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História Hard to Say "I Love You" - Esse é Knuckles, Meu Namorado!


Escrita por: PinguimDoSaara

Notas do Autor


DEPOIS DE 1 DIA E MEIO FIZ E POSTEI O CAP, MEU RECORDE DE PESSOAL COMO AUTOR, ESTOU MUITO FELIZ E NÃO PARA POR AI JÁ ESCREVENDO O PRÓXIMO AMORES, AQ N TEM HIATO N AQ É CAP ATRÁS DE CAP
queridos esse cap tem mta treta, tapas e beijos se cuidem e boa leitura

Capítulo 18 - Esse é Knuckles, Meu Namorado!


Fanfic / Fanfiction Hard to Say "I Love You" - Esse é Knuckles, Meu Namorado!

Knuckles acordou com o pesadelo que sempre tinha quando estava nervoso: sua irmã caída num chão que parecia lava, quente e flamejante, suas mãos cinzentas com fuligem e pele morta incomodavam o equidna até que elas estavam limpas novamente, apenas cheirando a seu próprio cobertor.

Sua manhã foi mais lenta que o habitual. Aproveitou a água fria da manhã, tomou devagar o seu café e se arrumou com cuidado, chegando ligeiramente mais tarde na faculdade, e assim que passou pelo portão de entrada sentiu uma mão em seu ombro.

- Estava te esperando. – Shadow estava com uma das mãos no bolso, com um cigarro aceso na boca. – Quando vamos começar o que você planejou?

- A partir de amanhã o plano começa, hoje irei fazer os preparativos, terei a noite livre já que Rouge vai estar com os pais.

- Certo. – Jogou a fumaça fora pela boca, colocando o cigarro logo depois.

- Não havia parado de fumar?

- Ontem foi muito pra mim, um não faz mal de vez em quando.

- Se a Maria descobrir ela não vai gostar.

- E como ela vai descobrir? Você vai contar?

- Não preciso, você cheira a nicotina quando fuma. – E foi saindo, até ouvir o que Shadow havia falado.

- E a Rouge? Não vai pedir ela em namoro? – Parou no mesmo lugar, virou-se devagar.

- Vou visitá-la hoje, ela provavelmente quer um apoio por conta dos pais, disse que estão visitando a cidade.

- Vai conhecê-los?

- Não, apenas passar, afinal ela disse que não precisava. – Shadow ouviu aquilo e planejou algo, sabia que a morcega seria visitada de noite.

- No final da tarde pro início da noite os pais dela estão indo embora, se quiser ir vá nesse horário.

- Ah, certo. Obrigado. – Knuckles não tinha a menor ideia no que estaria se metendo, acreditou piamente no amigo.

- De nada. – E lá se foi o equidna.

[...]

Rouge estava nervosa, ia de um lugar a outro do apartamento, já era final da tarde e ela não conseguia parar de pensar nas possibilidades. Até que ouviu o som de sua campainha, foi até a porta e abriu, vendo Knuckles do outro lado. A morcega não sabia se ficava mais nervosa ou agradecia pelo rapaz ter vindo naquele momento.

- O que você está fazendo aqui? – Puxou-o para dentro com tudo.

- Como assim? – Knuckles piscou algumas vezes para tentar processar as feições de Rouge que trocava entre preocupação, nervosismo e alívio.

- Meus pais! Eles vão vir a qualquer momento! – Coçou a cabeça rapidamente, perdida. Knuckles se tocou rápido, foi enganado!

- Você... quer que eu fique? – A garota abriu a boca para responder, mas nada falou. – Ok, tudo bem eu posso ir... – Ele voltou em direção a porta, porém sentiu seu punho ser segurado.

O equidna virou o rosto, e viu em sua face como ela pedia para que ele ficasse junto, e quando menos esperou sentiu-se apertado. Rouge o abraçou com tudo, enterrando seu rosto no peito do rapaz.

- Obrigada... – Deixou o ar sair de seus pulmões, aliviada por ao menos ter um abraço quando estava a beira de uma crise nervosa.

Mas, antes que pudesse aproveitar da paz que tinha com o rapaz a campainha tocou mais uma vez e agora tinha certeza, eram seus pais. Os dois tiveram um sobressalto quando ouviram as batidas na porta.

- Querida? – Era uma voz madura, feminina. – Chegamos!

- São meus pais! – Sussurrou, se afastando rapidamente. Olhou de um lado para o outro, procurando alguma solução. – Se esconda no meu quarto!

E assim ele o fez, voou do corredor até o quarto da morcega e fechou a porta com força, fazendo barulho pelo apartamento inteiro.

- Querida? – A mãe falou novamente, estava esperando tempo demais em frente a porta.

- Estou indo! – Abriu a porta e viu seus pais.

- Finalmente! – Sem esperar boas vindas, o pai já entrou no apartamento, passando direto pela filha. Cedric é um morcego de pele acinzentada, olhos verdes claros, pequenas asas e altura mediana. Seu cabelo liso penteado para trás trazia uma mínima juventude para a feição carrancuda e fechada do homem.

- Não ligue pro seu pai, querida. Como você está? – Por outro sua mãe, Fleur, que também era uma morcega, tinha uma pele morena, de cabelos tão brancos quanto os da filha, grandes asas, alta e a única diferença que tinha da filha eram seus olhos amarelos.

Antes que a filha conseguisse responder, ela já tinha entrado e arranjado um lugar no sofá para se sentar, do jeito que sempre era. Rouge já esperava que ela pedisse vinho ou alguma coisa.

- Querida, vi que você mudou a decoração, sabe o que isso pede, não é? – A filha já estava indo pra cozinha pegar uma garrafa e duas taças para seus pais. Estava nervosa demais para ter má vontade.

- Só tenho tinto suave, mãe! – Falou na cozinha.

- Serve, querida. Traga por favor. – Não era a melhor opção que desejava, mas a filha tinha seus gostos.

Chegando na sala, viu a mãe no mesmo lugar enquanto o pai andava pelos corredores, vendo a decoração com as mãos nas costas.

- Como está o seu curso de moda, querida? – Perguntou com entonação na voz.

-  Está ótimo, pai. – Disse enquanto enchia a taça de Fleur.

Enquanto isso no quarto, Knuckles conseguia escutar praticamente tudo, estava suando frio, esperava que tudo passasse logo.

- Que bom, arranjou algum namoradinho? – Indagou a mãe após tomar um gole.

- Não! – Respondeu num pulo, enchendo a taça de seu pai.

- Que ótimo! – Cedric parecia com entusiasmo na voz. – Falei com um dos meus sócios e ele tem um filho da sua idade que se interessou em você.

- Pai? Não pode ficar me oferecendo por aí!

- Fique calma! O rapaz é elegante, cavalheiro e estuda medicina, é um ótimo partido.

- Não justifica! Mãe! – Esperava que a mais velha reprimisse o marido.

- Querida, escute seu pai, talvez você goste do rapaz. – Falou bebendo mais vinho.

- Ao menos com ele vai poder viver bem e sustentar seus gostos infantis! – Igual a esposa, tomou um pouco da taça. – Ou já amadureceu?

Ela não respondeu, não adiantaria discutir com Cedric, ela já havia tentado outras vezes, mas descobriu da pior maneira que ele era irremediável.

- E o carro? Ainda banca a corredora ilegal de noite? – Knuckles do outro lado da casa escutou isso e ficou em choque, como ela nunca tinha contado isso a ele?

O equidna, apesar de não poder falar nada pois estava se escondendo, queria retrucar sobre a morcega, apesar de tudo ainda gostava dela. Agora fazia sentido ela dirigir tão bem e tão rápido.

- Eu parei de correr! – Falou firme. – Agora eu estou focando em minhas peças! Talvez eu consiga lançar algumas em meu nome! – Era um projeto mais a frente que mal tinha se iniciado, mas Rouge quis se mostrar profissional, levava a sério seu curso.

- Meus contatos na parte da moda não estão nem com rumores sobre peças suas! Se quiser mentir, escolheu a pessoa errada. – Finalmente virou-se para a filha, com sua taça em mãos, seu olhar e nariz empinado eram de praxe.

- Querido, menos! Deixe-a tentar! Ela ainda é jovem! Ela pode arranjar um rapaz com boas condições! Deixe-a fazer as coisas dela por enquanto. – Mesmo intervindo, Fleur estava insinuando que a filha deveria namorar e casar com um homem rico.

 Cedric bufou impaciente. Virou as costas para a filha e saiu pelo resto da casa, Rouge gelou.

- Vamos ver se você ainda é imatura, com seus desenhos e quadrinhos orientais. – Abriu a porta do quarto dela. Knuckles não teve tempo de se esconder debaixo da cama ou no banheiro, se distraiu tanto com as revelações que escutara que só encontrou foco quando sentiu a porta se abrindo e o máximo que conseguiu fazer foi se por de pé, com os braços virados para trás olhando para o chão. Estava completamente desesperado. – De fato, parece que amadureceu.

A mãe e sua filha foram correndo até a porta do quarto, uma curiosa e a outra desesperada e nervosa.

- Olá! – Disse o vermelho com um sorriso forçado. – Lindo dia, não?

- Quem é esse rapaz, minha filha? O que ele é, por acaso? – Fleur, como uma mulher ocupada com sua vida luxuosa, não sabia muito de raças além da sua. 

- Esse é Knuckles! – Rouge ficou do lado do equidna, forçando um sorriso. – Ele é... – Olhou para ele, ele a olhou, não sabiam o que dizer naquela altura. – Ele é meu namorado!

- O que?! – Nem ele sabia que tinha se tornado namorado dela. Mas assim que se tocou, começou a interpretar seu novo disfarce. – Sim, namorados. – Tossiu no final.

- A gente começou a namorar há alguns meses. – Ou há alguns segundos, se fosse a verdade. – Knuckles faz direito na mesma faculdade que a minha.

- Ah, então vejo que é um rapaz dedicado. – Cedric estendeu a mão para um aperto. O rapaz sabia que ela tinha mentido para o pai não rejeitar o rapaz logo de cara, então arqueou levemente a sobrancelha e aceitou o aperto de mão. – Está em que período?

- No primeiro. – Estava no quarto período de educação física, mas como não sabia absolutamente nada, decidiu falar que estava no início, poderia ter a desculpa de não ter começado a estudar. Pensou rápido e inteligente.

- Começou agora, não tem problema. Rouge está em que período de moda? – O pai parecia mudar de atitude completamente quando o rapaz estava do lado, estava mais atencioso.

- No segundo. – Rouge estava ocupada demais surtando por dentro para ficar brava com a mudança repentina de humor de Cedric.

- Ele é tão bonito. Por que não chama para jantar conosco, filha? Vamos conhecer o rapaz! – Fleur parecia ansiosa. – Vejo que escondeu seu namorado pra fazer uma surpresa pra gente!

- Eu infelizmente não trouxe minha carteira, deixei em casa! – Knuckles disse querendo sair dali o mais rápido possível.

- Não tem problema, queridinho. Eu pago! – Pegou no braço no marido e o arrastou para longe do quarto da filha. – Falei que ela iria arranjar alguém bom pra ela. – Os outros dois conseguiam ouvir os sussurros do outro lado do apartamento.

- Mike vai ficar arrasado quando souber, o garoto é de uma família boa. – O pai falou com pesar na voz. – Mas ela está em boas mãos.

Rouge olhou para o lado e viu Knuckles com olhos arregalados e mandíbula travada, seus punhos estavam cerrados e músculos tensionados.

- Fortão, você tá bem? – Fechou a porta, trancando.

- Não. – Ele se soltou, sentando na cama com as duas mãos na cabeça. – Onde é que você me colocou?

- Desculpa! – Ela sussurrou, ficando ao lado dele na cama. – Por favor, só na frente deles, finja ser meu namorado para eu não ser jogada para um filhinho rico e chato!

Knuckles sentiu uma pontada no seu peito, era ótimo estar do lado dela, mas não pelos motivos errados. Aquilo deixou ainda mais emaranhado seus sentimentos em relação a ela, não conseguia crer que ela estava ficando ao seu lado por gostar dele, mas sim pela necessidade e seus picos de carência.

- Tudo bem... – Passou a mão na testa e se levantou da cama. – O que eu preciso ser?

- Parecer rico, fale que seus pais são donos de alguma coisa, algum juiz, algo que pareça rico. Você não é otaku e não pensa nem de longe em fazer educação física!

- E outra coisa, por que você nunca me falou que pilotava em corridas? – Arqueou a sobrancelha, perplexo. Se sentido enganado.

- Foi passado, Knuckles! Pode me ajudar aqui e agora? – Ela estava implorando.

- Posso. Tá, vamos ao meu papel, eu sou filho de policiais?

- Altas patentes!

- Certo, sou filho de um major?

- Você conhece algum major pra ser seu pai? O velhote conhece muita gente.

- Conheço alguém que sabe. – Pegou o celular e ligou para Espio.

[...]

Depois de passarem alguns minutos se arrumando para o jantar, os quatro foram no carro de Cedric para um restaurante do gosto dos mais velhos, já que avisaram previamente que pagariam a conta. Rouge segurava a mão de Knuckles com força, percebia que o rapaz estava quieto demais, mesmo para ele, entretanto mal sabia ela que a cabeça do vermelho estava repassando tudo que a morcega tinha lhe falado enquanto arrumava seus dreads:

- Então, você é filho de...? – Ela esperou enquanto arrumava um prendedor de cabelo.

- Do major Enerjack, do 15° Batalhão.

- Certo, e você tem...?

- Uma irmã mais nova, Shade.

- Sua mãe se chama...?

- Lara-Le.

- Ótimo, sua mãe trabalha?

- Não, cuidou de mim e minha irmã desde pequenos.

- E sua irmã pretende fazer o que?

- Ser médica.

- Ok só falta uma coisa. Não me chame de “morcega”. – Suspirou aliviada.

- E te chamo como? – Virou-se, com o cabelo já preso.

- Vocativos de namorados, Knuckles... – Não queria nem saber do que ele poderia chamá-la. Colocou uma mão no rosto.

- Amor? – Disse quase com nojo.

- Isso.

- Posso te chamar pelo nome, não é melhor?

- Não o tempo todo, nós somos namorados lindos e fofos agora. – Nem parecia que os dois brigavam quase todos os dias. Rouge abriu a porta, pronta e estendendo o braço para o rapaz. – Vamos?

- Vamos.

- Minha filha disse que você é filho de um major, não é? – Cedric começou a conversar olhando para frente.

- Sim, major Enerjack, senhor. – Engoliu em seco.

- Não o conheço tão bem, nunca fui muito com a cara dos militares. Mas você parece ser um bom rapaz. – Viraram a esquina, entrando na avenida principal.

- Querida, nos conte como se conheceram. – Fleur, por mais distante que parecia de sua filha, queria ao menos saber um pouco de sua vida.

Rouge ficou mais próxima do novo namorado e abraçou seu braço, lançando um sorriso para ludibriar a mãe, e começou:

- No final do meu primeiro período, minha amiga Maria me apresentou aos amigos dela lá da faculdade, então eu conheci o fortão. – A entonação dela não estava forçada, ao menos nisso ela parecia ser honesta. – A gente começou a andar junto, então começamos a namorar. Não é, amor?

- É! Foi assim mesmo... – Olhava para os lados, estava com vergonha e nervoso.

- Chegamos! – O carro parou, o freio de mão foi puxado e desceram do carro.

Cedric deu as chaves do carro para o manobrista, a entrada era enfeitada com vidraria dourada e pilares de mármore adornados, era um restaurante muito fino. Os pais de Rouge foram na frente, e assim que se aproximaram às portas, um funcionário as abriu para os dois. Knuckles ficou parado atrás, desacostumado com locais como aqueles, até que a “namorada” o puxou pelo braço, o entrelaçando no dela.

- Está aproveitando bastante, amor? – Falou enquanto caminhava para dentro do restaurante, sua entonação estava irritadiça, tinha vários motivos para tal.

- Claro, paixão. – Respondeu no mesmo tom, melhorando sua postura e apertando seu braço com força no dele, fazendo-o grunhir de leve com a dor.

Se não estivesse fazendo aquilo, estariam se devorando em xingamentos, tapas e provocações. Para os dois, aquilo era uma medida desesperada de Rouge para conseguir a aceitação dos pais, e depois daquilo conseguiria despistá-los por um bom tempo, já que não eram muito comunicativos com a filha. Após trocarem olhares mortais enquanto andavam dentro do restaurante, mudaram completamente suas feições assim que Cedric decidiu onde sentariam.

Luxo, era o que poderia descrever de forma mais curta possível aquele lugar. O equidna nunca fora naquele lugar desde que se conhecia como pessoa. Acima das suas cabeças haviam lustres de cristais, o chão de madeira escura e as mesas largas com um tecido macio e de qualidade finíssima. Assim que sentou, pegou um dos cardápios que lhe foram dados e viu o porquê de somente pessoas ricas comerem ali. Carnes, peixes e frutos do mar eram servidos por preços altíssimos, cinco vezes mais do que gastava quando comprava sua feira mensal.

- Então, já escolheram o que vão querer? – O pai indagou olhando para os dois.

- Um vinho, vou querer esse de 1987, e água por favor, para comer vou querer o mesmo que meu marido pedir. – Fleur já se sentia em casa, passando o cardápio para o esposo.

- Eu vou querer essa lagosta, por favor. – O garçom prontamente anotou o pedido.

O casal do outro lado da mesa se olhou sem saber muito o que pedir, o equidna não sabia o que comer pois nunca havia comido nada parecido, e a morcega também estava indecisa.

- Eu não sei muito bem o que pedir, não sou muito fã de frutos do mar. – Knuckles deu uma desculpa para ganhar tempo.

- Temos as opções de carne, senhor. – O garçom ficou ao lado do equidna. – Virando a página, temos algumas opções. Os mais pedidos são os números quarenta e cinco e cinquenta e dois.

Passando os olhos pela página Rouge viu um prato que tinha certeza que certamente conseguiriam comer juntos, e passariam uma boa impressão.

- Amor. – Chamou-o, apontando para o prato no cardápio. – Vamos pedir esse.

- Vamos. – Ele se sentiu aliviado, tirando peso de seus ombros. – Um fondue de queijo, por favor.

Os pais da morcega se entreolharam e sorriram, parece que a filha finalmente tinha feito algo bom, ao menos na visão deles, que era ter como namorado um rapaz com boa condição e família poderosa.

- Nunca vi você comer isso, querida. – A mãe apontou, olhando-a com um sorriso de lado.

- Eu e o Knuckles gostamos de comer isso juntos. – O rapaz sentiu sua perna ser chutada de baixo da mesa, era a namorada querendo apoio.

- Sim, eu a pedi em namoro enquanto a gente comia isso. – Pegou na mão dela com um sorriso fofo, mas por dentro queria jogá-la para fora do restaurante, a apertou com força, logo sentindo outro chute na perna, parando logo em seguida.

- Foi tão fofo de sua parte naquele dia, ainda lembra o que me disse? – Ela deitou sua cabeça no ombro do rapaz, colocando sua mão na cintura, onde os pais não conseguiam ver devido a altura da mesa. Foi até de baixo da camisa e fincou as unhas na bacia do equidna, esse que trincou a mandíbula com a dor, mas continuou sorrindo como um apaixonado.

- Opa, eu preciso tomar meu antialérgico, já volto. – O equidna se levantou depois de olhar o celular, indo até o banheiro depois de perguntar para o garçom onde era.

Assim que chegou e viu que estava completamente vazio, levantou a camisa, observando que as unhas da morcega deixaram três grandes marcas roxas, do tamanho dos seus dedos. Ficou revoltado e puto.

Knucklehead: Chega. Eu não vou mais fazer isso

Batgirl: Se você parar de má vontade ajudaria bastante, não está convencendo nenhum dos dois, seja mais carinhoso

Knucklehead: Estou tentando na medida do possível, mas você me machucando a cada segundo que passa é difícil!

Knucklehead: Rouge, você deixou minha barriga roxa vai se foder

Batgirl: E minha mão está dolorida até agora, nem por isso eu estou reclamando com você

Knucklehead: Você quer realmente comparar o que você fez com o que eu fiz?

Do outro lado do restaurante, a morcega recebia as mensagens preocupada, não queria que Knuckles desistisse de fazer aquilo, porém também não gostava daquilo. Os dois estavam indo tão bem, mas parece que tudo tinha voltado à estaca zero.

- Aconteceu alguma coisa, querida? – Fleur perguntou, com uma taça de vinho na mão.

- Ele demora assim mesmo.  Não se preocupem. – Assim que respondeu, voltou a tela do celular.

Knucklehead: Se me machucar de novo, eu saio na mesma hora dizendo que terminamos e você vai ficar com aquele tal Mike riquinho

Batgirl: Você não faria isso...

Knucklehead: Quer tentar a sorte? To voltando agora

Batgirl: Só invente aí como você me pediu em namoro que já está ótimo

Se sentiu sem muita escolha. Guardou o celular e viu o rapaz saindo do banheiro; assim que sentou do lado da morcega, ela sentiu aquele ar bruto que o rapaz tinha, estava mais acentuado agora que tinha soltado a raiva no banheiro. Rouge adorava quando ele ficava daquele jeito, ainda mais agora, quando tinha que fingir que não estava bravo com a namorada. Sorriu e juntaram as mãos.

- Mozão, você lembra como você me pediu em namoro agora? – Disse sem o bater nem apertar, só fixou seus olhos marejados nos dele e acariciou o pulso do rapaz.

O vermelho pareceu relaxar os músculos por um instante, até que lembrou da situação em que estava, então decidiu finalmente entrar no jogo.

- “Eu nunca faço as coisas pra receber algo em troca, pois somente os tolos fazem isso. Pois não se sabe o que pode acontecer no dia seguinte, mas sabe o que aconteceu comigo? Eu conheci você. Você é um amor que que quero que dure. Rouge, quer namorar comigo?” – Falou como um poeta romântico, tirando aquelas palavras de uma música que tinha escutado, mudando algumas partes.

- Tão romântico! Por que você não faz mais isso Cedric? – A mãe estava caída de amores pelo que rapaz havia dito. Mal sabia ela que nada havia entre os dois.

- Não exagere, Fleur. – O pai olhava meio torto para os dois, apesar de tudo, tinha ciúmes de sua filha.

Rouge estava impressionada como ele conseguiu falar daquele jeito sem travar em nenhuma sílaba sequer. Mas aquelas palavras foram lindas, independente se fora fingido ou não ela gostara do que tinha ouvido, ficou meio sem graça. Entretanto, ainda tinha que manter a imagem da namorada apaixonada, então puxou o rapaz e beijou-o.

- Seu fofo. – Encostou a cabeça no ombro.

- Olhem os modos! – Alertou Cedric aos dois, claramente enciumado.

- Querido! Deixe os dois aproveitarem.

Depois de conversas sobre a falsa vida pessoal de Knuckles e meias verdades sobre os encontros dos dois, perceberam que já estava ficando tarde da noite, logo pagaram a conta e  saíram, o pai da morcega os deixou em casa antes de sair rumo ao hotel com a esposa, já que moravam em outra cidade. A filha insistiu que deixassem o rapaz junto com ela, pois nunca que um filho de militar viveria no apartamento minúsculo que o equidna vive.

- Finalmente! – Knuckles tirou a presilha que segurava os seus dreads no sofá, balançando seus cabelos como uma princesa que acabara de sair de sua torre alta. – Livre!

- De onde você tirou aquelas palavras fofas? – Tirava o salto, enquanto indagava.

- Foi de uma música. E você, por que não me contou sobre várias coisas que eu soube hoje? – Tirou os sapatos, puxando-a pelo braço logo em seguida. – Senta aqui, agora precisamos conversar. – Ela se sentou, porém evitava olhar diretamente para ele.

- Desculpa, do mesmo jeito que você tem seus segredos sobre seu passado com sua irmã, eu tenho os meus com corridas. – Abraçou seus próprios braços, fitando o sofá.

Knuckles suspirou derrotado, ainda estava chateado com ela. Fora machucado, se sentia enganado, mas pensou numa forma dos dois se resolverem, então se aproximou e acariciou os cabelos brancos da morcega.

- Se quiser, podemos falar sobre nossos segredos... Cada um compartilha o seu, o que acha? – Mordeu o lábio, receoso.

Rouge lentamente se aproximou, apoiando a cabeça no peito do equidna, sua respiração era pesada e lenta. Lembrar do seu passado criava um nó em sua garganta, se segurou muito para não chorar.

- Você começa?


Notas Finais


por favor alguem me segure pq eu queria escrever os dois conversando bonitinho juntinho primlimpipim e tal mas eu tive que deixar pra part 2 desse casal maravilhoso que é knouge

A musica que o knuckles usou foi Just The Way You Are, linkzin aq https://youtu.be/HaA3YZ6QdJU

Amigos eu postei uma fic de sonic nova, sonamy mas ainda temos outros casais presentes. vejam lá Entre Casos e Acasos, estou escrevendo juntamente com minha revisora e namorada, vocês vão gostar
obrigadinho pela atenção e boa sorte


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