mapas da mão de Chaz o mesmo rapaz do carro, o dos olhos azuis , ele é o tal de Daniel - mas... o que você fez? - me encara

– eu só fiz o que o Justin mandou . - digo encarando o Justin, enquanto todos os outro me encaram - não é tão complicado

– e eu gastando meu dinheiro com você - diz Justin não dá forma rude qual ele sempre está falando, mas agora de uma forma um pouco zombadeira

– você com certeza deve ter feito algo antes - diz o Daniel, como se não acreditasse que eu tinha feito os mapas

– na verdade já fiz sim - digo e Justin me encara - digo, não desse jeito, não para essas situações... Mas eu sou boa em planos de fuga - diz e sei que Justin notou o segundo sentido na minha frases

–e eu não estava dando nada por você... mas são essas que surpreende - a frase vem do Chaz. eu sorrio de leve pra ele

– obrigado, eu acho..

– aqui. - Justin faz com que todos o olhe - primeiro : não digam nada importante a ela. ela não é confiável. dois: ela não é a coleguinha de vocês, não é nenhuma vadia daí de fora, então...

– não tocar na garota - diz um que não conheço revirando os olhos

–tão inteligente hoje - diz ele o que me faz soltar um riso. todos me olham e eu corto meu riso

– o que ela faz exatamente é só desvendar os pontos e como conseguem chegar primeiro que a gente ? - pergunta o mesmo que eu não sei o nome

– exatamente. ela faz o que vocês não consegue e o que eu não tenho tempo. - ele diz . eu gosto da aproximação que está havendo. eu circulando pela casa, eu dentro das salas trancadas, pertos das chaves, parecendo "boba" e estando perto dos "espertos". eu gosto de oportunidade, e estou vendo uma agora. posso ler todos esses olhares pra mim, mas nenhum deles pode dizer o que eu realmente sou capaz. então ... é bom surpreender as vezes... mas é melhor ainda surpreender a si próprio.

(no se puede decir que el jefe en el juego cuando hay más jugadores. las reglas son para todos, ¿verdad? no? así que voy a fingir que les siguen, pero me pregunto, no te enfades, no significa que eres un mal jugador, sólo quiero decir que es demasiado pretencioso)


você não pode dizer que manda no jogo quando há mais jogadores. as regras são pra todos , certo ? não ? então eu finjo que irei segui-las , mas se eu te surpreender, não fique chateado, não quer dizer que você é um jogador ruim, só quer dizer que é pretensioso demais


7 Cállate! sólo hablo cuando te digo
Eu passo o dia trancada naquele maldito escritório. Eu pensei que iria ser algo bom... Mas eu ainda estava presa, apenas em um cenário diferente. Eu fiz aqueles mapas e era bem interessante no começo, mas agora já me deixavam tediosa...

Eu queria sair do escritório, mas eu estava trancada. Ele é tão doente. Ele podia enganar, ah podia, mas só como estátua, porque uma palavra, uma atitude, mostrava quem ele realmente ele é. Só havia um lado bom nisso, eu sei como ele é e como ele age.

O que eu planejava? Eu só queria fugir, mas agora?... Talvez eu queira algo maior.

Eu suspiro analisando aquele local, eu vou até uma da janelas, onde possa ver uma piscina de tamanho grande. O que não era novidade. Tudo aqui é exageradamente grande ou volumoso. Isso era na casa e nas pessoas. Eu olho pra única cadeira sem braços tendo as lembranças sórdidas dos meu atos do dia anterior.

Era errado? Eu sabia. Como eu podia? Isso fazia parte do meu plano? O plano de fugir? Não! Eu nunca me daria assim... Nunca. Então porque eu fiz? Então porque eu simplesmente não recusava? Eu sei que não havia muitas chances de isso acontecer. Mas era como se eu realmente quisesse. Eu queria? É, eu queria... Mas eu nem ao menos sabia o porque daquele sentimento de desejo físico. Ele não é o que eu sempre quis. Ele é totalmente diferente do que eu imaginei pra mim... Mas também não é como se ele me quisesse, de verdade. Era "apenas sexo" . Eu não me importei quando ele disse isso, não me importei porque não me importo com o que ele fala, com o que ele faz, não me importo, certo?

Um barulho fez com que meus pensamentos correrem pra longe, o que foi bom.
Porque eu estava em uma briga sem sentido comigo mesma, isso era um estado de decadência ?

–tá pronto o que eu mandei você fazer? - sua voz está apressada e seus olhos me passam impaciência. O que me diz que isso não é um coisa boa.

–fiz. . . - digo o entregando - mas... Tem algo errado - digo o fazendo me dá atenção

– tá esperando o que pra dizer? - sua estupidez aflora

– eu não sei se o Daniel falou, mas a estrada ta ruim, não dá pra passar. - digo

– não tá não - diz - eu conferir hoje pela manhã

– está sim! eu vi no noticiário. Houve um acidente; Eles não metem. - digo - vi na tv ali , não achei que fosse proibido assisti-la e eu vi o nome da rota , então...

– que inferno! - sua voz revoltada , seu corpo passa por mim, esticando o mapa na mesa - chega aqui. - ele diz

– o que você vai fazer? - pergunto

– seguiremos até aqui - ele fica passado um marca texto vermelho sobre o mapa - mas a rota corta aqui ... Fazemos isso pra cortar a rota interditada. Faz o que eu fiz e repassa pro pessoal - ele diz , eu não entendo.

– Justin, você disse pra mim não ter contato com eles, com nenhum. - digo o relembrando quando ele me proibiu contato com qualquer um que não posse ele. O que é totalmente doentio.

– tenho um bando de filhos da puta trabalhando pra mim, e nenhum deles é capaz de me avisar uma coisa dessas? Eu tenho que fazer tudo só ? E ainda tem você - passava as mãos sobre o cabelo de maneira nervosa, como se o que ele fosse transportar ou receber fosse muito importante.

– não sou a culpada pelos seus erros - digo e em arrepende depois - só estou tentando ajudar.

***

Eu estou em casa e com isso eu quero dizer, a casa do Justin, a que é só dele. Já faz um tempo que ele saiu para o "trabalho" que é totalmente vergonhoso isso qual ele chama de trabalho.


Eu nunca tive a coragem de ultrapassar a porta do quarto do Justin. Mas não há nada de ruim se eu apenas puder ver lá em cima, certo?
Eu estou perguntando a mim mesma se é certo invadir algo dele assim. Certo não é. Mas não é como se ele fosse o melhor em respeitar o espaço do outro.

Eu abro com cuidado a porta, como se eu fosse encontrar algo muito assustador, algo que talvez me matasse. Mas não. Só encontro silêncio e organização .
É isso que eu vejo quando ligo o interruptor. O quarto em cores apagadas, com uma cama grande tão convidativa, no sentido não pervertido. eu abro um pouco da cortina na janela pra ver a visão que ele tem e é incrível o ponto de vista.
Eu vou até seu banheiro, o mesmo me diz o quanto é vaidoso.

Tem um quadro horrível no seu quarto, eu sempre achei feio, quadros, todos! Não, digo, essas obras maluca que ele dizem que transmite algo.

Eu me aproximo do mesmo, quando sem querer esbarro numa caixa no chão. O que me faz ficar curiosa, porque está tudo tão organizado ali e a caixa é a única coisa fora do lugar.

Eu abaixo, não penso em pegar. abro a caixa devagar e lá dentro tem... Nada. Eu suspiro em derrota. Meu olhos vão a frente ao bloco mal colocado. A parede dele tem um bloco? Eu corro no mesmo o puxando. Eu me sinto agoniada por ter um botão ali.
Eu estou entre apertar ou não... Mas eu já estou ali, então eu devo. Mas se Justin descobri que estou varrendo seu cômodo? Se eu não gosta do que eu ver?

– Medo é para os fracos. Vá - digo pra mim mesma. Quando aperto o botão.

Eu me sinto em um filme americano. Porque a parede dele se abriu, dando me a visão de uma escada, quando eu não recuso a segui - lá , com cuidado mas sigo. Meus olhos crescem quando vejo o que há lá embaixo. Ele tem um quarto maior que o dele só com armas. Armas pra todos os lados, de todos os tipos. 
Eu sei que ele é ruim, que faz coisas erradas e agora eu confirmo minha idéia de que é doente. Que tipo de pessoa tem isso ? Eu sei que existem colecionadores, mas aquilo era mais como uma vício doentio. Estavam escondidas, então não era como se ele saísse mostrando por aí, ou ajudando em exposições.

Tem uma arma em destaque em uma espécie de prateleira. Eu faço meus olhos rodarem sobre ela. Com certeza isso deve fazer alguém se sentir poderoso.
Eu estico minha mão para toca-lá , mas recuo. O medo de fazer algo errado só em segura-la já me ronda. Mas ao mesmo tempo ela parece tão convidativa. Estilo minha mão novamente...

– não ouse . - sua voz firme invadindo o local eu quase tombo com o susto. como ele consegue aparecer assim, do nada ?

– quase vou a morte - digo.

– o que faz aqui? Porque não pode ser como qualquer outra? Eu falo e você obedece. - diz eu posso sentir a ponta de irritação, mas não a constante.

–eu estava andando pela casa, você sabe, é o único lugar onde posso andar - diz um tom duplicado

– nunca entre aqui. - ele diz

– mas o alarme não estava ativado - rebato como se isso fosse ato de lliberdade

– nunca toque nas minhas coisas.

– tudo bem... Mas você me deixa presa como se eu fosse uma cadela - digo ele está me dando um olhar com cara de tanto faz .


– como foi lá ? - o pergunto

– não te interessa - diz indo até uma vidraça de armas, óbvio.

– você não precisa ser sempre tão rude comigo. Não precisa está sempre me agredindo - digo ele me encara

– eu lá ando tocando em você garota? Se toca - diz.

– eu sei que talvez você não tenha tido educação, mas agressões não são só físicas.

– olha a paciência que eu tenho com você, Any? Porque tá sempre se pontificando a me atacar? - então eu rio bem alto

– você está me mantendo em prisão e eu sou a quem ataca? - eu falo rápido - fala como se tivesse que me aturar, se não gosta me deixa - grito

– fala baixo porque não estou surdo - pede silêncio, mas fala alto - vamos dizer que eu te deixe ir, pra onde você vai? Que eu saiba você não tem ninguém aqui, que eu saiba você não tem passaporte e seus únicos documentos estão comigo.

–Não faça dessa situação o que ela não é. Você não está me ajudando. - digo

–ah não? Então deveria ter te deixando pra virar puta? Era isso que queria ....

– pare de agir como se tivesse salvado a minha vida. - digo deixando um lagrima me escapar. - você não pode se dá a esse direito. - digo. E começo a seguir caminho rumo a escada.

– eu te ajudei e não negue isso - ele grita e começa a me acompanhar

– se me tirar de lá pra me fazer de seu brinquedo for "salvar" parabéns você criou um novo conceito pra essa palavra.

– para de reclamar - segura o meu braço me fazendo o encarar - para!

– o que há de errado com você? - eu pergunto olhando nos seus olhos quando ele desvia o olhar

– o que quer dizer com isso? - me pergunta ainda me segurando. - O QUE QUER DIZER ? -grita apertando o meu braço.

– você é bonito, é rico , pode ser até uma má pessoa , mas eu sei que tem mulheres que se apaixonada fácil por você. Você seria uma pessoa melhor - digo o que o faz rir irônico .

– você me faz rir. Por Deus! Não me venha com essas histórias dos livro que ler. Não tem um príncipe que vai te salvar! Só tem o sapo aqui - aponta pra si mesmo - e ele não se reforma em príncipe.

– sobre essa parte da história, eu tenho certeza.

Eu o estou encarando, eu estou com tanta raiva , como ele pode ? Como pode colocar -se o bom da história ?


***


Se passa tanto tempo que eu não o vejo, tudo bem, não tanto tempo assim, mas bastante . Eu passo todo o meu tempo no quarto. Não quero o ver , não quero ouvir sua voz , não quero nem tipo de contato com ele.

– abre isso ae - diz voz ecoa do lado de dentro do quarto

Mas é incrível essa capacidade que ele tem de aparecer quando eu penso nele .

– o que quer? - pergunto. Não tenho intenção de abri-lá

– larga de graça e abre isso - diz . Eu respira fundo e me contradigo quando abro a porta .

– toma - ele está esticando uma caixa pra mim - pega logo - ele praticamente a joga em mim.

Eu abro a caixa vendo o vestido - Pra quero isso ?

– esteja pronta quando eu vier de buscar - diz ele me deixando novamente . Ele nem ao menos me diz a hora . Eu encaro o vestido , que é bem bonito. Vestido de festa . Eu nunca ia a festas, eu sorri com isso . Mas eu também sabia que isso não era bom, nada vindo dele é bom.

***

eu estou naquele vestido colado , bem diferente das minhas roupas. Um salto tão fino e alto que tenho medo de cair. Nick está me dizendo o quando sou linda e o quando o meu bumbum fica bonito naquele vestido. Ela está arrumando minha cara e meu cabelo. Não sou boa com maquiagem.

–Você sabe pra onde eu vou? - pergunto

– não se mexa. E sim. Você vai em alguma festa - eu faço uma cara do que ela falou não foi inteligente. Eu sabia que era festa. Olha pra mim .

– está pronta? - a voz do Justin invade o quarto

– não ouse a se mexer - diz a Nick antes que faça qualquer movimento. - em um segundo ela estará. - diz ao Justin.

Eu escuto seus passos nos deixando. Eu não o vi, já que estou de costas para entrada do quarto.

– nossa! Eu sou muito boa. Você está linda - diz ela. Eu me caminho até o espelho. Eu olho a garota a minha frente ... Eu parece tão mais mulher, com o olhar maduro . Eu quase nem posso acreditar que o espelho reflete a mim mesma.

– obrigado. - agradeço a Nick . Ela assente.

Eu caminho até a casa , onde vejo Justin impaciente me esperando , ele não está só.

– Nossa que gostos... Linda. - diz o Daniel . Eu estou corada com todos aqueles olhares pra mim.

– Você está linda , Any - Chaz diz pra mim . Eu sorrio pra ele.

– você está atrasada. - diz Justin cortando o meu sorriso.

– eu estou aqui, não? - digo.

Todos os três estão de terno, o que me faz achar que vamos ao um lugar bem formal.


–Cadê as acompanhantes de vocês ? Vão busca-las . - os meninos saem nos deixando só. A Nick passa por nós sem dizer nada.

–Você é um corpo morto onde vamos. Eles vão te olhar, você não olha de volta. Eles vão falar , você só responde se eu deixar - diz ele "ditando as regras"

–tudo bem - eu sorrio forçado

–vamos . - ele sai andando me fazendo segui-lo.

Chaz, Daniel e as duas garotas estão a nossa espera. A loira que aparentemente não gosta de mim, está com o Chaz e a outra garota qual nunca tinha reparado , está com o Daniel.

***

Quando o carro que Justin dirigem comigo ao lado para em frente a uma mansão. Eu vejo os meninos logo atrás. Justin desce do carro e abre a porta pra mim, o que me deixa surpresa . Ele não é a pessoas mais educada que eu conheço. Ele agarra minha mão a dele.

–sorria . - ele diz pra mim - pareça feliz . - eu não entendo porque ele quer que eu sorria, digo, pra que inventar felicidade ?

–deveria ter contratado uma atriz - digo . Ele aperta minha mão forte. eu solto um gemido de dor.

–calada! Só fala quando eu mandar . Agora sorri pra mim - ele me faz dá um sorriso azedo quando adentramos a casa.

He conocido a algunos idiotas, pero tú eres el más grande

8 Hay quienes Bieber?
Justin está me arrastando junto a ele , mas parecíamos duas pessoas que se conheciam a muito tempo , ele sorria pra mim, por mais que eu soubesse que seu sorriso não era verdadeiro , era algo bonito a ser visto. Não é bem uma festa , é mas como uma reunião apenas para convidados, eu acho, não sei bem.

–Justin , o que é exatamente? - pergunto

–disse pra só falar quando eu mandar . - disse com um sorriso

– só quero saber para não fazer algo errado. -digo

–você vai descobrir... Agora - ele diz encarando o homem que vem a nossa direção.

– E olha pra você - eles entram em um abraço - pensei que não daria as caras .

–negócios de família é negócios de família, pai . - meus olham crescem quando ele fala "pai" . Ele tem pai. Não sei por que era surpresa , digo, ele pode ter um pai.

– é bom que pense assim agora - diz o homem me encarando - quem é a bela? - ele se refere a mim.

–Essa é a Any . Any esse é meu pai, Jeremy - eu estico minha mão para cumprimentá-lo

–é um prazer - digo sorrindo

– o prazer é meu e a sorte é dele - ele aponta pro Justin. Eu coro. Justin sorri de lado totalmente falso.

– mamãe? - perguntou Justin, o que foi bem... Surpreendente ele falando "mamãe"

–acho melhor você fugir dela ou vai acabar sem algo. - diz mais acho que seu tom é de brincadeira. Justin solta um suspiro - seja bem vinda Any e Justin, por favor, sem confusão. Vou dá uma circulada - disse ele e logo saiu.

– Nossa! Seu pai é tão simpático, bonito , elegante e

– e casado - ele me corta como se eu tivesse algum interesse no pai dele.

– não me importo. Não estou interessada nele , só estava notando o quão diferente de você ele é e eu ia dizer jovial.

– qual a parte de manter sua boca fechada você não entendeu? - pergunta grosso.

–tá não falo mais - digo e eu realmente não pretendo abrir mais a minha boca.

Passa um bom tempo, Justin recebe as pessoas como se ele realmente fosse importante . cada pessoa que chega perto dele solta um " você desaparece " " soube que está se dando bem com o seu lado" " que moça linda" "Jeremy está feliz que tenha vindo" " você está casado? " mas essa Justin sempre negava. " afinal é você" acompanhava a sua resposta .

Uma mulher se aproxima de nós, o que não é estranho, já que metade das pessoas ali vieram ao nosso encontro. Justin se vira juntamente comigo começando a andar.

–Não ouse Justin Drew Bieber. - diz ela , Justin volta pra olha-la.

–Mãe! - diz - nem tinha te visto , como pode, né ? - ele mente sobre a cara dela

–acredito. Vem a minha casa e nem a capacidade de me ver tem - diz ela aparentemente brava.

– pensei que quisesse me esfaquear - diz ele - ainda quer atirar uma faça em mim?

– Você me diz para não se intrometer na sua vida, vai embora de casa , não me deixa chegar perto e sim , eu quero esfaquear você , Justin - meus olhos crescem ela dizendo que queria matar o Justin.

–Mas você é a mãe dele, não pode mata-lo - eu digo e os dois me encaram

–quem é essa? - ela se refere a mim.

– uma pessoa . - Justin responde

– animal ela não é. Qual seu nome? - ela pergunta pra mim.

Justin aperta minha mão, o que eu acho que significa que eu posso falar .

–Eu sou Any - digo

–Any, Any querida dizer que quero esfaquear-lo não quer dizer que o matarei, não sou tão má assim . Foi só a força de expressão para dizer que estou chateada com ele - ela fala com um sorriso

– oh... Desculpe , eu não sabia - digo totalmente envergonhada por ser tão tola.

– Any, a dona Pattie aí é a melhor com facas, ela pode fazer um estrago com aquela coisa - diz ele e eu sinto admiração na sua voz. - eu tenho um rosto muito bonito para ser estragado, não acha ?

– ele tem razão. - ela diz - sou ótimas com facas, mas não estragaria seu rosto, querido, mas outras partes - Justin faz um cara deprimente, eu quase sorrio - Any, você deixaria o Justin um pouco pra ir comigo lá dentro? - ela me pergunta eu quero dizer sim, mas antes eu encaro Justin me dando um olhar de aprovação.

–Acho que o Justin, não se importa. - digo desgrudando minha mão da dele, ele não me deixa ir antes de me dá um beijo. O que me deixa confusa por alguns segundos até eu entender o real motivo daquilo ter acontecido. Ele queria me marcar , porque seu olhar me dizia " você é minha" .

Pattie me arrastou até dentro da casa, mas especificamente na cozinha.

– Me conte! - ela exclamou, mas contar o que?

– desculpe... ?

– Você e o Justin, estão tento algo sério ? - ela pergunta com os olhos explodindo em curiosidade , mas eu não sei o que temos, porque não temos algo.

– ah... Você sabe... - eu tento cair pra longe daquela conversar .

– onde você mora, não me parece daqui - ela diz

–Bem... Eu sou mexicana e boa... Eu moro com o Justin - digo e ela me agarra pela mão me puxando mais para um canto, como se o que fossemos falar fosse um segredo nacional

– isso é ótimo! - ela suspirou em felicidade - me parece tão doce é disso que ele precisa, de uma mulher que possa falar com o olhar. - ela diz

– não somos um casal . - digo. Ela parece feliz e eu sinto acabar com isso, mas deixa-la com esperanças falsas é algo que eu não faria.

– Mas eu o vi beijar você . - ela diz . Eu não sei se é certo dizer a verdade, então eu minto.

–somos amigos. Parece coisa diferente , mas é o que fazemos pra dá sorte ao outro, não sei porque mas ele achou que eu precisava de sorte com você . - digo ela me analisa , como se eu fosse algo difícil de ler.

– desculpe ter pensado que eram ... Alguma coisa. Vocês fariam uma ótima coisa , como eu e o Jeremy - ela sorri - quão lindo são os nossos filhos.

– filhos? - eu pergunto meio abestada sobre como ela falou do marido.

– Justin não falou do Logan? - eu nego

– Ele não é muito de falar sobre a família. - digo

– pois eu sou, temos o Logan de treze anos - ela diz - esses são meus, digo, Justin e Logan. Mas quando eu Jeremy nos separados ele teve dois outros filhos a Jazzy de 17 e o Jaxon de 15, mas antes de nos conhecer ele já tinha um filho, Ian.

– oh... Parece complicado - digo a fazendo rir .

– você precisa ver o Justin e o Ian no mesmo cômodo , isso é complicado. - ela diz - preciso ir , mas a casa é sua - ela diz e me deixa

– mas eu... - ela já se foi - não sei nem como andar aqui - digo para mim mesma.

– moça - eu paro uma das empregadas - você sabe quem Justin é ? - ela nega.

–Deus! Ele vai pensar que fugir. - disse então lembrei; fugir, fugir , fugir !!!

– parece perdida - disse uma voz logo atrás de mim, me virei para encarar os olhos mais azuis quais já pude ver. Daniel perdia fácil com os dele .

– não. - digo tentando sair daquela quase conversa.

– Muito bonita para está só - o homem a minha frente está me fretando.

– obrigado. Mas eu não estou só - digo -lhe - eu preciso ir.

– sem que eu me apresente? - ele faz um feição engraçada - não mesmo. Ian Bieber e você é?

– você é um Bieber? - o encaro perplexa , ele não tem nada de Justin, nada.

– eu sou. Você é ?....

– eu sou... - a voz de Justin não me deixa continuar

– ah você está aí ... - ele para notando o irmão

– é, eu me perdi - digo me afastando de Ian.

– Justin , você veio - diz Ian o deboche em sua voz é nítida

– isso não é um holograma . Você poderia deixar a minha namorada passar - ela diz dando ênfase na palavra minha.

– nossa maninho, pensei que as coisas sérias eram minhas - ele diz , Justin o fuzila

– não. As coisas que não dão certo são suas. - o sorriso debochado de Ian é cortado - vem Any.
Justin está me arrastando com tanta presa que estou a ponto de cair. Sua mão agarrado o meu braço com tanta força.

– Justin , para! - ele não me dá ouvidos - PARA! - eu grito. Ele me encara junto com algumas pessoas aí. Ele me puxa para uma porta ali, me vejo dentro de um banheiro .


– você tá bem ? - eu pergunto vendo ele extremamente vermelho

– você viu aquele filho da puta? O que você estava fazendo com ele ?

– eu não estava fazendo nada com ele , sua mãe me deixou lá , eu não sabia nada aqui - digo não mencionando a parte que pensei em fugir .

– Não fale com ele . - ele não está apenas me dizendo agora, está mandando.

– o que tem entre vocês? Afinal, ele é seu irmão - digo

– ele não é nada meu.

– o que á entre vocês? - eu repito a minha pergunta.

– negócios de família - ele diz

– o que á entre vocês? - pela terceira vez ele me encara

– negócios de família divididos em dois - ele fala surpreendentemente , quero dizer, ele me respondeu.

– você não gosta de ter que dividir?

– não gosto que se metam no que eu faço - ele diz sem exemplificar , mas eu entendo que Ian se mete nas coisas dele.

– bom... Isso não me interessa mesmo, certo? Deveríamos ir - digo indo até a porta do banheiro

– já disse como você ficou linda desse vestido ? - ele pergunta me puxando, me fazendo encará-lo

– " você está atrasada" então não. Você não disse - digo . - você foi grosso quando os garotos me elogiaram, como se eu estivesse feia - finalizo

– não foi o que eu quis dizer, você está linda , mas deveria ser só pra mim - seus braços cercam minha cintura. Seus lábios nos meus. Sua língua pedindo passagem, eu demorei um pouco a ceder, mas cedi. Minhas mãos na sua nuca, suas mãos, porém nas minhas pernas me suspendendo e me ponto sobre a pia. Por falta de ar, partimos o beijo, mas seus lábios não desgrudaram um segundo da minha pele e suas mãos subindo pelas minhas pernas entrando no meu vestido. Estremeci!

–Por Deus , Justin! - a voz dá Pattie invadiu o local me fazendo separar imediatamente do Justin e ficar vermelha .

– que hora boa pra chegar mãe. - disse ele como se não se incomodasse .

– tem quartos aqui, sabia? E Any, a amizade de vocês deve ter bastante benefícios - ela disse me fazendo ficar roxa . Não tinha onde enfiar minha cara . 
–mãe? - Justin fez uns gestos com a mão

– ah , seu pai e Ian estão te esperando , é negócios . Não demora - ela disse saindo.

– você tem algumas de suas armas aí ?- pergunto o fazendo me encarar

– tenho. Porque ? - pergunta confuso .

– me mata, por favor. Não tenho a onde enfiar minha cara - digo o fazendo rir, dessa vez de verdade.

– relaxa que ela já me viu fazendo coisas piores - diz me pegando pela cintura e me ajudando a descer.

– isso ajuda muito. Eu havia dito que éramos amigos e ela nos ver quase... -

– relaxa e vem. - me pega pela mão e me puxa para a sala . - eu vou no escritório , não suma, não tente - eu assinto . - não demoro, a gente tem algo a terminar .


9 Lo nuevo
Reparado o quanto a casa tem uma decoração bonita e o quanto eu podia ver isso com bem mais poucas pessoas a ocupando. Várias pessoas tinham entrado no mesmo escritório que Justin, entre elas Chaz e Daniel que eu não havia visto naquela noite. O que me chamou bem a atenção , foi que , alguns deles são de nacionalidades diferentes. Mas não era algo que eu deveria me importar , certo? É coisa do Justin e eu não quero me envolver em nada disso , nem que seja a mínima informação, eu não quero.

Eu fiquei um bom tempo ali sentada com alguns olhares sobre mim. Pattie apareceu novamente me carregando pra cima, se na casa do Justin não tinha fotos, ali é totalmente diferente , eu fique até com a cara alegre de ver tudo que me foi mostrado. Eu não conheci nenhum dos irmãos do Justin, fora o Ian, claro. Mas os outro eu vi as fotos, Jazzy foi descrita como o xodó de Justin, eu tentei imaginar alguém sendo o xodó de Justin. Jaxon foi descrito como o que acha Justin o "fodão" e que é bom inteligente como Justin. Ela falou do Logan com bastante cuidado, bem, não que ele tivesse algo, ela disse que ele é bem... Sensível, coisa que Justin não gostava e que Logan tinha tanta admiração e Justin não retribuía isso. Ela por um momento notou que eu não tinha entendido o que ela estava tentando me dizer, então ela disse em palavras claras que apesar de ter apenas treze anos e ele ainda não podia definir sua sexualidade , mas todos acreditavam que ele é gay, por como ele realmente é, e Justin o reprova totalmente e que isso afeta Logan de uma maneira imensa.
Não era difícil imaginar o Justin não aceitar o Logan , ele é estúpido , grosso e com certeza ele tem preconceito com o próprio irmão, coisa que mais nenhum da família tinha.
Não sei o motivo, mas eu quis o conhecer , Pattie falou que eu poderia fazer isso a qualquer hora de algum outro dia.

Passamos um tempo conversando sobre coisas sem muita importância, eu ainda estava totalmente envergonhada sobre como ela havia me pego no banheiro com Justin, mas acho que isso foi tão óbvio que ela não tocou no assunto , o que me deixou aliviada.
Um tempo depois uma moça visou que Justin procurava por mim. Descemos encontrando Justin, Jeremy a nossa espera. Eu me despedi dos dois, afinal estávamos de saída.

A respiração de Justin era pesada, mas eu não achei que fosse algo muito grande, era assim que ele ficava quando estava no mesmo lugar que Ian. Então eu não queria pior seu humor ruim de sempre com as minhas perguntas, que por sinal ele as odeia

– o que estava fazendo com a minha mãe? - é ele quem inicia a conversa, então não poderá me culpar por nada

–Ela estava me mostrando seus irmãos - digo

–Eles estavam aí? - tenho seus olhos em mim por alguns segundos

–não. Fotos. - digo o fazendo soltar um "ah." eu penso em falar o porque dele ser tão mal com o Logan, mesmo não o conhecendo eu sei que isso é errado. Mas eu não falo isso - São todos lindos, o mais novo se parece com você - digo, porque é verdade, a foto de Logan é muito parecida com a cara de Justin, mas bem mais novo

–acredite, não parece - ignorância é isso que parece. mas eu não o digo e me calo definitivamente.

...


Seu beijo é quente e devastador, me trás lembranças , é voraz e poderoso , faz me corpo passar por calafrios, minhas mãos soarem e eu me sentir totalmente estranha com a sensação que ele me causa. Suas mãos rodeando minhas pernas e subindo meu vestido, minhas mãos coladas em seu cabelo aprofundado mais o beijo. Suas mãos estão quase me despindo quando eu o afasto.

–a gente pode não fazer isso aqui? - eu pergunto , ele me encara e se afasta suspirando. - desculpa. - digo

–tá bom. . . - ele diz, mas eu sei que não tá bom , eu o deixo se excitar e o reprimo. mas ele disse " tá bom... " ele está sendo bom comigo, quero dizer, ele não é o tipo de pessoa que aceita um não.

– eu poderia ,... - faço os gestos que ele fez pra mim no escritório o fazendo gargalhar

– não faça isso nunca mais , não combina com você - diz com um sorriso o que me deixa vermelha .


–não ri de mim – digo. Ele me encara parando de rir. O que me deixa bem, até eu relembrar sobre o que disse que iria fazer pra ele.

– você vai me deixar assim? - aponta pra baixo, mesmo com sua calça eu posso ver o volume.

Eu o encaro me encarando, bom , eu não queria fazer sexo com ele ali, pelo motivo de ser uma tola em muitas coisas, inclusive e nisso. bem, eu gostava e admitir já não é um problema, como diz " querer não é errado. Ter muito menos" mas não é como se eu fosse boa no assunto, não como ele, e eu acho que fazer isso em local diferente , me deixava mais insegura do que de costume. E agora eu disse que iria fazer... Bem...

Sua mão direita foi na minha a agarrando e pondo sobre seu volume.

–você sente isso? Acho que você disse que iria resolver... - ele diz. Eu não conseguia esconder a vergonha que corria na minha cara, porque ele é pervertido e não esconde isso, e por mais que eu tentasse eu não conseguiria ser assim.

–O que está fazendo? - eu pergunto quando ele liga o carro.

–assim vai ser melhor - ele disse eu não protesto.

– é a primeira vez que eu faço isso... - digo com medo de fazer coisa errada.

–eu sei - ele diz e sorri.

Minhas mãos abrem sua calça, eu não tenho livre acesso, pois não posso tira-lá por completo, ainda me deparo com sua boxer, minha mão entra na mesma, estremeço só de toca-lo. Eu o puxo para fora, não é a primeira vez que eu vejo o membro do Justin, mas é a primeira vez que realmente o encaro de verdade. Minha mão faz movimentos de ida e volta. Eu vejo Justin morder os lábios, o que me diz que ele gosta, então eu faço mais. Minha língua passeia sobre sua extensão, até coloca-lo na minha boca. Não estou em uma posição confortável e o carro não ajuda. Justin gruda em meus cabelos me ajudando com os movimentos.

–sem os dentes. - ele fala e eu assinto.

Minha boca começa a fazer momentos bem lentos, eu estou descobrindo como fazer certo. Mas com as mãos grudadas no meu cabelo me fazendo aumentar a velocidade dos movimentos. Eu vou pro lado em um movimento do carro, mas não me importo. Quando acho que estou boa nos movimentos eu começo a aprofunda-los. Justin solta palavras me incentivando e algumas bem ousadas se expressando. Eu continuo os movimentos por um bom tempo, ele me dá sinais de que está quase lá. Minha língua circula pela ponta do seu membro e logo voltou o movimentar na minha boca. Justin solta seu líquido na minha boca, eu penso que no fazer.

Engolir ou cuspir?

Eu sugo todo que ele soltou , limpando cada parte sem deixar nada. Retiro minha boca longe de seu lembro agora.


–você foi boa, pra sua primeira vez - ele diz e eu assinto.


Quando chegamos a casa, Justin me manda ir pra casa, enquanto ele vai falar com Chaz e Daniel, eu faço isso.

Eu corro para um banho, tirar aquela roupa e aquele par de sapatos.

"A vida é curta! Porque está desperdiçando a sua?"
foi a últimas que li, antes do Justin se jogar, literalmente , ao meu lado no sofá.

– o que você tanto ler? - ele puxa o livro dá minha mão - o que isso quer dizer?- ele pergunta pois estava em espanhol, um dos poucos livro que Alex tinha me dado em espanhol.


–Não desistir de sonhos - digo

– que baboseira - ele me devolve.

–é bom... Eu gosto do ponto de vista do autor. - digo- eu queria fazer isso.

– fazer o que? - ele pergunta

–livros...

–você se daria bem. Você é intensa. - eu vejo essa fala como um elogio e isso me deixa feliz.

–Justin, eu posso perguntar algo? - ele assente. - porque não gosta do seus dois irmãos, o mais velho e o mais novo? - ele me encara

–Não tenho irmão mais velho. - ele diz seco. É óbvio demais que ele não gosta do Ian.

–E sobre o Logan, porque não gosta dele? - eu sei o porquê , mas eu quero ouvir dele.

–gosto de todos os meus irmãos, trato todos da mesma maneira.

–não minta pra você mesmo. - digo ele cresce um pouco dos olhos pra mim.

–aquele moleque é...

– gay?

–ele não sabe de nada, essa merda toda é coisa da cabeça de vocês, como que o moleque vai ser homem de vocês o dizem que ele é mulher, ficam dando corda a ele - ele diz essa grosseria em tom rude

–exato Justin! Ele não sabe de nada, ele só tem treze anos, deixa ele descobrir as coisas dele sem que você o julgue por algo que ele venha a ser.


– com treze anos eu já não era mais virgem e ... - ele passa a mão na cabeça , eu sei que esse assunto o incomoda bastante, mas eu queria falar, porque estou necessitada que ele entenda que é errado.

– e ele não é você. Pattie diz que ele gosta muito de você , deveria demonstrar isso por ele também.


– o que você é agora? Minha psicóloga e advogada dele? Se toca, não tenho irmão viado, ele vai virar homem! Vê se para de me encher. - diz saindo de perto de mim e subindo as escadas . Eu o sigo tentando o acompanhar


– você é um idiota estúpido - grito, quando ele rápido agarra meu pescoço

– O QUE VOCÊ QUER DE MIM? - ele grita na minha cara.

–EU-EU QUERO QUE VOCÊ CONVERSE COMO GENTE - também estou gritando

– ESTÁ INSINUANDO QUE SOU UM ANIMAL? - eu não respondo, mas quem cala-se, está consentindo.

– me solta - digo o olhando nos olhos, suas mãos aos poucos vão se soltando do meu pescoço.

– não queira dá uma da minha mãe, pois nela eu não posso fazer muito, mas em você a história não é a mesma - eu engulo em seco.

–eu só queria que você fosse menos... Você

– já tentou? Não conseguiu ? Fim de obsessão!

–desculpa - digo e saio de perto dele- não queria chatear você, mas... - eu desisto, eu sei é Inútil

–espera! - eu me viro para encara-lo novamente. - vem cá - eu demoro um bocado de segundos até ir até ele. Ele me agarra a ele.


–"mas" o que? - ele fala baixo no meu ouvido, sua respiração bate contra meu pescoço e seu cheiro é forte, e o cheiro forte é tão bom.

–nada. -digo

–qual é? Fala logo - ele diz ainda colado em mim.

– mas amor é amor, Justin. Não importa de quem , a gente sempre quer, se a Jazzy te odiasse como se sentiria ? Pois é assim que o Logan se sente. - digo com a voz no seu mesmo tom, que é baixo. - eu sei que você pode aceita-lo . Você não é tão má pessoa assim . - eu digo , ele ri sem humor.

–você cheira tão bem - ele diz fora do contexto, mas o que me diz que ele não quer mais falar sobre.

–você também cheira bem - meus braços fazem o mesmo que os seus, cercam sua cintura.

Eu me agarrei mais nele, minha boca tenta a sua, mas é falha pelo fato dele ser mais alto que eu, meus lábios tocam seu pescoço. Mas agora sabendo o que eu quero, ele se inclina pra mim, comando nossos lábios, dando início a um beijo calmo como nunca havíamos dado um beijo que transmite algo, algo que eu não sei explicar. Eu procuro por ar e seus lábios vão ao meu pescoço, suas mãos descolam da minhas costas e descem até o meu bumbum o apertando com força, ele me imprensa com seu corpo, suas mãos chegam a minhas pernas me dando força para que eu pule e agarre minhas pernas sobre sua cintura. Meus lábios encontram os dele de forma tão voraz, que todo o meu corpo queima. Justin chuta a porta com o pé , nos colocando em seu quarto.

ustin leva meu corpo sem muito cuidado a cama dele, com o impacto meu corpo quase volta. Ele não demora a puxar minha saia e rediz que odeia o tamanho dela. Minha última peça é retirada sem o menor cuidado , seu corpo que ele mesmo despiu sobre o meu, minhas mãos vão a sua nuca, sua boca nos meu seio esquerdo, sua mão acariciando o outro de maneira meia rude. Sua boca começa a percorrer todo o percurso da minha barriga até chegar a minha intimidade.

–eu vou fazer você se divertir...

Eu faço um sim com a cabeça. Suas mãos nas minhas pernas, as abrindo. Justin passa a língua por minha intimidade e retira sua boca, eu sinto seus dedos me tocando, ele estimula meu clitóris, meu corpo fica rígido, quando seus dedos começam a se mover, mas novamente ele os tira e leva a sua boca novamente, sua língua se arrasta por minha intimidade sem pressa, suas mãos apertando minhas pernas, eu não me deixo ficar inibida, eu solto gemidos, o fazendo fazer os movimentos com a língua serem mais intensos. Justin força sua língua na minha entrada e retira e repete isso por um tempo. Depois eu sei que ele quer brincar com sua língua em mim, seu movimento vem seguidos de vários gemidos meus. Seu dedo toma o lugar de seus lábios. Quando seu dedo médio entra em mim, meu corpo contorce, seus movimentos aumentam e em pouco tempo, eu não consigo controlar quando se contraem as paredes da minha vagina, meu líquido sai e Justin o suga todo. Ele trás seus lábios aos meus me fazendo provar o meu próprio gosto. É bom. Ele se ajeito em mim, não demorando nada a começar me penetrar , seus movimentos são rápidos, meu corpo vai faz uma ida e volta com os movimentos. Eu grudo minhas unhas em suas costas. Eu grudo minhas pernas em sua cintura, a penetração é mais profunda que qualquer outra entre a gente. Entre gemidos eu pedir mais, Justin fez meu corpo se descolar com os movimentos brutos. Seus momentos não deixavam que seus lábios se mantivessem nos meus. Em pouco nossos corpos cansados soltam/ reagem a nossas ações. Justin se joga ao meu lado, respirando pesado , não diferente de mim .

Justin cobre nossos corpos e cola o dele no meu. Eu não protesto. Ficamos em silêncio por todo o tempo, mas ele mantém os lábios brincando com minha pele ao redor do pescoço, até que dormimos.

***

Parece patético, idiota ou não, acho que muitas pessoas fazem isso , com isso digo, procurar coisas sobre sexo na Internet. Bom, pelo menos eu estava, eu só queria saber algumas coisas a mais. O computador do Justin estava ali, que mal havia nisso? Havia algumas coisas malucas que eu nunca faria, mas também coisas que acho que seria bom. Mas isso não era pro Justin, digo, é pra ele, mas não só para ele, não que eu tenha outro alguém , não, eu não tenho. É só que eu precisava saber algumas coisas por mim mesma. Eu deixo o computador de lado e vou ajeitar o último mapa que eu tinha que fazer para o Justin.

10 Idiota. Idiota. Idiota es él.

tiene el derecho a jugar. Jugar el mal y aquellos que gustan de romper

(tem os que jogam certo. os que jogam errado e os que gostam de atrapalhar )


Ela sorri para ele, ele sorri de volta , é até bonito de ser ver.

–cansei - ela diz mantendo seu sorriso

–também estou morto, preciso de um banho e dormir . - ele diz

– não. - ela o faz encara-la - eu cansei de você. - o sorriso já fraco nele se apaga.

– o que? - sua voz sai falha.

– não é que eu não goste mais de você, até gosto, mas eu sempre quis mais do que isso. Eu não gosto dessa casa, nem de como esconde suas tatuagens, odeio comer só, amo fazer sexo pela manhã, mas você nunca pode, por esse trabalho miserável, você nem gosta dele ou agora gosta? Mas esquece , a gente se perde e se encontra no caminho que nos leva ao fim. Você não tem mais 17 anos, eu entendo , mas eu não quero, não quero esse seu eu. Não estou te culpando, amor, o sexo é bom, mas o tempo é ruim. A conversa já foi boa, hoje ela nem existe. Quantas eu te amo eu ouvi você dizer nos últimos meses? Não é difícil. não fora muitos. Mas tudo bem, o que é bom acaba, chega ao fim, seca... Sei lá. Eu sei que existe uma peituda que se encaixa em uma saia de cintura alta e que quer ter uma penca de filhos, você vai conseguir apagar todos as suas tatuagens, vai ser uma pena, ela te deixam sexy. Vai ter um emprego com um ótimo salário, vai ser feliz! Mas não é algo pra mim. Quero andar, quero descobrir coisas, não quero filhos, não agora, quero beber, dançar, trepar, trepar muito. Mas olha pra você nessa gravata, parece fantasia, é isso que vivemos. Não, não fica triste , amor. eu queria passar mais tempo dizendo porque estou indo, mas não adianta, certo ? Minha carona tá chegando tenho que ir... Ah, se preocupa não, alguém pega minhas coisa depois. Foi bonito, hoje não é mais. - o cabelo vermelho mal tingido, com brilho que ele não tinha. E ela está de volta a vida, a tatuagem nas costa amostra dizia que ela era jovem para sempre, ela encontra alguém como ela, não vai ser difícil. e ele? Bem, no escritório o que não falta é peitudas.”

Bom , isso não é minhas palavras. Eu não sou casada. Mas de todos os poucos livro que tenho, esse é meu favorito " A Garota do Cabelo Vermelho" um garota que se apaixona por um cara que ele aparentemente o certo para ela, mas no final, o certo não parece tão certo assim. Triste.

No último mês eu conseguir ler todos os meus livros. Exatamente a um mês, não exato, mas nesse tempo eu ainda estou presa e farta. Eu não agüentou mais. Eu gosto do sol, quero vê-lo. Justin me tranca de verdade, ele sempre trancou, mas com um mês , ele deveria me deixar sair, mas não é de se surpreender , ele é completamente doentio e idiota.
Mas algo que comigo ele é diferente, é no lado agressivo , ele me grita, me aperta deixando marcas, mas tirando o tapa que ele havia dado em mim, ele nunca realmente tinha me agredido, como eu sei que ele faria.
Mas isso não o torna menos mal ou mais bom. Eu quero ir embora, quero a minha casa, quero fazer minha comida, quero a minha irmã, quero até voltar pra aquele maldito vilarejo.

– ai - a palavra saiu da minha boca sem que eu a rejeitasse. Uma pontada na minha barriga.

– o que foi? - a voz do Justin ecoou na minha mente

–nada. Bati o pé - disse o encarando naquela cadeira, enquanto aquele homem cobria a tatuagem que ele fazia sobre o peito.

Olhando Justin ali com a feição de quem estava sentindo um pouco de dor, eu tive o pensamento maldoso de que aquele homem com boa parte do corpo tatuado , o furasse com aquela agulha, que fosse tão profundo que chegasse ao seu osso o que ele gritasse muito. Mas depois a agulha já estava longe dele, era idiota pensar aquilo.

–eu posso fazer também? - pergunto e o homem encara o Justin junto a mim.

–não - ele diz - não quero que pareça uma vadia tatuada - ele diz grosso.

–não estarei cobrindo meu corpo, é só uma coisa pequena. Por favor , Justin, Por favor. - eu suplico.

– se for pra calar a boca, que seja. - ele diz e eu me sento.

– o que você quer ? - o homem pergunta

– Gypsy na nuca - lhe digo

– por que quer tatuar "cigana" ? - Justin pergunta a mim.

– porque é o que eu sou e apesar de tudo , eu não quero esquecer quem eu sou e de onde eu vim - lhe digo

–gosto dela - diz o tatuador. Justin o encara feio e fala baixo , mas fala :
–todos gostam ...

A tatuagem foi rápida , mas eu gritei um pouco, por ter causado dor.

–Quando quiser a próxima , é só chamar - disse o John , ele tem um estúdio chamado John's Tattoo’s...

–ela não vai ter mais nada. - diz Justin o cortando e falando por mim

John não demora muito a sair. Justin está com umas fotos qual nem sei do que é nas mãos, mas eu não dou muita importância para isso .

–você deveria ser mais educado com as pessoas - eu lhe digo

–você deveria calar a boca - ele diz grosseiramente.

– já que está esse poço de gentileza e educação hoje, posso te pedir algo?

–você já notou que só anda me pedindo as coisas ? - suas sobrancelhas se erguem , mesmo não olhando para mim.

– se você não me mantivesse sobre prisão, aí eu trabalharia e não lhe pedia nada - digo e diferentemente de sempre , minha voz sai em um tom seco

–tá bem saidinha , né? Tomou o que hoje? Chá de coragem? Baixa a bola porque quem fala alto aqui sou eu - ele diz.

Algo eu posso ver porque Justin nunca me agrediu . Eu sempre peço desculpas por tudo que o deixa bravo, eu sempre peço pra fazer qualquer coisa. Eu deixo ele mandar em mim.

– vai falar ou não? O que quer? Dinheiro? - ele pergunta

– pra que vou querer seu dinheiro? vou comprar i que com ele ? o ar que eu respiro ? Eu te pedir livros, livros , aquele negócio de papel , com várias folhas que normalmente conta uma história , você sabe o que é? - ele ri tão ironicamente que me dá medo

– você é tão engraçada , Any, vai ficar mais ainda quando eu te deixar com uma fantasia roxa. - ele diz e eu tremo.

A campainha toca , eu agradeço, pois estava ficando tenso as coisas ali. ele me encara com cara de " está me olhando porque? Vá atender" . Eu sigo até a porta dando de cara com um homem que não lembro.

– Oi, eu sou Any e você? Gostaria de falar com Justin ? - eu o pergunto ele me encara entranho. Justin se coloca ao me lado numa rapidez que é assustadora

– sai - ele diz pra mim . - fala. - diz pro homem.

– Seus irmãos estão aí - ele diz e Justin cresce os olhos

– que? Como? Quem deixou? - ele pergunta.

– não sei Bro, acho que tua mãe mando os guri pra cá, pra conhecer a "nova namorada do Jay" foi aquela garota que falou . - eu pude sentir a falta de graça na sua frase

– não deixa eles entrarem lá. Trás pra cá - disse o Justin.


– Seus irmãos? Que legal. - digo ele nem me da atenção .

Era bom saber que em fim os conheceria, eu estava ansiosa desde sempre, então me parecia muito bem. Um tempo depois a campainha toca, eu não espero que ele atenda, então eu mesma faço isso.

– Oi Biebs - a loirinha se joga em cima do Justin, ele retribui o abraço - tava com saudades - ela diz , Justin parece normal ao falar com Logan e Jaxon. eles fazem umas espécie de toque com as mãos

– nossa! Essa deve ser a gostosa que o Ian falou - diz Jaxon me fazendo ficar vermelha , justin me acompanha no tom de pele.

– o que esse filho da puta anda falando da minha mulher ? - ele fala minha mulher que meu corpo sofre com o calafrios que isso me causou.

–não exagere Jaxo. Justin, Ian apenas disse como a sua namorada, não mulher , é bonita. Ele nem uso a palavra "gostosa", ele não estava mentindo, você é linda, Any, certo?

–Sim. Logan, eu queria muito conhecer você, você é tão lindos - digo indo o abraçar o que surpreende .

– estou feliz - ele diz confuso

– você é o Jaxon, me disseram coisas boas sobre você - digo estendendo a mão, já que meu abraço no Logan o surpreendeu.

– sou bom em tudo, gata - ele diz e Justin dá um tapa na sua cabeça . Eu rio leve - não ganho abraço? - ele pergunta e Justin o puxa pra trás. Ele diz " se deu bem hein" por Justin. Mas eu estou ocupada demais encarando a Jazmyn para me sentir elogiada com isso

– estava ansiosa pra te conhecer , Jazzy - digo

–legal - ela me olha de cima a baixo - Pattie falou de você " doce, simpática, gentil e deixa o Justin bobo" definição de traiçoeira para mim - ela diz e Justin ri, não vi graça

– não seja má , Jazzy - diz Logan

–tudo bem , Logan, ela não me conhece, tem o direito de pensar o que queira - digo fazendo Justin revisar os olhos. O que ele queria? Que eu entrasse numa discussão com a garota.

– e sonsa - ela completo , eu me sinto totalmente desconfortável .

– ela tá com inveja , Any, porque você é mo gostosa e tem namorado . Já ela é proibida pelo papai, pelo Justin , pelo Ian e por mim, claro. - diz Jaxon fazendo Jazzy voar em cima dele

–cala a boca seu viado - ela grita pra ele .

– Logan ela está falando com você - ele brinca , eu acho maldade.

– Larga ela Jaxo - Justin o puxa pela camisa

– você quer ter uma conversa adulta ? - Logan pergunta para mim, quando Justin tenta separar Jazzy e Jaxon.

– seria ótimo. - lhe digo

– podemos ir lá fora - ele diz

–não. Melhor aqui... Dentro - lhe digo o puxando para cozinha

Nos sentamos, ele estou com os meus olhos grudados nele, ele é um segundo Justin menor, mas novo na minha frente.

– família legal essa pra qual você vai entrar - ele diz e eu quero saber até que ponto Justin vai levar essa mentira, porque em momento algum ele me trata como namorada, mulher , amiga, nenhuma dessas coisas. mas também não é algo que eu vá me importar, certo ?

– vocês são bons, seus país também , só a Jazzy que parece não gostar de mim - lhe digo fazendo rir

– ela só está com ciúmes do Justin, ela sempre teve, uma vez ele disse algo sobre nunca se casar, aí você aparece e as coisas mudam, acho que vem daí a raiva - ele diz . Bom , que eu saiba, Justin ainda não tem a pretensão de se casar.

– coisas mudam - digo

–como se conheceram? Vamos combinar que você é bem diferente das mulheres que cercam a gente, digo, no meio que vivemos .

– Justin me conheceu numa viagem - lhe digo mentindo

– estou feliz por ele, você parece boa. - eu não deixo de sorrir com seu comentário . - além do mais os filhos de vocês sairão perfeitos.

– obrigado. - eu sorrio desconfortável , sabendo que nunca terei filhos , não filhos do Justin. Mas isso não é algo importante, eu tenho a Mely, ela é a única filha que eu pretendo criar por um bom tempo, bem, ela não é minha filha, mas a responsabilidade que que tenho que ter com ela é mãe., apesar de eu está falhando nisso no momento.

–você está aí ? - Logan estala os dedos na minha cara.

–desculpe, me distrai . - digo quando Justin, Jaxon e Jazzy entram na cozinha.

– o que estão fazendo? - Justin pergunta me agarrando por trás e me dando um beijo.

– nada demais - digo lhe soltando um olhar para ele parar. Porque eu odeio o que ele está fazendo agora, fingindo que temos algo, fingindo que somos o casal feliz. nem um casal somos, veja -se lá feliz, estamos bem longe disso.

– estávamos sim - diz Logan - sobre como seus filhos vão ser perfeitos .

– pare de ser puxa saco, - diz Jazzy e a implicância dela comigo já está me incomodando de verdade .

– fica na tua Jazzy, que o moleque tá certo. Olha o gatão que vai ser o pai deles

– e com uma mãe dessas, meu Deus - diz o Jaxon

– eu não quero ter filhos - todos me encaram , Justin está me reprovando com seu olhar de " eu vou matar você"

– como? Eu pensei... - Logan começa mais não termina, porque em momento algum eu tinha o falado que queria filhos.

– bom... É algo a ser discutido. Agora não é um bom momento. - digo

– bom, é melhor você não dizer isso pra mamãe . - Logan diz. Jazzy está com um copo suco me encarando

– sinto ter que desaponta-la , mas só tenho 16 anos e... - ela cospe o suco na camisa do Justin, Jaxon e Logan tem os olhos maiores que a cara e Justin, bem, esse me encara perplexo.


– você tem o que? - Jazzy pergunta , Justin parece não ter notado o suco quer ela espirrou na sua camisa

–16 anos .

– nossa Justin, isso é pedofilia - diz Jaxon rindo. Ele ainda me encara perplexo. O que eu fiz?


– eu sou mais velha que você? - Jazzy está boqueaberta, ela tem 17. Eu assinto.

–wow wow - Logan olha para o Justin - até parece que você não sabia , Justin .

– claro que eu sabia. - ele diz confiante - mas e daí ? Qual o problema se os dois querem?

–nenhum maninho - diz Jaxon

– Olha o que você fez Jazzy - ele mostra a camisa - vou me trocar. - ele sai , mas antes me dá um sinal para segui-lo

– vou ver o Justin, acho que ele não gostou sobre eu ter falado dos filhos. Fiquem a vontade . - digo e subo as escadas depressa .

– Justin? - bato na porta

– entra logo - ele diz e entro o vendo tirar  a camisa. - 16 anos? Você está brincando comigo? Achou engraçado aquilo? - sua voz está alterada e forte

– não foi para brincar, eu pensei que soubesse, eu tenho 16 anos. - digo

– não é isso que diz nos seus documentos. - ele rebate

– São falsos...

Tenho seus olhos em mim por um bom tempo.

– quer saber? Foda-se. Já fiz, gostei e quero mais. - ele diz e não é algo que não fosse esperado.

– você pode me dizer porque está fingindo que somos um casal? Que estamos feliz? - ele revisa os olhos

– não me estresse com perguntas idiotas . - ele diz saindo de perto de mim.


Idiota. Idiota. Idiota é ele.


Eu o deixo lá, e desço apenas vendo a Jazzy, eu sorrio, o que ela não retribui. eu me sinto idiota, por tentar fazer com que ela goste de mim, mas afinal, o que isso importa ? ela pode me odiar, não muda em nada a minha vida. mas ainda sim, eu sou burra o suficiente para tentar fazer que ela goste de mim.

– Qual a sua verdadeira história ? - suas palavras intencionais vem bem diretamente.

– o que quer falar com isso? - pergunto

– não vamos ao ponto que você acha que eu sou idiota e cai nessa conversa.

– do que fala ? - eu me faço totalmente de desentendida.

–você tem 16 anos e mora aqui ? cadê a sua família ? você simplesmente mora aqui ? escuta bem , garota, eu não sei o que você esta fazendo com ele, mas eu vou descobrir . - ela tem seu dedo apontado no meu rosto

–olha aqui você - minha voz sai forte que eu me surpreendo, mas continuo - você pode ter a vida perfeita, mas a minha não foi, não é. família ? eu não sei o que é isso. sabe o que ira descobrir sobre mim ? nada, pois é isso o que se á para descobrir e por favor, nunca aponte seu dedo na minha cara, isso não é legal, por ultimo, só para deixar bem branco, eu não estou fazendo nada com ele. - eu aponto pro topo ta escada, onde Justin está parado , me surpreendendo- fomos felizes, você não vê? Justin adora contar a história de como ele salvou a minha vida, talvez ele te conte. - solto um sorriso cínico para ele - eu vou ver os meninos - digo saindo dali.

...


11 Sorprendente Me

Usted me está sorprendiendo. lo que está sucediendo? esto no es lo que sé. Te conozco?

(Você está me surpreendendo. o que está acontecendo ? esse não é o você que eu conheço . eu te conheço ? )


Bom, eu nunca tinha visto o Justin daquele jeito, tão jovem. Principalmente com o Jaxon , eles realmente tem uma ótima interação. Com o Logan é bem diferente, não é como se o Logan quisesse ouvir uma conversa sobre armas. Justin é realmente fascinada por ela.
Então eu tive sorte de ter alguém para conversar , alguém que não fosse estúpido a cada palavra que solta. Logan é uma ótima companhia.
Jazzy me pediu desculpas por ter sido um tanto má comigo, eu vi quando o Justin a mandou fazer isso, o que me deixou surpresa. Eu disse que tudo bem, mas não viramos o tipo "melhores amigas". isso não é uma coisa muito possível.

– o que você fez com a Any que eu conheço? - a voz de Justin atrás de mim, me fez virar para encará-lo.

– ela continua aqui, a mesminha. Talvez um pouco sufocada , mas a mesma. - lhe digo.

–eu mesmo vou levá-los . Quer vim ? - ele pergunta e eu encaro com cara perplexa.

–sério? - pergunto . Acho que meu tom transborda felicidade, pois ele sorri pra mim.

– já disse que não brinco - ele diz

–claro que quero ir, qualquer coisa pra sair. - a palavra sair me deixa realmente com um sorriso na cara

Justin dirige direto para a casa dos pais. Há um reclamação sobre parar no caminho, mas Justin não se importa vai direto. A todo momento eles estão me pondo em conversas, que eu me saio relativamente bem.Não chegamos de fatos a entrar na residência dos Bieber. Justin disse que não entraríamos. Eu não tinha nenhuma objeção sobre, eu queria ver a Pattie, mas era difícil fugir de suas perguntas. Então foi bom.

– aqui é bem bonito. - digo olhando pela janela do carro.

–as vezes eu me esqueço que você não conhece nada aqui - ele diz

– é... Aqui tem praias, tem verde, a cor das pessoas é bonita. - digo.

– que eu saiba no México também tem praias e verde e a pele deles são bem mais bronzeadas - ele diz como se fosse algo tosco o que eu tinha falado.

–eu nunca fui na praia . - digo o fazendo me olha

– sério? Você morava no México. Lá tem umas praias muito foda - ele diz

–você já esteve lá - digo. Notando esse detalhe . nunca de fato havíamos conversado. eu não sabia nada sobre ele que ele não quisesse que eu soubesse.

– eu era mais novo, fomos toda a família . - ele diz sem me olhar.

– parece bom. Eu estava sempre escondida ou fugindo, diversão não era algo que era foco na minha vida - Justin tem seus olhos sobre mim por um tempo, mas logo desvia para a estrada

–escondida? Fugindo? - ele pergunta- não sabia dessa parte da sua história.

–você não sabe nada sobre mim e nunca perguntou. - digo tirando minhas sandálias . Eu gosto de ficar descalça.

–estou perguntando agora e o que está fazendo ? - suas olhos no meu pé.

– gosto de ficar descalça. E bom, meu pai que era viciado em jogo, então sempre estávamos sendo ameaçados por suas dívidas. Depois mamãe morreu, no parto da Mely e ele se afundou mais. Eu tinha que me virar para sustentar nós duas e suas dívidas , um dia ele morreu e poderíamos ser as próximas e tenho uma tia em um vilarejo , então fui morar com ela a cerca de um ano... Então, eu queria que a minha vida fosse mais, eu já tinha largado o colégio pra cuidar da Mely, então decidir vim pra cá. Meu primo me arranjou os documentos falsos, eu trabalharia, depois traria a Mely pra morar comigo. Mas nem tudo deu certo.

– eu sou a parte que não deu certo - ele diz.

–as vezes eu quero te culpar por tudo, mas sem você eu ainda estaria naquele puteiro... Então eu penso: será que é certo culpa-lo por minhas escolhas? Mesmo indiretamente, elas foram as minhas escolhas. não que eu não te culpe por algumas de muitas desgraças que aconteceram na minha vida, mas é só que talvez não seja justo... mas aí eu olho pra você e me pergunto se "justo" pode se aplicar a você . - eu digo sem medo.

– Por isso te escolhi para ser minha mulher - ele diz. eu demoro um segundo para ver se eu fiz uma assimilação do que ele falou. Eu estou chocada , como assim ?

–como assim? - minha voz sai falha.

– Todo mundo gosta de você, o sexo é bom e você tem esse jeito que esposa perfeita. Então vai ser minha mulher. - ele diz. Meus olhos piscam em uma sequência rápida.

–não estou entendendo, Justin. Não estou gostando. - digo , ele ri de lado. eu estou tentando ver a graça, é uma piada ?

– Estou cansado de todos falando que preciso de uma mulher, mas eu não quero uma de verdade. Você mora comigo e todos já acham mesmo, eu não quero uma dessa vagabundas.. não á nada demais..

– só o fato deu não querer. Isso é errado. Você não gosta de mim, nem eu de você. Não é bom ficar presa numa pessoa que não gostamos.

– Menos drama e não estarei preso. Ainda vou poder ficar com quem quiser. - eu estou tentando entender porque ele parece tão calmo e neutro

– relacionamento aberto? - ele ri

– não! Corno eu não vou ser, nem vou dividir mulher minha com ninguém. - eu o encaro perplexa, mesmo ele nem vendo isso, pois seus olhos tem foco na estrada;

– não posso me casar, nem ficar a minha vida inteira com você fingindo isso. Você está louco. - digo

– Eu vou te pagar por isso - ele diz e eu fico mais perplexa ainda.

–olha para mim por favor - peço e mesmo sempre olhando a estrada, ele tem os olhos em mim. - não sou uma prostituta. Não vou me vender. - digo

–não está se vendendo... Que seja. Não sei porque, mas disse a todos sobre você ser a minha mulher, namorada, não quero acabar com o que "temos" . Pois como disse, você vai ser a esposa perfeita . Olha pra você, qual homem não quer chegar em casa e ter isso ? você é mais do que só gostosa - ele diz, eu não sei se posso levar isso como um elogio

– deixar você me mostrar , fingir que somos algo. E você vai poder ter quem quiser e eu? Não vou poder viver? - eu digo seria.. porque é totalmente injusto. não que eu queira alguém, mas ainda sim é injusto.

– pra que quer mais homem? Tem eu. .

– pra quer mais mulher? Tem eu..

–é diferente. Eu sou homem . - ele dá a desculpa de homem machista e tosco.

– não é certo isso. - digo esfregando minhas mãos fazia isso quando estou nervosa.

–Você vai ter casa, eu pago seus estudos e ... Mando trazer sua irmã. - ele diz. meus olhos se fecham em uma seqüência de duas vezes até se polarizam, estou em choque

–você não faria isso . - digo, minha voz sai falha

–eu faria se você cumprir o trato. - ele diz.. eu demoro um pouco de tempo até lhe perguntar;

– o que o "trato" diz exatamente? - a idéia de ter a Mely comigo, me faz pensar que talvez, eu devesse.

– ele diz, que eu te dou tudo. Mas você é minha, faz o que eu mando e o que eu quiser. E lembrando você é minha, eu não sou seu. Eu posso ter quem eu quiser. - ele diz. Eu penso. Eu estaria me vendendo? Ele já me tem, não é algo tão ruim

–você vai me deixar estudar? Vai deixar a Mely morar com a gente? - perguntei. - desculpa, mas não me parece verdade, não de você. - ele ri .

–Eu sei. mas não é algo que vi te aparecer todos os dias. acho melhor você não pensar muito .

–Justin, você está brincando comigo? Não tem graça . Isso é importante pra mim. Você me mantém presa e agora quer me ajudar?

– você quer ou não? Já tá virando palhaçada.

– se você me dá a Mely eu aceito. - digo.

Eu não estava fazendo a coisa errada. Não é errado. Eu estou apenas me pondo na situação e eu vou ter a Mely. Mas ainda parece estranho, que o Justin me queira assim. que ele queira toda essa situação. mesmo ele dizendo sobre que não passa muito tempo em casa, então praticamente não veria a Mely e eu, só o necessário. eu ainda não sei se acredito. mas me limito a ficar feliz.

..

Mesmo com o pensamento da ideal maluca do Justin, sobre sermos um casal, eu ainda tinha tantas dúvidas sobre se estou fazendo a coisa certa.

–Justin, não deveríamos já está na sua casa? - eu pergunto, pois a nossa volta estava com uma demora grande.

–deveríamos se estivéssemos indo pra casa, mas como não estamos, então, fica quietinha ae - eu ia protestar sobre onde estamos indo, mas eu sei que ele me mandaria calar a boca, então eu me mantenho calada.

Demorado uns 15 minutos , estamos...

–onde estamos? - eu pergunto, quando ele já não está mais no carro para me responder.

–sai logo - ele diz. Eu saio . Ele agarra minha mão e me ajuda a descer uma espécie de penhasco .

–a praia... Você me trouxe na praia - eu estou tão nebriada de surpresa. meus pés nus em contato com a areia, é uma ótima sensação .

–você está na Califórnia, tinha que ir a uma praia. Tudo bem que tive que dirigir um bocado, mas... - ele disse.

A praia é completamente linda, a imensidão do mar, o cheiro, o vento. Só não tem pessoas. Mas o que me importa.

– você não vai entrar? - ele aponta pro mar, rapidamente eu nego- eu não dirigi tudo isso pra você só olhar.

– eu não sei nadar. Não vou entrar. - digo, quando seus braços se juntam a minha cintura.

–claro que vai - Justin me tem sobre seus olhos eu me desespero a gritar

–para! Justin, para! - ele não me dá ouvidos - você vai olhar nossas roupas, sua carteira! - eu digo. Ele para, deveria ter algo importante dentro dela .

– bom - ele diz tirado a camisa ,- eu já estou resolvendo o meu problema. - ele diz quando joga o telefone, a carteira e a arma em cima da camisa.

–eu não tenho roupa de banho - lhe digo

– larga de ser besta Any, você tá vendo alguém aqui além de nós ? Pois é. E não é como se eu nunca tivesse visto o que está por dentro das suas roupas . - eu o encaro por um tempo, quando tiro minha saia ficando apenas de calcinha.

–pronto. Não vou tirar minha blusa. - digo. - não precisa me agarrar. Eu vou entrar.

– tudo bem - seu tom sai sincero.

Eu sigo com Justin ao meu lado para a beira do mar, uma onda trás um corrente de ar até os meu pés, me fazendo dá um pulo. Justin ri ao meu lado. Vou colocando um pé de cada vez indo cada vez mais fundo. Eu me abaixo e me molho. A água está numa temperatura boa, é tarde e é verão. Eu procuro justin do meu lado, mas ele não está. O vejo bem no fundo do mar. Tudo bem, talvez eu esteja exagerando com "fundo do mar" mas ele estava distante de mim.

–Vem até aqui - ele me chama, eu nem ao menos penso quando nego seu convite - vem! Você vai deixar que seu medo te impeça? - não sei se ele está jogando comigo, mas suas palavras me atiçaram. Eu começo com passos pequenos, mas logo estou quase ao seu lado.

– estou com medo de mor... - uma onda veio me fazendo cair. Justin rio parecendo um retardado.

– relaxa. Você não vai morrer - ele diz me puxando pela mão.

Eu passo um tempo tentando nadar, ou aprender , mas depois disso eu desisto.

–o mar é chato. É só água, não tem diversão nisso - digo, meus lábios automaticamente formam um bico, Justin me sela. Eu não fico realmente surpresa, já que ele está fazendo isso muito ultimamente, porém é sempre na frente das pessoas. Suas mãos se enrolam na minha cintura, me puxando mais perto do seu corpo.Eu estou encarando o seu par de olhos cor de mel, sua boca está tão próxima a minha.

– obrigado. - minha voz sai baixa e seus lábios se juntam aos meus, sua língua pede passagem, eu concedo sem nenhum sacrifício. Nunca neguei que gosto do seu beijo, do seu toque, porque é bom. Mesmo com o gosto da água salgada passeando entre nossas bocas, o beijo não deixa de ser bom. Uma das mãos de Justin desce até a entrada da minha calcinha. Mas eu só notou quando sua mão está tocando a minha intimidade. Seus dedos começam a brincar em mim, enquanto meus lábios estão no seu pescoço. Sinto Justin me penetrar com seu dedo médio , o que me faz gemer. Uma onda vem fazendo nossos corpos cambalearem para trás, nos tirando de nossas posições.

Justin me puxa pra perto de novo, suas mãos tem outro foco, minha blusa, ele a puxa fazendo que ela faça um rasgo.

–Justin, alguém pode ver a gente - digo

– não tem ninguém aqui - ele diz me dando impulso para que eu me encaixe na sua cintura.

Justin e eu ficamos ali por um tempo, mas não chegamos aos finalmente, era meio impossível ali, pelo menos com aquela agitação que a água estava.

Voltamos para casa em um percurso totalmente silencioso. Era estranho como não tínhamos conversa, era momento ou nada. Ou seja, ou falávamos do que estava acontecendo ou não falávamos nada. Eu acho que Justin gosta do silêncio , eu tenho essa impressão. Mas eu estava meio boba com esse sorriso que não sai da minha cara. Mely.

12 Lo que está sucediendo a mí?
“Você é um idiota. É um babaca cretino e sabe disso. Você frustra todas as expectativas"
–Caio Fernando Abreu

É manhã do dia seguinte , meu corpo desnudo sobre a cama de Justin. Eu não espero que ele esteja do meu lado. Quando minha mão desliza para extensão da cama, ela está vazia, não é algo que surpreende.

A ardência na minha nuca estava me incomodando. É que eu e Justin nem lembramos das tatuagens quando decidimos entrar na água salgada. Não resultou em algo bom.

Meu banho é demorado, eu não tenho pressa. Eu passo um bocado do tempo do meu banho pensando no que estou fazendo da minha vida. Eu me sinto tão pressionada de uma maneira estranha, como se alguém estivessem colocando barras de ferros sobre mim, me sinto pesada.

Eu pego uma pomada que Justin havia me dado na noite anterior e cubro minha tatuagem com ela. Eu tenho uma tatuagem. Soa legal.

Quando eu chego a cozinha, eu tomo um pouco de suco, isso é o suficiente para me sustentar, meu apetite não está dos melhores ultimamente.
Eu me sento, meu olhar corre pelo local. É bem diferente da minha outra casa, mas depois de ter aceito o trato de Justin, essa agora é a minha casa. Minha casa. Isso ecoa na minha cabeça de forma estranha. Minha casa.Eu queria uma casa quente com aspecto frio. Eu sei que parece loucura, mas eu sempre quis. Mas eu não posso ficar me dando o direito de me perder em sonhos. Tenho que encarar a minha realidade

Quando Maria , aquela senhora que trabalha pro Justin chega dizendo que veio fazer a comida, eu vejo que Justin está realmente entrando de cabeça nisso, nesse nosso trato. Isso me da medo. Ela nunca havia vindo fazer nossa comida, eu recebia a minha e Justin... bem... não sei onde exatamente ele come

–Justin disse que está tendo algo com você - diz Maria

– é. - eu lhe confirmo. Se ele não está negando, porque eu faria ?

– você não parece bem com isso . - ela diz enquanto faz umas comidas com carne de animal. Antes eu estava tentando explicar que é ruim comer carne de animal, ela diz que ruim é eu ser um graveto. Mas eu não sou um graveto. Talvez eu esteja um pouco mais magra.

– só estou com um pouco medo. - lhe digo

– você é só uma menina , claro que está com medo. - ela diz, eu sorrio de lado e continuo a fazer o que eu estava fazendo. uma salada Arco-Íris ( uma salada que leva vários alimentos saudáveis de varias cores) que eu costumava fazer, quando ainda tinha o direito de fazer o que eu comia.

– eu não sei se realmente posso fazer isso. Ele é muito para mim, muito pra mim sustentar - digo, ela me olha e sorri

– eu acho você boa para ele. Eu realmente acho - ela diz e eu me pergunto mentalmente se alguém pode ser boa de verdade para Justin, mas o mais importante, se ele pode ser bom para alguém.

– eu espero que saia algo bom nisso, porque eu estou largando tudo, tudo o que eu quis a minha vida toda pra fazer isso. - digo ela assente.

É a primeira vez que eu vejo aquela mesa arrumada, está bonita e colorida. Maria faz a comida favorita de Justin. Está bonito de verdade.

Maria foi embora a um tempo, eu estou esperando Justin para que possamos comer, mas já tem um tempo, e ele não volta como ele disse a mim e a Maria. Então vendo tudo aquilo ali ao vendo, porque eu não estava com fome e não comeria nada , muito menos sem ele, porque ele é o motivo daquilo, então eu resolvo por tudo na geladeira.

Depois de passar algumas coisas para vasilhas plásticas, para que não estrague, pois jogar fora seria algo errado com tanta gente passando fome no mundo.

– o que está fazendo? - a voz de Justin está trás de mim

– guardando a comida - "você está cego?" essa é a parte que eu guardo para mim.

–não sou cego, mas não comemos ainda - ele diz e eu tenho vontade de gritar " sério? Não me diga" mas novamente eu me calo e não falo isso

– você demorou , pensei que não viesse mais- lhe digo e talvez ele tenha notado que o meu tom foi duplo.

– me atrasei , estava ocupado , você deveria me esperar - ele diz

–bom... Eu esperei. Mas depois de duas horas, eu achei que não iria aparecer mais - eu nem sei porque o meu tom estava saindo com irritação

–você não tem que achar nada - " me mate por pensar" mas eu não digo, novamente.

–desculpe, por isso- digo guardando a última vasilha.

– porque está tão irritada ? - ele está entre mais próximo agora

– não estou irritada- digo - era você que queria isso, então se você não cumpre a sua palavra não é algo para mim me preocupar.

– tudo bem. - ele diz - pode falar, mas eu quero comer.

– bem... - eu começo a tirar as vasilhas e pondo na bancada - não vai quebrar nenhum dedinho seu se você esquentar. - digo e ele começa a rir feito um retardado mental, o que me dá mais raiva ainda.

–para de rir. - tento deixar minha voz neutra

–sério que você não está irritada? Porque me parece irritada e fica linda assim. - ele diz ainda rindo

– qual o seu problema? - agora eu não estou escondendo a minha irritação 
– nenhum. Qual o seu problema? - ele diz parando de rir

– isso - eu digo saindo da cozinha.

Eu nem sei o que está acontecendo comigo, porque dá minha reação ser tão... isso que acabou de acontecer. ele nunca comia ali e eu estava agindo como se el estivesse faltado a " cerimônia do nossa casamento " não existente.


–O que houve ? - sua voz surge atrás de mim. eu estou no meu quarto

– nada. não houve nada - eu estou controlando minha voz para não xinga-lo e mandar ele sair.

– você não é assim, então houve algo . - diz esperando uma resposta.

– você não me conhece, não o suficiente - digo

– é pela droga desse trato?- eu estou vendo que sua paciência, está indo a zero.

– não. o trato são palavras, você é atitude.

– então está fazendo esse drama todo por causa de um atraso ? - sua cara parece perplexa

– não. eu não ligo por seu atraso, não ligo mesmo. mas eu não posso fazer isso. eu não posso - minha voz soa tão confusa até pra mim mesma.

– o que você quer dizer exatamente com " eu não posso fazer isso" - ele pergunta e eu não sei se tenho a resposta exata para isso, quero dizer, o que eu queria dizer com eu não posso fazer isso ? estava me referindo a esse tratado doente ou estava me referindo a ele no geral ?

– eu não sei...mas eu não sei se estou preparada para lidar com você - digo e seu riso irônico vem

–vocês está brincando comigo, não está ? - eu nego.

–não. eu não estou. eu não sei se agüento... - minha cabeça lateja tão forte que corta a minha fala - agüento...

–Any?

É a ultima coisa que eu escuto, então tudo fica escuro.

....

13 O entras en el juego , o yo jugar solo

–Any? - a voz ecoa pela minha cabeça. o cheiro forte faz ela doer. Eu tento abrir meus olhos, eles também doem. - Any, acorda. - eu sinto as tapas de leve no meu rosto - Any... - eu abro meus olhos mesmo com a ardência que isso me causa neles. - Jesus! Pensei que tinha morrido, o que houve com você? - meu corpo está estirado na cama.

–eu não sei - minha voz sai fraca.

–tudo bem. Eu vou mandar alguém trazer comida de verdade para você. eu não te vejo comer á dias - ele diz e sua voz está tão calma que chega dá gosto de ouvir essa raridade.

–não precisa, eu vou ficar bem. - digo

–se você quer se matar, me fala, eu faço isso rápido. - ele reviram os olhos - você pode pelo menos comer e ficar de pé ? Assim não me deixará preocupado. - ele diz e eu assinto. ele preocupado comigo? tudo bem, qual é a próxima graça ?

Um tempo depois Maria me traz comida, eu não me recuso a comer, mesmo não estando com muita fome.
– ei - a voz de Justin está outra vez no quarto - você está bem?

–sim. Obrigado por perguntar - ele assente.

– você lembra que antes de desmaiar você estava falando...

– sobre não querer o trato? Eu lembro.

– você disse que não me suportaria. - ele diz com aquele olhar indecifrável

– não foi o que eu disse, não exatamente. Você acha que eu consigo? - eu lhe pergunto.

– morar comigo? Você já faz isso - ele diz como se fosse óbvio .

– de verdade, Justin. Eu não sei se consigo lidar com você e seu temperamento por um grande prazo como isso diz. Não sendo o que você quer que eu seja. - digo e ele se senta na cama ao meu lado.

– eu não posso dizer o que você agüenta, mas isso nunca de fato foi uma opção. - ele diz e os meu olhos crescem.

– você está dizendo que serei obrigado a me "casar" com você. - digo o encarando de forma incrédula

– eu estou sendo legal com você. Estou te dando a menina, os estudos , não é algo ruim de fato - ele diz e eu me pergunto " não é ruim de fato?"

– mas me sinto ridícula nisso, sendo seu brinquedo, sendo algo que vai usar. - digo

– você pode entrar no jogo ou eu jogo ele sozinho - essa frase soa na minha cabeça por algum tempo, meus olhos não soltam os seus

–você está sendo mau - eu digo

–não. Eu não estou. Eu estou sendo legal com você. - ele diz e estamos falando tão baixo como se tivéssemos escondendo algo, mas não estamos. mas é bom. sem gritos, eu gosto.

– está sendo legal comigo? Eu não tenho vida. Quando você chega de lá de fora cada dia, eu tenho vontade de correr e te perguntar como está o tempo. Eu quero te perguntar do tempo. Do tempo, Justin. Você não sabe como eu me sinto , você nem olha na minha cara. - eu digo e passo a não encara-lo

– o que você quer que eu faça, te deixe solta pra você ir embora? - ele rebate

– você mesmo disse que ninguém que você não queira que saia não pode sair, mas se refere a mim como uma cadela, uma que de deixar a porta aberta eu vou fugir e nunca mais voltar .

–é exatamente o que eu sei que faria. - diz. Eu não posso rebater contra, porque sim, eu faria. - você é ótima com planos de fuga, eu vejo isso nos mapas. Se eu te deixar solta , você encana cada otario desses com essa cara e vai embora - ele diz

– mas o que tanto isso importa , porque me quer tanto? - eu penso sobre Justin está obcecado sobre mim ou alguma coisa em mim, eu já li sobre isso, pessoas que por algum motivo ficam obcecadas por outras, arrepio só de pensar nele sendo mais maluco que o normal.

–porque eu quero - ele diz

–"porque eu quero" não é resposta - lhe digo.

– é a minha resposta. - diz e eu passo um tempo olhando sua cara calma.

– mas não é a resposta que eu quero - lhe digo

– você não tem querer e sabe disso. - seu tom grosso começa a fluir e eu resolvo não começar uma discussão e estragar a única vez que conversamos algo sério e ele não gritou , xingou ou algo do tipo. Eu me viro do lado oposto me ajeitando na cama.

– é por isso que eu não quero correr o risco de te perder. Você me atinge com os olhos e palavras , quando você fala , , eu sei o que faz, você manipula . Isso é sujo , isso sim é jogar sujo. Mas eu sou melhor que você nisso, essa é a melhor parte. Mas você consegue lidar com isso de uma maneira boa. Mas além de tudo , você não é uma vadia que eu encontro em qualquer lugar, você foi e é só minha. As pessoas sorri quando você fala, seu jeito tímido confuso deixam elas curiosas de uma maneira boa. Eu não vou perder isso porque você acha que eu sou uma pessoa má. E eu sou , isso é fato, você não pode me mudar. Então não gaste das suas palavras doces comigo, não dessa maneira. - eu escuto sua voz entrando na minha mente de forma tão graciosa que mal posso dizer que é a pessoa que as fala. seu tom grosso sumiu e eu fico com vontade de virar para ele e dizer : continue, fale mais, eu gosto da sua voz.' mas eu não digo isso


– eu sei... Eu não quero que mude. Acredite, você é bom nisso , nisso que faz, seja lá como defini isso, mas eu não quero ser um troféu que você mostra, eu não quero botar um sorriso na cara que não é meu. - eu digo e o toque do seu telefone aparece no local , soa tão auto .

– a gente não terminou isso - ele diz antes de sair.
..

Eu passo todo o tempo que Justin passa fora no meu quarto. Eu estou tentando lidar com meus pensamentos em conflito sobre eu ter dito em não aceitar e agora ele me diz " entre no jogo ou eu jogo só" o que ele queria dizer com isso? No fundo eu sabia que ele é um estúpido, imbecil e que ele estava sendo "legal" ao ponto de vista dele, porque ele me obrigaria a fazer sem dúvidas e agora ele estava me dando uma chance de escolha, então isso era ser legal para ele, mesmo sendo que minha chance de escolha eu não podia recusar a dizer um sim.
Mas eu estava disposta a fazer isso, porque não estou mais? O que mudou?Acho que o pensamento de uma homem qual nunca poderei ter uma conversa de verdade sem ter medo, isso me assusta. A Mely perto de mim era bom, mas ela aqui , nessa casa, com essa pessoas, isso era bom? Isso fez minha cabeça girar. Estávamos em uma conversa e o telefone dele tocou e ele foi. Uma tenho estrutura para isso? Tenho. Tenho?
– oi - NIck entra no quarto - você está acordada? - ela pergunta

–estou - eu me viro para encara - lá

– soube que não estava bem , que desmaiou e tudo - ela diz e eu assinto - você, vocês estão bem?

–vocês quem? - eu pergunto, pois que eu saiba eu era a única que não estava "bem" ali.

–você sabe, você... Desmaiando...

–oh Deus! - eu me sento na cama - eu não estou grávida , de onde tirou isso? - pergunto perplexa
–bem.. É o que todos pensam - ela diz e eu tenho que rir desse absurdo

–sério? Todos? Todos quem? Eu não estou grávida. - lhe digo

–vocês não...? - ela pergunta e eu coro .

– eu tomo umas pílulas - lhe digo- parece que todos ficam de platéia para mim , eu nem sei quem são exatamente essas pessoas e você fala como se elas me conhecessem.

–não exagere , você não é a rainha do mundo... Mas todos querem saber das coisas.

–mas ninguém nunca vem a mim falar - lhe digo. Porque se querem saber algo sobre mim, deveriam me perguntar

– Justin não deixa ninguém falar com você - ela diz . Não é algo que realmente surpreende .

– mas você fala - digo . Ela é realmente a única da casa que vem me visitar.

– ele me deixa vim aqui. Ele diz que é para passar o tempo, o seu tempo . Eu nunca o vi ser tão legal, eu nunca o vi fazer nada do que ele faz por você - ela diz e eu posso ver nos seus olhos a verdade

– então eu devo beijar os pés dele? - eu ironizo minha frase.

– só estou dizendo que, bem... É diferente com você. Eu soube que você estão tendo algo , acho que enfim alguém o conquistou. - ela diz e eu tento não rir, eu queria dizer que é uma farsa o que estamos "tendo"

– é. Ele me trata bem. - digo - apesar de tudo.

– eu soube que até a chata da Jazzy você conquistou , então parece ser tudo bom. - ela diz e eu lembro sobre como a Jazzy foi rude e desconfiou de "nós"

– eu não diria que a conquistei ... Mas eu estou me saindo bem, por enquanto... Nick, eu sei que você não conhece, não o suficiente , mas você acha que eu posso fazer isso, de verdade? Quero dizer, O justin? - ela sorri pra mim

– você não é uma de nós, isso é bom ou ruim? Se você agüenta ele , isso eu não sei. é algo difícil, não ? mas eu nunca vi você gritando ao algo do tipo, se posso te dizer, muitas faria isso, você age diferente, eu não sei sobre você...Mas se eu fosse você, eu aproveitaria isso. Ele não é a gentileza do mundo em pessoa, mas é diferente com você, porque não aproveitar ? - ela me encara , eu dou de ombros- Promete não contar a ninguém o que eu vou falar? - ela pergunta eu eu assinto - eu ouvi , sem querer, o Justin falando com um pessoal do México, era algo sobre trazer uma tal de Carmeli para cá, você a conhece? - ela pergunta e eu assinto.

– eu prometo não contar - lhe digo e sorriu. Ele traria mesmo a Mely. então a parte de mim que acha que o Justin estava mentindo sobre essa parte, acaba de se desfazer. ele faria mesmo

– eu tenho que ir... Mas eu te trago comida logo - ela diz

–não precisa. Obrigado - ela vai se manifestar, mas eu continuo- eu mesma vou fazer algo, Maria deixou a geladeira cheia , da última vez que esteve aqui. - ela assente e sai.

Eu me levanto e vou para um banho. Eu tento demorar o máximo que consigo, mas quando as pontas dos meu dedos começam a enrugar , eu resolvo sair.
Eu escolho uma roupa confortável , tudo bem que todas as minhas roupas são confortáveis. Eu me olho no espelho, estou com uma saia grande de cor clara, minha blusa é um pouco mais coladas ao meu corpo, mas nem tanto.

" eu sou bonita ?" não sei porque puxo minha saia um pouco pra cima , ela ficaria boa se fosse um pouco mais curta. Eu caço uma tesoura, demoro um tempo até achar, mas quanto acho, eu corto uma parte dela, fica bom.

Não querendo correr o risco de cair dura de novo ou vou para a cozinha, tento fazer algo, mas não tenho muitas opções...

– qualquer dia você vai morrer se não começar a comer - Justin diz entrando na cozinha.

– eu passei toda a minha vida comendo isso - me sento. - algo me diz que não morrerei, não por comer alimentos saudáveis.

– você tem problemas - eu não dou importância ao seu comentário , ele passa por mim, pegando uma cerveja na geladeira. Ele se senta ao meu lado

"porque não aproveitar?" as palavras da Nick soa na minha mente

– eu estive pensando... Eu concordo - lhe digo logo depois levo uma porção a boca

– boa escolha... - ele me olha - o que houve com a sua roupa? - ele me encara

–nada. - digo

– isso não me aparecesse nada - ele diz passando a mão na minha coxa descoberta - você não as mostra.

Eu puxo minha saia um pouco pra baixo - tudo mundo usa .

– você não é todo mundo - ele diz e eu gargalho - o que?

– mamãe costuma dizer isso " você não é todo mundo" sério que você falou isso? - eu continuo rindo, ele me acompanha.

Justin puxa o maço de cigarro e acende um , odeio quando ele fuma aqui.

– você poderia não fumar aqui, isso sim vai te matar - lhe digo.

– se você manter minha boca ocupada ... Quem sabe? - ele diz e solta toda a fumaça da tragada na minha cara

– isso não foi engraçado - lhe digo

–foi sim. - ele diz quando me puxa para mais próximo. Seus lábios se colam nos meus , sua língua pede passagem eu cedo imediatamente , o gosto do cigarro está bem ali, mas não é algo importante.

 

14 Odio la forma en que me sonrojo


O gosto do cigarro é presente e eu posso senti-lo . Mas eu não me importo, quando grudo minhas mãos ao redor do seu pescoço aprofundado o beijo.
Parece estranho, mas a mistura do odor do cigarro e o perfume dele, me deixava quente por baixo da saia.
Era ruim ceder tão fácil, mas também não é algo que eu pudesse controlar. Eu simplesmente não conseguia negar à ele. 
Seus dentes grudam no meu lábio inferior , quando o ar falta, suas mãos me suspende me deixando sobre a bancada.

– na cozinha? - digo ou tento, já que meu lábios estão sobre seu pescoço.

–qual seu problemas com cozinhas? - ele pergunta , sem perder tempo com as mãos indo ao encontro da minha blusa começando a tira-lá, está tão alvoroçado que não demorará muito.

–nenhum... Mas é... Cozinha. - minha frase sai totalmente falha.

–eu gosto de cozinhas - ele diz e eu não posso negar um riso pela coisa tosca qual ele disse.

– não seja nojento. - lhe digo tentando o encarar

– que seja - seu corpo cola ao meu de forma que a colisão entre nossos corpos cheguem a fazer meu corpo tombar um pouco para trás.
Suas mãos percorrem minhas pernas , as puxando para que eu as agarre a sua cintura.Todo o meu corpo está suspenso pelo de Justin, quando ele nos arrasta fora dali.
O meu quatro é o mais próximo, eu penso que certamente esse é o foco. O toque de seus lábios aos meus de forma voraz faz com que eu pense que podia parar ali ou nem ter saído da cozinha. Porque quando eu ataco sua boca, eu estou gritando o quanto eu o quero e sem demora, em qualquer lugar, de qualquer jeito e de qualquer forma, apenas o quero.
Não parece ser diferente para ele.
Meu corpo se colide com a parede, eu sei que não estamos no meu quarto, mesmo com meus olhos fechados eu reconheço a textura da parede que está em contado com a minha pele nua das minhas costas. Estamos na sala.

A parede está sendo usada como forma de apoio, minhas pernas se apertam mais a cintura de Justin, fazendo com que eu sinta seu membro, mesmo não exposto, eu posso senti-lo com vida.

Eu não sei onde minha blusa está, mas sei que não estou mais com ela. Eu estou tentando de forma mais ágil que consigo despi a parte superior de Justin. Minhas pernas se folgam de sua cintura, meus pés vão ao chão para que eu consiga pelo menos usar minhas mãos. Mas o fato de que Justin as tira sem me esperar para fazer isso, não me incomoda. Minha saia sai de maneira tão fácil.

– isso melhorou - Justin diz jogando-a em qualquer parte, não me importo.

Meu corpo está coberto apenas por uma calcinha e quando ele me encara e passa a língua sobre os lábios, minha cor muda. Eu não quero que ele mantenha o olhar em mim , me analisando , eu não me sinto ... segura, então eu me agarro a sua boca iniciando um beijo com vontade por ambos, sua língua brinca na minha boca, de uma maneira que me faz fazer o mesmo nele. Meu corpo leva outro choque contra a parede, os lábios de Justin percorre a extensão do meu pescoço até chegar ao meus seios. Meu corpo treme quando ele morde de maneira suave o meu mamilo esquerdo. Suas mão acariciando um dos meus seio, ele o aperta com um tanto de força o que me faz gemer, eu parece gostar, porque repete isso seguidas vezes mais forte, me fazendo gemer mais. Seus lábios brincando com meus seios é algo tão, mais tão bom, minha calcinha está molhada. eu não fico inibida a soltar gemidos.
Justin suspende seus beijos até chegar a minha boca. Eu não estou tão inibida quanto das outras vezes qual fizemos isso.
Eu o faço andar junto a mim até o quarto, mas em momento algum à um grande espaço entre nós.Minha cara fica vermelha quando eu o empurro na cama. Sua cara está para mim " está não é você" eu fico mais que vermelha, eu posso apostar até o que eu não tenho que minha cara está em um tom roxo.
Eu escuto o seu riso por ter corado forte. Eu tento não focar na minha cor ou como os olhos dele parece quererem me comer. Eu literalmente voo até a abertura de sua calça. Eu tento não demonstrar o quanto eu estou nervosa. Não é a primeira vez que eu faço isso, mas é a primeira vez que eu estou fazendo isso de um jeito ... , mas é diferente desse jeito que estou fazendo agora.
– porque está tão nervosa? - sua voz faz eu desviar meu olhar por cerca de dois segundos.

–eu não estou nervosa - minha frase sai perfeita sem nenhum corte, pena que a minha voz não mostra tanta perfeição assim.

– não é isso que suas mãos estão dizendo - ele diz , seu corpo puxa o meu me deixando por baixo. - deixa eu relaxar você.

Eu tremo com sua voz roca chegando ao meu ouvido em um tom baixo. Sua mãos acaricia minha intimidade, sua mão desliza junto com a minha calcinha.Junto com a minha calcinha, Justin também vai a baixo. Ele termina de fazer o que eu comecei, tirando o resto da roupa que ainda o cobre. Eu fico com os olhos fixo nele. Seus lábios segue um caminho pela minhas pernas, com isso eu arrepio, seus lábios passam por minha intimidade parando dela. Justin usa as suas mãos para me deixar do jeito que ele quer. Ele abre minhas pernas, de uma maneira meio rude, mas eu não me importo ou melhor não tenho tempo para me importar, o contato entre nós dessa forma é algo que faz meu corpo contorcer, Justin me penetra com três dedos, o meu corpo recua um pouco, ele segue os movimentos ritimados por um bom tempo, até que só se segue dois dos dos dedos dentro de mim. Seus lábios se desgrudam do meu seio esquerdo, indo até a minha boca. Minha intimidade aperta os dedos dele dentro de mim, depois todo o meu corpo relaxa, Justin larga meus lábios e desce para sugar a minha intimidade , o que me faz gemer alto.

Eu tento não concorrer meu copo muito com os toque de Justin.Sem muito tempo Justin já está encaixando seu membro na minha intimidade, me fazendo gemer e encarcar forte minhas unhas nas suas costas. Eu penso em dizer " oh, você podia ir mais rápido?" mais eu não consigo e nem preciso, porque os movimentos dentro de mim estão mais fortes que nunca. Meu copo sente o impacto junto com a cama que parece balançar . Justin está falando algo sobre " você é tão apertada , vadia gostosa" mas ele sempre fala isso quando estamos assim ...Eu me sinto contrair outra vez, isso é quase seguido, o meu corpo está mole por uns trinta segundos antes de eu suspender minha perna direita. Justin me olha confuso. Eu não costumo dá as idéias, só as faço. Mas ter lido aquele artigo sobre sexo, falava sobre uma posição que ajuda a chegar a um armados simultâneo, e eu gostava quando chegavam juntos.Justin segura a minha perna para que ela não desça, seus dedos me acariciam antes dele me penetrar com força, eu sinto um pequeno incômodo, mas não é nada que o prazer não possa suprir. Não sei como meus gemidos tem efeito nele, mas os dele me faz querer que ele não me largue nunca. Os seus movimentos não São ritimados, ele está cada vez mais aumentando a velocidade e a força. Eu podia controlar parte disso com a minha perna, mas ele não deixa, ele está a segurando com uma das mãos com tanta força que eu sei que ali vai ficar uma marca. Justin me avisa que está quase lá , eu também. É alto tão bom que eu não consigo controlar os sons que saem da minha boca.
Eu digo:

"podemos fazer isso de novo " mas eu não notou que minha frase sai em espanhol, até Justin perguntar

"o que você disse?" Minha cara fica vermelha, eu não sei se digo isso ou não, se espero ele dizer se continuamos ou se terminamos.

– podemos fazer isso de novo - meu fio de voz faz ele rir de leve o que deixa minha cara fervendo.
Um som de telefone tocando faz com que ele desvie a atenção. Malditos telefones. Justin tem uns cinco dele. Ele tinha que tocar agora?Seu corpo se afasta do meu, o que me faz suspirar de leve.

– O que? - sua voz rude atende o telefone que estava ali no quarto mesmo 
(...)
– e eu com isso? Estou muito ocupado...
(...)
–eu já disse que não me importo. Não me importo que ele morra. Tem um problema? Resolva! Eu não quero que ninguém me incomodando hoje. - sua voz sai tão firme e rude que dá medo.

Justin larga o telefone e vem ao meu encontro.

–vamos bater o Recorde de orgasmos , seja lá qual for esse recorde - ele diz

–222 - Digo ele me suspende uma sobrancelhas - eu li em um lugar. - digo

(...)

quando eu tento esticar o meu corpo como eu sempre faço, ele se choca com o de Justin. Eu custo a acreditar que ele está ali, dormindo. Eu me levanto com cuidado para não acorda-lo. Eu sigo para um banho que não demora muito. Mais durante o pouco tempo que passo lá, eu reparo nas marcas que tenho. Mas não é algo que me atormenta, não foi de um jeito ruim que eu consegui.
Quanto eu saio do banho Justin está sentado na beira da cama, sua cara de sono e seu cabelo bagunçado lhe dá um ar tão... Ele.

–bo... - antes que eu comece a frase ele sai do quarto, acho que nem olhou na minha cara.Eu tento não me importar com o fato de que tenho que me acostumar com isso.
Eu fico um tempo no quarto o arrumando. Depois sigo para comer algo, quando chego a cozinha Justin já está lá.Se ele não fala, não sou eu quem irá falar. E logo depois ele vai embora, simplesmente vai como se não me conhecesse.

 

15 Muchos golpes en la cara que aprender
Ignorada por Justin, eu passo a hora seguinte fazendo café, arrumando a cozinha e jogando aquela saia curta fora. Aquela não é eu, eu não mudaria.

Maria chega dizendo que vamos ao super-mercado .

–Justin deixou? - é a primeira coisa que eu digo.

– obviamente sim, querida. Ele disse sobre você ficar o enchendo sobre ficar presa - ela ri de leve - ele disse: Então, Maria, a leve junto com você, faça a comprar essas coisas que você compra... "

–Ele não tem mais medo que eu fuja ? - não me parece algo do Justin, porque ele mesmo havia dito que não me deixaria solta.

– oh... Ele disse que você não fugiria - ela diz

–como ele pode saber? - eu a encaro com um sorriso desafiador na boca

–ele disse algo sobre você fugir e ele ficar com a sua irmã - meu sorriso cai. - não fique triste. Vamos logo.

Eu e Maria e mais um homem que nos segue , passamos um bom tempo comprando coisas, muitas coisas. Eu fico tão feliz em finalmente encontrar coisas que eu possa comer. Porque vegetarianos não só come folhas , mas eu só comia folhas, porque era a única coisa que cabia na minha condição naquela casa. Eu faço, imploro a Maria que fôssemos a uma casa de temperos mexicano que vi próximo ali, depois de muito tempo, ela deixa.

–você parece uma criança de cinco anos - ela diz

– desculpe. Vou me comportar - digo parando de vasculhar tudo.

–não. Não pare! É bonito ver você assim - ela diz e eu sorrio. Compramos umas coisas quais eu costumava usar quando cozinhava em casa.

...

– Maria, você acha que , eu posso ir na livraria ali? Quero dizer, eu não tenho dinheiro , mas eu quero livros , eu gosto de ler , sabe, eu fico muito tempo lá... só... - ela me olha por um longo tempo.

–David te leva lá , certo David? - ela pergunta pro homem, ele assente.

–obrigado. - eu sorrio - eu vejo você daqui a pouco, tudo bem?

– tudo bem - eu me viro e sigo a andar com David a me seguir.

– Qual seu livro favorito, David? - eu pergunto, ele não me responde. Eu só estou tentando puxar uma conversa. - responda. Por favor.

– eu não leio livros - sua voz é mais calma que eu pensava.

–perde muito. - lhe digo - a quanto tempo trabalha pro Justin.

–três anos. - suas respostas são curtas

– é um bom tempo...

–é sim.

Eu vejo que não tem futuro na nossa conversa. Então eu paro.


Eu já estou com quatro livros escolhidos, entre eles está A Cabana, o Morro dos ventos uivantes e ...

–Alex?! - o cabelo vermelho mais bonito que já vi em toda minha vida está na minha visão de novo.

–Anita! - ela segue até mim - Deus! O que faz aqui? - eu me lanço sobre seus braços.

– eu já consumir todos os livros quais me deu, então... - sorrio - Obrigado.

– Garota, você está linda. Eu pensei que estivesse com o Justin - ela diz.

–eu estou. - digo, ela me ergue as sobrancelhas - Justin é legal , eu te falei - eu digo e a ruiva caio no riso. - o que?

– Any, acorda. Eu conheço o Justin a um bom tempo, tipo, minha vida quase toda. Eu o conheço e ele não é legal.

– tá, ele pode não ser tão legal assim, mas... Eu não sei, tudo bem? Ele não é tão ruim assim, não comigo. - e eu realmente não estou mentindo. ele é daquele jeito por natureza, não é algo em especial comigo, mas ainda sim, ele não é como todos dizem , não em relação a mim.

– então eu fico feliz por você. - ela diz - as mesmas roupas. Elas te deixam bonita e diferente. Me dá essa sua cara de ingênua? por. favor.- ela diz e eu sorrio.

–se você me dar seu cabelo, talvez possamos fazer algo a respeito - lhe digo e nós duas rimos, eu quero perguntar sobre a vida, o casamento , se ela quer ter filhos, essas coisas que as pessoas fazem quando estão casadas, mas David me corta

– Nós precisamos ir - é David me alertando.

– já? - ele assente - eu tenho que ir. Foi bom te ver. Já que conhece Justin tão bem assim, acho que ele nunca iria se incomodar, se você fosse me visitar.

– eu vou tentar - ela sorri. - leve isso - ela me entrega outro livro.

Eu compro os livros e sigo com David ao encontro de Maria.


Eu,Maria e David caladão voltamos para casa. Eu não consigo conter que estou feliz, pela saída, pela Alex, pelos livros...
Maria me manda ir direto para casa, eu peço , imploro, suplico se posso ficar com ela, com a Nick , mas ela diz que não. Justin não deixaria. Idiota. ele, não ela.

Então eu faço isso. Vou para casa. Quando os meu olhos estão dentro da casa, Justin também está lá, seus olhos vem em mim, eu desvio o olhar e começo a seguir caminho até meu quarto.

–vem cá - ele chama, eu dou meia volta e vou até ele. eu queria passar direto, eu queria o ignorar, mas, não é uma discussão que eu quero criar

–pode dizer, eu estou bem aqui... na sua frente - digo com a cara mais apática que consigo por .

–liga lá pra tua casa e diz pruma tal de Mercedes deixar a menina sair com a pessoa que eu vou mandar- ele diz

– a Mely?

–tem outra? - grosseiro como sempre.

– quem vai pegar ela? - eu pergunto

–não te interessa, apenas faça essa mulher não atrasar o meu lado - ele diz e eu assinto. Eu sei que há algum tipo de problema com seu temperamento. então eu digo a minha mente " concentre-se. você é boa nisso. você consegue engolir mais essa, você consegue. "

Eu ligo , explicou tudo, cada detalhe, claro que eu minto. Porque eu não tenho um emprego, nem um "casinha" que meu chefe me deu. Mas no fim fica tudo certo. Eu tento explicar a Mely que ela tem que ir com o homem que for pegar ela , que ela tem que fazer o que ele mandar e não chorar.
Eu a conheço, eu sei que ela é forte para uma garotinha da idade dela.mas isso não me tira a preocupação de está a expondo assim, dessa maneira. eu sinto que preciso dela perto de mim.

–resolvido? - sua voz faz meu olhar se focar nele.

– sim. - eu pensei em dizer "obrigado" mas acho que era errado comigo, eu estou sempre agradecendo pelas graças e desgraças quais me acontecem. eu sei que há algo de errado comigo, porque eu não sei como, eu sempre tento puxar um fio que ligue qualquer coisa que ruim que me aconteça a mim mesma, eu estou sempre achando que se aconteceu comigo, porque eu sou a culpada. é desse jeito que penso dessa situação, mas agora eu estou revendo algumas coisas.

–onde vai ?- pergunta quando estou saindo da sala - senta ae que a gente vai fazer isso aqui - ele aponta para uns papeis.

– o que quer que eu faça? - eu chego perto e vejo que ali não é nenhum mapa ou algo que eu saiba o que é.

–preciso de uma opinião feminina - ele diz e eu me sento , em parte eu estou curiosa e em outra, eu quero sair dali.

–pode dizer.. - digo o fazendo me olhar

– suponha que, ganhe algo, algo importante e grande, você tem as opções, ficar e morrer ou ficar e matar ou ir embora e deixa esse algo importante para trás, o que fazia ? - seus olhas colam em mim


– algo importante como ? - seus olhos se reviram - material ou não ?


– algo importante - ele diz.


– eu não sei, se é algo importante se fica e se luta, certo? mas está falando como algo perigo, algo que leva a morte, se a pessoa ganhou e tem a opção ir embora, quer dizer que, bem, de alguma maneira isso é novo para a pessoa... então eu acho que não se arrisca muito por algo assim... mas estou confusa ... - digo

– quem está confuso sou eu. enfim, então você iria embora ?


– é... eu iria, eu não sei outro alguém. eu não entraria numa espécie de guerra ou coisa do tipo com ninguém, acho que você quis uma opinião errada, digo, de uma pessoa errada.

– na verdade foi uma coisa certa.

– o que quer dizer isso? - eu pergunto

– olha essa garota - eu pego o papel da mão dele. uma garota de minha idade, talvez um pouco mais velha , eu não sei, - ela é uma você - eu o encaro com duvida - ou seja, o pai dela caiu e bem, ela é a única herdeira, mas olha a cara de nerd, o jeito de boa menina, ela nunca se meterá com isso. - ele diz - então se eu te fizesse um acordo de boa, sobre comprar sua "herança" você toparia.

– nesse caso ? eu nem pensaria, aqui diz que ela já está na faculdade, eu acho que ela não vai querer largar tudo isso, por ... isso . nunca. acho que você se deu bem... só caso ele descubra que você matou a pai dela - eu digo e seu olha em mim está curioso

– como sabe ? - ele perguntou


– olha isso , tem isso - eu aponto - é a única parte que eu não é sua ou do Ian, se você não o matou, certamente Ian fez. agora me diga, porque irá oferecer algo a ela, se pode fazer o que fez com o pai ?

– isso é algo realmente em questão de duvida, mas é mais uma coisa de ser justo, você sabe, eu não roubaria o que é dela. - ele diz e eu estou o encarando esperando mais, porque se ele havia matado o pai da garota por aquele espaço, isso me dizia que era roubo, então me dizia que ele podia fazer o mesmo com ela, certo ? - eu não o matei pela área, foi muito mais coisas...


– você... eu... Deus! - minhas mãos vão a minha cara .


– o que foi? vai me dizer que vai cair dura novamente - o sarcasmo em sua voz é deteriorante.


– eu estou falando de uma vida, alguém que você tirou a vida, e eu estou falando de uma maneira tão simples e normal... isso é ... errado.


– acredite que não há nada de errado nisso, o mundo deveria me agradecer por deixar o ar mais fresco sem aquele filho da puta - ele diz e eu me levanto


– eu não posso, eu não quero ser como você, tratar as pessoas dessa forma.


– não seja dramática. não é a primeira vez que vê alguém falando de morte. - ele diz


Tudo bem que meu histórico com mortes sejam um pouco tumultuado, ainda mais com a minha família, mas eu não costumava falar com aquela tranqüilidade sobre isso.


– eu não serei dramática e você não será você, certo ? oh! nem tudo é como a gente quer - eu digo e ele ri.


– você me faz rir quando tenta se sarcástica.


– quando sua alma podre queimar no inferno, porque é para lá que você vai, não tenha duvida disso.eu quero você esse seu riso bonito, nessa sua cara de anjo caído. - digo e de imediato recebo as costas da sua mão esquerda na minha cara, meu corpo vira com o impacto. e eu estou intacta .

–é. melhor. você.sair.dá.minha.frente - sua voz sai pausadamente de uma maneira rude.

 

 

 

 

16 Soy demasiado bueno
Estúpida. Estúpida. Estúpida .
Assim estou me sentindo. "Comigo é diferente"
Estúpida. Estúpida. Estúpida.

Olhando minha cara vermelha de leve no espelho, eu não consigo parar de repetir a palavra : Estúpida. Estúpida. Estúpida. Estúpida. Estúpida.

Controlar, obedecer , sim é bom, sorria mostrando os dentes. Está tudo bem? Está ótimo.

Eu sigo repetindo as palavras até a cama e me jogando sobre ela. Eu arranco um livro de uma sacola.

O Morro dos Ventos Uivantes.

Eu não gosto, digo, passei todo o meu dia lendo esse livro e no fim eu não gosto, eu não sei se a raiva que estou sentindo interfere nisso.
Minha cabeça lateja, eu corro para pegar uma aspirina, não o vejo em nenhuma parte , eu não me importo, isso pelo menos garante que minha cabeça fique no lugar.
Eu vejo o bolo de papel sobre a mesa de centro e , eu queria ver o nome da garota, a garota qual Justin queria o que é dela, e eu queria saber disso, bem, para saber, antes saber do que não, certo?
Eu corro rápido até lá, eu mexo e remexo e nada da garota, mas meus olham cercam um mapa todo grifado, com riscos e metas, eu vejo a ligação entre a "área" de Justin e Ian. O barulho da porta se abrindo me faz arrumar por cima os papais e volto para o quarto.
Depois eu soube que não era ele, era só Maria vindo me perguntar se eu queria algo. eu neguei.

Naquela noite Justin não voltou para casa. Eu estava me perguntando se ele havia morrido, se aquela garota havia o matado, bem, certamente não, caso isso acontecesse toda essa casa estaria em uma movimentação caótica , mas talvez eles também o odiasse tanto que ficaria em vê-lo morto.

Eu parei de ter pensamentos ruins quando Nick veio ficar comigo na tarde seguinte, me fazendo rir horrores, sobre o que as pessoas pesam de mim. Era surreal.
Ela contou sobre como seu papai horrendo a vendeu. Sua história é bem triste.
Mas eu também lhe fiz rir quando disse que achava a boca dela linda. Não é mentira. Ela tem a boca grande mais bonita que eu já vi na vida, o batom extremamente vermelho a deixava mais bonita ainda.
Ela viu o vermelho na minha cara, mesmo fraco ainda estava lá. Ela me ensinou a cobrir a marca de uma maneira suave. Ela ainda me disse que , era bom eu aprender.
Eu sei que Justin é mais forte que eu, mas ele não vai ficar me batendo . Eu sei que ele pode fazer isso com todos, mas eu não sou todos

– Nem parece que tem algo aí - diz Nick se referindo a minha cara. - eu posso desenhar suas sobrancelhas?

– obrigado. Eu gosto assim - digo.

–por favor! Vai ficar bonito - seus olhos suplicantes me fazem concordar.

Eu me sinto uma boneca na mão da Nick. Como ela gosta de desenhar minha cara de falar de coisas besta e saber coisas sobre o México.
Eu sei que ela gosta de verdade de passar um tempo aqui, isso significa tempo longe de lá. Enquanto eu daria muito para sair. Eu sei que ela daria muito para ficar.

– Nick, e o Chaz? - eu pergunto. eu me lembro do dia qual eu fui a casa dos Bieber e ela me ajudou, ela não tinha uma cara boa para o Chaz

– o que tem ele? - ela pergunta, quando puxa meu rosto para cima.

– ele é bonito. - digo e não minto. Ele tem uma forma de rosto que o deixa fofo, mas acho que ninguém daqui pode ser definido como fofo.

– eu acho melhor Justin não ouvir você falando isso - ela diz e eu penso que provavelmente ele não gostaria. Não por ter ciúmes de mim, mas pela obeceção de posse que ele tem.

– isso não tira o fato. - digo - você não o acha bonito?

– eu acho. Claro que acho... Todas acham - ela diz e corta as palavras cada vez que a pinça está em contato com os fios da minha sobrancelha. - mas ninguém aqui é boa o suficiente para ele . - ela diz o que me faz ficar surpresa - ou ele é gay . Eu aposto nessa , quero dizer , como ele não quis ficar comigo? - seu tom revoltado quase me faz rir, mas como eu amo minhas sobrancelhas , eu resolvo não rir e não fazer a Nick pelar meu rosto.

–Ele não me parece gay... - digo - você sabe, a cara, o jeito e

– ele já deu em cima de você?

–não!

– ele é gay! Se bem que... - ela se corta

– o que? Se bem que o que?

– se bem que ele já pegou a vagabunda da Alex - eu fico levemente surpresa. Mas eu não conhecia a história da Alex, então tudo que vinha era surpresa.

– verdade? Mas a Alex não era...

–Puta? Ainda é.

–ai! - eu grito , quando a pinça arranca os fios com força.

–desculpa. Mas essa vagabunda me irrita - ela diz

–porque? Porque a xinga assim? Ela é uma boa pessoa, Nick.

– vagabunda é elogio para ela. Mas me deixa contar... Chaz comia ela lá, mas era só ele, porque ele queria "exclusividade" . Você já viu puta ser exclusiva? Não sei o que houve, mas a puta da mãe dela, ela teve de quem puxar , não deixou o que eles tinham ir pra frente. - ela diz

– Deus! Isso é horrível. - digo e Nick larga minha cara

– se for para defender aquela... Aquela lá , eu vou embora - seu rosto vermelho e sua postura me faz ver nã minha frente uma garotinha do colegial. eu não sei de onde essa referência veio, mas... Eu ri.

– não vai. Nick , seja paciente, tudo bem? O que quer que eu faça? Que ria dela? Ela certamente gostava dele.

– não. Ela não gostava. Eu gostava, mas ele nunca, nunca olhou para mim. - ela diz irritada.

–sinto muito . - digo e agora posso entender seu ódio pela Alex. Mas agora Alex tem uma nova vida e me parecia bem, muito bem por sinal

– é, eu também . Sinto muito por ele ter me perdido. Sou demais para ele - ela diz com um riso. Qual é, não é sincero.

– também acho. Você é demais. E ele perdeu seu boção lindo - ele me manda um beijo no ar. - mas vem terminar isso .

Eu passo toda a tarde com a Nick. Uma garota Avisa a Nick quando Justin está chegando . O que me faz crer que, ela estava ali sem permissão. Mas agradeço, pois ela tornou meu dia divertido.

Justin entra acompanhado de dois homens, ele está gritando com eles sobre está bem . Eu vejo a mancha de sangue em sua perna.
Mesmo com dificuldade ele sobe os degraus da escada.
Eu não me manifesto em nada, para saber o que houve . Como Justin havia gritado para os homens que estava bem e que eles deveriam ir. Bem, ele não usou essas palavras, mas ainda sim, foi o que ele quis dizer. Os homens saem.
Eu sei que sou idiota por subir aqueles malditos degraus .
Eu estou parada em frente a porta do seu quarto. Eu bato na porta receosa. Mas ninguém responde, talvez eu me arrependa, mas me coloco dentro do quarto o vendo com uma parte da calça rasgada com um ferimento.

–Santo Deus! - sai da minha boca sem eu permitir. Seus olhos colam em mim

– tá fazendo o que aqui ? - diz e seus olhos já em sua perna.

–nada... Você está bem? - pergunto. Não há resposta. - você não deveria ir a um hospital ?

– eu tenho cara que quem pode ir a um hospital? - ele pergunta puxando uma maleta.

Burra eu em pensar que alguém sujo, pobre, encardido como ele poderia entrar em um hospital sem sair de lá preso.

–Eu faço isso - digo me aproximando. Estou agoniada com ele fazendo a limpeza de um jeito torto.
Eu o ajudo com a perna. Eu tenho um conhecimento básico, já que papai estava sempre ferido.
Eu faço um curativo por fim.

–pronto . - digo - aquela garota atirou em você? - eu digo e ele ri

– não seja tola. Uma arma caio no chão e me atingiu de raspão. - diz emborcando na cama.

Eu fico com vontade de lhe dizer um "bem feito". Quero dizer, agora ele já está bom, então...

– Me trás comida - ele diz

– não sou sua empregada - digo por impulso.

– que seja. Manda Maria trazer , não me importo contato que eu coma algo. - ele diz

Eu saio do quarto e bem, é ruim se eu fazer a comida para ele? Quero dizer, eu sei que eu faria para qualquer outra pessoa, mas pelo fato dele ser estúpido muda as coisas. Mas eu ainda sim, corro até a cozinha e faço algo.
Eu até penso em fazer algo remorso para que inflamasse sua ferida. Mas isso não era certo e eu lembro das regras.

Regras que eu mesma dei a mim. Ser o que querem que eu seja , assim eu posso ser o que eu quero ser. Parece confuso, mas funciona, pelo menos nesse caso, no meu caso.

Eu subo com uma bandeja. O corpo de Justin está jogado naquela cama, sua roupa já é outra e ele está dormindo. Mas eu não fiz isso tudo, nem é tudo isso , mas ele vai acordar. Eu coloco a bandeja na mesinha logo ao lado e começo a cutuca-lo.

–Justin. Justin acorda.. - ele parece mais com uma pedra - Justin! - eu o sacudo forte, ele se meche e seu olhos se abre pois dois segundos - a comida.

– não estou com fome - diz

– mas você me fez fazer isso - digo indignada . - levanta e come, porque se não comer vai acordar com dor de cabeça. É cientificamente comprovado.

– eu já estou com dor de cabeça só de te ouvir - ele pode até está acordando, mas sua estupidez nunca dormiu.

– tudo bem... Sua comida está aí - seu corpo se levanta e seus olhos vão na bandeja a pegando.

Eu fico o vendo comer.

– para de fazer isso .

– isso o que? - pergunto desnorteada

– me olhar como se eu fosse a folha do seu jantar - ele diz e eu paro de encara-lo .

– tudo bem... Onde você estava antes?

– eu não sei se já disse isso para você, mas a minha vida não é da sua conta.

– não seja grosso. Eu só estava puxando uma conversa. - digo.

Eu tinha que morar aqui e nem tínhamos uma conversa razoavelmente boa, nunca.

– conversa? Bom, você está falando mais do que eu já falei em toda minha vida, já está conversando por nós dois - ele diz e eu tenho os meus olhos sobre ele. Eu nunca ouvir algo tão exagerado.

– Não seja tão... Você , pelo menos uma vez na vida. Porque não podemos ter uma coisa para conversar? Estamos morando juntos. Eu não vou ficar com medo de abrir a boca por você fazer algo comigo.

– você fala demais. - eu me sento ao seu lado - quer conversar de que? Das putas que eu comi, de quem eu já metei, sobre os meus carregamento?

– existem outras coisas no mundo, sabia?

– quais? Pois minha vida se resume nisso. Não há um tempo para ver o filme do ano, o sobre o assunto do momento - ele diz


– você nunca quis isso ?

–isso o que? assistir o filme do ano? - seu tom é realmente duvidoso e sarcastico

– viver normal. Ter ido fazer algo diferente ou bom, ajudar alguém.? Viver normal com uma família.

– e você é o que? Minha família. - ela diz, mas isso não soa bom como deveria.

– você deve em algum momento ter pensando em ser algo diferente - digo.

– não. Eu nunca quis. Eu cresci vendo o meu papai sendo grande e respeitado... Então eu queria ser igual a ele, todos queríamos , eu, Ian e com certeza Jaxon também vai querer. - ele diz

–então você sempre esteve aqui para ser isso? - ele assente - você nunca quis ser nada diferente, nunca quis um trabalho diferente?

–não. Any, definitivamente não. - ele diz . - eu sou quem eu sempre quis ser. A minha vida é exatamente como eu queria. Tem umas falhas aqui e ali que eu estou corrigindo, mas é como eu queria... - ele diz e eu passo um tempo pensando sobre isso , quando ele cora os meus pensamentos- E você, antes de tudo isso aqui, antes dos Estados Unidos o que você queria ?

–Eu queria escrever. Ser algo assim, eu queria marcar a vida das pessoas com história boas e contagiante , com coisas que elas quisessem viver. Mas eu ainda quero.

– se isso nunca acontecer? - seus olhos em mim

– eu não acredito nisso. Certamente mais cedo ou mais tarde você morrerá e eu estarei com uma ótima história para contar - digo em tom irônico e seu riso vem e eu o acompanho.

– Então você contaria a nossa história? - ele tem uma das sobrancelhas erguidas.

–não sobre "nós" isso não existe. Mas sobre isso que estou vivendo. Eu só tenho dezesseis anos , a vida ainda tem muito para mim , certo?

– eu espero que não só para você, não quero está em um de seus livros , se é que eles vão existir.

– não seja pessimista. -protesto, ele coloca a bandeja sobre a mesa novamente. Seu corpo vai se arrastando não com muita dificuldade, mas ainda sim com dificuldade até o banheiro.
Depois de um tempo está de volta , eu nem ao mesmo me movi. Seu corpo se joga com cuidado na cama, eu vou me levantar para sair quando ele me puxa.

–fica.

–acho melhor não . - digo

– você vai ter que fazer isso agora. Esse agora é o nosso quarto.Meu corpo se relaxa caindo ao seu lado.

– eu não entendo você - digo quando ele apaga a luz

– as vezes nem eu mesmo me entendo - sua voz sai baixa e sua respiração batendo contra o meu pescoço.

Bipolaridade é doença e eu não sei se ele tem isso. Mas com certeza ele tem algo sério sobre mudar sua personalidade e humor.

 

 

 

 


17 Una llegada



Acordo só. Não é novidade.
Mas me sinto bem. É, eu me sinto. Quando você se sente bem, a tendência de coisas boas virem são bem maiores, espero que isso realmente esteja certo , porque eu preciso de coisas boas.

Eu corro no meu quarto , tomando um banho, eu tento não demorar muito, mas no final, eu passo um grande tempo lá só pensando.
Só depois eu venho a notar que a Maria está aqui, o que é extremamente agradante.
Eu aproveito para ajudá-la . Bom, não é muita coisa, já que Justin nunca está aqui e eu , eu não bagunço nada, o que eu sujo eu limpo, mas Maria sempre vem aqui, eu gosto, não é bom ficar só e mesmo que ela tenha toda a uma postura que muitos diriam antiquada, eu gosto, eu gosto a forma correta com que ela lida com as coisas, mesmo as pequenas.
Depois que as poucas coisas quais haviam para se fazer, estão prontas eu faço como Justin havia citado na noite anterior. Eu começo a fazer com que pareça que somos um casal. Porque casal dormem no mesmo quarto, certo?
Eu subo minhas coisas para o seu quarto. Eu nunca tinha chego perto de seu closet e bem, Deus! De onde ele pode tiraram tantas roupas e sapatos? Ele pode ser tudo, mas algo que ele não é e desleixado. Mesmo com tantas roupas ali, eu ainda achei lugar para as minhas. Eu fique ali dentro apaixonada por uma das camisas de Justin, eu sei com uns cortes na ponta e um cruzado (um tipo de corte) ficaria perfeita com as minhas saias, mas não é como se eu tivesse coragem de pedir a ele " ei Justin, como você é uma pessoa legal , me dá aquela sua blusa ali, estou em um tipo de paixão platônica por ela"

Eu saio do quarto depois de tudo , como se esse tudo fosse algo realmente grande , está pronto.

Eu desço e Maria está de saída, mas antes ela insiste em fazer algo para que eu coma, eu digo que tudo bem, que ela não precisa se incomodar, que eu mesmo posso fazer . Não é justo, sendo que ela já tem todo o trabalho daquela casa e eu sei muito bem fazer uma comida, então pedir para que ela faça para mim não é certo, mesmo que isso seja seu trabalho, mas de qualquer forma, ela não trabalha para mim. mas eu pergunto se ela pode dizer a Nick para ela vim aqui, ela diz que vai ver o que pode fazer. A impressão de que Maria não gosta de Nick é forte. eu não se Nick já fez algo de mal para ela, mas eu suponho que não, quero dizer, eu sei que a Nick pode parecer toda avoaçada com aquele jeito escandaloso dela, mas ainda sim, eu sei que ela seria incapaz de fazer algo realmente ruim contra a Maria.

Eu ligo a Tv e fico vendo um filme de ação mesmo não gostando muito. eu gosto de filmes, gosto mesmo, mas alguns filmes são realmente dignos de uma lata de lixo .

Nick chega e eu fico feliz por isso. Ela é mais velha que eu, mas ainda sim temos conversa. Eu gosto de está com ela, porque apesar de ser egoísta, eu não falo isso de uma forma ruim, o egoísmo dela é algo bom para ela, porque ela está só na vida, então ela pensa em tudo se colocando ao topo e eu não a culpo por isso, mesmo sendo que eu nunca pensaria unicamente em mim, mas no fim, com esse jeito dela, eu passo o meu tempo rindo. ela é extremamente divertida, e por um segundo bem grande eu imagino ela e a Alex como amigas, isso seria algo grande, muito grande.

– Como você pode ler o futuro e nunca me disse nada? - Nick está perturbada pelo fato deu saber ler mãos. é uma coisa qual mamãe havia me ensinado quando mais nova e a maioria das ciganas fazem isso

– não é ver o futuro, não exatamente, é só o que as linhas das suas mãos dizem - tento lhe explicar, porque tecnicamente é impossível ver o futuro de uma pessoa, sendo que ela pode mudar todo ele com apenas um gesto .


– ler a minha - ela estica a mão com a cara de menina pidona. Eu sorrio pegando a mão dela.

– bom... A vida segue torta e com muitas intromissões , mas

– mais?

– mas muda. Seu caminho fica reto. - digo

– o que isso significa? - ela pergunta

– pode ser muitas coisas, isso varia. mas quer dizer estabilidade, coisa longa e reta, mas não é algo realmente certo, muitos ciganos mentem só para tirar seu dinheiro, mas nesse caso, eu diria que, coisas boas vem - digo.

– ah isso não tem graça - ela diz e eu sorrio - não é como " você vai encontrar o homem da sua vida no dia tal "

– é não tem muita graça , olha a minha - estendo a minha mão para ela - está partida , isso significa vida curta. - digo - mas eu não acredito . Se fosse para morrer já teria morrido, quero dizer, eu não acredito que vou morrer cedo porque minha "linha da vida" é curta - digo e a porta se abre e bem..

Meu corpo treme, eu acho que vou tombar quando meus olhos vêem aquela coisa pequena ao lado de Justin.


–Mely... - a minha voz sai fraca. O corpinho dela vem correndo na minha direção. Eu agarro seu corpo com tanta força ao meu. - Dios! Te amo, estoy tan feliz. - (Deus! eu amo você, estou tão feliz ) digo em espanhol, já que ela não entende inglês. Seu choro fino.

–Any... - é o que ela diz , mas ela está em choro. sua voz fa minha cabeça girar. eu nem posso de fato acreidtar ...

– Mely no llorar, yo estoy contigo, estás conmigo-(não chora Mely, eu estou com você, você está comigo.) digo

Meus olhos vão em Justin e ele está me encarando, mas seus olhos não me passam nada, nada que eu consiga ler; Eu simbolizo com a boca um "obrigado" ele assente.

Eu passo um tempo com um abraço com ela, apenas tentar crer que seja totalmente verdade isso, que ela está ali ... Deus! eu estou tão feliz, meus olhos escorrem lágrimas sem que eu possa controlar,

–oh Dios! No puedo creer que-( oh Deus! Nem posso crer. ) eu estou com ela em meu colo, ela está fungando no meu pescoço. Ela não falaria nada ali, ela é bem tímida. Nick está atrás de mim e seu olhar está em Justin que a olha com cara de que ela não devia está ali.


– Mely , essa é a Nick, minha amiga - eu digo Mely a encara chorosa, Nick ri nervosa alisando o rosto de Mely e fazendo se encostar em mim novamente.

– O que você está fazendo aqui mesmo? - eu escuto a voz de Justin a primeira vez no dia.

– Eu... Eu... - ela está toca confusa

– eu a chamei... Não sabia que não podia. - digo para ele , ele me encara por um momento depois desvia

– eu vou indo, vejo você, vocês depois - ela diz quando passa por mim .
Eu estou alisando o cabelo de Mely e sentindo seu cheiro, cheiro que me lembra a minha casa, me lembra o México, me lembra muita coisa.

–Acho que ela dormiu - Justin diz. A viagem com toda certeza foi cansativa e ela certamente dormiria por um bom tempo, mas de vela ali eu estava em um estado de choque.
Eu a carrego até o quarto onde eu dormia e a coloco lá. Ela parece um anjo, eu fico por um tempo a observando dormir. A minha cara está vermelha, eu estou feliz em extremo. Eu volto na sala, Justin está lá.

–Obrigado. - digo o abraço, ele demora a retribuir, mas retribui. - obrigado. - eu repito.

– ela se parece com você - ele diz e eu rio de leve. Meu hálito bate contra seu pescoço sua pele se arrepiar.

– mais do que você pensa- eu digo e com a mão na minha nuca, Justin trás meu rosto para o seu, dando início ao um beijo calmo, quase nunca damos esse tipo de beijo, mas quando damos eu tento prolongar por o maior tempo que eu consigo, porque é uma coisa incrível a sensação dos seus lábios colados nos meus e sua língua brincando na minha boca. eu estou tão feliz que meu beijo transparece isso.

 

 

(Cap. 18 Malditos tacones

" A vida é curta e você não vai querer me culpar por querer vive-la"

Essa é uma frase qual eu sempre tive um grande ódio em ouvir. Papai me dizia isso sempre. Ele dizia que seus vícios por jogos era viver, era viver o que ele queria, em certo ponto eu não o culpava, mas ele tinha a mim e a mamãe e logo depois a Mely, não era como se ele pudesse viver sem pensar em nós, mesmo assim ele fazia. Eu passei toda a minha curta vida tendo preocupações e as vezes eu não agüentava, eu só queria me jogar no colo de uma amiga, qual nunca tive, e me acabar em choro, como todos fazem, eu queria que o meu pai se preocupasse comigo, porque eu já estava farta de cuidar de alguém que deveria cuidar de mim .
Quando papai morreu, Deus que perdoe as minhas palavras e pensamentos, eu tive aquela sensação de tirar um peso que estava em mim. Eu sei isso parece ser má, mas eu estava com a mente em estado caótico , com certeza se eu tivesse um tempo para pensar minha vida, eu não estaria sã, mas eu nunca sequer tive um direito de ficar ruim, nem que seja da cabeça, porque não havia ninguém por mim, mas eu tinha que está ali pela Mely e por mim mesma, porque todas as vezes qual eu disse a mim mesma para desistir, minha mente via a figura da Mely na minha cabeça e junto com ela vinha todos os meus sonhos, aqueles que mamãe me disse para não desistir, mesmo se eu estivesse em um ponto crítico. E é isso que eu estou fazendo, a Mely está aqui, mas eu não me sinto leve de nenhuma maneira, não que eu não a ame, na verdade , eu a amo mais do que a mim mesma, mas a ter aqui não me parece realmente bom, mas era uma opção, talvez uma chance e bem, papai vivia dizendo que chances não se jogam fora, mesmo que suas frases se aplicassem aos jogos, mas tudo bem, no final elas servem de reflexão.
Ajeito meu corpo ao lado da Mely, ela dormir feito pedra.Na noite anterior eu não dormir com Justin, não houve nenhum protesto, eu passei boa parte da noite acordada vendo a Mely dormir.
Eu não sei que horas, até porque eu não tinha um relógio e o tempo era algo que eu não tinha noção exatamente , mas enfim, não sei se ainda ontem ou hoje pela madrugada Justin saiu.Com toda certeza do mundo, ele havia ido resolver algo dele, mas eu não me importei , não é algo que eu me importe.
Eu sou intrometida, eu realmente sou , mas isso? Não... É demais para mim. Eu não quero chegar nem perto dessas coisas , porque eu tenho outras metas e com certeza nenhuma delas é sobre como Justin cuida da vida dele ou me intrometer ou participar disso.
Uma vez Nick disse "Mulher do poderoso chefão" eu me lembro de rir feito uma demente, eu ri porque isso era cômico , mas eu não gostei em si o que isso queria dizer, porque eu não quero o que isso significa. Eu acho que isso fez com que o Justin me escolheu para ser sua "mulher" eu não tinha pretensão nenhuma com seus negócios, e certamente ele deve ter pensado consigo mesmo " ela não pode me trair" não de um jeito carnal , mas ele também sabe que eu nunca faria isso e não era por ele, era por mim, mas ele sabia que eu nunca o trairia em seus negócios, eu não estou aliada a nenhum de seus concorrentes , eu não sou um perigo. E ele gosta muito dessa parte e eu também gosto, porque não a nada a mesmo respeito sobre isso, eu não preciso de mais um confusão ou um problema.
O corpo de Mely se mexe e seus olhos se abrem , o vejo que ela estranha o local , seus olhos se marejam até seus olhos encontrarem os meus.

– Mely sou eu, sou eu, calma - seu corpo gruda no meu. - você está bem?- ela faz um sim com a cabeça. - tudo bem, tudo vai ficar bem. Eu estou feliz que esteja aqui comigo.


– eu também. - ela diz sua voz é tão fina

Eu passo um tempo ali agarrada a ela. Quando ela quebra o silêncio.

– estou com fome, Any. - ela diz e eu burra nem pensei que depois de tudo, ela estaria morrendo de fome.

–vou te dá banho e depois comemos tudo bem? - eu pergunto e ela assente.

Durante o banho Mely me diz que Marco não parava de falar sobre como era estranho isso, isso de eu mandar alguém pegar ela. Mas eu não ligo para isso, é só o bobo do meu primo.
A Mely definitivamente é a coisa mais fofa do mundo.

– O que quer comer? - a pergunto

– não sei... Qualquer coisa - ela diz enquanto eu a levo para a cozinha.

– bem, vamos ver o que tem aqui... - abro a geladeira - bom, tem comida congelada, tem suco , suco é bom, você quer suco?

–não. Any, porque você está assim ? - ela pergunta tentando se sentar na bancada, eu rio porque ela não consegue alcançar. Eu vou e a coloco sobre a bancada.

– Assim como, Mely ?- pergunto voltando a geladeira.

–Nãosei. Mas você tá diferente - diz ela

–não estou não. Vou fazer bolo, tudo bem ?

– Bolo! - ela diz e eu rio - de chocolate.

–de chocolate. - digo caçando os ingredientes para fazer o bolo.

– porque estamos aqui?- ela pergunta.

–aqui aqui ou aqui nos Estados Unidos? - pergunto a deixando confusa

–nessa casa grande. - certamente ela estava entrando tudo, é tudo tão diferente de onde sempre ficávamos.

–porque... Bem, porque...

– ele é seu namorado? - ela aponta para o Justin na porta. Ele está com uma cara de quem precisa de um sono, de muito sono.

– bom...é que...

– o que ela está falando? - Justin pergunta, já que a Mely não sabe inglês.

– o que você é meu. - digo sem o olhar.

– diga a verdade - ela diz e eu o encaro com cara de " que verdade? A verdade verdadeira ou a que você inventou?"

– Mely, ele é meu namorado. - digo e ela sorrio torta

– Foi o que a tia Mercedes disse, ela disse que você arranjaria um homem - ela diz e eu rio alto

– ela disse isso? - pergunto

–sim. Any, isso vai demorar? Eu estou com fome .

– espere um pouco esfomeada - eu faço um achocolatado para ela. Justin some da cozinha.

Eu passo todo o tempo com Mely, Nick não aparece, certamente porque Justin está aqui, mas Maria vem fazer a comida, eu insisto para que eu faça, mas ela insiste mais ainda para que eu passe meu tempo com a Mely.E eu passo meu tempo com a Mely, é tudo tão divertido ter aquela coisa pequena colada em mim.

Tempo depois Maria se vai e Mely está insistindo para que vamos lá fora, eu estoutentando lhe explicar que não podemos, mas ela está com muitos " mas porque?" e eu não sei como dizer isso. No fim eu digo que vamos comer primeiro e depois quem sabe.
Eu subo para ver se Justin quer comer também .
Ele está dormindo emborcado , todo esparramado e eu não sei se é certo acorda-lo, já que , ele não havia estado aqui toda a madrugada e certamente estava com muito sono . Mas mesmo assim eu resolvo chama-lo.

–Justin - eu o balanço - Justin você vem comer agora? Justin, Justin!

– O que? - sua voz embargada sai baixa.

–comer. Você quer comer agora? - digo - O almoço já está pronto.

– eu desço daqui a pouco - ele diz e eu não protesto.
Saio do quarto e Mely está na sala vendo um programa qualquer.

–Vem Mely, vamos comer - digo. Ela salta do sofá vindo comigo para a cozinha.

–Seu namorado não vem? - ela pergunta e eu não sei porque , mas quando ela diz "seu namorado" eu não gosto, eu me incomodo.

–O nome dele é Justin e ele já vem - digo a ajudando a sentar. Eu termino de por a mesa, eu estou tentando por as coisas com o máximo de tempo que consigo para que Justin chegue.
Um tempo se passa e quando estou achando que ele voltou a dormir, ele aparece. Eu prendo meu cabelo no alto, porque está calor e começo a servi, os dois. Por último eu.

–Any, porque ele não fala? - Mely pergunta e eu rio

–Ele fala, fala pouco, mas fala. - digo .

– O que estão falando? - ele pergunta

– ela só está curiosa sobre você não falar - digo

– eu falo , estou falando agora. - diz como se fosse óbvio

– foi o que eu disse, você fala . - digo com um sorriso . Estou com o riso por sua cara.

– está sendo irônica ?- suas sobrancelhas vão ao alto.

– não. - digo.

–Odeio espanhol. - ele diz - língua dos infernos .

Comemos em quase total silêncio, só Mely falando como era engraçado aquilo, ela não era a única a achar.

Mely está dormindo no meu colo e eu estou perguntando a Deus, porque eu não tenho todo esse sono, já que tenho tanto tempo para dormir. Eu a carrego para o quarto, para que sono seja bom e não desconfortável.

Eu sigo para o quarto Justin, agora nosso, mas não gosto de me referir assim, porque eu não fiz, não paguei e nem contribuir para nada ali, então era dele , não meu.

Justin está dormindo outra vez. Eu penso sobre o "império" dele sendo destruído pelas horas de sono dele. Mas é algo que qualquer um merece, dormir.

Eu caço uma roupa minha dentro do Closet e corro para um banho, eu não demoro muito. Quando eu saio do banho, Justin está na mesma posição de quando eu entrei , o celular dele está vibrando , mas logo para.

Eu me sento em uma poltrona que tem ali e fico o olhando dormir por um bom tempo.

–para de me olhar - sua voz rouca aparece

–como você sabia? - pergunto

–sensação de está sendo vigiado - ele diz se levantando .

–hm... - digo . Ele entra no banheiro e passa um bom tempo lá, mas do que eu levei.

Seu corpo coberto até pela cintura com uma toalha entra no closet e quando sai, ele está lindo. Ele sempre está. Mas em especial, ele está com aquela camisa qual eu amei.

– Vamos sair hoje - ele diz

–vamos? Onde? - pergunto

– em um lugar. - diz

– algo específico.

– isso é específico, - seus olhos se reviram- em uma boate - ele diz - descontrair

–oh... Eu nunca fui em uma boate. - digo

– você nunca fez nada nessa vida, de qualquer forma, vai ir hoje .

– Mas e a

– alguém vem cuidar dela e ponto.

–tudo bem . - digo.

– vem cá - eu caminho na sua direção - não faz essa cara - seus lábios se grudam aos meus .

– mas é a única cara que eu tenho - digo partindo o beijo- o que há de errado com ela?

–nada - diz comando nossos lábios outra vez .

– porque vamos sair ?- pergunto

–porque eu quero. - ele diz simples assim.

– legal. - digo. Ele volta a me beijar no pescoço.


–"legal"? O que quer dizer com legal? - pergunta com seus olhos agora em mim

–nada. Quer dizer, eu não sei se quero ir - digo.

– e porque não vai querer ir?

– eu não sei se quero ir para um lugar com música alta, muitas bebidas e pessoas desinibidas - digo o encarando

– mas eu vou e eu quero que vá comigo, então você vai - diz.

–tudo bem. Eu vou, não há um grande problema nisso, eu nunca fui, talvez eu goste, certo.

– é... Talvez você gostei . - diz e me encara por um bom tempo.

...

É noite e Nick está dizendo o quanto é injusto ela ter que cuidar da Mely para mim ir a boate, eu lhe digo que não será grande coisa, que eu vou tentar voltar fazer com que Justin nos traga de volta logo , e Mely ainda está dormindo, mas quando ela acordar é só dizer que eu volto logo e ela vai ficar bem, ela sempre fica.

Nick me trouxe um vestido que combinasse com o lugar qual vou. Eu estava sempre descalça ou com uma rasteira , mas Nick me trouxe um salto que me deixava apavorada só de dá um passo.
Diferente do que eu usava , mas eu estava bem... Bem desconfortável em cima daquele salto.


19 Heel caer (1)


Não cair! Essa é a meta. Eu sei que parece algo exagerado , é só um sapato, um sapato bem alto, mas ainda sim um sapato para qualquer pessoa. Mas pode se abrir uma exceção para mim, certo? Eu estive minha vida toda com os pés colados no chão, literalmente colados no chão.

–Você esta linda, mais que o normal. - Nick diz . Eu realmente agradeço por ela existir. Eu não sei nada de como usar uma maquiagem certa, eu realmente me prefiro no natural , mas nesse caso eu precisava por algo na cara.

–Obrigado... Mas acho que poderíamos por em mim aquele ali - aponto para um dos sapatos menores. eu me sentiria mais segura

–não. Você vai arrasar nessa festa. - ela diz . Eu passei boa parte do tempo que a Nick está aqui tentando a deixar menos animada em relação a mim sobre essa festa.

– eu não quero arrasar , nem abalar ou qualquer outra coisa dessas qual você disse. Eu só quero ir e voltar - digo

–bom, só de você está lá estará arrasado com as vadias - eu reviro meus olhos

–não seja boba...

–" ela seja boba..." - ela tenta me imitar de uma forma que fica parecendo que há algum problema mental comigo- não seja boba você, eu sei que você nunca saiu daqui ou foi em lugares com o Justin, mas você vai ver, todas aquelas mulheres com um pedaço de roupa vão comer vocês dois com os olhos... Tudo bem, você com os olhos, com ele talvez isso seja mais... Real.


–não me importo com nada disso, não mesmo. Eu não ligo para quem deseja o Justin ou quem me inveja, porque são loucas, não há nada demais em mim ou na minha "fabulosa" vida com o Justin Bieber. - digo

– Odeio como você consegue ser assim, ter esse auto-controle. - ela diz e eu sorrio.

–não seja boba, Nick , você também pode, é só respirar fundo e pensar no foco . o foco é importante - digo a fazendo pensar, pelo menos acho isso, sua cara está de quem está pensando- Melhor eu ir.

–é, é melhor você ir para sua noite maravilhosa , enquanto eu ficarei aqui e provavelmente verei um desses desenhos que só crianças gostam - ela diz e eu rio alto, seu senso dramático foi ótimo.

–Desculpa! Mas você é a única pessoa qual eu confio para cuidar dela... - digo . Eu não queria que a Mely ficasse com nenhuma daquelas garotas, eu não tenho nada contra nenhuma delas, mas acho que algumas delas tem algo contra mim. era injusto com a Nick, mas ela é a única qual eu podia confiar.

–Tudo bem. Vá logo. - ela diz e eu não nego minha saída.

Eu começo a descer as escadas com o meu novo lema "não cair" . Estou me sentindo meio besta nesse vestido chamativo e nesse salto roxo.
Justin está fora de minha visão, digo, eu chego a sala e ele não está a minha espera .


–Justin!? - eu o chamo- você está aqui em alguma parte? - eu deixo a minha voz sair um pouco alta, um alta que ele possa ouvir , mas que não acorde a Mely

–aqui... Wow! Você está linda - ele diz e eu coro. Suas mãos levam o telefone ao bolso;

–Obrigado . Você também está bonito. - digo mesmo tendo a impressão de que sua roupa não está adequada para o lugar qual vamos. mas ele é bonito de qualquer forma. eu já imaginei ele, como um cara legal, levando uma vida boa, ele tem aquela cara de quem seria bem sucedido e teria varias mulheres, mas ficaria com uma só. mas o Justin na minha frente não é muito diferente, sendo que ele é bem sucedido, mesmo nesse ramo e tem muitas mulheres atrás dele, mas a diferença é que ele não tem cara, nem jeito, nem atitude de quem fica com uma mulher só.- estou ansiosa para ir a esse lugar, quero dizer, a Nick passou um grande tempo dizendo que é bom.

–Não vamos mais. - ele me diz

–Oh... - digo e bem eu estou um pouco desapontada e confusa, eu realmente não queria ir a tal boate, mas não é o fato de não ir, é o fato de ele desmarcar assim em cima da hora, eu passei horas colando esse vestido, calçando esse maldito sapato, passando um monte de pó no meu rosto e fazendo o meu cabelo .

– Iremos outro dia, surgiu um imprevisto. - diz subindo os degraus

–Tudo bem. Não era grande coisa mesmo - digo mas nem sei se ele escutou, já que logo sua presença não estava mais ali.

Eu caí do salto... não literalmente, mas caí.

Droga!

Eu realmente não nasci para levar uma vida assim.


Eu também subo encontrando a Nick no caminho.

–Justin me expulsou de lá - ela diz

–é ... Não vamos mais. - digo - na iria aguentar ficar nesse solto mesmo.

–Você nem queria ir mesmo , acho que está com sorte. eu passei muito tempo de arrumando para nada, saco. -ela faz uma cara de irritada e eu lhe dou um sorriso cortado. - Quando ele não estiver mais aqui eu volto , tudo bem? - eu assinto.

Eu sigo para o quarto, Justin não está de fato lá, ele está no seu "santuário" de armas , sei porque a entrada está aberta.

Me sento na cama tirando aquele salto. Maldita coisa que inventaram, quero dizer, uma mulher pode ficar linda em algo que não amasse quebrar o pé dela.

–Minha mãe ligou te chamando para ir visita-la, disse que não podia, pois estava muito ocupada resolvendo problemas pessoais - ele diz saindo do quarto das armas e eu o encaro - então, ela irá ligar outra vez , eu sei que ela irá, então, confirme isso.

–porque não posso ir vê-la?- pergunto o vendo com uma arma na mão.

–Porque eu não quero que a veja - ele diz sem me encarar

Você tem problemas, é um doente obsessivo.

–tudo bem . - é o que eu digo. Eu me levanto para tiraram o meu vestido.

Ele é com um zíper nas costas, qual eu nem alcanço

–puxa isso para mim - aponto para as minhas costas.

Justin coloca a arma na cintura sem protestar, eu dou as costas do meu vestido para ele. Justin puxa o ziper fazendo aquele barulho de quando se abre um ziper, tudo bem, essa foi uma péssima definição.
A mão de Justin escorre pelo meu ombro junto com a alça do meu vestido . Eu arrepio quando seus lábios tocam o meu pescoço . Mas não dura muito, seu maldito telefone toca e ele nem precisa se separar de mim, para eu saber que ele faria isso. isso sempre acontece . Eu nem o vejo mais, quando eu saio da posição qual estava, eu estou só naquele quarto. Eu tiro toda a maquiagem da minha cara, eu resolvo tomar outro banho .

Um tempinho depois que eu termino meu banho, Mely está me chamando pela casa. Ela insiste para que eu faça doce para ela, bom, ela é criança , eu faço. Ela não é uma criança que tem amigos ou essas coisas e meu coração aperta só de pensar nisso, eu não quero que ela seja igual a mim, sem ninguém. Nick vem depois de um tempo , se a minha irmã gosta de doces, ela se supera. eu passo um bocado, mas um bocado mesmo de tempo com as duas. Eu não sei o que há de errado com a minha irmã , mas depois de correr e pular muito pela casa, já que não podia sair, ela quer dormir novamente, mas primeiro eu lhe dou um banho antes que ela durma outra vez.
Certamente a Mely havia roubado todo o meu sono para ela, pois eu não tenho nenhum pouco. Eu fico de papo com a Nick, até fica relativamente tarde e ela ter que ir, caso Justin chegue.

Justin. Bom, Nick foi embora sem precisão já que Justin não chega , eu estou sozinha novamente, odeio isso.

Eu vou para a cozinha que é um lugar nessa casa que eu gosto, eu começo a fazer algumas coisas, coisas que eu nem comeria, mas é bom, é bom fazer , mamãe me ensinou muitas coisas sobre culinária, a lembrança da minha mãe fez meus olhos lacrimejarem , ali sozinha no silêncio eu estava em conflito com a minha mente.

Mamãe. Mamãe era linda, inteligente e com um coração imenso, como ela pôde se apaixonar pelo papai ? ele era um viciado em bebidas e jogos, não se importava o suficiente conosco e bem, não a tratava com ela merecia, mesmo assim ela o amava, o amava de verdade, quero dizer, quem fica com uma pessoa igual ao meu pai se não a ama ?

Amor. é difícil falar sobre esse sentimento, quando seus exemplos são decadentes disso, eu nunca pensei de uma maneira concreta sobre isso ... amar é grandioso demais , então eu sempre tive a visão de que eu só posso amar de forma complexa quem pode me amar da mesma forma, casa contrario é suicídio.

Porque eu estou pensando nisso mesmo ? eu volto toda a minha atenção para uma receita que mamãe havia me ensinada um tempo atrás, espero conseguir.

...

 

20 Buen cocinero


Amor, estamos contando las cosas, cada grano, ¿sabes? vamos a unir las cosas. ganando confianza, lo que hace creer en algo que no puede ser. algunas cosas pueden enganhar, enganhar mucho. Yo soy así? No se. me has hecho así? es un tal vez. Creo que cuando me encuentro, yo también voy a conocer a mí, porque yo sigo siendo un secreto.

Cozinhar é um talento meu. Eu descobri isso nessas horas que passei fazendo um monte de coisas que nem sei quem vai comer. 
Eu estou sem sono, é meio difícil ficar cansada, eu não faço nada. Se eu não fosse vegetariana, provavelmente estaria começando a ficar obesa.


3 ª pessoa.

–Ele disse que não sabe , cara . - diz Killa , uma mulher paga como Any diria, que havia armada para o homem que estava preso em uma cadeira com todo o rosto todo marcado e repleto de sangue.

– é realmente um desperdiço de tempo, do meu tempo. - diz Justin engatilhando a arma.

– o que houve com o papo de " só vou fazer umas perguntas"? - pergunta Makayla e Justin revira os olhos impaciente

– você comprovando a teoria de que as loiras gostosas são burras. Agora esse otario sabe do que eu preciso, você acha mesmo que você deixa-lo vivo? - Justin se aproxima dela , suas pernas a trai, ela treme de medo- e você - com a arma no rosto dela - não houve a nem se quer pensar em dizer qualquer coisas ou já sabe . - ele sorri perverso. Killa teve sorte por ficar todo o tempo fora daquele quarto, pois se tivesse ficado certamente também estaria morta.


Justin
Perdi minha noite por nada , com um filho da puta que não me serviu de nada.
olhando bem no relógio ainda dava tempo de curti a noite, mas certamente a Any já estava dormindo e ir sem ela não era um opção no momento. Eu havia inventado essa droga de casal que somos , não que isso me impedisse de fazer algo, mas se fosse para ir em público , ela tinha que está ao meu lado, esse foi o propósito ,certo?
Antes de ir para casa, eu passo no meu escritório, para ajeitar uma coisa importante. 
Quando finalmente estou em casa, eu me surpreendo com a Any, ela está acordada na cozinha, ela não me nota, o que me faz a observar. 
A vendo ali, eu lembro porque a escolhi.
Eu já tive pavor de suas roupas, mas a vendo ali naquela saia imensa e solta, com uma blusa caída no ombro, é a visão que eu quero. Chegar em casa e a ver dessa forma.

Anita

Si algun día me ves caer
Nunca pienses que estoy a tus pies
Si algun dia me ves llorar
No alucines que voy a rogar
Aunque tenga en los bolsillos el conjuro de tu olvido
Aunque ya no estes conmigo
Me vas a extrañar

Eu estou fazendo um doce mexicano, eu sei que o México é conhecido pelas comidas picantes , mas também temos ótimos doces. 
Um pequeno ruídos me faz virar e ver Justin encostado na entrada da cozinha me olhando.

–Não havia notado você. - digo pondo a assadeira no formo.
– era a intenção. - diz chegando mais para perto - o que está fazendo?
–passando o tempo, fazendo doces . - digo indo tirar a outra assadeira dos bolinhos de mel.
– estou vendo, quero saber o porquê - quando viro para encara-lo ele já está sentado
– porque eu não tenho sono . - digo.
–são duas da manhã - diz arqueando as sobrancelhas.
–eu não sabia que você tinha me dado um horário para dormir - digo- quero dizer, eu não faço nada, então não estou cansada e o sono demora a vim. - eu me embolo nas palavras, eu não quero que ele entenda o início da minha frase como algum tido de ousadia

–hm... O que tem aqui? - aponta para uma vasilha .
–cocada. Muita cocada. - digo empurrando a vasilha para ele.

–me diz uma coisa, quem vai comer tudo isso? - diz pegando uma cocada e levando a boca.

– eu não sei, mas acho que sou boa nesse negócio de doces, sabe? - digo- aprendi quando eu era mais nova.

–pelo menos de fome nunca morreremos... Isso é bom. - diz .

– eu sei ... -digo , cocada é muito bom . - vontade de fazer esses doces...

–então , você toma aquelas pílulas que eu te dei, certo? - ele pergunta e eu o encaro.

Porque eu não tomaria? Para ter um filho seu? Nunca.

–eu não estou grávida - digo seria .

Ele está pensando que toda essa minha vontade de fazer esses doces é desejo ? é só falta do que fazer.

– eu não disse isso, eu perguntei se toma .

–é, eu tomo, eu não quero ter filhos - filhos seu, mas isso eu não digo- que como você, ter filhos não é algo para mim.

– eu quero filhos. - ele diz - herdeiros

– mas não de mim, certo?

– mas não agora. Então, não deixa isso acontecer.

Ou?

–não fique preocupado, isso não vai acontecer.


– você está com fome? É que eu fiz comida mexicana antes, mas tá quente ainda, Maria me deixou comprar tempero outro dia. - digo mudando do assunto patético.

–na verdade, estou com fome, muita fome. Mas eu vou tomar um banho antes. - diz.

–você está bem?- pergunto

–porque está perguntando isso? - odeio quando ele responde com outra pergunta.

–sua camisa tem sangue- aponto

–não é meu. - sua voz me dá arrepios.


Justin sai da cozinha, obviamente foi tomar banho eu volto a minha atenção para o forno.

Eu daria uma boa cozinheira, depois dessa loucura toda do Justin eu possa cozinhar, não seria algo ruim.

Um tempo depois Justin aparece na cozinha. Eu sei porque todas são loucas por ele, além dele ter toda esse "poder" idiota, mas ele é muito bonito, charmoso e cheiroso, acho que isso atrai.

É estranho está falando o que é atraente em um homem , sendo que a dois meses atrás homens de uma forma carnal nem chegava perto dos meus pensamentos.

–você vai me servi isso ou não?- ele me tira dos devaneios qual estava. Eu o sirvo.
–você não vai comer? - me pergunta eu nego
–eu fiz isso para você. - digo . eu não digo isso no sentido " eu fiz isso para você" como bajulação, é só que só ele comeria mesmo.
–hm... Você não fez mais que sua obrigação. - ele não diz algo surpreendente.
O barulho do formo dizendo que o bolo está pronto me tira da situação de falar algo que eu não deva.
Eu desenformo todo e guardo na geladeira amanhã eu vou confeita-lo.
–você terminou ?- ele empurra o prato , eu o lavo. Acumular louça é algo que eu não gosto.
–você sabe que a Maria e as outras estão aqui para isso, certo? - ele pergunta.
–eu não sabia que existia outras empregadas aqui, mas eu não acho justo. Nós sujamos, então devemos limpar.
– é justo quando elas recebem por isso. - diz se levantando .
– você não está me proibido de lavar a louça, está? - o encaro esperando que ele diga não.
– São suas mãos, você faz o que quiser com elas, mas temos pessoas para fazer isso. - ele diz.
–tudo bem, mas eu gosto e não é como se eu fosse ocupada demais e não tivesse tempo - digo o fazendo revirar olhos.
– você que sabe. - ele diz - vamos subir. - ele diz e eu assinto.
–Justin, você já pensou em se mudar? - pergunto enquanto subimos os degraus lado a lado.
–não. - responde.
– aqui é grande e bonito, mas não é confortável-digo
–para mim parece bem confortável- ele diz
– eu quis dizer com esse monte de gente circulando - digo- não é muito confortável .
– eu não estou vendo esse monte de gente circulando por aqui - ele diz e eu sei que ele entendeu o que eu falei.
Eu quis dizer que não é como morar só ou ter liberdade, tem todo esse povo que também não tem vida quando saber da vida um do outro.

–vou tomar banho - digo quando entramos no quarto - estou fedendo a tempero - digo cheirando minhas mãos.


Eu sigo para o closet para caçar uma roupa, falando em roupa eu tenho lava-las já que estou trocando mais de roupa do que respiro. Eu não trouxe muito roupa, eu nem podia trazer já que estava fazendo uma coisa ilegal e não uma viagem de férias.
Eu não sei, mas acho que estou apaixonada. Apaixonada pelas camisa cheirosas de Justin. Elas são bonitas e eu sei que poderia fazer grandes coisas com elas. Acho que se pudesse iria comprar roupas masculinas.
–o que está fazendo?- a voz Justin me faz separar meu rosto da camisa dele .
–nada. - digo rápida.

–você estava cheirando a minhas roupas? -ele pergunta com um riso.
–é. Eu acho elas bonitas... E cheirosas. - digo totalmente corada, posso sentir minha cara arder.
–hm ...- ele se aproxima - você pode pegar .- ele diz.
–pegar o que?- pergunto porque quero ter certeza se ele está falando mesmo das blusas.
– as camisas. Você pode pegar. - ele diz.
– você está falando sério? Eu posso corta-las?- pergunto
–não exagera e não destrói todo o meu guarda-roupa. - ele diz chegando cada vez mais próximo, eu me afasto um pouco.
–tudo bem... É.. Quando eu quiser de fato usar uma dela eu te peço. - digo, acho que minha boca não quer fechar.
–porque está se afastando? - ele pergunta tentando colar nossos corpo.
– estou fedendo - digo chegando para trás e batendo nunca bancada que nunca havia notado.
–para mim você não parece fedendo - ele puxa meu corpo para o dele nos deixando em uma proximidade não perigosa, diria mortal.
– eu chego a ... tempero ... e... A doce - é difícil que as palavras não saia cortada tendo que encarar seus olhos - não é a mistura perfeita. - digo tentando sair de perto.
– eu não me incomodo - ele diz colando nosso lábios. Com muito custo eu solto os meus do dele.
–eu sei. Vou tomar banho -digo - me deixa tomar banho. - digo o olhando nos olhos o que o faz desviar.
–tudo bem.- diz me largando- eu vou com você.

– como? Você acabou te tomar banho -digo ainda parada na sua frente.
– vou tomar outro. -diz - com você.
Eu o encaro por um bom tempo, tomarmos banho juntos não é legal, primeiro que eu sei que não será apenas um banho e eu não quero me despis na frente dele , eu sei que já fiz isso, mas é de maneira totalmente diferente.
– o que está esperando?- ele me pergunta e eu não sei o que responder, porque dizer que não quero ficar sem roupa na sua frente, sendo que ele já me viu parece patético e com certeza saindo da minha boca será mais ainda.
–nada. Eu só tenho que pegar uma saia - digo. Saio de sua frente lhe dando as costas. Eu caço um saia fina, porque está quente. Quando eu me viro ele não está mais atrás de mim, está do meu lado.
– porque está tremendo como se estivesse com medo?- seu tom é forte, mas a altura é baixa
– não estou tremendo.-digo firme- nem com medo. - digo sem deixar que ele falei mais alguma palavra eu saio em direção ao banheiro. 
Meus passos são maiores que o normal .
O banheiro é quase maior que a casa da minha tia. Toda essa grandeza nunca foi algo que me impressionou.

**

Justin passa por mim tirando a roupa superior, logo depois a inferior o deixando apenas em uma box. Eu fico o olhando.
–você não vai tomar o seu banho? - ele pergunta me encarando
– não me parece que vai ser de fato um banho - digo contorcendo meus lábios.
–talvez se você tirasse essa roupa e entrasse debaixo do chuveiro parecesse um banho... - eu continuo o encarando - eu quero transar, é isso que queria saber, agora sabe.
– precisa ser aqui, no banheiro? -pergunto
–qual o problema do banheiro, na cozinha era nojento e aqui é o que?

– estou com vergonha - digo rápida.
– o quê? - pergunta
– é muito claro aqui e não gosto quando me analisa - digo.
O meu corpo não é feio, eu sempre me achei bonita. Mas olha aquelas garotas lá fora, elas tem as bundas e os seios maiores que eu já vi. O corpo delas São totalmente formados, coisa que o meu não é.

– larga de besteira. - ele me puxa para ele. - não tem nada pra se envergonhar - diz colando nossos lábios.
Eu tenho pela certeza de que já fiz essa observação: Justin tem um beijo bom e envolvente, pois todo o tempo qual sua boca está colada na minha, eu esqueço o porquê eu estava com vergonha. 
Suas mãos suspendem minha blusa, o que não me oponho. Alguém teria que fazer mesmo. Eu tive esse pensamento...?
Seus lábios desgrudam dos meus para que minha blusa possa sair.
–Eu já disse que essa sua cara de santa me deixa louco. - não soou como uma pergunta, mas qualquer que foi o sentido minha cara ficou vermelha, podia ver por um espelho logo a minha frente. 
Minha atenção é desviada quando meu corpo se choca com a parede, algo cai, mas nem me importo em saber o que é, pois minha atenção vai toda para a cara de Justin, na boca na verdade. Nossas línguas parecem que estão brigando uma pela outra, é algo realmente envolvente. 
As mãos pesadas de Justin pressionando o meu corpo contra a parede me faz gemer entre o beijo. Totalmente ofegante partimos o beijo, mas sua boca não para o contato comigo, seus lábios escorrem pelo meu pescoço de forma pesada, certamente ficará marcado, chegando até os meus seios. Foi incontrolável não manifestar nenhum ruído. Sua boca em contato com os meus seios sugando-os me faz revirar os olhos.


–no se detienen. - não é como se eu conseguisse controlar a linguagem da minha fala.
Sua boca não desgruda do meu seio esquerdo, quando sua mão começa a descer minha saia, a mesma cai por si só quando chega a metade das minhas pernas.
Sua mão escorrega entrando na minha calcinha , o que faz meu corpo tremer, Sem a tirar, ele acaricia meu clitóris. Seus dedos começam a brincar em mim, sua boca volta a encontrar a minha. Eu solto baixos gemidos entre os beijos.
–geme pra mim - Justin diz, mas isso me intimida. Eu agarro sua boca para tapar o gemidos com a mesma. - eu disse geme pra mim. - ele diz me penetrando certamente com mais de dois dedos . Eu não agüento e solto gemidos altos o que o faz sorrir.
Minhas mãos um pouco-bastante- tremulas vão a sua boxer a  baixando, seu membro salta fora como se estivesse aliviado de sair.
– você pode brincar com ele - Justin diz colando sua boca na minha orelha, meu corpo arrepia.
Minha mão direita o toca, pegando pela base, começo a fazer movimentos de ida e volta, Justin geme ele não tem nenhum pudor em demonstrar que está sentindo prazer.
Eu nem notei quando os dedos de Justin saíram de mim, o que foi ruim, pois sei que logo Chegaria "lá" , mas Justin gosta de brincar.
As mãos qual trabalha agora são as minhas. Meus movimentos aumentam o fazendo junto a mim gemer. 
Meus movimentos seguem por um tempo até que ele mesmo me avisa.

–banheira ou chuveiro? - sua voz vem depois que recuperamos o fôlego
– como? - pergunto ainda sem entender.
– na banheira ou no chuveiro, você escolhe. - ele diz.
–chuveiro?- sai mais como uma pergunta do que como uma afirmação.
Justin me puxa para o box.
–chuveiro é uma boa idéia - ele diz . - eu ia gostar se você falasse mais.
–você está sempre reclamando porque eu falo demais - digo.
–não. Eu. - diz colando nosso corpos - estou sempre dizendo o quão intrometida você é. Aqui, você pode falar a vontade. - diz mordendo meu lábio inferior com um tanto de força.


O chuveiro se liga, não, não é a sensor de voz, mas é por uma tabela de botões. Essas coisas de quem tem muito dinheiro para gastar.
Levanto minha perna fazendo com que minha intimidade toque na sua perna. Suas mãos agarra o meu corpo o suspendendo, Justin prende meu corpo contra a parede com o seu.
Minha inibição vai embora tão rápido quanto chega. Eu não sei se é está por completo na situação que me deixa assim.
Justin me ajeita entre ele, colocando seu membro para se encaixar na minha intimidade me fazendo gemer só com o toque inicial. Meu corpo se colide com a parede, não com intensidade já que não há espaço para isso, mas quando sou penetrada meu corpo se choca a cada estocada . Suas investidas são fortes , bem fortes. o que me faz chegar lá bem rápido.

–J-Jus... Eu..- minha voz sai totalmente cortada quando minha intimidade se contrai e meu líquido sai, ele continua as estocadas até que ele também chegue.
Minhas pernas se afogam da sua cintura.
Meu corpo para exatamente embaixo do chuveiro fazendo com que Justin me olhe como se fosse um prato de carne. 
Seu corpo empurra o meu contra a parede novamente .
–fica de costa- ela diz, manda. Eu não protesto.
Me viro de costas recebendo um tapa forte no bumbum. Sua mão joga o meu cabelo para frente. Quando suas mãos deslizam pelo meu bumbum e seu membro encosta no mesmo, eu me alarmo.
–Justin, o que você vai fazer?- pergunto

– vamos ver se você é tão boa aqui também - ele aperta o meu bumbum.
–não. N-não... Eu não vou fazer isso - digo me virando olhando sua cara.
– e porque não?
–porque... - eu não sabia o porquê só não faria. - eu não vou fazer isso. - digo

**
Eu me recuso a fazer o que Justin quer e bem, ele aceita mesmo dizendo que sou antiquada, eu não sou antiquada, posso ser, mas fazer aquilo, não está no meu nível, tudo bem que agora eu tenho uma vida sexual ativa, mas fazer aquilo ainda é demais para mim. Passamos um grande, grande tempo mesmo no "banho" fazendo coisas, muitas coisas.
Quando saímos do banho meu corpo está morto, sem nenhum exagero. eu quero dormir, dormir muito, parece que todo o sono qual mais cedo eu não tive voltou agora multiplicado por cem.
– meu cabelo está todo molhado agora - digo lamentando. Odeio dormir de cabelo molhado. Eu tento seca-lo ao máximo com uma toalha. Eu tenho um secador qual Nick deixou aqui, mas eu estou com muita preguiça para usa-lo e não quero fazer barulho.
Justin está jogado na cama enquanto seco meu cabelo, que no momento estou o odiando por ser tão grande, o cabelo, não Justin... talvez há alguma relação aí... 
Quando finalmente acho que consigo dormir, ele não está mais tão molhado, então eu me deito. Justin está respirando meio pesado, seus olhos estão fechado , ele está dormindo. Eu me ajeito ao seu lado sem fazer grande movimentos para que ele não acorde. Nos cubro. Eu não demoro a dormir.

A claridade fazer com que eu abra os meu olhos. Deus, hoje não poderia amanhecer um dia chuvoso sem toda essas claridade? 
Eu tento me levantar mas o corpo de Justin está praticamente sobre o meu. Sua perna está prendendo minha cintura. Eu tiro com dificuldade, mas a tiro indo até a janela fechar a cortina.
O sol está forte, o dia aparentemente está bem quente, o ar-condicionado está ligado aqui dentro o que não me deixa saber a média da temperatura.
Meu olhar corre até lá fora, vai até a piscina, está com pessoas . Daqui tem uma ótima vista e posso ver todos. Todas aquelas mulheres com seus biquínis bem pequenos, mas não é isso que chama a atenção , é o simples fato de estarem ali. Eu automaticamente me vejo tendo inveja delas.
– o que está olhando ? - avó de Justin me faz encarar-lo com a cara amassada, certamente a minha não está diferente.
– aquelas garotas na piscina - digo fechando a cortina e tapando a claridade.

–que horas são?- ele pergunta como se eu soubesse
– eu não sei... Eu não tenho um relógio - digo
–olha no meu celular. Ele está em alguma parte - ele diz. Eu vejo o telefone logo a minha frente.
–08:15 - digo
–Inferno! - ele diz jogando o corpo de volta a cama.
– o que foi?- pergunto me aproximando.
–oito horas da manhã? Eu quero dormir. - ele diz
–então faça. Apenas faça -digo .

– não posso. Agora minha mente já está trabalhando e perder tempo é
–perder dinheiro - completo a sua frase - eu ouvi você dizer isso várias vezes . 
Ele se levanta indo em direção ao banheiro.
–Justin?- o chamo
–quê? - diz sem virar para me encarar

– eu posso ir lá? - pergunto
– lá onde? - agora tenho seus olhos em mim.
– na piscina. Eu quero muito ir.- digo. Eu quero só ficar no sol, já que ele havia me acordado não tem mal nenhum em pegar uma cor.
– vai ficar querendo. - ele diz
–mas...
– você não vai ficar nua para um monte de homem - diz.
–mas...
–mais nada. - diz batendo a porta do banheiro

...

 

 

 

21 Una salida de una tienda conversación

–Justin?- o chamo

–quê? - diz sem virar para me encarar

– eu posso ir lá? - pergunto

– lá onde? - agora tenho seus olhos em mim.

– na piscina. Eu quero muito ir.- digo. Eu quero só ficar no sol, já que ele havia me acordado não tem mal nenhum em pegar uma cor.

– vai ficar querendo. - ele diz

–mas...

– você não vai ficar nua para um monte de homem - diz.

–mas...

–mais nada. - diz batendo a porta do banheiro

 

 

 


Justin, você bom conversar com você também. Tenha um ótimo dia - idealizo a frase no meu pensamento.

Eu vou ver como a Mely está, vou aproveitar e fazer minha higiene lá mesmo. Eu desço as escadas, eu posso ouvir a Mely ... Rindo?

Eu vou até a sala vendo a Maria rindo com a Mely.

Espera! Maria fala espanhol.

–Oi? - digo as fazendo me notar.

–Oi Any. - diz Maria. Mely corre até mim , me fazendo a pegar no colo.

– o que houve com seu cabelo? - Mely pergunta o que me faz ter a certeza de que ele está horrível.

–nada. Maria , você fala espanhol e nunca me disse ? - pergunto meio que ainda confusa.

– eu não domino. - ela diz - mas eu conseguir falar algo para ela a faz rir. Ela estava meio perdida pela casa.

– Desculpa Mely. - digo, pelo horário qual ela dormiu ontem certamente acordou cedo. - é bom ver você, Maria. - digo.

– bom ver você também, Any . - diz e eu sorrio. Ela segue até a cozinha e eu vou para o quarto com a Mely.

Eu juntamente com Mely fazemos nossas higienes. Está quente, o que me faz pensar que quando Justin sair e Nick vim escondida, eu poderia sair, ir lá fora, na piscina.

– Any, podemos ir lá fora? - Mely me pergunta eu nego - porque não?


–Porque... O sol daqui queima - digo balançando a cabeça pela merda qual falei.

– o sol ...

–chega disso Mely, vamos comer. - digo a pegando no colo.

Vamos para a cozinha onde Maria e Justin estão. Maria sorri pra Mely quando adentramos o lugar, Justin olha pelo canto dos olhos.


–Oi Justin - Mely diz o que surpreende. Não sai como um "oi Justin" ela fala o nome dele bem estranho o que me faz rir.

–Oi... - ele diz confuso . - ela disse "Hi Josten"?

– é ela disse. - digo rindo- ela acha seu nome bonito.

–Josten? - Mely diz - você diz pra Any deixar eu ir lá fora brincar? - Mely fala inocente como se ele entendesse o que ela fala.


–Mely, ele não entende o que você diz, tudo bem? - digo para ela.


– então diz para ele - ela diz


–eu não...

– o que ela está falando? - Justin pergunta.


–nada demais - digo a colocando sentada


– eu não perguntei se é demais ou não, me diz o que ela falou - ela diz baixo mais pesado.

– ela está querendo sair. Mas não se preocupe, eu já disse que não podemos sair.

–hm... - ela diz "hm..." vontade de meter uma fatia do bolo logo a frente na cara dele.

 

 


Comemos em silêncio, na verdade eu nem comi e não houve esse silêncio total porque Mely ficou "Any, você não vai comer?

Any, você não vai falar nada? Você sempre fala"

Eu sempre falava Mely, mas as coisas mudaram e você é pequena demais para entender isso.

–Mely, fica aqui com a Maria - digo indo atrás do Justin que havia se levantado da mesa.


–O que você quer?- pergunta ele sem ao menos eu ter aberto a boca. Qual é a bruxaria?

–é... Eu sei, eu realmente sei que você disse que eu não poderia ir lá fora, mas eu não vou fazer nada demais.- digo e meu tom é mais que suplicante.

–não. - diz rude.


– isso não é justo. - eu digo mais para mim mesma mas ele escutou .


–não já tivemos uma conversa sobre nada ser justo?- ele diz eu quero quebrar todas as minhas unhas na cara dele. Ele cata uns papéis, pega a chave e vai embora.

–tchau para você também, tenha um bom dia no trabalho, espero que você não morra, mas se quiser... Não vai fazer falta. - digo a última parte baixo só pra caso ele pudesse ouvir.

Suspiro pesado me jogando no sofá logo a minha frente.

Isso um dia vai acabar?

Obviamente um dia Justin vai se cansar de mim e me deixará ir, mal vejo a hora. Eu encaro meus braços, eu já estou perdendo minha cor, se mamãe me visse diria que eu estou amarela e eu não posso discordar disso, posso até ver as veias dos meus braços.


O telefone toca, eu não espero que ele toca uma segunda vez quando o atendo.

–Residência Bieber - digo. Acho que seria muito não formal dizer "alô".


–Oi Any - diz alguém do outro lado - é difícil não conhecer seu sotaque.

–desculpe... Quem fala?- pergunto não tendo noção, só que é uma mulher.

–sou eu, Pattie. - ela diz e eu solto um "oh"

– desculpa Pattie, é diferente sua voz agora. -digo a fazendo rir

–tudo bem.- ela diz e eu ainda me sinto vermelha só por não a reconhecer- eu pensei que poderia vim nos visitar. - ela diz .

Justin disse para mim não ir ver você... Na verdade, ele mandou eu não ir ver você.


–eu não sei -digo.

–qual é, pensei que poderíamos nos conhecer.... Preciso conhecer você.- ela diz

– talvez você poderia passar aqui e quem sabe irmos a algum lugar... - eu digo.


– tudo bem, te vejo em uma hora.- ela diz e desliga.

 


Ai Deus, o que eu fiz?



Acabei de assinar meu contrato de morte. Justin vai me matar.

Me afundo no sofá, definitivamente, levo uma almofada ao rosto e grito. Esse foi o meu momento fora da realidade ou talvez dentro dela.


Eu sigo de volta até a cozinha, vendo Mely comer algo se lambuzando toda.

–Mely, vamos sair. -digo o que faz Maria automaticamente me encarar e pele quase pular da cadeira.


–sair,sair!-Mely canta, grita, talvez uma mistura dos dois. Eu a ajudou a descer da cadeira.

– você não pode fazer isso - Maria diz .

–eu posso sim -digo pegando a Mely no colo.

–Justin não deixou, certo? - ela diz eu não lhe respondo - ele não vai gostar disso.

–eu sei.-digo - ele vai me matar .


– você deve desistir disso - ela diz me dando uma opção lógica.


–eu não posso disse a Pattie que eu iria- eu realmente deveria ter dado a desculpa qual Justin havia me mandado dá.

Ele disse bem claramente, que eu deveria negar o convite da Pattie... Mas eu neguei, certo? Só a fiz um novo convite.

–Pattie? Sr. Pattie mãe do Justin?- ela perguntou e eu assenti- é, ele irá ficar muito chateado com você.


–Chateado? Eu realmente espero que ele fique chateado comigo. - digo

Se Justin ficar chateado comigo será uma maravilha, se ele ficar bravo, nem tanto, mas se ele ficar Justin, eu estou ferrada.

–eu não posso desistir disso. Você pode...

– eu vou tentar te ajudar, mas eu não posso fazer milagre. Você vai voltar, certo?

–sim! Obrigado -digo e vou com a Mely para o quarto.


–Vai ser legal- Mely diz e eu não tenho certeza disso.

Eu nos arrumo, agora me lembro como a Nick se sente quando me usa para passar o tempo. A Mely é como uma boneca que eu posso vesti, pentear o cabelo.

Já eu bem, eu não tenho a Nick agora, então eu me viro. Eu estou de calça, sim uma calça , mas legal e me sinto bem nela. Eu não sei onde exatamente Pattie pretende ir, mas eu resolvo por um salto, um daquele bocado que tenho, eles nem são meus, Nick trouxe ontem , mas está ali e eu resolvi usar um, um não tão alto, mas estou usando, é como como se eu tivesse algo apropriado para usar.

(Roupa da Any)


–Você está bonita, Any- Mely diz


–obrigado. Você também. -digo a fazendo rir.

 


–Any, a Pattie chegou. - Maria vem me dizer.

–claro. Já estou indo. - digo

–ela está lá fora - Maria diz e eu a encaro - ela não entra aqui. - ela diz. Eu resolvo não perder tempo perguntando o porquê.

–Maria, você pode abrir a porta para mim?- a porta estrada trancada.

–não. - ela diz


–o que? Então como eu vou sair?- pergunto entrando em pânico.

–eu posso esquecer a chave ali, mas eu não vou abrir, eu dependo desse emprego e eu gosto da minha vida- ela diz e eu assinto.


Eu já estou do lado de fora, passando por alguns homens armados ali, tenho alguns olhares em mim, eu estou puxando a Mely junto a mim e dizendo a ela pra tapar os olhos, que é surpresa, eu não quero que ela veja esses homens armados. Ela se anima quando eu digo que é surpresa e entra na "brincadeira" tapando os olhos. Eu queria a carregar no colo, as o salto não me deixa, se eu a pegar, certamente vou ao chão.


–Você pode abrir para mim?- pergunto ao homem que está na saída , na verdade tem vários deles.

–Você é Anita? - ele pergunta e eu assinto- então não.

–mas eu preciso sair. -digo

–Justin deu ordens de você não sair. - ele diz


–mas como? É... O próprio Justin liberou a minha saída , a mãe dele está logo a frente me esperando -digo o fazendo me encarar bem.

–terei que ligar para ele para confirmar a sua história . - ele diz . Ferrou tudo.

–você pode fazer o que você quiser, mas Justin está ocupado e não gosta de ser atrapalhado, você deve saber disso, ainda mais quando ele me deixou sair com a mãe dele - digo - você pode ligar para ele.

–tudo bem - ele diz pegando o telefone. O QUE? ELE VAI MESMO LIGAR.

Meu coração está quase saindo pela boca, quando o homem leva o telefone a cara, ele tira uns segundos depois.

–caixa. -ele diz

–você não vai me deixar aqui plantada, vai?- pergunto meio prepotente, é só para passar uma segurança qual eu não tenho.

O caro faz um sinal para o outro que abre para mim. Obrigado Deus!

–Pronto Mely, você pode abrir os olhos -lhe digo


–cadê a surpresa?- ela pergunta olhando para todos os lados.


– essa é a surpresa , estamos aqui fora. -lhe digo.

Eu vejo um carro parado logo a frente. Pattie. Eu sigo até ela, ela tem um sorriso na cara, eu sei de quem Justin puxou o sorriso bonito dele.

–Oi Pattie. -digo

–Oi Any- ela me envolve em um abraço. - quem é essa?

– é minha irmã Mely.- lhe digo- ela está passando um tempo comigo .

–hm... Justin disse por alto que seus pais morreram .- ela diz e eu assinto.

– é, a Mely estava com a minha tia, mas ela está aqui é melhor, eu acho -digo

–bom!- ela bate nas palmas da mãos- é bom conhecer você- Pattie diz


–Ela disse que é bom conhecer você - digo a Mely em espanhol. -diz "thank you" .

–thank you- ela diz mais não sai desse jeito, o que me faz rir, Pattie faz o mesmo.


– podemos ir?- eu assinto entrando no carro.

Não tem volta agora.


Passamos todo o caminho falando sobre o México, Pattie disse que adoraria conhecer minha família, eu lhe disse que era pouco provável que isso acontecesse, já que minha única família mora em um vilarejo bem distante. Mas esse não era o real motivo.

– isso é um shopping?- pergunto quando ela está entrando na coragem do mesmo.

–é. Até parece que nunca foi em um. - ela diz e eu rio torto.


Eu já vi shoppings pela tv, mas eu nunca havia estado em um, eu nunca tive tempo para diversão, comprar os qualquer outra coisa que se faz em um shopping.

 


–Jazzy me disse que tem dezesseis anos - ela comenta enquanto estamos no elevador.

–é. Eu meio que contei sem querer para eles. -digo lembrando já Jazzy ter cuspido todo o suco na camisa do Justin. Ri.

– não ligue para ela, quero dizer, ela fez todo o drama por ser mais velha que você - ela diz

– é meio estranho -digo. Na verdade é loucura.

– mas se você e Justin se gostam, qual mal tem isso - ela diz .

–é. Que mal há, né?- digo .

–você é tão bonita, sensível, educada, simpática... Eu sou apaixonada por você - ela diz e eu a encaro.

–o que? - pergunto meio lesada.


– oh não- ela rir- não dessa forma, mas eu digo que sou apaixonada pelo jeito que é, tão desse jeito. Eu acho que sei exatamente porque Justin gosta de você. - ela sorri.

Ele não gosta.

– eu também gosto de você - digo não mentindo, ela é legal


O elevador chega, nós saímos dando de cara com toda uma aglomeração de pessoas. Acho que nunca estive perto de tanta gente.


–Vamos fazer compras- ela diz animada.

Eu não tenho dinheiro.

– eu não tenho dinheiro -digo a fazendo me encarar.

–como assim você não tem dinheiro?- ela pergunta - meu filho não te dá dinheiro?

Na verdade, acho que ele não se importaria em dá dinheiro para mim, mas você sabe, ele nem ao menos me deixa ver o sol, pra que eu vou querer dinheiro.

– não é isso. Eu não aceito o dinheiro dele, não é certo -digo - e eu tenho dezesseis anos, eu não tenho dinheiro - digo totalmente envergonhada.

Eu nunca nadei em dinheiro, na verdade sempre tive que dá duro para ter um pouco dele.

– não é como se isso fosse um problema - ela diz puxando um cartão cor de ouro.

–eu não posso aceitar -digo- mas obrigado.


–não seja boba. Venha . - ela me puxa antes que eu diga qualquer outra coisa.
–você não vai escolher nada- ela pergunta.

–não. Obrigado -digo.

– eu disse que o dinheiro não é importante - ela diz colando um vestido na minha frente. Mely está fazendo uma vendedora ficar correndo atrás dela pela loja.

– obrigado novamente, mas não é o dinheiro - digo. Na verdade é. Eu nunca aceitaria - é as roupas. Olha para mim, não gosto disso.

– eu gosto desse seu jeito. - ela diz entrando num provador.

Quando ela sai de lá eu digo "Wow"

–então ficou bom? - ela pergunta.

– sim.- digo- você está linda.

–obrigado. Então... Me conta, me conta isso de você e o Justin, dá última vez que te perguntei sobre isso, você disse que era amigos e eu peguei vocês transando no meu banheiro - ela diz me e eu fico vermelha, mesmo ela estando dentro do provador.

–eu sinto muito por ter digo aquilo, mas eu não mentir. Não tínhamos algo realmente sério - digo


–bom... Mas agora tem . Então ele é o que você esperava - ela fala como se eu fosse uma paixão por ele.


– é bom. - minto. Não é bom, né?


– isso não me parece concreto - ela diz saindo e pegando outro vestido


– é difícil - digo


–sei como é. Já passei por isso . - ela diz.


–posso imaginar - sei lá. O Jeremy não deve ser muito diferente do Justin.

– é. Ele nunca está em casa, eu fico sempre só... Ele não é muito gentil, sem um senso de humor bipolar. - digo - mas...

– mas você o ama - ela completa

Não. Mas eu estou em uma situação qual tenho que aturar isso.

–é. - digo por fim

Deus!


–ainda temos muio para conversar - ela diz de lá de dentro.

Eu estou começando a ter a certeza de que isso não foi uma boa coisa a se fazer, eu deveria ter ficado em casa.
Tudo bem. eu consigo passar um tempo com ela sem dizer nada comprometedor. eu consigo! só preciso relaxar e praticar um pouco de "não verdade".
Eu consigo!
Tudo bem, eu tenho que parar de repetir isso.

 

 


22 ¿es suerte?




–Você parece desconfortável - diz Pattie.
Eu estou a alguns muitos minutos a olhando escolher roupas.
– não. Tudo bem.-lhe digo
– Você não quer mesmo comprar nada? Não precisa ter vergonha - ela diz e eu sorrio torto.
–Eu realmente não aceitaria se fosse roupas quais fizessem meu estilo, e elas nem são, então obrigado de verdade. -digo puxando a Mely que estava puxando uma roupa de um manequim .
–Não faz isso. -lhe digo- se você puxar isso e rasgar vou ter que vender meu coração para um doente para poder pagar esse pedaço de pano - lhe digo
– mas ele brilha .- ela diz me fazendo rir de lado
– é sério, Carmeli. Não toque nisso. - digo
– o que você disse?- Pattie pergunta
–nada. Você não acha que deveríamos ir? Eu meio que não avisei o Justin...-lhe digo.
–não se preocupe , Justin não se incomodará por você está passando um tempo comigo.
–talvez ele não pense assim -digo.
– não se importe tanto. - ela se senta junto a mim
– me conta um pouco sobre sua história - digo - como você e o Jeremy se conheceram essas coisas....

–hm... A um tempo atrás, não muito, não sou tão velha- eu rio- meu pai era contrabandeador , o pai do Jeremy também, havia um rixa louca entre nossas famílias , mas havia um tempo que eu e Jeremy nos encontrávamos escondidos, um dia nossos pais descobriram , houve uma confusão imensa e por incrível que pareça, meu pai matou o pai do Jeremy, mas antes de cai o pai do Jeremy atirou no meu... Resumo disso: os dois morreram , Jeremy assumiu os negócios e mudou muitas coisas. - ela diz como uma coisa banal, mas eu posso sentir algo no fundo da sua voz
– isso é muito ... Complicado -digo.
–tudo é complicado na nossa família. - ela sorri de lado.
–Justin me disse que sempre quis ser como o pai, que todos sempre quiseram -lhe digo lembrando da conversa que tivemos outro dia.
– é. Jeremy é um tipo de herói para eles. É estranho porque eu queria algo tão diferente para eles, para todos eles, até os que não são meus de verdade. Eu os imaginava indo a uma boa faculdade, tendo uma vida boa e diferente dessa, porque eu não quero perder mais ninguém... - diz e eu posso entende-la, é claro que ela só queria o melhor para os filhos.
– Você fez um bom trabalho.-digo- quer dizer, Justin me disse isso sobre ele sempre querer ser como o pai e bem, acho que as suas escolhas nunca foram uma alternativa para ele -digo
–eu sei. Mas você precisava conhecê-lo antes, tão bonito, inteligente, talentoso e com um futuro bom, digno ... Então ele se vira um dia para mim e diz que ir ser como o pai, eu não podia aceitar, foi tão difícil quando eu o tive e eu sonhei algo para ele e ele desistiu e eu nem sei de fato o porquê...
– eu ainda o vejo dessa forma, talvez usando sua beleza, talento e inteligência de uma maneira errada... Sabe, eu sei que as pessoas podem ter medo dele e dizer que ele é uma má pessoa, mas eu sei que... Ele é bom... De alguma maneira.
– você é uma boa garota , Justin gosta mesmo de você, Jaxon sofre algum distúrbio por "aquele rosto perfeito" , Logan é simplesmente apaixonado pela sua personalidade, por quem você é. Eu acho isso incrível. Como consegue?

–eu não sei... Você não pode imaginar como isso é louco. -digo deixando uma lágrima cair.
–você está chorando? Não chora. - ela alisa minha mão.

–eu só queria uma vida normal às vezes-digo
– quando eu era dá sua idade eu adorava ser a mulher do poderoso.

– eu não posso ser assim - digo- não literalmente, sabe, ninguém naquele lugar gosta de mim de verdade e eu pensei na Jazzy como uma provável amiga, mas não deu muito certo... E bem, eu me sinto tão perdida, sem saber o que fazer, às vezes acho que estou fazendo o certo, mas logo vejo que é tudo errado.- digo e é impossível controlar as lágrimas. A quanto tempo eu não me abro assim? Oh... Nunca tive essa chance.
– você... - o telefone dela toca e ela caça bolsa para atender. - Justin. - meu coração congela.
–não diz que eu estou aqui. Por favor, não diz - minha voz sai tremula e ela me encara confusa
– o que? O que você disse? - ela fala a Justin
(...)
–Não. Ele está em Luxemburgo, não sei quando volta- ela diz
(...)
–tudo bem. Tchau querido - ela diz e desliga.
–obrigado. - digo sem graça.
–por qual motivo você quis que eu mentisse? - ela pergunta. Pensa. Pensa.
–não foi nada demais. Eu só não quero que ele saiba - lhe digo puxando a Mely outra vez.
–eu não nasci ontem, Any - ela me encara me fazendo desviar o olhar- você pode me falar a verdade?
– eu não sei...
– eu acho que você deve me dizer ou nunca terei confiança em você.
–eu não deveria estar aqui -lhe digo- Justin meio que... Bem...
–está te prendendo. -ela completa
–não... Ele só me pediu para não sair - isso não é mentir.

– você por algum acaso está distorcendo as palavras?- pergunta e eu mordo meus lábios , eu sempre faço isso. - eu conheço ele, eu não acredito que ele está te prendendo.
–não. Ele não está, digo, não é forçado... Temos um acordo -lhe digo - ele só quer me ver bem . - minto.
–hm... isso não me parece o que é. Depois terei uma conversar com ele - ela diz o que me faz quase gritar
–não! Por favor, não. Eu não quero que ele saiba que estive aqui e bem... Vocês tem uma relação meio conturbada. -digo

–tudo bem. se é isso que você quer . - ela diz.- vamos .

Pattie me promete que não irá mencionar ao Justin que estive com ela. Isso é ótimo, eu só preciso voltar para casa e ele não notar a minha saída isso é missão impossível. Pattie insiste em comprar um desses brinquedos chiques e caros, Mely fica animada com isso e me dói tanto quando digo que não podemos aceitar , que ela não pode aceitar, a cara qual ela fez foi de cortar o meu coração em trilhões de pedaços, mas ela entende. Não podemos voltar lá com um negócio daqueles, ela nunca manteria escondido e Justin iria descobrir e não seria uma coisa boa, já que não poderei explicar onde conseguir sem lhe contar a verdade.
Vamos a um restaurante ali mesmo, eu deixo Mely comer junto com Pattie, mas além de ser vegetariana e não ter nada do gênero ali, eu não estou com fome. Pattie fala de filhos, eu não lhe pergunto, mas fico querendo saber por que a obsessão por ter filhos, não ter ou querer saber quando isso vai acontecer, mas eu não digo nada disso, apenas fico dizendo " é, quem sabe... Um dia". 
Na verdade estou é muito preocupada. Eu estou adorando passar esse tempo com a Pattie a conhecendo melhor e tudo mais, mas agora começa a ficar tarde e eu não quero voltar, mas eu tenho que voltar.
Depois de um tempo nós estamos a caminho de casa. Não sei definir se estou bem por isso, ou nervosa porque vou atravessar aquele portão. Mely está dormindo no meu colo, o que me faz pensar como andar no salto e carrega-la para dentro.
–Posso deixa-los aqui- aponto para os meus sapatos.
–você vai ficar descalça? - ela pergunta.
–é. Eu vou. Você pode joga-lo fora, eu só não posso andar nele e leva-la - quando término minha frase o carro se para.
– foi bom te conhecer melhor, Any. Foi bom passar esse tempo com você - ela diz me fazendo sorrir.
–também. Eu gostei muito do nosso tempo juntas. Obrigado- digo saindo com um pouco de dificuldade do carro. - eu vejo você em breve.
– eu vou esperar por isso - diz eu assinto a vendo partir.
Agora é a minha hora.
Eu sigo até a entrada vendo os mesmo homens parados ali armados.
É óbvio que penso em fugir, mas a realidade é cruel onde eu chegaria ? Na esquina?

– você vai me deixar aqui? Ela pesa - digo para um dos homens. Ele abre para mim. -Obrigado.

Eu sigo pelo jardim as pressas olhando para os lados , eu espero que ninguém me veja e caso veja finja que não viu. Quando chego a entrada da casa e rodo a fechadura... Trancada.
–Ai.Meu.Deus. -digo - o que eu vou fazer, estou morta. -digo

–Any?- Meu coração congela pelo susto - o que está fazendo aqui do lado de fora?- é a Nick o que me faz respirar
– cadê a sua chave? Abre para mim. -digo-por  favor. Justin vai me matar se me ver aqui.
–se eu fosse você eu não me preocupava - ela diz e eu a encaro.
–porque? É o Justin, ele vai me matar se souber que eu sair. -digo.
– eu soube que ele está muito ocupado, lá dentro está uma loucura. - ela diz - duvido que Justin apareça por aqui tão cedo.
–você tem certeza?- ela confirma. - mas você pode abrir para mim ?

–sim. Eu posso. Eu vinha te ver mesmo. - diz- é bom você me contar tudo - diz abrindo a porta.

Eu tomo um banho, dou banho na Mely , que logo depois vai ver tv-quando digo "ver" é ver mesmo, já que lá não entende o que eles falam...-, ela gosta disso, no vilarejo não havia todas essa coisa de programas infantis para ela, ela no máximo podia ir brincar no quintal.
Eu conto a Nick sobre minha saia, ela diz algo sobre pensar que eu tinha feito algo realmente interessante. Interessante como? Matar alguém? 
Quando minha cabeça gira , eu vou comer algo- alface com milho verde - é bom, muito bom.
Eu fico o resto do dia lendo um de meus livros , Mely fica vendo bob esponja numa maratona de desenhos que está passando, é assim que a noite chega e Nick estava completamente certa, Justin nem apareceu.
Quando Maria vem nos visitar pela noite para saber se precisamos de algo, eu lhe pergunto se ela sabe de Justin, ela diz não e que eu tenho sorte por isso.
Sorte. Isso não existe e os poucos a gente aprende que tudo é a conseqüência de atos. Mas é sempre fácil dizer que é sorte ou azar.
A quem eu estou querendo enganar ? Eu acredito tanto em sorte como um jogador compulsivo por jogos de loterias, sorte para mim é a probabilidade do que tem que acontecer.
É tarde. Mely dormiu no meu colo vendo Gossip Girl, na verdade eu vendo já que ela não entendia nada e me pergunta de dois em dois segundos o que os personagens diziam. 
Depois de coloca-la na cama,eu também subo para o quarto. É meio assustador ficar só na sala, a cada barulho eu poderia jurar que era uma força paranormal.
Eu tomo outro banho, quando vou pegar uma roupa, eu não sei o que Justin estava procurando , mas há uma grande bagunça no closet, eu havia notado isso mais cedo, antes de sair, mas eu não tive o tempo de parar e arruma-lo, mas agora é diferente. Eu o arrumo todo, é até bonito de se ver. 
Dormir. Eu quero dormir, mas não consigo. Justin. Será que ele está bem? Não que haja uma grande preocupação de minha parte... Só quero saber. 
Eu me deito permanecendo imóvel por um bom tempo só pensando e olhando para um ponto fixo . 
A porta se abre e eu sei que é ele, mas não me movo. Um tempo depois eu escuto o barulho do chuveiro sendo ligado. Ótimo. 
Quando o corpo de Justin se junta ao meu na cama, vem acompanhado de um riso. Seus lábios colam no meu ouvido.
–você achou mesmo que eu não saberia? - ele pergunta o que me faz congelar. Ai meu Deus! - eu sei que está acordada. Você achou mesmo que podia sair sem eu saber?- sua voz é baixa e suave. É para mim assustar ou entrar em pânico?
–eu posso explicar-digo me virando e confirmando que realmente estou acordada.
–eu sei que pode, mas eu não sei se quero ouvir. - diz mantendo seu mesmo tom.
–você está chateado? - minha voz me trai passando o quão nervosa estou.
–eu não e você? - ele pergunta e eu não entendo.
– o que? - minha voz é duvidosa- porque eu estaria chateada? Foi um bom dia . -digo. O que tiver que acontecer vai acontecer.
– é você tem razão, mas eu havia lhe dito que não saísse, mas você saiu. -diz- pensei que gostasse de cumprir promessas.
– eu não prometia ficar aqui- lhe digo. Admitindo , eu estou com medo. - você está falando manso e isso me assusta, você não está gritando ou me batendo o que houve com você?
– ele rir
–você tem razão, eu deveria quebrar suas pernas assim aprenderá a nunca sair quando eu falar para não sair. Mas eu tive um dia desgastante , duro e trabalhoso, então dá próxima vez que pensar em sair dessa casa sem que eu deixe, lembre-se que talvez você não volte viva e não serei eu a te matar , você tem sorte de está aqui agora -diz

–como? - pergunto
– cada vez que por seus pés fora dessa casa, saiba que está sempre em perigo, há pessoas que querem matar pessoas ligadas a mim e você está ligada a mim de alguma forma, não acha? Mas apesar de tudo isso ser um fato consumado , não é o motivo pelo qual eu não vou te dá um lição por me desobedecer, eu preciso de você inteira . Tenho alguns planos para nós. - ele diz, logo em seguida seus lábios tocam o meu pescoço me deixando mas confusa que tudo.
Justin Bieber nunca me assustou tanto.
Planos?

 

23 No se puede hablar en serio

Usted sabe, yo soy joven, tengo espinillas en la cara y me mojó beso, ¿por qué no me das eso? no es gran cosa.
Tienes que me encanta y me hace sentir amado. como si yo fuera grande y poderoso cerca de ti y no me da miedo. puede ser diferente para mí, ¿por qué no? tratamos de ser diferente? Sé que puedes
Eu não dormir bem na noite anterior, eu praticamente não dormir. 
O comportamento surpreendente de Justin na noite passada tirou todo o meu sono. 
Eu acordei mais cedo que de costume e ele ainda dormia. 
Tudo aquilo ontem pode ter parecido algo relativamente bom, mas eu sei, eu sei que tudo aquilo teve um segundo propósito, Justin mesmo deixou claro que ele tem planos para mim, ele disse nós, o que me deixa mais intrigada ainda.
– o que você está fazendo para aí como uma estátua me olhando?- sua voz extremamente rouca faz meus pensamentos correrem e o encarar de verdade.
– eu... Eu... Estava pensando que... Hm... Você falou sério ontem - minha frase é completamente cortada
–seja especifica -diz se levantando.
–sobre não ficar magoado -digo e ele rir
–magoado? Eu nem sei o que isso quer dizer no meu vocabulário- diz seguindo até o banheiro.
Eu me sento na cama, o chuveiro é ligado , ou seja, a educação dele se retirou junto com o corpo. Qual é o problema dele? Estávamos conversando .

Eu suspiro pesado sabendo que terei que esperar ele sair do banho para que talvez fale comigo. E isso é só um talvez.
Eu fico impaciente quando o tempo passa e ele não sai do maldito banheiro, minha paciência está quase 0% , eu sou paciente, mas ele está me irritando. 
Qual é, é o Justin. Ele não é o tipo de pessoa que é gentil com as outras e a história de ontem me deixou intrigada demais para ter paciência. 
Quando a porta do banheiro se abre e ele coloca a sua linda presença , quando digo linda, é linda mesma, na minha visão , eu suspiro com o pensamento "até que fim".
Seu corpo está coberto pela metade numa toalha , o que faz meus olhos ficarem colados nele, é realmente algo bonito de se ver. 
Foco.
–a gente pode falar?-pergunto o seguindo com os meus olhos até o closet.
– estávamos fazendo isso. -diz sem dá importância.
– me diz o que está acontecendo?-pergunto me levantando e indo até ele.
– eu falando, eu lembrando, eu lembrando, eu querendo te matar e eu não posso fazer isso -diz.
–porque não pode? - pergunto- quer dizer, não que eu queira que você me mate, mas...é sobre o tal plano? O que quis dizer com aquilo?
–você sabe jogar Poker? - pergunta o que me faz fazer uma cara confusa o que certamente ele não nota pois está de costas para mim.

– o que... Sei...-digo - você sabe, papai viciado em jogos.
– não, eu não sei. Mas acho melhor você ser boa, se não for, vamos te transformar em uma boa jogadora, porque você vai jogar muito , quanto digo muito é muito mesmo e você não tem a opção perder - sua voz é tão grave que faz os pêlos do meu corpo ficarem em pé.
– o que significa isso exatamente-pergunto.

–significa que eu vou te explicar, mas só depois d'eu me vestir
–você fica bonito assim.- digo pondo a mão na boca. Foi totalmente impulsivo.
–você me cantou?- ele pergunta me encarando com uma das sobrancelhas erguidas.
–não. - nego tão rápido que soa totalmente falso. Ele rir. - bom...
Seu corpo se aproxima do meu , eu não me afasto, o contato entre nós é bom. É ruim dizer isso de forma tão normal, mas é exatamente bom, ótimo, maravilhoso quando os olhos, nossos olhos estão focados apenas um no outro, é bom quando seu cheiro entra pelas minhas narinas fazendo minha cabeça girar e é melhor ainda quando seu toque faz meu corpo tremer. Efeito. É, ele tem um efeito extremo em mim.
–acho que estou apaixonada por você -digo o fazendo não colar seus lábios nos meus e começa a rir, eu não rio.
–oh... É sério. - ele diz e eu abaixo a minha cabeça totalmente envergonhada pela bobagem que acabei de falar. - eu sou apaixonável. - ele diz num tom brincalhão, mas eu não estou brincando.
– eu sei... Mas é diferente. -digo - eu nunca me sentir assim
–você nunca teve ninguém, é lógico que nunca se sentido "assim"- diz num tom meio irônico.
–não é uma brincadeira. -digo meio ,bastante, séria.
– o que você espera que eu diga? Eu te amo?- me encara.
–não! Eu sei que você não é capaz disso -digo o fazendo levantar um sobrancelha tão alta que me dá até vontade de estapear ele , só para ficar normal...
– você está certa. -diz.
– apaixonada não é amar, paixão para mim, é definição de fogo, de desejo. Eu também sou incapaz de te amar-digo não tendo certeza disso.
Eu estou trocando as minhas palavras. Porque eu nem sei o que está acontecendo. É os olhos, eles são castanhos acesos e é como eu me perco neles de uma maneira boa. Uma vez minha mãe disse, que quando a gente ama uma pessoas pelos olhos, a gente ama quem ela é de verdade. Mas amar o Justin está fora de cogitação, porque eu sou incapaz disso, certo ?

– você fala de maneira tão complexa e banal ao mesmo tempo- diz - você me deixa confuso sobre o que você está fazendo agora.
– é isso que você faz comigo também- digo em um fio de voz.
–você não me ama- ele diz- você me odeia - a última palavra é dita tão perto do meu ouvido que eu o agarro pela nuca iniciando um beijo, um beijo calmo, doce e demorado. exatamente iguais aqueles que se vêem em filmes felizes
– eu nunca disse que odeio você... Eu acho- digo. 
– certeza? - pergunta mordendo o meu lábios inferior. - acho que você disse . -diz com um sorriso cínico o que me faz empurra-lo - o que? -pergunta
– você é idiota - digo tentando sair do closet , mas suas mãos no meu braço impede isso.
– você diz que está apaixonada e não quer que eu ria?-pergunta como se fosse a coisa mais enigmática do mundo. eu falar que estou apaixonada e ele não rir. Sim, Ele não deveria rir.
– é. Eu disse apaixonada e você está rindo feito um demente como se eu estivesse implorando pelo seu amor. Eu não quero ele , Justin Bieber. - digo tentando puxar , mas ele não deixa.
– então porque está tão irritada? - diz colando mais nossos corpos.
–porque você fez parecer como se eu tivesse dito um absurdo. Eu não disse nada demais. - digo - você também é apaixonado por mim.
–não ponha palavras na minha boca, ou melhor, não ponha sentimentos em mim. Eu não sou apaixonado por você. -diz - isso é só desejo.
– mas isso é paixão. Paixão é desejo , é algo carnal, é o que temos , certo. Eu não gosto de pensar que não temos nada, que somos vazios e feios, não gosto de pensar que somos apagados, Justin. Se é o que temos, isso carnal, é o que somos, é o nós, mesmo sendo algo falso e incompleto. Mas eu não gosto de pensar que estou vivendo um nada. Isso não é só tempo, é o meu tempo, é a minha vida e se eu estou aqui com você, eu não quero que seja um papel sem riscos. Talvez seja querer demais, mas eu quero que quando acorde que me diga bom dia, mesmo que o seu seja péssimo, quero contato , quero conversa baixa, quero menos ironias , quero mais você, mas você de verdade. - seus olhos estão a todo o momento nos meus, sem desvios.
–você tem razão. É querer demais.- diz. - não somos um casal de um comédia romântica barata.

– mas parecemos. Dormimos juntos, moramos juntos, comemos da mesma panela, você poderia ser gentil comigo. Isso não muda quem você é lá fora, para as outras pessoas, mas pra mim , aqui, eu quero que quando sua mãe me perguntar sobre como você é, eu não precise mentir, porque você vai realmente bom comigo, vai tratar bem. -digo .

– eu não posso ser dois. Um pra você e um pra pessoas. - diz alisando o meu rosto. - esse sou eu e ele é um só. 
– não é não. - digo e por um segundo eu não consigo encarar os olhos deles é como se eles queimassem os meus. - eu sei que as pessoas não podem ver e você mesmo não pode ver isso, mas há mais de você ai.
–você me faz parecer quem eu não sou, as suas palavras me transformam, mas é você quem não pode ver , não há mais desse "mais" em mim... você está me idealizando como você quer, mas eu não sou assim .
– você fala pouco aqui e por mais que isso pareça bom eu quero que fale comigo. -digo
–porque isso é tão importante?-pergunta mantendo seus olhos em mim.

–porque eu acho que vou chegar a loucura sem isso. Eu não quero ficar falando comigo mesma. -digo.- eu sinto muito mesmo por ter "fugido" mas eu acho que estou superando isso, mas eu não quero ser uma presidiaria que não pode falar com o carcereiro.
– você tem a Nicolle (Nick) que está aqui todos os dias. Não pense que eu não sei. Eu sei de tudo .- diz passando a língua sobre os lábios.
– é completamente diferente, não é com ela que eu vou dormir, não é com ela que eu acordo ou como, mas você não entende -digo puxando meu braço que já estava solto na sua mão.
Porque eu sou o tipo de pessoa que acredita nessas bobagens morais?
–volta. - sua voz entra pelos meus ouvidos de maneira cautelosa que me faz parar. ele é cauteloso ?
– o que?- pergunto sem me virar.
–senta ae , aliás vai trocar de roupa que a gente vai sair á trabalho - diz . mas eu não fico surpresa, toda essa história de jogar poker, deve ser isso. - e tem um caroço na sua cara - ele diz eu o encaro vendo sua cara de riso
– não é um caroço. é uma espinha, você sabe, coisas que adolescentes de dezesseis anos anos costumam ter -digo o fazendo me dá as costas .

Eu. não. estou. tendo .uma crise.
Eu tenho o direito de ficar brava e nervosa em algum momento, certo ?
eu sou humana, as vezes cansa só agüentar...
Fora pensamentos. roupa. pegar uma roupa. você vai sair.
eu vou sair e porque não estou animada com isso ? eu ontem amaria a idéia de sair , mas agora, porque estou com a cara maior que o mundo ?
Será porque tudo isso me cheira a coisa ruim e suja... eu não vou participar de nada que seja sujo, eu disse isso a mim mesma a muito tempo, ainda mais tendo algo a ver com jogos.

...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



24 Ahora eres un

 

 

La felicidad no confía en la gente, que siempre me sonríe es falsa o maricón ...

Eu e Justin entramos em um lugar, eu não vou ser parcial com isso. Estamos em um prostibulo e eu odeio está aqui.

o que exatamente estamos fazendo nesse lugar, Justin? - pergunto enquanto andamos para não sei onde...

vamos logo. não quero demorar - diz me puxando. isso não é uma resposta. é como se ele não me ouvisse.

você estava com o humor melhor mais cedo. - digo - não seja bipolar - ele me fuzila- vocês estava até me zoando, zoando a minha espinha . - diz me olhando no reflexo de uma porta de vidro ali, eu aprendi uns truques com a Nick e quem me olhassem agora nunca diria que tenho algo ma cara.

eu só quero que faça o que eu digo e pronto, logo vamos está de volta.- diz e eu assinto.

tudo bem, mas eu quero saber sobre porquê fazer isso, sobre jogar poker. Eu odeio isso. - digo. - você sabe que eu odeio isso, sabe né ? é meio obvio, porque meu pai...


cala a boca. - diz me cortando - a intenção final é que você coloque coisas em um cassino e não tire dele coisa alguma. - diz.


eu não entendo se você falar as coisas cortadas. - digo parando de andar .

Estamos em um corredor no andar de baixo totalmente vazio.

você vai entrar em um cassino e vai ganhar todas as partidas que jogar . - diz - mas ninguém nunca ganha , então você vai ser chamada para uma partida que diria especial, você vai dá um jeito de colocar umas mini-câmeras e microfones nessa sala, depois você perde as partidas e vai sair de lá apenas como uma sortuda de momento. - diz.

eu não quero jogar e eu também não sou capaz de vencer pessoas que jogam , que praticam isso - digo me encostando na parede, eu queria me deslizar nela e me sentar no chão, mas não é apropriado.

por isso Chaz está vindo com o Jude é um cara que vai te dizer como ganhar dos jogadores - ele diz .

se ele é bom ao ponto de me ensinar porque não manda ele ou vai você mesmo ? - digo achando o maior absurdo eu ir para esse lugar

eu não vou porque se eu pisar meu pé lá sou fuzilado literalmente e ele não tem uma vagina, não é uma mulher mexicana gostosa e eu não confio nele o suficiente - diz me fazendo soltar um "hm"

mas eu não quero jogar , jogo acabou com a minha vida. - é como se eu tivesse vendo o meu pai

você não vai ser uma viciada como o seu pai... Você vai apenas me ajudar , eu posso pagar você - ele diz e eu não sei porque me sinto ofendida com isso.

eu não quero o seu dinheiro -digo

exato. Você é a minha garota boa, ingênua e além de tudo é esperta. Você vai se dá bem, eu preciso de você, preciso que faça isso. - diz.

eu não vou está fazendo...

não. Não vai fazer nada de mal para ninguém que não mereça. Eu sou o mau dá história, fica tranqüila - diz a última palavra tão perto do meu rosto que um segundo depois seus lábios estão colados nos meus, apenas colados, até que ele pede passagem e eu concedo , agarro minhas mãos na nuca dele aprofundando o beijo.

Sinto suas mãos colarem na minha cintura, forçando mais o meu contato com a parede. Nosso beijo é interrompido com o barulho de tosse forçada. Eu separou meu corpo do de Justin rapidamente ficando vermelha vendo Chaz e outro homem logo atrás de nós.

desculpa incomodar, mas... Jude está aqui. - Chaz diz e o homem faz um gesto de cumprimento com a cabeçote, Justin faz o mesmo.- oi Any. - Chaz diz pra mim

Oi. - digo sem graça e envergonhada.

vamos logo. - Justin agarra a minha mão me puxando pelo corredor.

No final do mesmo há uma porta qual entramos e logo estamos em uma sala de jogos, um mini-cassino, mas parece não funcionar, não há nenhum tipo de movimentação e realmente parece parada.

-eu não me sinto bem aqui - digo para Justin.

-é só uma sala vazia - diz em resposta.

-podemos acabar com isso logo? - não vejo a hora de sair daqui.

-ok. Jude essa é a Any, ela já sabe como se joga, você só precisa dizer a ela como não perder.. - Justin diz fazendo a voz dele ecoar pelo local.


-você já está meio caminho andado, Tony vai te amar. Você é muito bonita, talvez um pouco nova pra ele, como se ele ligasse, mas você é linda - ele diz e eu sorrio. Justin o encara feio - eu sou gay. - ele diz em resposta ao olhar de Justin.

-que seja. Tony não vai tocar nela. - ele diz tão convicto que eu me sinto bem pelo que ele fala.

-é melhor que ele não saiba que ela é sua, porque se ele souber que ela é sua, vai ser honra tê-la. - diz Jude.

Eu fico curiosa para saber quem é Tony e porque de fato toda essa história, mas eu volto ao ponto " eu não quero me envolver" apesar de esta me envolvendo, eu quero fazer isso e dizer acabou.


-eu não sei quem é esse Tony , mas eu não vou ser de ninguém. Eu vou entrar lá e sair o mais depressa que eu conseguir. - digo fazendo misha voz ser notada pela primeira vez.

-Chaz fica com ela, Jude vem comigo . - Justin diz e Jude segue ele.

Chaz senta em uma das mesas de jogatina e fica me encarando.

-o que?- pergunto.

-nada. É só meio diferente da garota que levei para a mansão. - ele diz me fazendo rir de lado.

-eu preço diferente? De verdade?- pergunto com uma das sobrancelhas erguidas.

-não. Você é a mesma, mas a sua presença é diferente. Eu não sinto mais o medo que você passava naquele dia, estava apavorada. - ele me fazendo lembrar, é eu realmente estava apavorada, foi tão louco, é tão louco


-é... - eu não tenho palavras para completar a frase.

Alguns minutos se seguem em silêncio, até que eu o quebro.

-Nick gosta de você - digo o fazendo me olhar.

-eu sei disso. - ele diz

-você é um cara legal, ela é uma pessoa incrível ... Deveria dá uma chance a ela. - digo meio que em duvida se devo me meter na vida deles.

-ela é uma vadia, eu não estou a julgando, mas é o que ela é. - ele diz.

-isso é tão cruel... Você é um bandido. Se desse uma chance dela mostrar a pessoa maravilhosa que ela é, você se surpreenderia. - digo tendo fleshs de momentos com a Nick . Ela merece ser feliz.

-a mulher que eu quero está casada, - ele diz e eu sei exatamente quem eu.

-é, eu sei. Alex é realmente incrível e foi uma boa pessoa para mim... Mas ela esta tão feliz agora. Você pode não gostar da Nick, tudo bem, é o seu direito, mas não a maltrate, ela não merece isso... afinal Alex não era muito diferente da Nick, ela apenas teve uma chance...- digo o fazendo concordar.

Eu vejo no fundo da sala Justin e Jude voltando.

-Estou pronto. - diz Jude. Ele é tão bonito que é desperdício ser gay. Seus olhos verdes e seu cabelo loiro bem alinhado no rosto me faz querer dizer o quão lindo ele é, mas eu me mantenho calada em prevenção a minha vida.

-aqui - Justin me entrega um baralho - é especial . É o que eles usam . - ele diz. eu nem sabia que existia uma baralho especial. mas quando eu começo a reparar é uma baralho normal, mas ele é marcado.

(...)

-Estou cansada- digo depois de muito tempo com Jude me dizendo o que fazer, como fazer e o que não fazer .- eu não aguento mais saber nada sobre poker.

-eu preciso que faça isso certo - diz Justin . Ele está com algum tipo de bebida na mão.

-eu estou fazendo, mas eu já joguei isso muito, eu já vi cada parte daquela sala, eu já a conheço bem. - digo

-acho que está bom por hoje - diz Jude.


-o que você quer dizer com "hoje" vai haver mais dias como esses ?- pergunto rezando para que a resposta seja não.

-sim. - Jude diz - dois dias no máximo, talvez só mais um, você é boa nisso, pode realmente ganhar uma grana lá.


-não, obrigado. Eu vou fazer como o combinado, nada de dinheiro de jogo .- digo.


-você vai se dá bem nisso, Any. - Chaz diz pra mim.

-obrigado pela sua fé em mim, mas eu não tenho tanta certeza, e se eu tremer, gaguejar ou errar?

-você não vai fazer nada disso. - Justin se intromete - já terminados. Então podem ir. - ele diz com toda sua gentileza .


Eu vejo Jude e Chaz saindo da sala de jogos e eu me aproximo de Justin.

-o que você está bebendo ? - pergunto , ele me encara, mas não respondo. - eu também quero. Eu estou com sede - digo.


-isso não é água e que eu me lembre não bebe nada alcoólico , certo?- diz com um sorriso cínico. eu me jogo, literalmente me jogo ao seu lado.

-podemos comer em algum lugar por perto ? eu não quero ter que esperar chegar em casa para isso . - digo não o encarando

-eu sei o que você está fazendo - ele diz

-eu não estou fazendo nada. - digo desviando o olhar , mas sua mão segura meu rosto forçando a encara-lo;

-então você quer comer fora e não tem nada a ver com todo aquele papo de mais cedo , sobre sermos legais um com o outro ? - diz olho no olho.

-e daí ? e " o papo de mais cedo" não foi sobre sermos legais um com o outro, foi sobre você ser legal comigo .- digo - é só uma mesa com um prato de comida, não vai matar se você me levar pra comer, vai ?

-considerando o fato de que estou preso aqui a horas vendo seu "desenvolvimento", tudo bem. - diz me fazendo soltar um grito, não escandaloso, mas... ainda sim foi um grito. logo depois eu junto nosso lábios, eles se encaixam perfeitamente, é como se fosse feito um para o outro.

-eu gosto de fato de você está considerando coisas - digo quando nosso beijo é partido.

-não me faz desistir - diz

-tudo bem. desculpa. - digo feliz.

Não é que eu esteja encarando isso como um encontro de verdade, quer dizer, eu nunca fui a um restaurante, eu sei que isso faz parecer como se toda a minha vida eu tenha vivido em um lugar sem civilização, mas na verdade, tinha muita civilização, eu apenas não tinha tempo para essas coisas, mas não é um ponto dramático da minha vida qual eu quero lembrar agora.


Justin me leva até um restaurante pequeno, calmo e com cara daqueles bens regionais , sabe? Nada de quando decorações , cadeiras e mesas chiques, nada de garçons vestidos como se estivessem em uma festa a gala. É simples e eu gosto de está ali.

é um bonito lugar - digo quando Justin usa sua gentileza, nunca presente, para puxar uma cadeira para mim. Eu sou a única pessoa que consegue vê-lo diferente ?

eu costumava vim aqui quando eu era mais novo - diz se sentando também.

eu idealizo a sua infância / adolescência de uma maneira,que bem, eu acho que ela não foi desse jeito. - tenho a idéia de um Justin que não viria a um lugar desses.

Uma mulher vem na nossa direção , ela pergunta o que queremos, nos dá um cardápio, por sorte eles severa comida vegetariana, talvez por isso Justin me trouxe aqui. Depois de escolhemos, ela se retira.

-você era como antes?- pergunto tentando tirar a minha idealização e passar a ser fatos. na verdade, eu só quero que conversemos;

-normal. - diz simplesmente

-qual a sua definição de normal?- pergunto

-eu fazia coisas normais , Any. - diz meio impaciente e eu não me importo com seu tom de voz.

-eu imagino o seu normal como aqueles adolescentes de filmes daqui da América , sabe? Aqueles que durante o colegial tem todas as garotas, vai aquelas festas com copos coloridos e vomitam em cima da mesa.- digo o fazendo rir.

-você idealizou muito errado. Odiava estudar, mas minha mãe tinha uma obsessão de que meu cérebro era especial, que eu seguiria uma dessas profissões matemáticas, mas..

-não era o que você queria - completo.

-exatamente. Na minha adolescência eu era do clube da fumaça - o encaro confuso- maconha - diz me fazendo "ah..." - mas todos tinham medo de mim por ser filho do meu pai - rir.

-eu não gosto quando você usa essas coisas. - digo , ele dá de ombros.

Eu não sou burra e sei que ele usa essas coisas, mas sempre parece haver uma barreira entre nós, mais que o normal, quando ele está sobre o uso de seja lá o que for.


-Pattie falou de você de uma maneira que eu queria ter te conhecido antes , antes de você está onde está - digo. Dois segundos depois os nossos pratos são servidos.

-eu não sou muito diferente de alguns anos atrás, Anita. - a pronuncia do meu nome fez meu corpo se arrepiar - como a minha mãe me via, não quer dizer que eu fosse de tal jeito. fim de papo. - diz e eu o encaro com um cara de descrente. que tipo de pessoa pode acabar uma conversar assim.

-Justin, ninguém acaba um conversa assim - digo e encaro a comida.

-eu termino. - diz. Seu tom não é grosseiro, mas é forte.

-tudo bem . - digo. Afinal já estávamos ali e querer que ele virasse um cavaleiro era como pedir uma comida salgada sem sal , ou seja, impossível.

Comemos, ou quase comemos, em total silêncio e muitas vezes o silêncio que não me trazia incômodo algum, dessa vez trouxe, mas foi mais um ponto da minha vida qual eu ignorei.

eu pensei que estava com fome. - Justin diz encarando meu prato, que estava praticamente intocável.

é, eu também. - digo me fazendo olhar feio - eu não mentir pra me trazer aqui, apenas perdi o apetite.

...

Any, porque você me deixou só ?- Mely choramingou quando me viu chegar.

Eu cheguei só, porque Justin foi sei lá pra onde depois de me deixar de volta.

-desculpa. Eu precisei sair, mas Maria ficou com você o tempo todo - digo a pegando no colo.

-é. Mas Maria não quis correr pela casa comigo. - diz com um pico maior que a própria cara dela. Ela fala como se Maria tivesse idade suficiente para ficar correndo com ela por aí.

-tudo bem. Prometo correr com você depois. - digo andando em direção a meu quarto, ainda é estranho dizer isso.

-Aqui é grande - Mely observa quando entramos

-eu sei. - digo a colocando em uma poltrona ali .

-você dormir na mesma cama que o Josten?- pergunta me fazendo rir.

-é Justin, Mely. E sim, dormimos juntos. - não é segredo da nação isso.

-vocês ficam abraçados de noite, né Any? e papai do céu vai ver que vocês se amam e vai mandar os anjinhos trazer os bebês de vocês - ela diz e eu não consigo controlar meu ataque de risos. Minha tia deve ter algum problema , tenho certeza que foi ela que explicou como se faz bebês para a Mely.

-é. É assim mesmo , Mely - digo rindo.

-porque você tá rindo , Any. Você vai ter bebês e eu vou brincar muito com eles - ela diz me fazendo parar de rir.

-Mely, deixa eu te explicar uma coisa, e o Justin, não vamos ter bebês. - digo alisando o rosto dela.

-porque não , Any? Deus ama você, ele não ama o Josten? - ela pergunta e eu fico agradecida por ela ter esse lado ingênuo.

-não, Mely. Deus ama todos nós. Mas às vezes nós não queremos ter bebês, você entende? Eu não quero ter bebês . - digo. Eu não tenor capacidade para suportar uma coisa dessas.


-Mas Any, porque você não quer bebês? Eles iam brincam comigo - diz

-Porque eu sou muito nova e a gente só pode ter bebês quando a nossa vida está completa, porque bebês são muita responsabilidade e também eu já tenho o meu bebe - digo e começo a fazer cócegas nela.


...

Nos dicen una cosa, pero ir por ahí y hacer otra.

Os meus olhos se abrem e me dou com a escuridão , sabendo que, é noite agora. O corpo de Justin está do lado do meu e eu nem o vi chegar.

O ar entrando e saindo de seus pulmões de forma calma me deixa com uma boa visão dele.

Calmo.

É incontrolável minha ação, eu deslizo minha mão pelo cabelo loiro liso dele, com sensibilidade máxima para que ele não acordes.

Esse movimento fica repetitivo pela minha mão. Ele mexe um pouco de corpo sem acordar.

Eu juntos nossas caras inspirando todo o ar entre nós, assim trazendo o cheiro bom dele para perto de mim . É extremamente viciante. Os olhos dele surpreende -me quando se abrem, mesmo no escuro, eu posso ver as três vezes seguidas que seus olhos se abrem e fecham até ficar em contato direto com o meu.

Não nos dissemos nada um ao outro. Apenas chego meu rosto para mais próximo do dele, não havia um grande distância, mesmo assim eu acabo com toda ele, quando junto nossos lábios. Cerca de dois segundos depois que nossos lábios estão em contato com o outro, Justin concede o beijo, trazendo suas mãos para agarrar o meu corpo.

Nosso beijo é calmo e isso é o reflexo da nossa mente que ainda está dormindo, mas não deixa de ser um beijo bom, como todos os outros quais já tivemos.

Justin puxa o meu corpo pra cima do dele, ainda entre o beijo.

Quando o ar falta, e nossos pulmões nos abriga a nos separarmos, eu encarco minha cara no pescoço de Justin sentindo seu cheiro, que é uma das coisas quais eu mais gosto no universo, o cheiro dele me deixa nebriada.

Uma das mãos de Justin percorrer minhas costas apenas fazendo movimentos de sobe e desce com os dedos. Seus lábios ficção no espaço entre meu pescoço e meu ombro dando alguns beijos bem leves no local fazendo meu corpo arrepiar. Seus lábios se ficção com pressão no local e certamente ficara uma marca. Mas a sensação é tão boa que quem ligaria para uma marca?

Suas mãos entram em contado explicou com a minha pele. Justin força um pouco mais nosso contato quando suas mãos sobem pelas laterais do meu corpo, me fazendo acuçar pelo seu contato.

Eu desgrudo nossos corpos levantando meu tronco. As maõs de Justin que antes subiam, agora faz o caminho contrário, descendo.

Uma das mãos de Justin percorrer minhas costas apenas fazendo movimentos de sobe e desce com os dedos. Seus lábios ficção no espaço entre meu pescoço e meu ombro dando alguns beijos bem leves no local fazendo meu corpo arrepiar. Seus lábios se ficção com pressão no local e certamente ficara uma marca. Mas a sensação é tão boa que quem ligaria para uma marca?

Suas mãos entram em contado explicou com a minha pele. Justin força um pouco mais nosso contato quando suas mãos sobem pelas laterais do meu corpo, me fazendo aguçar pelo seu contato.

Eu desgrudo nossos corpos levantando meu tronco. As mãos de Justin que antes subiam, agora faz o caminho contrário, descendo.

Eu não posso ver as reações nos seus olhos, já que a pouca claridade não me permite isso, mas eu sei que ele está confuso por ter afastado nossos corpos.

Levo minhas mãos até a barra da minha blusa a tirando, eu me sinto um pouco envergonhada, mas como Justin não tem os olhos de uma coruja, eu suponho que ele não também não possa definir as reações presentes no meu rosto.

Eu volto a deitar meu corpo sobre o dele, sobre seu peito desnudo.

Justin abre a boca em um sorriso, posso ver isso pelos seus dentes brancos que aparecem no escuro.

Colo nossas bocas dando início a um beijo de repente do primeiro, esse tem mas desejo, mais malícia.

O silêncio que predomina entre nós por todo o momento, nunca ouve um silêncio tão bom.

As mãos pesadas deslizando com delicadeza pelas minhas costas.

O volume é visível abaixo de mim, mas Justin faz questão que eu saiba disso, quanto suas mãos param com a delicadeza e pressiona o meu quadril com força contra seu corpo, me fazendo soltar um gemido entre o beijo.

Com as mãos ainda no meu quadril, ele faz o mesmo se movimentar sobre ele. Nosso lábios são separados, Justin leva a boca para o meu ouvido para dizer:

você sente isso? - sua voz sai extremamente rouca, mas que o normal, me fazendo ficar mais acesa por dentro. - você tem que dá um jeito nisso.

acho que posso dá um jeito nisso. - digo o fazendo soltar um riso contra meu pescoço.

bom. Muito bom.- diz agarrando o meu pescoço . Suas mãos apertam minha coxa forte e fazendo gemer. Sua mão solta minha perna e começa a puxar o pano da minha saia, mas ela é grande demais para que ele consiga tirar na posição que estamos, então, eu o ajudo.

Quando tiro a minha roupa, eu aproveito para o ajudar com a dele, só para deixar as coisas mais fáceis.

O contato entre nossos corpos nus é de fazer eu querer ficar ali por muito tempo.Mas Justin não pensa assim, porque de algum modo bem rápido, ele me encaixa nele de forma perfeita me fazendo soltar um gemido. Eu estou por cima, é o meu trabalho. Meu quadril se movimenta como ondas sobre ele o fazendo gemer, enquanto brinca com um dos meus seios.

Meus movimentos são repetitivos até que Justin cola as mãos dele na minha cintura fazendo a penetração ir mais fundo.

Sobe, desce.

Entra, sai.

É o que eu faço.

n-não... Para. -Justin diz e eu sorrio involuntariamente, é bom saber que dou prazer a ele.

Meus movimentos vão ficando mais rápido e profundos. eu e Justin chegamos juntos ao orgamo.

Meu corpo cai sobre o dele de forma totalmente insensível.

Ficamos trocando reparações contra o pescoço um do outro por algum tempo, até eu me jogo ao seu lado, um tempo depois coloco minhas roupas íntimas , Justin também. Eu volto a me agarrar nele, sem medo que ele me afaste, mas ele não me rejeita, ele puxa meu corpo para colar com o dele.

 

 

 


...

a combinação desse ser ar exótico com a cara de menina ingênua é simplesmente perfeito - diz Jude em mais uma de nossas sessões.

por qual motivo as pessoas tem que ficar me falando isso? Não há nada de errado com a minha cara, Jude. - digo soltando meu corpo na cadeira.

na verdade há sim, há todo esse olhar de "você não me conhece o suficiente" é uma mistura incrível. É excitante. - diz me fazendo corra um pouco.

você ainda é gay né? - pergunto o fazendo rir.

é, eu ainda sou. - diz - sorte o bonitão não está aqui para arrancar a minha cabeça . Mas a noite parece ter sido boa. - aponta para o meu pescoço. Eu coro mais .

é, ela foi. - minha voz sai meio confusa ou sem definição.

já terminamos, mas eu posso ficar aqui até a gostosura voltar . - ele diz

faria isso? Eu não quero ficar só. - digo esperando que Justin não demore para chegar.

é, você sabe, agora com a minha vida de desempregado, esse é o meu principal trabalho e para ser sincero, paga muito bem - diz me fundo soltar um riso.

Já que estamos tendo uma conversa que não tenha poker no meio, eu gostaria de dizer, que eu acho linda sua tatuagem . - digo .

qual delas? - pergunta

a do braço. - digo - eu tenho uma também . - digo mostrando a minha na nuca.

você é mesmo uma cigana? - pergunta meio surpreso.

Eu venho de uma família cigana, com todos os costumes ciganos, mas vamos dizer que, aqui eu não sigo as regras de ciganos a risca. - digo.

isso é tão legal e explica as saias longas. Você sabe o quanto está enlouquecendo as mulheres desse lugar?- pergunta e eu obviamente nego. - muito.

então eu realmente causou isso em todas elas. Eu moro em um lugar onde tem mais mulheres de que em todo o meu vilarejo e acredite, apenas uma delas gosta de mim - digo.

isso se chama inveja . - diz

isso se chama : elas são loucas. - digo com um sorriso - a minha vida não é um mar de rosas, na verdade , é sim, um mar de rosas cheios de espinhos.

que dramático - diz Jude com um sorriso que proporciona ver os dentes brancos dele .

você não faz idéia. - digo o acompanhando com o sorriso.

poderíamos sair juntos qual hora, você sabe, a noite me pertence. - diz de um jeito que faz parecer que a noite seja ao que ele venera, é algo que eu veneno.

eu não sei não, é que...

teu homem é controlador.- ele completa para mim.

por favor, não diga " teu homem " isso soa de uma forma horrível para mim - digo fazendo suspender os braços em força de não protesto.

olha isso . - ele mexe no telefone e logo depois me dá . Está em uma página de fotos e eu começo a vê-las. São fotos dele com pessoas desconhecidas por mim. Estão em lugares bonitos da Califórnia, tem algumas em Paris , o que me faz ter um pensamento invejoso, fotos em alguns lugares que não conheço e em casas da noite, semelhante a essa que estamos, mas ao invés de um prostibulo, parece uma boate.

isso é realmente legal. -digo- você tem uma vida boa.

isso são os momentos que ocupam a minha vida, tipo esse agora, por isso vamos bater uma foto nossa agora. - ele diz .

eu não sou muito fotogênica- digo , ele dá de ombros e me puxa para mais perto.

se anima, faz qualquer cara. - diz e então batemos uma foto. - somos lindos! diz me fazendo rir.

Passa um tempo conversando sobre nada realmente importante, só reforçando algumas das táticas qual estou aprendendo e as coisas entre mim e Jude é divertida , ele é divertido e me faz rir muito.

Concordo com ele quando disse que poderíamos ser grandes amigos se eu tivesse uma vida normal. Ele é o tipo de cara que toda mulher quer, sabe? É por isso que ele é impossível para as mulheres.

Ele disse se algum dia eu quiser aproveitar a vida, que ele não se preocuparam em me mostrar ela.

Isso me abalou, quero dizer, a frases " aproveitar a vida" . Eu tive um daqueles momentos em que você pensar " o tempo está passando e o que eu estou fazendo para ele valer a pena?".

As olha ao meu redor, vivo com um cara fora da lei, ele tem um santuário de armas , eu atravessei uma fronteira entre países, ilegalmente, fiz sexo em um escritório , entre outras coisas. Isso é aventura demais. Isso é tempo sendo gasto, então não é como se eu pudesse reclamar da falta de adrenalina.

então, eu vou indo - diz Jude e eu notou que Justin está entrando na sala.

Tchau. - digo levantando para me despedir.

Jude sai da las deixando eu e Justin sós.

você ficou bem próxima dele, não?- pergunta.

é. Ele é um cara legal. - digo

todo mundo é legal pra você. - diz e eu o encaro com uma das sobrancelhas erguidas.

qual o problemas agora? -pergunto indo até ele- você quer que eu não fale com ele?

seria bom. - diz

o quê?- digo perplexo.

não fique com muito papo com ele, não se pode confiar as pessoas . - diz como se ele o conhece realmente para acusa-lo de algo. Mas não há nada demais entre eu e o Jude, não somos confidentes, apenas passamos o tempo falando de alguma besteira.

você não acho que é sempre duro demais em relação a tudo?- pergunto.

não. Não acho. Isso se chama controle das situações. Vai haver sempre alguém pra marcar e outro para obedecer e eu vou ser sempre o que manda. - diz com aquele famoso ar superior.

você realmente nasceu para isso. Combina com você esse ar de quem pode mandar no mundo.- digo o fazendo rir pelo nariz.

você tem razão. Combina comigo. - ele diz e eu forço para não dizer " e você não é da contendo , né?

Justin, eu posso te pedir uma coisa? -pergunto e ele faz um sinal para continuar. - eu quero um celular. -digo mordendo meu lábio inferior.

pra quê você quer um celular? - pergunta como se a minha pessoa não precisasse de um celular.

eu tinha um, mas eu não sei quando eu o perdi, acho que foi naquele prostibulo, não sei... Mas eu quero um pela câmera.

-então eu te dou uma câmera - diz

-mas o celular tem mais de uma utilidade. - digo

-se você quer bater fotos eu te dou uma câmera, pra quê você quer mais utilidades se não irá usa-las?

-porque você está implicando comigo- pergunto deixando meu tom revoltado transparecer.

-eu não estou implicando com você. Só estou sendo óbvio. - diz com um sorriso.

-você está me deixando brava de propósito?- pergunto o fazendo rir e me puxar pra si.

-você fica linda brava - diz mordendo meu lábios inferior.

-obrigado. Você fica lindo me irritando.

...

De volta em casa, eu corro para um banho, enquanto Mely se distrai com Maria lá em baixo. Tomo um banho, um pouco demorado , me sentindo bem , realmente bem. É, realmente, há um grande diferença no meu humor quando eu estou bem com o Justin, quando estamos bem , as coisas parecem ficar todas bem.

Quando desço Nick está lá, eu fico feliz em vê-lá, já que não nos vemos a um tempo.

-ei, quanto tempo. - diz em tom de ironia.

-sim. Muito tempo - digo no mesmo tom .

Eu e Nick fazemos o que sempre fazemos, conversamos. Conversamos sobre tudo, é como se nos conhecemos a bastante tempo, como se nossas intimidade fosse de muito tempo.

-você tem certeza que não gostando de verdade do Justin? - Nick pergunta e eu nego.

-claro que não. - digo. É óbvio que não.

-você precisa ver sua cara de mentira nesse momento. Seus olhos brilham quando fala dele e eles não eram assim a um tempo atrás. - diz ela

-você está enganada. Eu sempre disse que o Justin é diferente comigo, mas isso não me fazia amar ele. - digo mais para mim mesma do que para ela.

-é que isso é tão clássico - ela diz e eu rio, rio mesmo.

-clássico? - digo rindo

-é, clássico. A garotinha boa, com o homem mau.- ela diz com um sorriso, ele é lindo, porque ela tem uma boca linda.

-a nossa relação é bem... Carnal . Sem emoções. Nada de clássicos. - digo a fazendo da de ombros.

-então um pornô, mas ainda sim um pornô clássico. A garota boa e o cara mau. É clássico - diz


-eu acho melhor pararmos por aqui, antes que cheguemos a pontos mais explícito. - digo a fazendo rir.


Eu nunca amaria o Justin.


Um tempo depois Nick vai embora, para que Justin não a pegue aqui, eu esqueci de conta-lá, que ele já sabe que ela vem aqui me ver. Eu acho que tem câmeras aqui, o que é bem... Aí. meu. Deus . Justin escuta as nossas conversas? Prefiro pensar que ele não tem tempo para isso.

Falando nele, enquanto eu vejo um programa de perguntas e resposta na tv, ele chega.

-oi. - digo quando ele para na minha frente.

-toma. - diz me entregando umas sacolas.

-o que é isso? - eu pergunto sem tocar em nenhuma delas.

-o que você pediu - ele diz.

-e desde quando você me dá o que eu peço -pergunto. Ele me encara como quem não acredita no que eu falei, nem eu acredito. - quero dizer, obrigado. - digo pegando as sacolas, as mesmas caem no meu colo , pois são pesadas. - o que tem aqui?

-se você não abrir, não vai saber- diz.- abre logo isso, antes que eu mesmo faça.

Eu tiro da sacola uma caixa, nela há um telefone nela. Mas é bem caro, ele tem cara de bem caro. Um Iphone 5, diz na caixa.

-obrigado. Isso não é muito caro? - pergunto fazendo revirar os olhos

-abre logo a droga das outras sacolas - diz .

-é como se eu fosse abrir e ter uma cobra aí, é estranho, eu sei. - digo o fazendo suspirar de impaciência se sentando ao meu lado. Ele arranca a sacola do meu colo e abre com brutalidade.

-é um notebook. Ai.meu.Deus. Não é um cobra- zomba.


-porque está me dando isso? Você mal queria me dá o celular.- digo.

-porque você está reclamando? Todo o papo de "eu quero escrever o romance do século" .

-desde quando você ficou tão legal? - é difícil de acreditar.

-você disse que não queria a droga do dinheiro , então pensei que gostaria da ... Disso ae. Olha a isso - pega a outra sacola- eu tive que fazer um coroa choramingar para por ai - ele diz mostrando uma Seaggull DF 300

-Deus! Você sabe que câmera é essa? É uma DF 300. - digo pasma. - ela foi fabricada na China em 1964 , isso é item de colecionador.

Eu sou fascinada por câmeras

-é , eu sabia que ia gostar - diz .

-isso é uma raridade. Obrigado mesmo. Mas porque? Eu estou muito feliz, é a DF 300. Só que é você, Justin. - digo o fazendo rir.

-é, sou eu, o Justin. Você está fazendo um bom trabalho lá , eu só quis , não está fazendo isso de graça.

-eu não me importaria de fazer de graça, eu disse que não quero seu dinheiro .

-eu sei. Talvez por isso, eu quis te dá. - diz, eu sorri em agradecimento.

-obrigado.

-não fala mais isso. - eu concordo.

A câmera está com filme , eu sorrio olhando pro Justin, ele suspende uma das sobrancelhas e eu bato uma foto dele.

-não!

-sim. Fico linda. - sorrio para ele que tenta pegar a foto da minha mão.

Mas eu me levanto, o deixando lá suspirando derrotado.

-obrigado pela foto. -digo o deixando lá e indo caçar a Mely, eu preciso bater uma foto dela, preciso bater uma foto de todos.
Se há algo estranho por mim, é como eu sou fascinada por câmeras antigas e parece que isso está na minha cara. Mas não é o fato de ter a câmera que me deixa feliz ao ponto de sair pulando pela casa, é o fato do Justin ter trago ela para mim.
Mas isso parece o braço quem pediu apenas o dedo. Há coisa errada nisso.



 


Notas Finais


Então, essa história já está sendo postada no Nyan! mas como eles proibiram e vão fechar a classificação de pessoas reais . então vou reposta-la aqui.
Então, eu acho que provavelmente ninguém irá ler... mas ... vou postar os capítulos lá e cá , para ver se há uma aceitação.
XX


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...