“Amar você só pode amar uma vez... Coração terra complicada...
Se semeia o amor... Se colhe apenas uma única flor.”
Narração Por Lanyin e Camus...
Aquele dia o amanhecer parecia cinzento e sem calor ao que tudo indicava iria chover e Athena havia pedido que todos permanecem em suas casas, pois ao que tudo indicava a chuva se converteria em tempestade, mas fica no santuário sem nada pra fazer seria impossível pra mim. Respirei fundo colocando a máscara saindo do quarto me deparando com Milo que tinha um machucado do lado esquerdo do olho ergui a sobrancelha.
- A briga com Camus naquele dia foi intenso hein. – Falou descontraída eu tinha motivos de sobra pra fala daquela forma o nome do aquariano. – Milo ele é seu melhor amigo...
-Foda-se não sou amigo de traíra e cafajeste. – Ergo a sobrancelha olhando o escorpiano.
– Primeiro Milo Camus não é um cafajeste, segundo você tem seu passado tem certeza que pode julgar o Camus? E terceiro ele é seu melhor amigo... Eu sou apenas alguém que você conheceu a 3 anos atrás e voltou a ver 3 anos depois também. - Falou sorrindo olhando o Escorpiano.
- Você é como uma irmã pra mim. – Sorriu escutando aquilo. – Sinto que a conheço a muito tempo, quanto ao Camus parte ele provocou aquele picolé de limão azedo.
-Eu nunca tive muitos amigos Milo. – Falou o olhando respirando fundo. – Sempre foi apenas eu, Alice, Katya e Mii as pessoas costumavam se afastar de mim eu aprendi não esperar muito delas, por isso eu te digo não jogue fora a sua amizade com Aquário um dia você vai perceber que perdeu muito mais que um amigo, vai notar que perdeu um irmão.
Sorrir continuando a decida mais parando uns passos olhando para o escorpião com suavidade e melancolia lembrando todas as vezes que se sentira sozinha e com o coração doendo pelas pessoas que vacilavam com ela.
-S 'agapó aderfé, se efcharistó (Te amor irmão, obrigada) – Falou vendo o sorriso de Milo e sigo meu caminho.
Chegando ao Coliseu notei que não havia ninguém ali todos estavam com medo da tempestade que se aproximava todos exceto eu que estava acostumada com a fúria da natureza treinar era o alento para o meu coração... Desde o encontro como Afrodite a Deusa é claro eu estava determinada a manter a fachada de indiferença em relação a Camus comecei a elevar meu cosmo me concentrando em desferir golpes em pedras aleatórias... Eu senti o cosmo dele mais fingi que não havia percebido.
- Gosta de desconta a raiva nas pedras Mademoiselle? – Indagou olhando Lanyin treinar a amazona vinha me evitando desde a briga com Milo e em certa forma eu deixava ela acredita que tinha razão em me odeia. – Que tal um oponente de verdade?
-Interessante enfrenta o mestre do gelo e da água. – Escuto ela responde estranhamente observo que não havia raiva ou desprezo eu desconhecia que sagitarianos perdoassem fácil. – Claro, não vejo por não.
Eu adorava ver a confusão no rosto de Camus fato era que eu e Afrodite estávamos na casa de aquário e havíamos escutado toda a conversa, mas eu ainda não estava preparada para deixa Camus saber que eu havia descoberto a verdade um trovão se escutou ao longe seria um treinamento interessante.
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Templo de Athena...
Narração Por Athena, Afrodite e Dite...
Eu Observava minha irmã Afrodite expor o seu plano de junta novamente minha amazona e amiga Lynx com o cavaleiro de aquário eu não queria me meter naquilo não na verdade eu queria que aquele doida me deixasse ignorante desse plano, primeiro por que sou contra me meter nos assuntos amorosos dos humanos em si, segundo por que eu sou a deusa da justiça e não acho justo me meter quando havia uma terceira pessoa no meio daqueles dois e terceiro havia o Mu ele também era meu cavaleiro.
-Afrodite não me mete nisso pelo amor Zeus. – Peço respirando fundo olhando a loira. – Pede ajuda pra outra pessoa me deixa ignorante desses planos seja o que for fazer eu permito só não me mete nessa roubada.
-Mas irmã Athena... Eu só conheço você... Seus cavaleiros são na maioria homens, e as amazonas são tão brutas... A quem eu pediria ajuda? – Indagou fazendo biquinho.
-Que tal eu deusa manhosa? – Escuto uma voz grave e ao mesmo tempo suave. – Eu tenho interesse na junção de Lynx e Aquário...
-Ah não, Afrodite! – Exclamou olhando meu cavaleiro de peixes entrar.
Afrodite era o mais pelo dos meus 88 cavaleiros pelo menos eram o que diziam, já que pra mim o mais lindo de todos era claro meu amado escorpião quer ele nem imaginasse que eu falei que Dite era o mais belo... Afrodite tinha os cabelos longos cor de piscina ou pelo que eu acreditava azul celeste, olhos cor de piscina e uma pinta perto do olhos direito.
-Que tem eu? – Pergunta-me minha irmã.
-Você não, Ele! – Falou apontando o cavaleiro. – Afrodite de Peixe essa é minha irmã Afrodite e Afrodite esse é Afrodite de Peixes.
Aquela foi a apresentação mais confusa que eu fiz na vida imagina o nó que deu no meu cérebro vendo “duas” Afrodites se encarando Zeus me acuda esse santuário vai pegar fogo....
Eu rir discretamente quando Athena fez as apresentações eu sabia que ia dar maior confusão quando eu me apresenta-se a Deusa do amor, Até que a Deusa é bem bonita só precisava vestir uma roupa com mais pano... O que? Não sou gay eu sou Bi, não é por que tenho aparência androgenia que preciso seguir a regra de que todo gay e delicado pelo amor de Athena sem padrões por favor.
Tanto eu como a Deusa do amor queríamos que Lanyin e Camus ficassem juntos os dois se amavam desde eras antigas eu havia lido os registros de Albafica de Peixes ele tinha um carinho imenso por Samira a tratava como a uma irmã caçula e tinha grande admiração por Dégel.
-Enfim, Eu gostaria de ajuda-la Deusa Afrodite. – Falou com um sorriso de lado sendo observado por ela.
-Vamos fazer assim... Me chame de Vênus meu nome entre os romanos. – Sorriu para o cavaleiro a minha frente ele era muito bonito um tanto delicado. – Sei que tem dedo seu no meio desse tempo fechado.
-De fato pedi uma ajudinha a Apolo, não foi difícil – dou um pequeno riso ao escutar aquilo. – Agora só precisamos fazer com que Lynx e Aquário se entreguem ao que sentem, mais conheço Camus aquele lá é tão honrado que não tocara na garota a menos que tenha um incentivo.
Eu tinha uma ideia para isso era muito simples até eu fui até a fruteira ali perto pegando duas maçãs tirando um pequeno saquinho das minhas vestes derramando sobre as mesma vendo as torna-se mais atraentes que o normal.
-Acho que isso pode ajudar. – Falou com um sorriso convencida. – A claro ia me esquecendo. – Falou dando uma volta me transformando em uma menina de mais ou menos 6 anos de olhos avermelhados e cabelos cor de caramelo. – Agora sim, vamos peixes me leve até o coliseu antes que a chuva caia.
-Olha só a peste encolheu, vamos lá Vênus hora te esquentar as coisas na Sibéria. – Falou vendo que Athena cobria o rosto com a mão.
Me retirei dali com Afrodite de peixe deixando minha irmã com as lamuria dela sinceramente o que tem de sabia tem de careta, aposto que ela e o Escorpião sexy ainda não tinha ido pra cama... Ah ela era a próxima quem sabe aquele belo cavaleiro não me ajudava numas travessuras durante minha estadia ali...
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Coliseu...
Narração por Lanyin e Camus...
Fazia algumas horas que eu treinava com Camus, o bom de treinar com ele era que ele não pegava leve não importava se o oponente era seu amigo, pupilo ou uma mulher ele justo eu me sentia ainda mais apaixonada pelo cavaleiro a minha frente certo momento me desviei de um golpe de Camus tropeçando e teria caído se o mesmo não tivesse me segurando, nosso olhares se encontraram eu me sentia perdida naquele olhar até escuta uma voz infantil atrás dele.
-Ops, desculpa eu estou meio perdida. – Olhei para a menina ela parecia ter entre 6 e 7 anos tinha os olhos meio vermelhos e cabelos cor de caramelo.
-Olá petit! O que faz por aqui? – Indagou ainda com Lanyin em meus braços sentindo a mesma se afastar e recuperar a compostura.
- Vim entrega essas maçãs ao grande mestre apedido da minha mãe. – Escuto a criança responder tranquilamente. – Mas me distrair com passagem do Santuário e não sei pra que caminho seguir.
Me afastei de Camus me agachando de frente pra menina ela era muito parecida com a garotinha que vi quando lutei contra Éris em Apus sorrir para a pequena.
- Se você seguir por ali chegara a o Santuário antes da chuva cair. – Falou sentindo o olhar de Camus sobre mim. – Qual seu nome?
- Me chamou Louise. – Me responde a garotinha me fazendo sorrir. – Aqui um presente pra ambos é uma das minhas favoritas.
Olhei desconfiado para a menina ok... eu sei que era muita paranoia, mas para quem já viveu tudo que vivi normal ter desconfiança procurei algo de anormal na criança e nada encontrei ao que tudo indicava era só uma menina que ajudava a trazer frutas e algumas coisa básicas a pedido dos pais para o santuário.
-Obrigada! – Falou pegando as maçãs e entregando uma a Camus.
-Obrigado petit. – Falou vendo a menina sorrir e seguir apressadamente para o santuário.
Depois que ela se afastou eu fiquei observando Lanyin ela possuía um grande instinto maternal e um sorriso lindo eu me peguei imaginando como seria vê-la ter uma filho ou filha minha... Mon dieu que pensamento insano foi esse? Aioros arrancaria minha cabeça fora se ao menos imaginasse o que eu pensava em fazer com sua linda filha.
Me virei olhando Camus ficamos perdidos mais uma vezes balancei a cabeça afastando qualquer pensamento inapropriado com relação ao cavaleiro de Aquário e dei uma mordida na minha maçã escutando um raio cair ao longe.
-Camus precisamos voltar... – Começo sentindo um frio em minha coluna com o olhar quente que recebia dele. – Camus...
-Não dará tempo de chegarmos ao santuário. – Escuto sua voz grave e logo o senti segura minha mão e me puxar para um lugar que havia a alguns metros dali onde havia uma caverna com uma cama de capim improvisada àquela altura já estávamos meio molhados da chuva.
A chuva que antes cairá deu lugar a uma tempestade eu deveria ter obedecido Athena agora aqui estava eu presa numa caverna com o homem que amo, mas que pensava que eu o odiava eu estava com uma sensação estranha meu corpo parecia sensível e em chamas eu tentava me distrair da presença de Camus quando o senti envolver minha cintura por trás e dar beijos em minha nuca e pescoço me fazendo arrepiar completamente.
Senti ela se arrepiar em meus braços a virando para mim segurando sua nuca firmemente olhando em seus olhos vi neles o mesmo desejo que havia nos meus dei um sorriso malicioso inclinando minha cabeça na direção dela tomando seus lábios em um beijo intenso colando mais nossos corpos e ao Longe a tempestade ganhava força...
Continua....
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