História I'm Not a Hero - 13 - The Day Bakugou Katsuki Blushed

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— S-SEU...COMO É QUE VOCÊ TEM UMA QUIRK, DEKU!!??!!! — gritou, usando a explosão para chegar mais perto do menor e se jogou em cima dele, que sentiu suas bochechas esquentarem. Ambos estavam no chão com Bakugou por cima, os dois braços prendendo Midoriya, firmes no chão e bloqueando sua saída. 

— E-e-eu...— o esverdeado não sabia o que dizer. Por dentro ele sorria. — Adorei essa posição. — ele pensou, sorrindo de modo safado internamente. — Droga, to convivendo demais com o Tomura. 

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I’m Not a Hero

Capítulo 13 – O dia em que Bakugou Katsuki corou.

[...]

Sabe aquele momento em que você tem certeza de que a vida esta conspirando contra a sua pessoa? Pois é, Midoriya nesse momento esta pensando nisso. Como caralhos ele se meteu nessa furada, e ainda mais desse jeito e com Bakugou ainda por cima?

Não queria admitir, mas agradecia aos céus por existir só para passar por essa situação. 

Ainda mais se fosse com Bakugou. 

— Você?...— Bakugou incentivou Midoriya a continuar a falar, já que ele estava em silêncio, e agora com o rosto vermelho. 

Aproximou seu rosto perigosamente próximo ao rosto vermelho de Midoriya. Um sorriso se fez presente em seu rosto ao perceber a reação que causa em Midoriya, que descobriu um novo tom de vermelho. 

— Por que você está vermelho, Deku? Será que é febre? — se fingiu de desentendido, encostando sua testa na de Izuku, ficando ainda mais próximo do menor, que estava de boca aberta sem saber o que dizer. 

O loiro se afastou lentamente, e os olhos de Midoriya evidenciavam a decepção que ele sentia pelo afastamento repentino, mas se surpreendeu ao sentir que Bakugou sentou-se sobre seu peito, e fechou os olhos com isso. Bakugou sorriu e começou a se mexer em seu colo para provocá-lo, e conseguiu o resultado desejado. 

O rosto inteiro, mesmo as orelhas, estavam vermelhas e quentes, diria que era febre se não conhecesse Midoriya. Seus olhos estavam semi cerrados, e ele logo os fechou. Sorriu ainda mais, admirando o rosto envergonhado do esverdeado, sem perceber que suas próprias bochechas estavam vermelhas. E Midoriya percebeu. 

Caralho, o Kacchan corou!

Finalmente, é um milagre...O dia em que Bakugou Katsuki corou! Que doidera!!

MANO DO CÉU O KACCHAN É MUITO FOFO! AAAAAH

Meu coração não aguenta tanta Fofura em uma pessoa Sexy. 

— Eu...eu...não tenho nada a dizer a você! — argumentou tentando não gaguejar. E tinha quase certeza que a gagueira seria devido a visão de um Bakugou coradinho. É tão fofo!

— Você tem certeza disso, Deku? — perguntou curioso, fazendo menção de se aproximar, se não fosse pela resposta rápida de Midoriya. 

— C-Claro que tenho...não te interessa saber de algo...que diz respeito somente a mim. — respondeu, e tamanho foi seu alívio ao ver várias fitas rodearem o corpo de Bakugou e o afastarem de perto de si. 

Soltou a respiração que nem notou que estava prendendo, para logo em seguida respirar normalmente, aliviado. 

Se levantou rapidamente a tempo de ver Aizawa o encarando indiferente com seus olhos bem abertos e avermelhados, enquanto tinha Bakugou enrolado no chão em suas fitas tentando se soltar, sem surtir efeito. O loiro, antes calmo, agora parecia a ponto de explodir. 

— ME LARGA! O QUE DIABOS SÃO ESSAS FITAS DO CARALHO?! — indagou aos berros ainda tentando se soltar. 

— Elas são feitas de um material resistente! São fitas de carbono c-... — foi interrompido por outro grito, o que o irritou. 

— EU NÃO QUERO SABER DISSO! ME SOLTA PORRA, EU VOU QUEBRAR A CARA DESSE CABEÇA DE MATO!! — exclamou ainda tentando se soltar. 

Bakugou agradecia mentalmente por Aizawa ter o segurado, porque caso contrario...não sabia o que acabaria fazendo. Em pensar que ele cogitou em...b-beijar Deku. É, estava enlouquecendo. 

Eles ficaram assim por um tempo, discutindo, até Aizawa se irritar e gritar com Bakugou, que ficou em silêncio. 

Levou um tempo, mas eles voltaram a fazer o restante dos testes e agora estavam todos suados e ofegantes. Eles estavam em frente a um quadro mostrando suas classificações. Os alunos da 1-A pareciam desesperados assim como os da 1-B. Kendo e Shiozaki estavam tranquilas, assim como Midoriya e alguns poucos da 1-A e 1-B. 

— E aqui veremos suas pontuações e classificações. — Vlad diz entediado assim como Aizawa. 

Midoriya não ficou em primeiro lugar, mas conseguiu estar em sétimo, provavelmente por causa do arremesso apenas. E não foi surpresa alguma ver Bakugou entre os melhores, assim como um garoto de cabelos bicolores e Monoma, que empatou com Bakugou. Os que ficaram em último em ambas as turmas pareciam desesperados. 

— Ah, e sobre a expulsão, era mentira. — Aizawa conta sem um pingo de remorso pela mentira que ele contou, enquanto os alunos estavam irritados com ele. Foi quando uma garota alta de cabelos escuros se pronunciou com uma das mãos em sua cintura. 

— Pessoal, usem o cérebro! Era óbvio que era mentira. — ela sorriu de maneira gentil para os colegas. 

E por algum motivo, Midoriya não gostou dela. Ele sorriu sarcástico. 

— Sim, sim, bem óbvio. Tanto é que o professor estava falando a verdade. Sabiam que ele já expulsou todos os alunos que ficavam em sua turma, simplesmente por dizer que eram inaptos para serem heróis, e então não deveriam permanecer na Yuuei? — o esverdeado tomou a frente, igualmente com uma mão na cintura, o sorriso sarcástico ainda em seus lábios. — E, sabe, ele não estava mentindo. Mas ele viu potencial na turma de vocês, então não os expulsou, que bonitinho, não é? — Midoriya indagou sarcasticamente. 

Aizawa o encarou incrédulo, escondendo isso por uma máscara de indiferença. Midoriya descobriu isso em tão pouco tempo. E encarou o esverdeado desconfiado, não esquecendo do que ele havia feito anteriormente. Conseguir a pontuação infinito no softbol certamente era algo impossível para um Quirklees. Então, por que ele conseguiu tal pontuação?

Se perguntava se o fato dele ter sofrido experiências pelos vilões não o deu certas habilidades físicas que o permitiam ter tal privilégio de conseguir a pontuação infinito. Aizawa decide tomar as rédeas da situação. 

— Midoriya tem razão. — ele diz com um ar de indiferença. — Eu fiz isso para instigar vocês a usarem suas habilidades no máximo. Foi um plano ardiloso eu diria. Bem, com isso as aulas acabam por hoje. 1-A, seus currículos estão na minha mesa, então dêem uma olhada, adicionei algumas coisas sobre o dia de hoje nele. — diz neutro, em seguida saindo do campo. 

— Bem, Aizawa já disse tudo por hoje. Alunos, digo o mesmo. Seus currículos estão em minha mesa na sala de vocês, peço que dêem uma pequena olhada. — Vlad diz seriamente de braços cruzados. — Aqueles que se machucaram durante o teste, vão a enfermaria, o resto estão dispensados. Até amanhã. — se despediu com um aceno de mão e logo saiu do campo, deixando duas turmas para trás. 

... 

E começou a discussão. 

— Eu fui melhor do que você!

— Eu que fui melhor!

— Não, fui eu!

— Que isso pessoal, todos sabem que eu fui o melhor. — Monoma diz. 

— MENTIROSO!!

— Nossa. — ele senta no chão abraçando as pernas e murmurando o quão inútil era, com uma nuvem negra acima de sua cabeça. 

— Veja, eu fiquei em décimo lugar, já você...bem, não digo nada. 

— QUER BRIGAR, HEIN?! — Mineta gritou. Ele ficou em último lugar. 

Midoriya suspirou e saiu do campo, voltando para o vestiário, abriu a porta e reparou que já haviam alunos se trocando ali. Queria ser o primeiro, assim não teria que ver eles semi-nu. Fechou os olhos e foi até seu armário de olhos fechados, mas acabou tombando em alguém. Abriu seus olhos devagar e se viu de cara com um peito exposto. Corou a níveis anormais e se afastou depressa, sentindo seu nariz esquentar. 

— D-D-D-D-Desc-cul-culp-a-a! — gaguejou, gesticulando com as mãos abertas em frente ao rosto, totalmente envergonhado, sem nem saber quem era a pessoal na qual esbarrou. 

— Tudo bem. — diz a pessoa neutra. Midoriya olhou para ele mais atento, reparando em seus cabelos bicolores e olhos heterocromáticos. Era ele. Todoroki Shouto. Ele estava sem camisa, mostrando seu físico invejável. Mas...não chegava aos pés do físico de Bakugou. 

Calma aí, Midoriya, desde quando você repara nisso e fica comparando o físico das pessoas?!!

Corou ainda mais, assumindo uma nova tonalidade de vermelho e sangue saiu de seu nariz de uma maneira cômica. 

— Você está bem? — Todoroki perguntou ainda neutro, mas com um pingo de preocupação na voz. 

— S-Sim...— após sua resposta, Midoriya correu para longe, gritando um "FOI MAL" antes de sumir das vistas do bicolor. 

Abriu seu armário e entrou dentro do mesmo, logo fechando a porta e ficando agachado e batendo a cabeça inúmeras vezes na parede do armário, ainda sangrando pelo nariz. Escutou um barulho de passos, e logo a porta do seu armário foi aberta por um ruivo preocupado. Kirishima Eijirou. 

— Ehh...você está bem mesmo? Eu vi o que aconteceu com você e o Todoroki, então...— ele perguntou demonstrando preocupação, enquanto coça a parte de trás da nuca. 

— Eu estou bem...obrigado pela preocupação. — murmurou corado, olhando para o chão. 

Kirishima corou de leve e desviou o olhar. — B-Bem, o pessoal já está saindo, eu vou...eu vou indo. — se despediu depressa, estendeu a mão para Midoriya que a aceitou prontamente e ajudou ele a sair do armário e se erguer. — A-Até amanhã, Midoriya. — sorriu mostrando seus dentes afiados e saiu correndo dali, deixando o esverdeado para trás. 

— Não sei se sou sortudo ou azarado. — ele murmurou baixinho, tirando devagar suas vestimentas que estavam grudadas por conta do suor. 

Já sem camisa e calça, ele procurou pelo seu uniforme no armário, sem perceber que uma pessoa acabou de entrar no vestiário. Ele se locomoveu para onde Midoriya estava, sem saber o que o aguardava. Midoriya estava ajoelhado no chão procurando pela sua roupa que pode ter caído. 

E o garoto que entrou no vestiário foi direto para seu armário – pois tinha esquecido algo ali. – ao lado do armário de Midoriya, que não notou que ele estava ali por estar ocupado procurando seu uniforme. O garoto corou vendo a semi-nudez do esverdeado. 

Midoriya estava, inconscientemente, empinando a bunda enquanto procurava por suas vestimentas, que encontrou no fundo do armário. Visualizou suas coxas brancas, lisas e grossas e corou ainda mais por estar prestando atenção nisso. As cicatrizes em suas costas, pernas e braços o davam um ar delicado – que ele não sabia da onde tirou essa palavra para descrever Midoriya. – e igualmente perigoso. 

Mas sua visão do paraíso acabou quando Midoriya se levantou e começou a se vestir, tendo o olhar do outro garoto cravado em si. Quando, enfim, percebeu que não estava sozinho, foi quando terminou de vestir a parte de cima do uniforme e olhou para o lado, vendo o garoto de olhos arregalados e a boca aberta, parecendo estar curtindo a visão. 

— K-K-KACCHAN?!! — ele gritou exasperado, suas bochechas ficando vermelhas imediatamente, e Bakugou não estava diferente. Ele estava de cabeça baixa, logo não sendo possível ver como estava seu rosto. 

O loiro abriu seu armário com pressa e retirou o celular de dentro dele, logo o colocou em sua mochila e olhou para Midoriya, envergonhado, abaixando a cabeça ainda mais.  

— Deku. — sua voz saiu calma, embora não condizia com seu rosto que estava trêmulo e nervoso. 

— O-O qu-que você está fa-fazendo aqu-aqui? 

— Vim pegar algo que eu esqueci. Até amanhã, Deku. — ele diz com pressa, logo correndo dali e saindo do vestiário com as bochechas coradas, que não passou despercebido por Midoriya, que sorriu. — QUE MERDA, QUEM MANDOU TU SER BONITO, CARALHO?!!

— Então ele ficou envergonhado também...que informação interessante. — o esverdeado pensou, logo terminando de se vestir e fechou o armário, saindo do vestiário lentamente. — Ah, Kacchan, você está cada dia mais bonito, hihihi. Acho que a minha paixonite de infância ainda não acabou. Fazer o quê. — pensou olhando para frente. 

Continua...?