Nick ajudou Charlie com a mala e os dois pegaram um táxi até o hotel. No caminho Charlie foi observando a cidade enquanto estava deitada no peito de Nick e este o abraçando. Não era necessário muitas palavras, eles só queriam estar juntos e aproveitar a presença, a companhia, o cheiro e o calor um do outro.
O táxi chegou minutos depois e os garotos subiram ansiosos. O hotel era bem simples, Charlie sequer notou, queria estar com Nick o lugar era o menos importante.
– Eu pedi o melhor quarto, espero que goste. – Nick disse. – Não é um hotel enorme…
– Eu não tô nem aí para o hotel, tudo que eu preciso está bem diante dos olhos agora.
Nick segurou Charlie pela cintura e o beijou, um beijo profundo e sedento. Beijou seu rosto e desceu os lábios pelo pescoço, arfando de prazer por tocar a pele do namorado depois de tanto tempo.
– Eu te amo, Charlie… Estava surtando sem você aqui.
– Estou aqui agora, amor… – Charlie sussurrou.
O menor estava com as mãos acariciado o membro de Nick por cima da roupa, tentando tocá-lo, tentando lhe dar prazer da mesma forma que recebia. Nick tirou a camisa de Charlie delicadamente, parando sempre para beijá-lo e acariciá-lo. O atleta apertava a bunda do garoto enquanto o beijava novamente, com tesão e agilidade, deslizando a mão para frente e apalpando Charlie ao remover também o jeans apertado.
– Nick… – Charlie gemeu ao ver Nick ficando de joelho e o sentando no sofá. – Ah, Nick… annnnn…
Charlie encostou a cabeça no sofá e relaxou sentindo Nick mamar seu pau por inteiro. Ele abriu bem as pernas até que Nick conseguiu passar a passar a língua na sua entradinha o fazendo gemer mais.
– Que gostoso, bebê… – Nick sussurrou se afastando e ficando de pé.
– Agora vem aqui. – Charlie chamou ficando de quatro no sofá e empinando para chupar Nick,
– Assim fica difícil, Char. – Nick deferiu uma palmada na bunda pálida de Charlie deixando-a avermelhada.
O garoto não reclamou, ele se ajeitou e chupou a rola de Nick com pressão e velocidade. Estava com saudade do namorado queria agradá-lo e satisfazê-lo ao mesmo tempo que se deliciava dele. Charlie puxou Nick para outra posição e tentou sentar.
– Char, assim pode machucar.
– Eu trouxe… isso! – Ele foi até a mochila e voltou com um frasco de lubrificante. Estava com o rosto corado de vergonha e de prazer ao mesmo tempo.
– Muito bem, bebê. Agora você consegue.
Charlie se posicionou e Nick deixou que ele descesse somente quando estivesse seguro e confortável.
– Ah! Hmmm….
– Vou ficar parado, bebê…. Até você falar que pode. Mas tá difícil com esse rabo me apertando desse jeito, Char.
– Pode se mexer… Vai… Mete todinho, Nick.
Em poucos minutos Nick estava todo dentro e Charlie cavalgava um ritmo lento para não chegarem ao ápice rápido, mas era impossível! A saudade ardia em seus corações, o calor entre eles, o desejo e o amor explodiam.
Charlie foi o primeiro a gozar e ao assisti-lo Nick gozou também.
Depois de recuperarem o fôlego, tomaram banho juntos e desfizeram a mala de Charlie. O garoto vestiu o moletom que Nick estava usando e deixou o que estava na mala dele para Nick vestir.
– Vou te levar para jantar num local bem bonito.
– Perfeito.
– E depois, quer conhecer a cidade?
– Quero ficar com você. Grudado em você. – Charlie sorriu ao finalizar.
– Eu também quero amor, mas se quiser passear afinal…
– Nick, estarei aqui em menos de seis meses, vou conhecer tudo em breve. Hoje eu só quero e preciso ficar com você, mais nada.
Nick abraçou o namorado por alguns segundos e beijou em seu testa.
– Você é meu bebê, sabia? Vamos ficar no quarto hoje, mas amanhã quero te apresentar o um amigo que fiz aqui, você vai gostar dele. E também, quero te levar ao meu dormitório. Você precisa conhecer as minhas instalações.
– Claro amor, quero conhecer tudo sobre sua moradia aqui e seu amigo tambén.
– O nome de é Alisson, a namorada dele se chama Kath e vem no próximo semestre assim como você.
– Ótimo, assim já temos a nossa turma.
– É… Vamos.
Nick o levou ao melhor restaurante que conhecia na cidade até agora, os dois jantaram suas comidas favoritas e conversaram a noite toda. Voltaram a pé para o hotel, a fim de conhecer e se familiarizar com as ruas.
– Como é bom ter você aqui, Char. Me sinto em casa agora. – Nick disse abraçando Charlie.
Os dois se jogaram na cama, puseram um filme qualquer e ficaram de chamego.
– Quero todos os dias assim com você… Todos os meus dias. Cada um dos próximos que eu tiver na minha vida. Ficar longe de você fez meus sentimentos crescerem de uma forma assustadora, mas também me fez crescer. – Charlie confessou.
Nick beijou sua testa e seus lábios.
– Vamos ficar sempre juntos, bebê. Toda essa distância me fez ter ainda mais certeza do quanto eu te amo e quero você pra sempre. Não quero mais ninguém, Char, não preciso de mais ninguém.
Os garotos foram para a cama minutos depois, Charlie estava exausto da viagem e a ansiedade de Ncik estava cobrando. Eles dormiram juntos depois de um mês separados.
No dia seguinte acordaram abraçados. Charlie estava tao enroscado em Nick que o garoto maior estava com o braço dormente.
– Bom dia.
– Bom dia, bebê. Meu braço… ai.
– Desculpa, amor. – Charlie riu.
– Tudo bem, está só dormente. Precisamos ver uma posição melhor para dormir. Tem um lado favorito? Você gosta de dormir de qual lado? – Perguntou Nick.
– Do seu. – Charlie disse sorrindo de forma angelical.
– Aaaaah, como você é bobo. Eu amo dormir ao seu lado, bebê.
– Então, e aquele sorvete que você comentou?
– Vamos tomar o café da manhã e no caminho eu te levo na sorveteria. – Charlie deu alguns pulinhos comemorando.
Fizeram a higiene matinal e tomaram o café da manhã no hotel. A cidade estava linda, apesar do cinza constante. A chegada da primavera era muito bem-vinda para amenizar o calor, Nick passou o caminho todo apalpando e admirando Charlie.
– Você tá lindo nessa roupa, mas essa bermuda tá apertando muito na bunda, Char. Dá pra ver tudo. – Disse apalpando o garoto.
– Nick! – Gritou sorrindo. – Para! Estamos na rua, se controle.
– Não vou me controlar, bebê, passei um mês sem você, como acha que estou? – Disse carente.
– Quando a gente voltar vai ter segundo round. – Os dois sorriram e continuaram o caminho abraçados.
A sorveteria ficava em frente o campus onde Nicolas estudava, era toda temática, tinha vários universos literários gravados nas paredes. Nick sabia que Charlie ficaria encantado, e ele acertou.
– Amor, esse lugar é perfeito.
– Tao, Isaac e Elle adorariam também. – comentou Nick comentou seu sorvete.
– Sim, eles amariam.
Depois do sorvete ele entraram no campus, Nick apresentou as alas a Charlie e o garoto percorreu tudo curioso. Nick o levou ao campo de rúgbi e por último o levou ao prédio dos dormitórios. Nick mostrou as alas e o levou até seu andar.
– A maioria dos quartos são compartilhados, mas eu fiquei sozinho no meu.
– Isso é muito bom, sr. Nelson. – Charlie disse semicerrado os olhos, o que fez Nick sorrir.
– Você fica uma delícia com ciúmes.
Surpreendentemente havia uma garota na porta do seu quarto.
– Lilian? – a garota que estava sentada no corredor, com fones de ouvido e um livro, ficou de pé.
– Oi, Nick! – ela se jogou e o beijou no rosto. – Queria me desculpar por mais cedo e te convidar para um jantar. – Ah, você poderia abrir a porta, acho que meu brinco ficou aí.
Nick estava em choque e Charlie não estava diferente.
– Lilian, você nunca esteve no meu quarto, impossível seu brinco estar aqui. Você nem pode estar na ala masculina. E sobre o jantar, eu já lhe disse que tenho namorado. Este é Charlie, meu namorado, amor da minha vida. – Nick disse com raiva.
A garota encarou Charlie de cima a baixo e riu.
– Ele? Ah! Duvido que em cinco meses vocês ainda estejam juntos. Você é muito areia pro carrinho de mão aqui. – disse apontando para Charlie.
– Eu não admito que fale assim com meu namorado, saia daqui por favor e nunca mais volte. – Nick gritou.
– E para sua informação, estaremos sempre juntos. – Charlie disse abraçando Nick e sorrindo maléfico.
Nick abriu a porta e os dois entraram. Um brilho chamou atenção no carpete e Charlie pegou um brinco próximo a porta.
– Me desculpa por isso, Char. Eu conheci essa garota no avião e depois a vi no campus, ela parecia legal, mas quando notei suas intenções eu me afastei.
– Nick? – Charlie mostrou o brinco.
– Impossível, Char. Ela jogou por baixo da porta, ela jamais entrou aqui. Eu jamais trouxe ninguém, eu…
– Ei, dava pra ver as intenções dela. Eu acredito em você. – Charlie o beijou. – Mas isso não quer dizer que eu não fique inseguro ou com medo de perder você para qualquer garota ou garoto.
Nick o abraço forte.
– Você nunca vai me perder para ninguém, não existe mais ninguém que eu deseje além de você, Charles.
– Tudo bem amor, eu acredito em você. Fique calmo. – Charlie o confortou.
– Não vou deixar a insegurança ou o medo nos afastar mais que a distância.
– Isso não via acontecer.
Os dois deixaram o clima tenso passar e Nick mostrou os livros, a vista do quarto e tudo que estava estudando no momento. Eles ouviram batidas na porta e Nick abriu.
– Hey, ouvi dizer que tem um cara muito feliz por aqui! – Era Alisson.
– Entra, cara. Amor, esse é Alisson, o amigo que lhe falei.
– Oi, me chamo Charles. É ótimo conhecer você.
– Oi Charles, que bom que você chegou, esse cara andava triste demais. – Brincou. – Eu já estava com medo.
– Para, também não é para tanto. – Defendeu-se Nick.
– Não era? Só o rúgbi animava esse cara. Ei, o que acha de pizza?
– Seria perfeito. – Charlie concordou.
– Vou levar vocês num lugar legal. Vamos?
– Vamos!
Os garotos saíram do quarto com Alisson tagarelando sobre a namorada Kath e abrindo uma video chamada para apresentar Charlie.
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