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História Herobrine a Vingança - Carla e Pedro?!


Escrita por: ender_girl

Notas do Autor


Anteriormente em Herobrine a Vingança:
-xx-
-Olha o raio!
-Ai!
-xx-
-Tá todo mundo bem?
-Cadê aquele velho?
-Alguém viu o Dr. Ken?
-xx-
-Cala a boca, moleque! Cresce um pouco! Seja homem uma vez na sua vida! Prefere ficar aqui em cima e morrer pra zumbi e deixar meu amigo morrer ou descer lá embaixo?!
-Nenhum dos dois, eu quero que isso acabe logo...
-xx-
-O que pode ser pior que zumbi?
-O Herobrine, Peter.
-xx-

Capítulo 1 - Carla e Pedro?!


 

POV FELIPE

-Fiquem atrás de mim e olhem pra trás a cada cinco minutos - disse Balamar enquanto recarregava sua arma - aqui pode ter mais zumbis do que lá fora, então fiquem atentos. Não sou a babá de vocês.

Peter grunhiu e começou a acompanhá-lo. Depois de meia hora de caminhada e uns 15 zumbis mortos, Balamar para bruscamente de andar, me fazendo esbarrar nele.

-Tem alguma coisa ali. - disse ele apontando a arma

Tinha uma sombra parada, encostada na parede. Parecia uma pessoa, mas quem sabe poderia ser um zumbi... Sei lá! Balamar começou a caminhar lentamente na direção “daquilo” e mandou que a gente ficasse ali. Quando ele chegou perto o suficiente pra identificar aquela coisa, um clarão branco iluminou o túnel e depois escutei Balamar gritando.

POV NARRADOR

Balamar se aproximou dela, observou atentamente com os olhos cerrados. Ela abriu os olhos, olhos brancos, se levantou rapidamente, pegou-o pelo pescoço e o segurou contra a parede. A arma escapou de sua mão, e agora não tinha mais como se defender.

-Balamar! - gritou João

-Ai meu Deus. - sussurrou Peter

-Não venham pra cá! - gritou Balamar, tentando puxar o ar - Vocês vão...

Quando ele já estava roxo e sem ar, observou para o rosto da pessoa a sua frente. Olhou diretamente para seus olhos e uma onda de pavor o invadiu, com uma pitada mínima de alegria quando seus olhos voltaram a ser verdes. Aqueles olhos...

Soltou Balamar, que caiu de joelhos no chão e começou a tossir que nem um louco, tentando recuperar o ar perdido. Os garotos correram até ele e Peter encarou a garota que encarava a própria mão tremendo.

-Quem é você? - perguntou Vitor

Ela não respondeu, segurou a própria cabeça, deu um grito e começou a chorar em seguida.

-Saia da minha cabeça! - gritou - Não!

POV BALAMAR

Como? Como ela está viva? Eu não conseguia parar de encará-la, mesmo assim, eu não conseguia lembrar direito...

-Todos pra trás. - disse eu me levantando

Mas fiquei tonto e caí no chão, ainda estava com falta de ar. Depois de mais um grito agonizante, ela desmaiou. Peter a segurou antes que caísse no chão e pude perceber que ele ficou um pouco corado e assustado.

Finalmente fiquei de pé, peguei minha arma que estava do outro lado do túnel e recomecei a andar sem mais nenhuma palavra.

POV FELIPE

Esperei que ele estivesse a uma boa distância, uma distância que não me escutasse.

-O que foi isso, Peter? - perguntei

-O que foi que eu fiz? - ele perguntou inocente

-Eu também achei isso um pouco estranho... - sussurrou João

Suspirei e cocei a nuca.

-Alguém leve ela. Eu vou... Tentar conversar com o Balamar e... Fiquem um pouco mais atrás, só por precaução. A cara dele não estava muito boa.

Peter praticamente jogou a garota em cima de Vitor e olhou pro teto. Revirei os olhos e apertei o passo quando escutei dois tiros.

-Balamar! Espera. - finalmente o alcancei.

E fiz uma grande burrada quando segurei o ombro dele, o obrigando a parar. Quando ele se virou... A cara que ele fez... Acho que me mijei de medo.

-O que você quer? - perguntou lentamente e aterrorizantemente

-E-e-e-e-eu-eu... - acho que gaguejei mais que o Peter

Ele me encarou mais mortalmente, se virou e voltou a andar. Fiquei parado, aterrorizado, mijado, etc.

-Você tá bem, Felipe? Tá pálido... - perguntou João

-Acabei de me sentir como uma zebra nos dentes de um leão. - sussurrei - e não é uma sensação muito legal

-xx-

POV BALAMAR

-P-pedro...

Isso me fez parar bruscamente, fazendo Felipe se esbarrar em mim - de novo -. Eu sentia os olhares alternando entre mim e ela. Eu não conseguia mais bloquear, as lembranças voltaram tão rápido quanto... Sei lá... Alguma coisa rápida.

Seu corpo levemente deformado por conta da onda de calor, eu não conseguia chorar. Não conseguia fazer nada. O fogo tomava conta de tudo, e eu só conseguia encará-la com os olhos arregalados. Já ela, chorava e tentava se aproximar de mim, mas as chamas a impediam. Quando o fogo a alcançou, tomando metade de seu corpo, eu pude ver. Só agora pude ver. Duas pérolas brancas brilhando no meio da escuridão...

 -Balamar! - gritou Felipe, me acordando pra realidade - Você tá... Chorando?

Corei um pouco, enxuguei as lágrimas e recomecei a andar. Ainda sentia os olhares me perfurando, mas eu não vou ceder. Em toda a minha vida, só chorei na frente de três pessoas. As únicas na qual confiei em toda minha vida. Não vão ser quatro moleques que vão mudar isso.

-xx-

-Chegamos. - suspirei - Procurem o Dr. Ken ou o Strowen. Eles devem estar por aqui.

Encarei a garota se remexendo devagar nos braços do loiro e soltei o ar pela boca.

-Você fica aqui tomando conta. - apontei pro loiro que ficou meio estático de início, mas depois concordou. - Qualquer coisa, gritem.

POV NARRADOR

João começou a andar pelo meio de várias peças de aviões, helicópteros... Até ver um homem com capacete estranho, blusa furada e um osso na mão. Suspirou de alívio.

-Rei Mango. - disse João

Ele se virou e começou a falar coisas desconexas... Bom... O que ele fala.

-Cadê o Dr. Ken? - perguntou João

Mango apontou pro lado e João se virou pra lá, bufando em seguida.

-Já volto.

-xx-

-Balamar?! Porque veio atrás de mim? Era pra ter ficado lá, eu voltaria assim que pegasse a peça do motor - disse Dr. Ken tirando aqueles capacetes estranhos que os engenheiros usam.

-Desculpa, mas eu tive que vir. Já conseguiu a peça? - disse Balamar

-Não. Consegui algo melhor. - disse Dr. Ken, retirando um pano enorme que cobria um jato novo em folha. Balamar ficou boquiaberto - Isso aqui era um museu aeronáutico. Foi só ajustar algumas coisas. Essa belezinha está pronta pra voar.

-Chame os outros - disse Balamar a João.

João deu um grito e em 10 segundos, todos estavam ali. Dr. Ken arregalou os olhos ao ver a garota nos braços do loiro, mas Balamar balançou a cabeça em sentido negativo, discretamente.

-B-bom, vamos entrando. - disse Dr. Ken, entrando no jato

-xx-

-Estamos quase saindo da cidade. - disse Balamar

-O que aconteceu? - perguntou de repente Dr. Ken à Balamar, desligando o microfone - Porque ela está aqui?

-Eu não sei. Ela estava nos túneis, eu a encontrei por acaso.

-Não foi por acaso. Tem alguma coisa relacionada... Ela não estaria aqui se não tivesse um motivo.

-Ela me atacou... Eu não sei bem o que aconteceu...

-Ela o que?

-Quando eu me aproximei dela, eu vi um clarão e aí ela começou a me enforcar. Quando eu olhei, foi como se ela... Tivesse voltado ao normal. - Balamar não pode conter, seus olhos já estavam marejados

-Balamar! - gritou Felipe abrindo a porta da cabine - A garota acordou.

-xx-

-Você... Foi a última pessoa que me restou. - disse Balamar

Todos saíram da cabine para que somente os dois conversassem. O clima entre eles estava realmente tenso, Balamar não conseguia nem olhar pra ela, estava de costas. Mas seu olhar o perfurava.

-Só quero saber... Como você está viva?

-Pedro, eu...

-Não me chame de Pedro, por favor. Não estou mais acostumado a me chamarem assim.

-Percebi. Seus amigos esquisitos só te chamam pelo sobrenome.

Balamar revirou os olhos e riu fraco.

-Carla, eu não...

-Carla e Pedro?! - gritou Peter e Felipe ao mesmo tempo

-Ah, filhos da mãe!

Balamar abriu a porta e caíram no chão: Felipe, Peter, João e até o Dr. Ken. Eles deram aquele famoso sorriso de “Sei que errei, mas não quero morrer hoje” enquanto Balamar fazia uma tremenda cara de assassino.

-Porque vocês estavam ouvindo a nossa conversa? - perguntou ele lentamente

-Porque temos ouvidos? - perguntou/respondeu Peter, levando em seguida um soco na nuca dado por Felipe - Ai!

-Eu avisei pra eles não fazerem isso - disse Vitor, comendo calmamente um pedaço de bolo, olhando fixamente pra janela.

-Desculpa, é que... - disse João se levantando

Balamar suspirou pesado e fechou os olhos

-Uma hora ou outra você iriam descobrir mesmo... Bom, essa é a Carla, minha... Ahn... M-minha...

-Esposa - respondeu Carla dando um sorriso de canto

-É... Isso aí que ela disse - Balamar disse e continuou quando Felipe ia abrir a boca pra falar - Sem perguntas, só... Vamos embora daqui e tentar resolver essa história de Herobrine. E não quero ouvir ninguém me chamando de Pedro.

Peter e Carla se encararam por mais alguns instantes antes de voltarem para suas respectivas cabines. Balamar e Dr. Ken voltaram a pilotar o avião e Felipe se fazia várias perguntas sem resposta na própria mente.

-xx-

-Onde exatamente nós estamos? - perguntou Vitor

-Incrível que não reconheça esse lugar. - disse Balamar - A cidade que vocês explodiram.

-E o que estamos fazendo aqui? - disse Felipe

Os pelos da sua nuca se arrepiaram e olhou rapidamente pros lados. Se sentia vigiado.

Balamar apertou os olhos e apontou a arma pra um arbusto onde vira um movimento. Todos ficaram em silêncio. De trás do arbusto, saiu um ocelote. Balamar abaixou a arma, mas quando o ocelote se virou pra ele e percebeu que este tinha olhos totalmente brancos, levantou a arma e atirou certeiramente em sua testa.

-Fiquem todos no avião. Peter, você vem comigo - disse Balamar

-Porque eu?

 

-Você se lembra dos códigos que acionaram a bomba. Deve-se lembrar também onde ela estava.


Notas Finais


Comentem - aqui ou no insta ( @tazercraft_ultimate ) - e façam essa guria noiada feliz :3


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