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História I Hate my Idols - A nova namorada de Louis Tomlinson


Escrita por: princeeverdeen e babytommo

Notas do Autor


Estou de volta com mais um capitulo e dessa vez demorei bem menos tempo porque quero deixar vocês felizes hueheeu
Já tenho até o capitulo 10 pronto e vou postando dentro de algum tempo para não ficar muita coisa para lerem

Capítulo 6 - A nova namorada de Louis Tomlinson


Fanfic / Fanfiction I Hate my Idols - A nova namorada de Louis Tomlinson

Capitulo 6 - A nova namorada de Louis Tomlinson

 (Jenna Downster)

Acordei sozinha de novo apenas com o brilho do sol é bem melhor acordar assim que com aquele som infernal de despertador. É bom olhar para o ceu azul e dizer “Caramba estou viva”, não é bem uma coisa que esteja no meu vocabulário ou em minha mente todos os dias até porque não sou daquele tipo que acorda motivado para fazer algo, como se sua vida já estivesse escrita e em progresso de realização.

Talvez o grande ponto da vida seja acordar um dia olhar para o lado onde está o amor que deseja e temer a morte, ter medo de perder o que tem.

- Bom dia. – Louis estava parado na porta feito um zombie.

- Vejo que é um homem de palavra. – dei uma risada afastando o edredom branco.

- O que não faço nesses casos... – ele se jogou na poltrona de couro bege no canto e fechou os olhos.

- Eu daria minha vida só pra te levar para viver comigo na antiga casa.

- Por que? – se levantou e puxou sua calça de moletom.

- Porque você é fresco, preguiçoso, metido... Preciso falar o resto?

- Bla bla bla. – ele mexia a mão em concha. – Preciso falar com o Charles, meu amor.

- Ei, não estamos em publico. – soltei uma risada nervosa e senti minhas bochechas corarem... Merda!

- Ta com vergonha, minha princesa. – ele olhava diretamente para minhas bochechas vermelhas.

- Não tenho culpa pelas sardas.

- Sardas... Entendo. – Louis riu antes de sair do quarto.

(Louis Tomlinson)

Uma das coisas que mais amo fazer é deixar garotas envergonhadas. É difícil alguém escapar de risinhos nervosos ou até do suor o que é bem nojento porque sei que acabo tendo que abraçar as fãs para tirar fotos. Niall é o mais esperto de todos nós em um mau sentido, sempre escolhe as garotas mais bonitas no show e pede para algum dos assessores darem passe para o meet e não entendo sua técnica, mas na maioria das vezes vai para cama com pelo menos uma. Falo isso como se fosse difícil, mas se qualquer ídolo teen rico e famoso sair pela rua procurando alguém é impossível sair sozinho e as garotas sempre mandam a dignidade se fuder.

Assim que formamos a banda Simon decidiu gastar milhares de euros para nos deixar o exemplo perfeito de qualquer garoto dos sonhos de meninas sem vida social que procuram algo para fazer já que não são convidadas para coisas realmente legais e com isso também nos ensinou exatamente como agir, nos explicou que devemos iludir a garota para que ache que tem alguma chance de se casar conosco.

No começo foi difícil aprender como ser um “cavalheiro”, mas com o tempo pegamos o jeito e hoje em dia trabalhamos mais como atores que como cantores. Há sempre um roteiro, quando ela chega precisa elogiar algo como o cabelo ou olhos; depois precisa ser engraçado afinal ninguém gostaria de ficar com uma pessoa chata, então mesmo que seja uma piadinha sem graça é preciso fazer porque sempre vão rir, não pela piada, mas sim por ser você quem a faz; na hora da foto sorria ou faça cara engraçada, pois elas amam e se alguma estiver chorando limpe a lagrima com o dedo e finja que se importa.

Bem, isso é tudo o que nos dizem para fazer em um meet e greet onde algumas idiotas pagam três mil reais cada uma para tirar uma foto com você. Talvez eu deveria me sentir mal por extorquir as pessoas assim, mas quando todo aquele dinheiro cai na minha conta foda-se  tudo tenho muita coisa pra fazer além de me sentir mal por gente que não conheço. Quando nos acham na rua eu tento sempre escapar sem tirar fotos, mas as vezes acabo atendendo alguns.

 Mas num certo dia você está em mais um país fazendo show e uma louca invade seu hotel, bem, não foi invadir, mas não a convidamos para entrar. Essa não foi a primeira vez que acontece e o melhor de tudo é que ninguém acredita, ou seja, as fãs sempre nos defendem mesmo se tratando de outra fã. Lá não há roteiro do que fazer e ninguém nunca vai ter provas o bastante para te condenar por trata-lo mal então apenas somos ignorantes afinal é nosso espaço, a maioria das garotas começa chorar e nos abraça mesmo com isso talvez gostam de ser tratadas mal, como aquelas meninas dos livros que namoram bad boys... Depois apanha em casa e não sabe porquê.

Porém depois de dizer tudo isso só quero chegar ao ponto da garota que socou Niall Horan e me deu um chute bem doído no saco. Quando ele a chamou de mendiga, mesmo sem saber que sua condição não era muito diferente disso aposto que acho que ia vir correndo para abraça-lo, mas ao contrario, pude ver fogo em seus olhos e sua resposta para a raiva que gritava lá dentro foi um soco, não daqueles altamente planejados como o que as feministas fazem para tentar mostrar que são melhores, mas como uma ação espontânea de quem se decepcionou.

Ela foi embora, mas não foi aí que parou a zoação por termos apanhado de uma garotinha, principalmente da parte de Zayn e Harry, os únicos que não levaram algum tipo de ameaça.

E aí essa menina aparece em casa com malas, era impossível esquecer dela e especialmente da dor que causou no meu pinto. Realmente queria manda-la embora, tentei irrita-la pra caralho em apenas dois dias e teria funcionado se não fosse por Charles a prendendo aqui já teria vazado.

Decidi não parar de tentar tirá-la daqui, porém vem meu pai e me faz perceber que preciso dela para meu próprio beneficio e ela mais que ninguém é a estratégia perfeita. Pense comigo; numa revista a manchete é “Louis Tomlinson namorando fã”, isso vai ser melhor que Africa para nossa divulgação. Quem não iria querer tentar ir atrás dos garotos da One Direction depois que um deles está namorando uma fã, ou seja, qualquer uma pode ter chance.

É como ganhar na loteria pela, sei lá, quinta vez? E por isso estou disposto a fazer o que me pedir, pois sei que cada centavo será recompensado na minha conta com o lançamento do novo álbum e da turnê nos EUA.

Está na hora de deixar seu sorriso magnifico seduzir até a quem te odeia, Tomlinson.

- Consegui. – me sentei ao lado de Charles no balcão.

- A Jenna? – se espantou.

- Tem algo que esse sorriso não faça? – me gabei.

- Precisamos conversar com ela.

- Quer que eu chame?

- Vai lá.

Me virei em direção as escadas novamente.

- Ei! – Charles chamou minha atenção fazendo-me voltar o olhar até ele. – To orgulhoso.

Dei de ombros e segui o percurso. Ele sempre foi contra isso de The X Factor até que começamos a ganhar grana e foi quando ganhei meu primeiro milhão que ouvi de sua boca “Estou orgulhoso”

- Charles quer falar com a gente. – abri um pouco da porta.

Jenna estava abaixada perto das varias sacolas de roupas que vi na noite passada abrindo cada uma e separando o que há dentro. Emily poderia muito bem cuidar disso, mas essa é ela e gosta de deixar tudo mais complicado, até onde não há complicação.

- Ok. – Jenna se levantou em um pulo e foi até mim.

---

- Estamos olhando para o casal do ano. – Charles andava pela sala, na maioria das vezes é tenso vê-lo assim, mas hoje está feliz. – Precisam estrear ainda hoje.

- Mas só o conheço há dois dias. Isso não seria suspeito? – Jenna matinha seus olhos perfeitamente iguais ao de Charles atentos a cada movimento seu, talvez ela não fique tão perdida em pensamentos como eu.

- Esse é o ponto.

- Como assim?

- Vão sair hoje como amigos e depois vai esquentando.

- Como vamos sair?

- Louis vai te levar para almoçar e dar uma volta.

- Já me perguntaram como fico com isso? – falei.

- E isso importa? – Charles deu de ombros.

- Já pensou na possibilidade de acharem que somos mesmo irmãos? – Jenna batia os dedos sobre o mármore.

- Podem até achar, mas não depois que “flagrarem” vocês se pegando depois do show acho que não.

- Eu não quero beijar ele. Beijo é uma demonstração de amor que se faz com quem ama.

- E é por isso que vão se beijar.

- Não! – cruzou os braços.

- Existe uma coisa chamada beijo cenográfico que não envolve a língua, não costumamos usar isso nos contratos, mas se quer assim...

- É tipo selinho?

- Não, é um beijo normal em que vão fingir usar a língua, mas tem que ser bem real.

- Não entendi nada, mas tudo bem.

- Louis mostra pra ela. – Charles pediu.

- NÃO! – gritou se afastando.

Que garota idiota, é só um beijo não significa nada.

- Ok, na hora improvisamos. – falei me levantando. – Vou me trocar e você vai também, minha mãe deve ter comprado algo descente para usar.

 Ela olhou para o pijama não muito diferente do meu que estava usando, uma calça larga cinza e moletom preto. Em mim mudava apenas as cores, me sinto bem por ela usar roupa de homem pra dormir diferente de Eleanor que vestia shortinhos pequenos e mesmo sem estar na mesma cama aquilo mexia com minha cabeça.

 

- Mas antes assinem aqui. – Charles deslizou um papel com caneta em cima.

Jenna nem fez questão de ler, apenas o assinou e assim também eu fiz.

 (Jenna Downster)

Vesti um vestido florido um pouco curto demais com alças finas, o dia hoje não está muito frio então não será um problema sair assim. Uma sapatilha preta e tiara florida no topo da cabeça isso é o bastante de como a namorada de Louis Tomlinson deve se vestir. Passei um pouco de base no rosto para tentar esconder minhas malditas sardas espalhadas e um pouco de rímel nos olhos para destacar o azul.

- Que demora. – Louis se levantou olhando o relógio.

- Ficou bom? – perguntei dando um giro.

- Talvez se tivesse um pouco mais de bunda e peitos ficaria melhor. – seus olhos se fixaram em meus seios tamanho médio. – Fala serio, onde pegam em você quando está transando? No cabelo?

- Seus peitos também são bem pequenos para uma garota da sua idade. – falei com ironia. – Quero um IPhone, Louis.

- E eu sou obrigado a te dar isso? – deu de ombros.

- Não quer que sua namorada seja vista com essa merreca, ou quer? – exibi meu galaxy bem antigo e desbotado.

- Segunda gaveta. – ele apontou para uma mesinha no canto.

Corri até lá animada e a abri, haviam três caixas de IPhone fechadas.

- Por que tem três aqui?

- Nunca se sabe quando o seu vai cair na privada.

- Por que seu celular cairia na privada?

- Não quer que eu leia jornal, certo?

- Eca!

- Vamos logo.

Liguei e programei meu novo celular enquanto Tomlinson dirigia para algum lugar que não conheço e isso é obvio porque faz pouco tempo desde que cheguei aqui.

Começou o toque de Don’t Forget Where You Belong assim que terminou Burn da Ellie Goulding.

- De novo? – revirei os olhos enquanto Louis aumentava o som.

- Olha quem está no radio. – ele ria olhando pra minha cara. – Jenna Downster? Não, é Louis Tomlinson.

- Vou lembrar de dedicar meu Grammy para você e fazer questão de citar que eu tenho e One Direction não.

Ele começou a rir ainda mais, mas desta vez não era ironicamente, era real.

- Qual seu hit? “Estou chupando a fama do Louis”?

- Não mesmo. Vai ser “Estou chupando a fama e o amiguinho do Louis”.

E essa foi a hora que se Tomlinson estivesse bebendo algo com certeza ele cuspiria ou sairia pelo nariz como naquele momento em que está com os amigos rindo de algo bobo e isso acontece acabando com suas expectativas de conquistar o menino mais lindo de lá.

- Você vai me matar. – ele não parava de rir.

- Por que? Não devo falar nas entrevistas que fazemos sexo oral?

- Para é serio. – Louis dava risadas de porco tipo “ronc ronc” – Chegamos.

Estávamos estacionados em uma avenida bem grande cheia de lojas chiques e aquelas sorveterias de filmes colegiais que sonhamos em ir.

- McDonalds? – perguntei o olhar para o lado.

- Sim.

- Eu aqui achando que iriamos para um lugar super glamoroso e romântico e me traz para o McDonalds?

- Ainda somos amigos lembra? Tenta sorrir para mim e olhar nos meus olhos pra sair bem nas fotos e sem segurar a mão.

- Ok. – concordei saindo do carro.

Tomlinson se pôs ao meu lado quando atravessamos a rua até a lanchonete, vários olhares sobre nós e algumas fotos por celulares. As fãs daqui com certeza não são tão loucas quanto as brasileiras porque se fosse lá ele não andaria assim na rua.

Nos sentamos em uma mesa perto da janela - com certeza uma tática para fotos melhores – e fizemos nossos pedidos. Como sempre encomendei um bem grande assim como ele e também milk shake, Louis ficou com Coca-Cola.

- É difícil ter assunto com você. – falei olhando pela janela.

- Somos bem diferentes, acho que é por isso.

- Louis? – uma garotinha loira de uns cinco anos vestindo roupa rosa estava ao nosso lado.

- Oi. – ele sorriu.

- Pode me dar um autografo? – ela entregou uma caneta e um guardanapo.

- Claro. – Tomlinson pegou-os. – Qual seu nome?

- Jasmine. – a menina dava pulos de alegria.

- Aqui está, Jasmine. – Louis deu um beijo em sua testa.

A garotinha saiu pulando até a mãe em outra mesa sorrindo sem parar.

- Tem algum tipo de preconceito comigo? – perguntei a ele.

- Por que?

- Porque foi legal com ela.

- Tenho que ganhar a vida, Jenna.

- Mas por que eu?

- Só pegou a gente de mal humor.

- Ok. – dei de ombros.

- Olha pelo lado bom, se tivéssemos sido muito legais você estaria aqui hoje me agarrando e tentando me estuprar.

- E quem disse que ainda não quero fazer isso? – dei uma risada esperando que tenha notado que foi tudo ironia... Ou não?

Para meu alivio ele também riu, ou seja, percebeu que é apenas uma brincadeira.

- Você é engraçada.

- Aprendi com o melhor. – mordi os lábios.

- Comigo?

- Claro que não, você é chato pra caralho.

- A lei de quando fala isso é se referir a quem te elogia.

- Mas estou me referindo ao Gabriel.

- Quem?

- Meu namorado... Bem, ex-namorado.

- Serio que iam se casar com essa idade?

- Serio que se lembra do que eu disse ontem? E sim íamos.

- Mas vocês são jovens.

- Lá não temos muito controle do nosso futuro.

- Como assim?

- É como uma profecia, estar condenado a ter um emprego ruim e um marido sem graça. Por isso não adianta adiar muito.

- Você conseguiu fugir da profecia.

- Poucos conseguem, talvez minha sorte esteja mudando, mas realmente queria que minha vida voltasse a ser como era antes.

- Você é burra ou o que? Aqui tem tudo o que quer, até comida de verdade.

- Vai me entender perfeitamente quando perder a pessoa mais importante para você. – dei a última mordida no sanduiche.

- Já acabou? – perguntou deixando seu refrigerante de lado.

- Sim, só falta o milk shake.

- Vamos.

- O que vamos fazer agora?

- Nunca veio em Londres, não é?

- Não.

- Roda gigante, ta afim?

- Se estou? – dei um pulo do banco sorrindo

Louis deu uma piscada com um olho só e fomos caminhando até a saída.

- Não vai pagar? – perguntei.

- Não preciso.

- Como assim?

- Sabe quanta gente vem aqui só por eu estar aqui? – ele falou fazendo me olhar para os lados e ver quanta gente tinha ao redor.

- Caramba. – varias pessoas ao redor da loja apontavam câmeras de celular para nós através das janelas de vidro.

- Essa parte é difícil, por isso raramente saio sem seguranças. Não vai concordar com isso, mas precisa segurar minha mão ou vai ficar para trás. Já sei lidar com isso, mas você vai ser engolida pela multidão.

Suspirei e apertei sua mão enquanto uma funcionaria do estabelecimento destrancava a porta, Louis acenou como agradecimento e fomos abrindo passagem entre as fãs.

- Louis! – uma fã gritou arranhando meu braço com suas unhas pontudas.

- Ai! – reclamei.

- Ei, não machuque ela. – pediu vendo o sangue escorrer no corte fino.

- Vadia! – gritaram no meio da multidão e os xingamentos não pararam por aí.

Corremos até o carro onde trancamos a porta e suspiramos fundo.

- Deixa eu ver. – pegou meu braço receoso.

- Não é nada. – tentei tirar.

- Ei, tem uma câmera aqui perto então me da esse braço porque isso é romântico.

Para de se iludir, Jenna. Não achou mesmo que ele estava preocupado com você?

Entreguei me braço e Tomlinson limpou o sangue com um lenço de papel que pegou no porta-luvas apesar de eu não saber porque guarda isso aí.

- Ta melhor? – perguntou colocando os lenços sujos de lado.

- Milagrosamente curada, doutor Tomlinson. – sorri.

- Vamos lá porque sair daqui sem atropelar alguém vai ser difícil.

Ele deu partida no carro, mas uma garota colocou as mãos no vidro do meu lado chorando.

- Louis eu te amo! – gritou.

“Eu te amo”, pera ai ela ta falando português.

- Espera, Louis! – pedi.

- O que é?

Abri o vidro de meu lado.

- Você é do Brasil?  - perguntei.

- Sim. – a adolescente não parava de chorar. – Louis eu te amo.

- Jenna, não é hora de socializar.

- Me da seu celular, acho que da pra tirar uma foto se ele segurar.

- Ok. – suas mãos tremulas me entregaram o iphone, sei exatamente como é se sentir assim.

- Tira uma foto. – pedi a Louis que já tinha sua cara de cu.

- Ok. – ele sorriu e ergueu o celular, a menina não parava de chorar, mas conseguiu sorrir por um instante. Acabei aparecendo na foto também sorrindo tanto como eles.

- Muito obrigado, eu te amo. – ela segurou minha mão apertado. Agora com lagrimas de alegria.

Fechei o vidro do carro apertando no botão.

- Podemos ir agora?

- Claro.

- Não pode fazer isso ou todas vão querer.

- Olha pelo lado bom, essa garota pode fazer as outras gostarem de mim.

- Não precisam gostar de você e sim de mim.

- Não quero ser morta.

- Nunca vão gostar de você, isso não acontece porque sempre vão achar que se você sair do caminho elas vão namorar comigo. – Louis acelerou ao sairmos do ultimo pedaço da multidão.

- Ei, eu gostava da Eleanor.

- Que pena, porque nunca nem comi ela.

- Serio?

- Sim, ela tinha seus lances com a Hilary Duff enquanto fingíamos e agora que acabou assumiram tudo.

- Eu lembro da polemica no Twitter depois que ela assumiu ser bi. Só confirmava mais nossa teoria de ser falso.

- Muita gente sabe que é, mas é melhor que nada. Você é daquele tipo que fica mandando “Follow me please i love you”?

- Talvez sim... Talvez não.

- Sabia! – ele ria.

- Qual o seu user? Tenho que te seguir, para terem mais argumentos nas listinhas de evidencias.

- Ai meu Deus.

- O que?

- Tommoputero

- Tommo sou eu e o que é “putero” – ele pronunciava totalmente errado.

- O lugar onde fica as putas.

- O que você tem na cabeça para colocar um user desses?

- Um fc.

- Cria um novo.

- Ok.

Abri na loja de aplicativos e baixei o Twitter, não demorou muito afinal a internet daqui é um milhão de vezes mais rápida que a do Brasil.

- Qual vai ser meu user?

- Seu nome.

- Isso é chato, mas tudo bem.

- Podemos tirar foto juntos para colocar de capa. Amo fazer mistérios.

- Boa ideia.

Coloquei na câmera frontal e sorri na tentativa se tirar uma foto boa, meu batom destaca um pouco minha boca em meio esse rosto pálido, posso até pensar em usar mais vezes principalmente quando for sair com Louis.

Adicionei a foto como perfil e parei um pouco para olhar a descrição, claro que não posso colocar algo referindo aos garotos afinal isso é não é um fc. O que pessoas chatas com contas pessoais chatas usariam? “Jenna Downster, 17, Brasil.” Acabo deixando assim, pois sei que não irei conseguir nada melhor, mas tenho uma estratégia que pode fazer o fandom não me matar: o fc, mostrar que não sou poser ou algo assim.

- Aqui estamos. – Tomlinson desligou o carro e pegou seu celular em um porta-treco na frente da Mercedes.

- Caramba é lindo.

- Não viu nada ainda.

Descemos do carro de novo e desta vez – graças a Deus – sem multidão para juntar minha pele nas unhas. Não sei como funciona para entrar lá, então apenas segui Louis até algum lugar que não conheço.

- Dois. – Tomlinson pediu.

- Aqui está Lo-Louis. – a mulher tinha olhares fixos nos dele.

- Não acredito, Louis Tomlinson? – o homem com crachá de gerente veio em nossa direção e apertou a mão dele.

- Olá. – sorriu.

- Karina, tire uma foto nossa para o mural.

O senhor puxou Louis e o abraçou por trás sorrindo muito.

- Vem, Jen. – pegou minha mão.

Sorrimos para a foto o que fez minhas mandíbulas doerem ainda mais, não estou acostumada a tantos sorrisos.

- Sua namorada? – a mulher perguntou dando os ingressos.

- Só amigos. – os olhos de Tommo caíram sobre mim e um sorrisinho abriu em seu rosto.

- Sei...

Seguimos nosso caminho até onde entramos para o circulo com assentos.

- É bem alto. – falei quando começamos a subir.

- Tem medo?

- Não.

- Duvido, só está se querendo fazer de durona.

- Por que no nosso próximo “passeio” não pulamos de paraquedas?

- Olha que levo isso a serio.

- Iria ser ótimo.

- Mas não vai porque eu tenho medo.

- Por que?

- Porque eu tenho uma vida e não quero perder.

- Não ligo muito pra isso, acho que todos temos uma hora. Se falasse para mim que tem uma rede lá embaixo pra quando eu pular, eu pularia.

- Então vai que tem uma rede lá.

- Ha ha ha. – virei os olhos.

- Já estamos no topo. – anunciou.

Peguei meu celular com uma câmera bem melhor que qualquer uma que já tive e tirei algumas fotos da paisagem que talvez eu nunca volte a ver.

- Vem aqui. – ele me puxou pela cintura para bem perto e passou a mão ao redor do meu ombro. – Faz cara engraçada e finge que ta se divertindo.

Coloquei a língua pra fora enquanto ele fez algo estranho com a boca.

- Eu estou me divertindo, não preciso fingir. Você não está? – falei.

- Não é chato, mas poderia estar fazendo coisa melhor.

- Do tipo? – tentei fingir que não senti como se tivesse levado um soco no estomago.

- Transando com alguma vadia em um motel 5 estrelas.

- Então vai transar com alguma delas, mas toma cuidado pra não ser visto porque não quero pagar de idiota.

- Claro e saiba que também está livre, mas com as mesmas condições.

- Sou muito do tipo de levar vadias para motel.

- Na verdade você tem cara de virgem, se não me dissesse que tinha namorado ia pensar que é.

- Claro que não sou! – engoli seco mostrando nervosismo.

- Oh não... Você é.

- Sou tão ruim para mentir assim?

- Tão ruim pra mentir quanto é pra tentar ficar brava comigo.

- Que merda.

- Por quanto tempo enrolou o garoto?

- Um ano e meio.

- Caramba! Esse merece ir pro céu.

- Por que? Isso nem é tão obrigatório assim.

- Ele é virgem?

- Acho que sim.

- Saiba que destruiu a vida social dele.

- Por que?

- Nem imagina o quanto o zoavam por nunca ter te comido.

- Vamos parar de falar disso? – desci para a plataforma.

- Ok.

Fomos para o carro e ficamos lá parados enquanto Louis examinava o celular.

- Com que legenda posto a foto? – perguntou.

- “Os melhores momentos da vida são ao lado de pessoas que te fazem sorrir”?

- Gostei muito desse. Devo te marcar?

- Claro, estou louca pra ler os comentários das haters.

- E que comece os xingamentos. – deu o ultimo toque em postar.

Já estava a ponto de escurecer, nosso almoço + fuga da multidão + passeio na roda gigante acabou consumindo praticamente o dia todo e que dia, posso dizer que foi um dos melhores da minha vida.

- Chegamos. – Louis gritou ao entrarmos.

Nicolle veio correndo do lado de fora a nosso encontro.

- Como foi? – perguntou.

- Acho que vai dar tudo certo para acreditarem.

- Eu achei divertido, mas devo ser a única.

Louis revirou os olhos enquanto tirava os tênis da Nike.

- Charles levou os meninos no cinema. Já devem estar chegando. – ela examinou meu braço. – O que é isso?

- Uma fã me arranhou.

- Pode ir se acostumando e para de frescura.

- Frescura? Quem está com frescura aqui?

Esse homem deve sofrer de bipolaridade porque meu Deus.

- Vou para o meu quarto. – fui em direção às escadas.

Me deitei na cama, joguei os pés para cima de uma almofada e peguei meu celular mais caro que minha antiga casa.

Abri no Twitter e oh meu Deus, meu nome está em segundo nos trends mundiais. Clico no meu perfil: 0 tweets, 0 seguindo, 500 mil seguidores. Wow.

Clico no trend com meu nome, varias fotos minhas com Louis e graças a Deus estou bem na maioria. Uma foto de uma manchete da Capricho me chama atenção.

“Estávamos fechando a edição nova quando Camila dos Santos, 14, nos contatou mostrando uma foto sua com Louis Tomlinson e a suposta namorada brasileira: ‘Eu estou em uma viagem em Londres e foi aí que vi comentarem no Twitter que Louis estava em um fast food não muito longe do hotel e então eu fui correndo para lá. Quando cheguei eles já estavam saindo no carro dele, mas Louis ficou a ajudando com um ferimento no braço e consegui me aproximar da janela da garota (Jenna Downster, 17) e gritei eu te amo para Louis em português, foi assim que chamei atenção dela que abriu o vidro e perguntou se sou brasileira, confirmei então ela falou algo com o Lou em inglês e deu meu celular para tirar uma foto. Simplesmente amei ela.’ Contou a menina de 14 anos”

Ao contrario do que Louis pensou eu consegui fazer moral com as directioners.

- Seu nome está... – Tomlinson abriu a porta boquiaberto.

- Nos Trends.

- Caralho elas estão gostando de você por causa daquela menina.

- De nada.

- Ugh. – fez cara de vomito.

Louis se sentou na poltrona e permaneceu me olhando entediado.

- O que foi? – perguntei.

- Show depois de amanhã, vai ser minha chance de te apresentar para os outros.

-Espera aí, eles não vão saber do contrato?

- Não. Só Niall, como prometi.

- Oi. – Josh surgiu na porta.

- Olá. – Louis sorriu.

- Eu vou contar para o Charles! – James gritou.

- O que? – perguntei.

- Que estão no mesmo quarto, a mamãe dizia que menino e menina não podem ficar no mesmo lugar sozinhos.

Louis estava rindo e Josh com cara de perdido que não entendeu nada ainda.

- Ele vai ficar orgulhoso. – Tomlinson debochou.

- Quero dormir com você. – James pulou em mim.

- Eu também. – Josh veio logo atrás.

- Então eu também quero. – Louis veio correndo e se jogou em cima de mim fazendo tudo ficar ainda mais pesado.

- Ai! – reclamei fazendo-o sair e se jogar ao meu lado.

- Louis, quer ser nosso papai? – James perguntou sorrindo.

- Como assim? – Tomlinson estava confuso.

- A Jenna é nossa mãe agora. – senti um aperto no peito ao ouvir isso. – E você podia ser nosso papai porque deve ser legal ter um pai.

- Então eu sou o pai de vocês, mas a Jenna não pode ser a mamãe porque ela é feia demais pra ter filhos lindos assim. – ele piscou para mim.

- A gente pode ter puxado você. – Josh falou.

- Ei! Eu sou tão feia assim? – não conseguia parar de rir.

- Você parece uma cenoura. – James ria abraçando Louis.

- Acho que tem preconceito acontecendo aqui. E sabe qual o castigo para isso? – me levantei e coloquei-o por baixo. – COSQUINHAS!

- NÃO! – Josh gritou quando comecei a mexer em suas costelas.

Louis estava com James fazendo o rir tanto quanto Josh. Talvez eu seja mesmo a “mamãe” deles, afinal desde que minha mãe morreu sinto como se eles fossem minha responsabilidade total do tipo que não quer ver chorar ou ficar doente, quer apenas o melhor que puder dar. Seria assim ter um filho? Acho que para saber só quando tiver um.

- Cansei. – Louis se estendeu na cama ao meu lado.

- Cuidado, pode ter alguém embaixo da cama de vocês pronto pra fazer cosquinhas.

- Jenna! – James falou olhando para baixo.

Respirei bem fundo tentando recuperar o ar que perdi em tanta abundancia em pouco tempo.

- Que filme viram hoje? – Tommo perguntou.

- Como treinar o seu dragão 2.

- Podemos ter um dragão tipo aquele do filme? – Jame pediu.

- Se me dizerem onde comprar eu trago para casa ainda hoje.

- Podemos sair para caçar.

- Aposto que aqui perto podem ter dragões escondidos. – Louis falou.

- Amanha podemos ir? – James pediu.

- Talvez.    

Estou oficialmente perdendo meus irmãos para ele. Se mata Louis, não tem o direito de ser melhor que eu para lidar com eles.

- Pede a Jenna. – Tomlinson falou.

- O que? – perguntei.

- Podemos ir caçar dragões amanhã?

- Claro, por que não?

- Oba! – os dois pularam em Louis.

Sim, estou com ciúmes porque são MEUS irmãos e Louis é um imbecil bipolar e egoísta.

Continua...


Notas Finais


Esse foi o capitulo 6, espero que tenham gostado.
Comentem para o tio e me deixem felizes.
Irei responder todos os comentarios, mas tenham paciencia por favor heuehue


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