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História Harry Potter Através do Espelho - O Espelho Mágico


Escrita por: LaBruxa

Notas do Autor


EAAI, BRUXITAS!!
To aqui com um projeto novo que eu acho que vcs que amam fazer teorias vão amar como gostaram de Why?
Vão precisar usar muito o cérebro nessa porque tem uns enigmas mas juro que bem gostosinho ver o romance entre Draco e Harry crescer.

BOA LEITURA, Y'ALL.

Capítulo 1 - O Espelho Mágico


HARRY TIAGO POTTER - P.O.V

Voei como se tivesse acabado de ver o pomo de ouro, sentindo o loiro na minha garupa agarrar minha roupa com força. 

As labaredas do fogo estavam altas e minhas roupas logo se enchiam de fuligem e minha respiração começou a ficar fraca. Precisava sair dali imediatamente. 

Eu simplesmente detestava essa tarefa que Dumbledore deixou para nós. Queria desesperadamente dormir e acordar com a guerra ganha e os comensais presos e todos felizes. 

Sem contar que o peso de Draco estava incomodando pela força desnecessária ao apertar minha blusa. Nunca havia voado com ninguém na garupa antes. 

Nem mesmo Gina. 

— Não precisa segurar assim — retalhei, vendo as mãos finas e longas diminuírem o aperto ao redor da minha blusa. 

Quando finalmente conseguimos sair da sala, Draco ao menos pediu obrigado, apenas saiu correndo de nós. Revirei os olhos. 

Covarde. 

— Ele é desprezível — resmungou Ronald — Deveríamos ter deixado ele lá para queimar. Sinceramente, Harry, sua bondade um dia vai nos matar.

Hermione deu um cutucão forte nas costelas do meu amigo, repreensiva. 

— É porque você tem o emocional de uma pedra — respondeu a morena, abrindo a bolsa-tudo-possuo-dentro e tirando um lenço umedecido, limpando as nossas vias áreas da fuligem. 

Meu peito doía. 

Hogwarts parecia calma, alheia ao o que acabara de acontecer na sala precisa e eu sabia que essa paz não ia durar muito. Tratamos de nos distanciar e aparatar para um lugar seguro. 

Saímos escondido do castelo, passando pelo banheiro da murta-que-geme e ouvindo um choro estrangulado. 

— Deve ser a Murta — deduziu Ron e ninguém o contradizeu. 

Mas eu sabia muito bem de quem eram os soluços e choro estrangulado e mesmo assim continuei andando. 

Draco Malfoy não era um dos meus problemas. 

***

Chegamos à sede da Ordem da Fênix por volta das 9 horas da noite. Estávamos exaustos mas precisávamos ser rápidos porque o ataque de Voldemort à escola estava previsto para daqui a 3 dias. 

— Certo, já acabamos com 4 horcruxes — disse Hermione. — Acabamos com o diário, o medalhão, o diadema de Rowena Ravenclaw, o anel dele. Falta apenas Nagini e mais um que ainda desconhecemos qual poderia ser. 

Respirei fundo, me jogando no colchão macio. 

— Eu não faço a mínima ideia do que poderia ser — confessei. — Mas tenho uma intuição que me aponta um lugar que seria o mais fácil de descartarmos. Voldemort nunca seria burro de colocar em um lugar onde provavelmente pensaríamos que estaria. 

— Deixe-me pensar. Um lugar que poderia ser completamente ignorado por nós e por todos os bruxos nesse momento… — ponderou Mione. 

Dava quase para ouvir os barulhos das engrenagens na cabeça dela. 

— Malfoy Manor? — chutei. 

— Nah, muito óbvia — respondeu minha amiga. — Hmm… Nada me vem à mente. 

— Voldemort tem uma parte trouxa, correto? Ele repugna esse aspecto da vida dele. E se a última horcrux estiver lá? Seria o lugar menos óbvio — disse Rony, fazendo Hermione e eu o olhar com surpresa. — Sempre o tom de surpresa. 

Reviramos os olhos, mas ponderei seriamente o palpite do ruivo. Poderia ser facilmente escondido no mundo trouxa. 

Encarei Hermione que assentiu, e eu me permiti sorrir. Ótimo. Tínhamos mais uma pista do que faríamos a seguir. 

Só tínhamos 72h para achar a última horcrux escondida. 

Esperamos o dia amanhecer e descansamos bastante para achar a próxima horcrux. Se fosse como estava sendo as últimas, iríamos necessitar de todo o nosso ânimo para conseguir destruir mais uma. 

Apesar da infelicidade de ter que matar mais uma, o sentimento de felicidade ao saber que faltava pouco. Muito pouco de eu matar Voldemort de uma vez por todas. 

Fiquei imaginando cenários diversos em que eu não estava preso a esse destino e que poderia ser um bruxo normal. Sem grandes feitos ou destino. Apenas… ser eu. Sem a sombra de alguém.

Tão logo a fantasia acabou quando senti os primeiros raios solares. 

— Vamos, Harry — chamou Mione. — Tome um banho e se alimente. Iremos até o orfanato daqui alguns minutos, acho que temos uma boa pista por lá. 

Assenti mecanicamente e segui para o banheiro, nem sentindo verdadeiramente a água descendo pelo meu corpo. Rony se encontrava no mesmo ânimo que o meu, que era quase inexistente. 

— Mione, você tem alguma poção para enxaqueca aí? — questionou o ruivo, com a mão na cabeça. 

Analisei o caso do meu amigo e suspirei. Se fosse para dar trabalho com dores era melhor ele ficar de fora dessa missão por hoje. 

— Ron, fica hoje — aconselhei. — Eu e Mione damos conta. Você está reclamando dessa dor há um tempo. Talvez seja melhor permanecer aqui e esperar nós voltarmos. 

Vi as feições do ruivo se entortarem em relutância, mas ao que parece ser uma pontada forte, o fez mudar de ideia e assentiu lentamente, concordando com o conselho. Pude ver pela visão periférica Hermione soltar um suspiro de alívio. 

Se o mesmo não ficasse, tenho certeza que ela iria desmaia-lo. Eu faria o mesmo se fosse eu com meu namorado, tirando o fato que os dois panacas não se assumiram logo. 

Eu estava esperando há 6 anos a grande revelação dos dois, mas parece que ficaria por isso mesmo: as encaradas constrangedoras e o cuidado excessivo. 

Aparatamos na Londres trouxa e fomos comprar roupas mais comuns para nos entrosarmos entre o povo. Tão rápido compramos, pudemos perceber o clima aparentemente gostoso em Londres. 

Se não tivéssemos em uma guerra agora, faria questão de parar para ficar olhando o horizonte, sem propósito nenhum além de admiração profunda. Eu sentia falta desses momentos sozinho. 

— Aqui — Hermione ofereceu luvas e um gorro preto. — Para ser difícil de nos rastrear caso aconteça algum acidente perigoso que envolva crimes trouxas. 

Soltei uma risada. Se essa horcrux fosse igual a última, um gorro e uma luva seriam insuficientes para nos despistar. Era preciso um milagre. 

— Certo. Na minha lembrança com Dumbledore, o orfanato ficava mais ou menos para ali — apontei um orfanato trouxa aparentemente pobre e caindo aos pedaços. 

— Merlin. Ainda está sendo habitado? — perguntou Hermione, chocada. 

Realmente. O caso do orfanato estava deplorável, dava calafrios apenas de imaginar crianças sendo postas a tais circunstâncias. 

Para o nosso alívio, o orfanato se encontrava abandonado e parecia que estava assim por algum tempo devido a infestação de ratos e as teias de aranhas presentes em praticamente todo o lugar. 

No final foi bom Rony não ter nos acompanhado na busca por informações. O tanto de aranha naquele lugar o faria sair correndo em menos de alguns minutos. 

— Eu acho que vou vomitar — resmungou Hermione com a mão na boca e verde de enjoo. 

Eu não me encontrava muito diferente. 

— Vamos nos separar em busca de algo que pareça ser tocado por magia negra. Assim será mais rápido e eficiente — sugeri. 

Andamos pelo orfanato inteiro e nada muito interessante ainda havia prendido minha atenção. A ausência de barulho era perturbadora, como se o lugar tivesse prendido o fôlego e deixasse só aquele grande ar quente preso. 

Aquilo parecia um forno. Abafado e fedorento. 

Passei as mãos pelas quinas, pelos porta-retratos e todos os outros objetos pela casa e não encontrei nada que aparentava ser uma horcrux. 

Suspirei frustrado. 

Estava contando que acharíamos algo. 

— HARRY! — ouvi o grito de Hermione e sai correndo a sua procura, encontrando-a de cara com uma serpente.

A serpente estava sibilando em sinal de perigo, mas Mione por não ser ofidioglota não entendia que era um método de a proteger. 

Cobras sempre tão mal-compreendidas. 

 — Desculpe-me pela minha amiga. Ela não entendeu o aviso — sibilei, ganhando a atenção do réptil. 

— Você me entende? 

— Sim. Gostaria de saber o que você tanto nos esconde. 

— O último que conseguia falar comigo impregnou esse lugar de magia ruim. Por que eu deveria confiar em você?

— Porque eu vim para destruí-la. 

— Muito bem, mas é por sua conta em risco. Me siga. 

Olhei para Hermione que encarava fascinada a interação entre nós e inclinei a cabeça em um gesto mudo de que era para nos seguir.

Entramos em uma espécie de porão e atrás de uma grande parede, no canto mais externo, havia uma saliência do papel de parede. Hermione fez um feitiço breve que removeu em segundos e abaixo tinha uma porta de madeira. 

Franzi o cenho. 

— O que é que tem atrás dessa porta? — perguntou, Mione, analisando com cuidado mas aparentava ser apenas uma porta simples e comum. 

Adentrei até o quarto minúsculo e vi apenas um grande espelho bem adornado parado no centro da sala. Estava cercada de um feitiço desilusório que tiramos rapidamente.

Cuidado — avisou a cobra. — Não caía dentro. Nunca vi ninguém regressar de dentro dele. 

Suspirei fundo. 

Andei até o mesmo analisando. Era um espelho lindo, com adornos de ouro, cravejado de esmeraldas. Dei a volta atrás do mesmo e encontrei escrito: 

“Se for amado,

quanto mais recíproco

mais correspondo ao amor.

Se sou esquecido,

devo esquecer também.

Pois a liberdade é igual espelho:

Tem que ter reflexo.”

— Curioso — disse Hermione. 

— O que é isso? — perguntei, confuso. 

— Parece ser um poema — avaliou a morena, dando voltas ao redor do espelho. — Ou uma charada. Não entendo. 

— Bom, você está com a espada? — questionei, impaciente. Não estava com clima para charadas. 

— Não sei, Harry. Esse espelho parece que não pode ser quebrado por fora… — disse Mione, em dúvida. 

— Não custa tentar. 

E enfiei a espada de Godric Griffyndor com força no espelho já esperando o pior, mas senti apenas um puxão forte e logo eu me encontrava dentro do espelho. 

Merda. 

Olhei para trás e a barreira do espelho ainda estava rasa, podendo ver Hermione encarando o espelho assustada. Tentei me comunicar com ela, mas minhas tentativas foram falhas. 

Eu estava preso.


Notas Finais


HIHIHI! Harry como sempre sendo um grifinório impulsivo e tudo dando merda. Nada de novo sob o sol.
O que vcs acham q vai acontecer nessa realidade paralela? Estão ansiosos para ver o Draco dessa nova realidade?
Eu ia postar mais tarde mas estou MUITO ansiosa. Fiz até o cap 11, normalmente só começo a postar dps de planejar até o 30, porém eu esta ANSIOSAAAA. É UMA LONGFIC GENTE, PAPO DE 50 CAPÍTULOS. ENTÃO SENTA QUE LÁ VEM HISTÓRIA!
E vcs me conhecem, sabem que eu não demoro para atualizar, então daqui a pouco estamos no chapie 15.
PREPAREM OS CORAÇÕEZINHOS COM ESSA FIC.

ESPERO QUE DEEM UMA CHANCE COMO DERAM PARA WHY?. E SE VC NÃO LEU, POR FAVOR, LEIA WHY?: https://www.spiritfanfiction.com/historia/why-21361453

DEIXEM SUAS TEORIAS.

VEJO VCS NAS FIGURINHAS!!


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