Era só mais uma tarde qualquer em Paris, Mais um dia qualquer para a cidade Do Amor, porém, não era um dia qualquer para uma certa Janinha que corria velozmente com seu pobre gatinho em suas costas.
-Calma Chaton, você vai ficar bem!
Dizia constantemente, enquanto o gosto amargo de soluços reprimidos decia pela sua garganta e as palavras "Ele vai ficar bem" eram repetidas insistentemente em sua mente, em um consolo, em um pedido e apoio mudo de que aquilo fosse realmente acontecer.
[...]- Anteriormente, 13:30- Centro de Paris
Hawk Moth ataca novamente, dessa vez o Akumatizado se denominava Feelpain. Ele mostrava que todos tinham um laço através da dor, e infelizmente ele provava isso fazendo as pessoas a sentirem. Seja dor psicológica ou física.
Chat e a Ladybug já se encontrava no Local, o vilão atacava ferozmente o Gato após mais uma de suas piadas bobas sobre o mal gosto para nomes do Vilão. Como Chat já estava acostumado com a falta de atenção do seu pai, o Feelpain teve que passar pelo plano b: atacar onde mais lhe causaria dor.
E qual é a melhor forma de machucar o Gatinho se não atacando sua Joaninha?
Quando foram perceber, o vilão começou um ataque com seu poder que poderia se tornar qualquer tipo de arma para dor. Logo uma lança se fez, e ela certamente acertaria em cheio o peito da nossa heroína se não fosse o Chat que passou na frente. Recebendo o ataque das costas até o estômago, o atravessando.
Seus olhos se encheram de lágrimas ao ver a esperança do sentimento que sentia por sua Lady dar frutos se esvair...
Porém, não havia prova maior de amor do que dar a sua vida por quem você ama. Ele estava feliz, afinal de contas, ele cumpriu sua promessa de protegê-la.
Antes de cair no chão ele sorriu, morreria feliz, por ter provado o tamanho do seu amor por Ladybug.
A Joaninha estava em estado de choque. De seus olhos escorriam lágrimas e nela habitava confusão, surpresa e desespero.
-Chat!
-olha só, heróis Choram...- disse o Vilão após rir alto ao ver a cena a sua frente. A azulada se controlou, Paris e Chat precisavam dela. Ela tinha que acabar rápido com aquilo. Pegou o gatinho já insconciente em seus braços e o levou para um lugar seguro escondido atrás de uma árvore.
-Fica bem gatinho, eu volto já...- disse com a dor partindo seu coração em pedaços. Beijou a testa do Herói e voltou para onde Feelpain estava.
No mesmo local onde ela colocou Chat, plagg desfez a transformação e usou o que o mestre Fu havia ensinado para curar machucados físicos. Claro que ele não conseguia curar completamente, mas aquilo faria com que o processo de regeneração fosse mais rápido.
Ele pensou em dizer isso para a pobre Joaninha que estava sofrendo até demais com o que aconteceu, mas ele viu que já havia passado da hora deles se acertarem. Bufou.
"Humanos são complicados"
Enquanto isso Ladybug estava cada vez mais perto de conseguir mais uma vitória, ela precisava ir mais Rápido, na mente da pobre Azulada, cada segundo perdido era crucial para a salvação de Chat.
Logo ela finalmente conseguiu, e correu desesperada até onde deixou ele. Qual foi sua surpresa ao ver Adrien alí no lugar de Chat?
-O... O quê?!- Disse chocada, ela não podia acreditar...
-Sim, Ladybug. Adrien é Chat Noir.- Uma espécie de criatura que parecia um gato disse. Talvez fosse o Kwami de Chat! Ou melhor, Adrien...
-Vamos, eu vou levá-lo para a minha casa. Não podemos perder tempo!- disse já colocando o garoto em suas costas, e com a ajuda do Yoyo pulando e correndo pelos telhados de Paris.
Quando chegou na varanda de sua casa, sua transformação acabou. Ela realmente causou muito esforço, ela conseguiu levar Adrien até sua cama e socorreu Tikki que estava muito fraca dando cookies a ela.
-Qual é seu nome, Kwami?
-Plagg.
-Tikki, vai na cozinha pegar algo para ele comer. Meus pais saíram para fazer entrega.
-Sim, Mari. Ele vai ficar bem?- Perguntou Tikki com os olhos marejados, ela sentia o que a azulada estava sentindo e no momento eram muitos sentimentos depressivos.
-Claro que vai! Ele tem que ficar...- respondeu sentindo as lágrimas caírem cada vez mais.- Eu não suportaria perder o Chat, imagina perder os dois... Meu Deus! Como eu fui tonta...- completou entre lágrimas enquanto tirava a camisa do garoto que estava suja de sangue.
Ah essa hora, Tikki e Plagg já estavam na cozinha. Plagg contou o que estava acontecendo, e apesar da Relutância a pequena Kwami concordou que já estava mesmo na hora.
No Quarto Marinette pegou um pano no banheiro e começou a limpa-lo com água morna. Sentiu o loiro tremer com o toque o que era um bom sinal, de que ele estava vivo. Ele estava com febre, então correu para pegar analgésicos e água para ele, e a tarde se foi assim...
Cuidando e chorando.
Enquanto esperava Adrien acordar ligou a TV para quebrar o silêncio frio e triste que se instalava no quarto. A primeira coisa que ouviu da reporter tão familiar chamada Nadia Chamack foi:
"E mais uma vez Paris foi salva pelos imbatíveis Heróis. Apesar da falta repentina do Gato favorito da cidade, a nossa querida Ladybug conseguiu provar que a força de vontade e o amor é mais forte que a dor. Claro que é muito improvável que nossos heróis de fato conhecem algum sentimento ruim, acho que eles não choram!"
A indignação da Joaninha era tamanha, olhou para seu parceiro e chorou mais ainda. "Imbatíveis" "Não choram", até parece... Ali estava ela, em prantos. Não sabia mais o que fazer, Tikki a aconselhou não levá-lo para o hospital, pois causaria suspeitas e alvoroço já que Adrien era alguém famoso.
Desligou a TV, não prestava mais atenção ao que Nádia dizia, a Repórter que um dia já foi salva pelos mesmos... Conseguiram salvar tantos, e mesmo assim...
-Droga! A culpa é minha... Eu fui...eu sou tão fraca...-disse entre soluços se aproximando do garoto, sem saber que o mesmo já estava recobrando a paciência.- Me Desculpa...
-My..Lady...?- Adrien falou tentando compreender o que estava acontecendo. Ah, agora ele lembrava, ele foi atingido. Atingido para proteger sua Amada. Mas, aquela era Marinette?
-Adrien?!- Respondeu arregalando os olhos marejados e um pouco inchados por causa do recente choro.- V-você acordou! Obrigada Meu Deus...- disse voltando a chorar enquanto beijava a mão do mesmo- Seu gato Bobo! Você me assustou tanto...
-Marinette?- disse surpreso ao compreender o que realmente estava acontecendo. Ela era a sua Joaninha...
-Sim, sou eu, Ladybug... Desculpa...-respondeu chorando ainda mais, ela estava tão confusa. Se sentia culpada pelo que aconteceu, e agora que revelou quem ela realmente era, tinha medo. Medo de que ele se decepcionace, de que ele achasse que não tinha válido a pena sofrer tanto por uma garota desajeitada e atrapalhada como ela... Ela se sentia frustrante.
-Não chora, My lady...- disse limpando as lágrimas da mesma a deixando surpresa e dando um sorriso reconfortante.- agora que eu sei quem é por debaixo da máscara, não irei te deixar em paz tão cedo...- completou com seu sorriso estilo Chat.
-Heróis também choram! Eu... Tive tanto medo.- respondeu se jogando nos braços do garoto que correspondeu satisfeito.
-Eu estou bem. Na verdade, mais que bem, ainda mais por ter my Lady em meus braços.
-Sim... Mon Chaton!- disse sorrindo e limpando as lágrimas ainda no colo de Adrien que segurava sua cintura. Olhou em volta e viu a bacia com água e toalhas. Além dos remédios.
-Você cuidou de mim?
-Claro que sim! Era o mínimo que eu poderia fazer...- respondeu já acabando de se recompor e corando um pouco por ver a posição onde se encontrava. Tentou sair mas Adrien a segurou no lugar.
-Obrigada, não há pessoa melhor para ser Ladybug. Estou muito feliz, Mari.- disse exatamente o que ela precisa ouvir o que a deixou surpresa.
-E...eu também estou muito feliz por você ser o Chat!- Sussurrou enquanto sentia-se cada vez mais perto do loiro. Sentiam suas respirações se misturarem. Então o tão esperado beijo aconteceu. O beijo apaixonado, coberto de revelações, emoções e sentimentos.
E o que era um beijo calmo, se tornou voraz.
O gatinho puxava mais sua Joaninha, enquanto a mesma abraçava a cintura do mesmo com as pernas e suas mãos adentravam os fios loiros. Logo o Loiro se moveu, a deixando em baixo de si, separando-se por falta de ar.
-Adrien...-sussurrou tentando recuperar o fôlego enquanto o mesmo desciam beijos pelo pescoço da mesma. Então de beijaram novamente, e dessa vez as intimidades mesmo cobertas pelas roupas eram chocadas. Os murmúrios e gemidos reprimidos pelos beijos estavam presentes entre os Dois, ele fazia movimentos de penetração mostrando o quanto estava gostando daquilo, enquanto a azulada já embalada pelo momento levava seu quadril em direção ao dele.
Quando se separaram eram só desejos.
-Eu preciso de você, My lady.- disse ofegante admirando a garota a sua frente. E pensando como não notará a mesma antes. Foi tão cego...
-Eu também preciso de ti, Mon Chaton...- Sussurrou o puxando de volta para outro beijo avassalador.
Logo as mãos ousadas do gato já percorriam o corpo da azulada que ofegava excitando ainda mais o mesmo. Rapidamente a blusa da mesma não estava mais em si e ele sorriu satisfeito com a visão enquanto descia beijos do pescoço até o vale dos seios, delicadamente ele desabotoou o deixo do sutiã e se afastou para apreciar a vista.
Porém a Joaninha estava mais vermelha que sua roupa de heroína. E seus braços estavam protetoramente a escondendo.
-Não se cubra...deixe-me te ver- pediu sussurrando manhoso enquanto puxava levemente os braços da mesma. Que relutante deixou, enquanto virava o rosto para o lado. O Loiro a olhou fascinado, a mesma o encantava até com simples gestos, apesar que não havia motivo para se cobrir. Puxou o queixo dela e olhou em seus olhos.- Você é perfeita, my Lady. -completou antes de a beijar, passando toda a confiança que ela precisava.
Logo suas mãos atrevidas já estavam nos seios da mesma que ofegou forte agradando o gatinho que ainda não se dando por satisfeito desceu seus lábios até a região. Ele queria a ouvir gemer de prazer.
-Ah...- gemeu ao senti-lo abocanhar um enquanto apalpava o outro. Revesando e torturando a azulada que já apertava as pernas ainda mais ao redor do mesmo.
-Mari... Assim eu não vou aguentar..- disse quando sentiu a mesma rebolar em direção ao mesmo que sentia-se cada vez mais incomodado com sua roupa.
-Eu quero você...- respondeu ofegante. Era tudo o que ele precisava ouvir. Subiu a beijando enquanto suas mãos seguiam outro rumo em direção a calça da mesma. Logo ela já se encontrava sem ela, gemeu forte ao sentir o mesmo acariciar sua intimidade por cima da calcinha. A mesma sabia que estava molhada, ainda mais depois de tudo o que o garoto te proporcionou.
-Tão Receptiva, my Lady.
-Oh, Sim... Só pra você.- disse delirante enquanto o sentia adentrar sua calcinha com a mão e começar a acaricia-la.
-Só pra mim.- sussurrou no ouvido dela- e sabe o porquê?- perguntou enquanto a penetrava com dois dedos.
-Ah...por...que?
-Porque você é minha.- disse estocando-a com os dedos.- Assim como eu sou seu.- A garota sentiu um incomodo no começo, mas agora seu corpo todo parecia estar em chamas e ela começava a procurar cada vez mais. Suspirou frustrada quando seu gatinho tirou seus dedos de si. Em seguida os levou até a boca a deixando surpresa e envergonhada.- Você é muito doce, My Princess.
-Oh Adrien....- Sussurrou em resposta quando envertia as posições o colocando embaixo de si.- Você não está machucado?- perguntou atordoada quando lembrou-se do que aconteceu.
-Não, my Lady. Eu estou bem! Melhor do que bem.- respondeu tentando tranquiliza-la. Bem que ela estranhou que o sangue tenha parado muito rápido, ao limpa-lo a ferida estava quase que completamente sumida, iria se lembrar de perguntar aos Kwamis depois.
-Ja que está bem, vamos nos livrar dessa roupa.- disse sorrindo provocadora levando suas mãos leves até o zíper da calça do mesmo e abrindo-o. Adrien se sentou para ajudá-la a se livrar da calça e em seguida a deitou novamente por debaixo de si. Devagar, desceu a calcinha da mesma que apesar de estar com vergonha, não o parou. A necessidade falava mais alto. E no momento, ela necessitava dele.
-Mari, você é perfeita.
Falou se levantando e se livrando da cueca. Foi embusca da sua carteira de onde tirou o preservativo que nino o obriga a carregar por aí para o caso de "imprevistos". Lembraria de agradece-lo depois. Colocou-o e foi em direção a azulada que esperava desejosa.
Havia nevorsismo em seus olhos, mas ela não voltaria atrás agora. Só de olhar naquelas esmeraldas ela tinha certeza do que queria.
E saber o quanto ele a amava, mesmo já sabendo quem ela era, era encorajador.
Logo ela abraçou-o apertado enquanto ele a penetrava. Suas costas eram arranhadas e o mesmo beijava seu pescoço, seu rosto e sua boca. Tentando acalma-la e alivia-la da dor.
Dor essa que foi esquecida. Sendo substituída por Prazer. Logo a velocidade dos movimentos foram aumentando cada vez mais e a única coisa ouvida eram os gemidos e uivos de prazer e palavras desconexas que não precisam ser detalhadas.
"Eu te amo" foram ditos e ouvidos naquela noite. Não porque de fato precisasse ser dito, mas porque é algo tão doce e puro que tem que ser ouvido. Depois de tudo que aconteceu naquele dia, a última dúvida que existe ali era sobre o amor.
Ah, o amor. Sentimento que pode trazer coisas tão contraditórias como a dor e a felicidade. Mas que nos faz humanos. Humanos que erram, amam, caem, levantam e que também Choram.
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