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História Hey Arnold, por Helga G. Pataki - Capitulo 3 - Ele se foi


Escrita por: Leticia_Bia

Notas do Autor


Ola, bom como eu disse... sem data de lançamento. Espero que tenha valido a pena essa demora kkk ♡

Capítulo 3 - Capitulo 3 - Ele se foi


Bolei mil planos, anotei tudo em varios papéis e por fim os amassei e joguei fora. Não conseguia pensar em nada que sequer pudesse dar certo ou ser facil de fazer. Pensei em fazer uma faixa gigante de desculpas, mas demoraria muito e em pouco minutos ele não estaria mais ali. Tinha de ser algo rapido e com uma taxa de sucesso grande, ja sabia oque fazer.
Desci as escadas correndo, ignorei a existência de todos na casa e fui ate a porta da pensão, aguardei.
-Tomara que ele me note.
Ouvi alguns barulhos e a porta da frente se abriu.
-Estaremos sempre te esperando Arnold.
Alguem falou e eu arrumei meu vestido e ajeitei meu cabelo como pude, vi uma mala ser colocada na rua, varios murmurios se seguiram e então ele saiu. Estava lindo com o uniforme da escola e aquela maleta, eu queria pular em seus braços e beijar ele todo. Ele me olhou nos olhos e disse meu nome.
-Helga.
Não havia nenhuma vida naquelas palavras, nenhum sentimento. Ele não gostava de mim e aquilo estava claro, torci a lateral de meu vestido caçando coragem e então falei.
- Quero somente que me ouça, não vou pedir para aceitar o que vou te contar.
Ele deu de ombros e cruzou os braços.
-O carro que vai me buscar chega em meia hora.
Ele me olhou e esse tempo parecia mais que suficiente para pedir desculpas e explicar minha historia.
-No dia em que os garotos mais velhos me entregaram esse dinheiro eu não sabia de onde tinha vindo e eu estava feliz pois era um dinheiro facil, mas no dia seguinte escutei meu pai esbravejar falando sobre vândalos adolescentes que roubaram o mercadinho. Fiquei em pânico, estava guardando o dinheiro para ajudar no nosso precário time de baseball.
Ele consente com uma cara de entediado.
-E então foi ai que você resolveu me culpar por roubar o dinheiro, ficou com medo de apanhar do seu pai.
Ele diz rigido e eu sinto uma dor no peito, queria chorar, mas não faria.
-Então eu pensei que eles não iam vasculhar a pensão e fui colocar o dinheiro la em um vaso de plantas perto da escada, mas alguem me viu e perguntou quem eu era e entrei em pânico. Disse que estava subindo para te procurar e então fui levada ate seu quarto e te encontrei dormindo, ainda estava com o dinheiro no bolso e tinha de esconde-lo. Não dava pra descer com ele novamente.
-Entendi.
Ele me interrompe e se senta a beira da calçada olhando a rua.
-A policia passou em todas as casas naquela manhã, pois sabiam que quem roubou era da nossa rua. Eles entraram em todos os cômodos da pensão e quando chegaram em meu quarto tiveram toda certeza que era eu pelo dinheiro estar enfiado em meu colchão.
Fico sem relação enquanto ele fala, não sabia mais o que falar.
-O policial me puxou da cama e falou varias coisas que eu não entendia, pedia pra eu delatar meus amigos, mas eu não sabia sobre o que era então eles me levaram. No mesmo dia quando meu avô descobriu ele foi parar no hospital, e eu estava sendo encaminhado para a escola de correção.
Nesse momento ele me olha e eu sentia muita culpa.
-Eu sinto...
-Não precisa sentir nada Helga.
Ele me interrompe novamente e se levanta.
-Foi sim culpa sua, mas eu não vou jogar isso tudo sobre você por que acima do odio que eu tenho disso tudo eu te amo mais.
Olho para seu rosto proximo ao meu e vejo um sorriso em seus lábios.
-Arnold... Eu...eu..
-Eu sei, Helga. Sempre soube.
Um carro preto para a nosso lado e meu peito doi, estava na hora dele ir e eu não queria que ele fosse.
-Não vá.
Murmuro o prendendo em um abraço, a porta do carro se abre e ele se afasta de mim.
-Não tenho escolha.
Ele da um sorriso sem graça e caminha ate o porta malas guardando as suas e volta ate mim.
-Ate a proxima, Helga.
Ele da um beijo bem proximo a minha boca e eu coro. Rapidamente ele entra no carro e a porta se fecha, o carro é ligado e sai como um foguete sumindo ao fim da rua. Fico na calçada acenando como boba ate ser puxada de volta a realidade com meu pai me gritando da porta de casa.
-Franny esta ligando a meia hora.
Ele rosna, pois odiava atender telefone.
-Ja estou indo papai.
Atravesso a rua e entro em casa subindo para meu quarto e pegando meu celular.


Ele disse que me ama


Envio para Franny a mensagem e em questão de segundos meu celular toca.
-ME CONTE TUDO!!
ela grita e eu começo a contar tudo.
Mal via a hora de Arnold voltar.




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