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História I'm not a Malfoy, I'm a Black - Good girl... Or not.


Escrita por: EmmaBenett

Notas do Autor


Peço desculpas pela demora, estive passando por problemas emocionais, isso me abalou muito e não tive capacidade de escrever.
Obs: sexo explícito nesse capítulo, se for sensível ou não gostar, estão avisados.
Aproveitem 💖🌻

Capítulo 4 - Good girl... Or not.


Fanfic / Fanfiction I'm not a Malfoy, I'm a Black - Good girl... Or not.

Estou em uma cama macia e aconchegante, não sinto a queimação nas costas. Abro os olhos e não reconheço o ambiente, tento levantar e percebo que estou como raposa. Pulo para fora da cama e vou saindo do quarto com cuidado, li em um livro que as vezes animagos tendem a fazer isso quando estão feridos ou assustados, é um mecanismo de defesa.

Não reconheço o ambiente, desço as escadas com cuidado, há quadros nas paredes, mofo e poeira por toda parte, a casa está caindo aos pedaços.

Ouço vozes e devagar caminho até lá, as orelhas apuradas ajudam, reconheço os cheiros deles e as vozes. Eles estão por toda parte, corro ainda em forma quadrúpede. Recebo olhos curiosos e até assustados, pulo na mesa e salto para um colo acolhendo a cabeça na curva de seu pescoço, os braços dele me envolvem com cuidado. Meu rabo balança e não consigo evitar a felicidade, sinto gotas de algo caindo em mim e sei que ele está chorando, lambo sua bochecha e encosto meu focinho em sua rosto.

– Bem vinda ao lar, Gênesis. – A voz de Sírius é cheia de promessas. – Você está em casa agora.

Fico em seu colo por alguns minutos com ele apenas acariciando minha cabeça e minhas orelhas. A voz de Remus é inteligível para mim, mas sei que ele está falando. Consigo sentir todos a minha volta, e isso inclui os dois garotos que entram apressados na cozinha.

– ELA NÃO ESTÁ NA CAMA, ELA-

Saio do colo de meu pai e pulo mais uma vez na mesa, percebo como derrubo tudo em meu caminho antes de me atirar em um dos gêmeos. Ele me segura e sou rapidamente espremida com seus corpos, eles beijam meu pelo e fazem carinho em meu minúsculo corpo. Aos poucos vou me transformando até estar em forma humana, com os pés no chão. Sinto uma dor assolando minhas costas e fraquejo, eles me seguram para que eu não caia.

– Por Merlin. – A voz da Sra. Weasley diz muito sobre a situação.

Eu ainda estou com as mesmas roupas daquele dia, Nyx não me trocou nem eu tive força para fazer, o que significa que tem um rasgo enorme atrás da minha blusa, e exposto em minha pele tem um M feito por Lúcio. A ferida estava cicatrizando, pois já não dói tanto, mas pelas caras que recebo de espanto, ainda está feio.

Tento me cobrir, mas não há muito o que fazer. Fred tira seu casaco com rapidez e coloca nas minhas costas, ele percebeu meu desconforto.

– M de.. Malfoy? – Nego com a cabeça.

– M de mestiça, ele queria me lembrar de quem eu sou.

Meu pai levanta furioso e Lupin tenta acalma-lo, reparo ao redor vendo pessoas que não conheço. Elas me encaram com curiosidade e espanto.

– VOU ATÉ LA E VOU...

Gritos histéricos começam a soar na sala, a voz de uma mulher xinga de todas as formas possíveis.

– Veja só, você acordou ela.

– QUE SE DANE ELA.

– Nós.. vamos levar a Nes lá pra cima.

Os gêmeos com cuidado e certa apreensão, me encaminham para fora da cozinha, passamos pela mulher gritando e entramos no quarto que eu estava antes.

Medusa pia animada e voa pelo cômodo.

– Ela faltou nos matar de tanta saudade sua.

Jorge coloca uma mexa do meu cabelo para trás da orelha, se inclina beijando minha testa.

– Quase morremos de saudade, Nes.

– Quase morremos de preocupação. – Fred sussurra em meu ouvido e um arrepio percorreu a minha coluna.

Eu os abraço, porque eles me salvaram, porque eles são tudo o que preciso para viver e porque eu os amo. Porra, eu os amo...

Batidas na porta interrompem e eles se afastam, a cabeça de sua mãe aparece na fresta da porta e entra no quarto.

– Oi, querida... Eu vim ajuda-la a se trocar e cuidar do seu.. ferimento.

– Vamos estar lá fora, se precisar grite. – Eles saem e quase peço pra que fiquem.

Eu e Sra. Weasley nunca conversamos antes, é provável que ela não saiba o tipo de relacionamento que tenho com seus filhos, e ter ela me ajudando a me limpar, fazer meu curativo e me vestir foi estranho, ela até penteou meus cabelos.

– Obrigada, você não precisava...

– Você... Meu filhos... Eles se importam com você, a forma como olham para você... Você é da família, Gênesis. Nós cuidamos e protegemos nossa família.

Ela me abraça e eu retribuo, nós saímos do quarto e os gêmeos estão no chão, eles não saíram de lá como tinham tido que não fariam.

– O Harry chegou. – Ao ouvi isso Sra. Weasley sai correndo. – Ela sempre deixa claro quem é o preferido.

Solto um pequeno riso de Jorge e o abraço. Percebo o cuidado que tem ao me tocar, como se eu fosse frágil demais e pudesse quebrar.

– O que eu perdi?

– Você dormiu por quatro dias. – Meu olhos se arregalam em espanto. – Essa é a Sede da Ordem da Fênix.

– Dumbledore juntou a antiga gangue e vamos todos virar delinquentes agora. – Fred dá um tapa na cabeça de Jorge, mas ele apenas ri.

– Os membros da Ordem vêm aqui e tem reuniões, mas é tudo o que sabemos. Não deixam a gente participar.

– E nós tentamos ouvir com... Oh, Nes. Espere até ver o que nós aperfeiçoamos com o dinheiro que Potter nos deu.

Eles me direcionam pelo corredor e ouvimos a voz de Harry alterada, paramos na porta para ver. Ele me encara e parece não gostar do que ver.

– Até ela está aqui? – Ele levanta os braços como se isso fosse um grande absurdo. A postura de Jorge muda, ele estava relaxado e agora parece que vai para uma batalha.

Eu empurro os meninos para continuarmos andando, descemos as escadas com cuidado para não acordar a velha do quadro de novo. Assim que entro na cozinha me sento, eu não tinha ideia de estar tão fraca.

Eles me atualizam das coisas da maneira que podem, conheço Tonks, uma mulher de cabelos rosas e metamorfa, o verdadeiro Olho-Tonto Moody, já que o outro era um Comensal da Morte disfarçado, dei olá para Lupin, Sr. Weasley e um homem com trapos chamado Mundungo. Meu pai me abraça e pergunta como estou, apenas digo que estou melhor. Ele está trancado aqui por ser procurado pelo Ministério e sei que para ele deve ser um inferno.

O trio desce e a cara de Harry parece ter melhorado de humor. Mas o clima muda drasticamente depois de um tempo de conversa. Agora meu pai discute com Molly sobre contar ou não a Harry, tento não fazer uma cara de “e quanto a me contar algo?”.

Até que estão todos gritando sobre contar ou não contar, ser jovem ou não ser, e assim eu me levanto fingindo não dá a menor importância, mas me corroendo por dentro.

– Nes.. não quer saber? – Fred segura a minha mão quando já estou na porta.

Olho para Sírius, ele me encara com espanto. Me pergunto se ele pensou que eu seria a filha perfeitinha que se mete em encrencas e quer saber de tudo. Ele não está errado, mas não vou dá esse gostinho a ele.

– Depois vocês me contam, boa noite. – Me despeço e vou me afastando.

– Ótimo! – Gritou a Sra. Weasley. – Ótimo! Gina... CAMA!

É o que ouço enquanto subo as escadas.

╰──────╮***╭──────╯

Estou deitada quando me assusto com a aparatação dos meninos no quarto. Estendo os braços para que se deitem e mesmo com a luz fraca percebo que ruborizam, é verdade, nós não tínhamos chegado em algo tão íntimo, mesmo com aquilo que aconteceu no Baile. Com cuidado cada um se deita do meu lado, Jorge passa o braço por de baixo da minha cabeça e de Fred.

– Ora, encontre outro lugar para repousar. – Ele reclama.

– Com prazer. – Ele desce seu corpo e repousa a cabeça nos meus peitos, se agarrando ao meu tronco. – Aqui é bem mais confortável.

– Idiota.

Rimos. E eles me contam sobre Você-Sabe-Quem, sobre Dumbledore, sobre uma arma secreta. Eu durmo com eles fazendo carinho em vários pontos do meu corpo.

╰──────╮***╭──────╯

– Eles não podem ter saído não sou tão burros assim! – A voz da Sra. Weasley me acorda e quando tento me levantar percebo o peso em cima de mim.

– Meninos! Meninos, levantem.

– Nes.... – Eles resmungam.

– É a mãe de vocês. – Isso parece ser mais efetivo.

Eles despertam, antes de aparatarem me beijam e dizem um “ nos vemos lá embaixo ”.

Visto uma roupa emprestada, calçando os sapatos com rapidez e descendo as escadas quase tropeçando.

– Pare de ser tão curiosa, mulher.

– A casa é enorme só estávamos explorando.

Prendo o riso entrando na cozinha, e dando bom dia. Eles saem para acordar os meninos e meia hora depois todos nós estamos agrupados com panos nós rostos e borrifando Fadicida no cômodo inteiro, não disse nada quando vi os meninos colocarem algumas nos bolsos. Depois que Sra. Weasley saiu e podermos ouvi-la gritando com Mundungo, eu conheci Monstro. Nada muito novo para mim, mais alguém me chamando de mestiça imunda, a diferença é que foi um elfo e quando percebeu que carrego o nome Black, quase desmaiou de terror.

Olho para a tapeçaria enorme tapeçaria onde os nomes de meus parentes estão, onde sei que o meu jamais será colocado. Fico calada quando Harry e Sírius conversam sobre meu tio, Régulo, possivelmente morto cumprindo ordens de Voldemort, sobre outros parentes como Belatriz e Narcisa. Mas quando ele começa a dizer que se sente preso e como quer ir com Harry para a audiência, eu vou me afastando, não viro o rosto para saber se ele me olha saindo.

O problema de ser filha de Sírius é que não temos tanto em comum e não posso pedir sua atenção, porque o afilhado precisa mais do que você.

Mais uma noite os gêmeos dormiram comigo, nossos corpos enrolados, as carícias feitas ao acordar, os beijos roubados quando ninguém da casa está vendo...

Tivemos a festa em comemoração da audiência de Harry e ainda assim eu e Sirius parecíamos depois estranhos, era mais fácil mas cartas.

Hoje foi o dia de comemorar os novos monitores. Os meninos estavam animados, vou saindo do quarto quando ouço os ruídos, trombo com Harry perto da sala de visitas e começam os soluços.

– Olá? – Ele diz e quero lhe dá um soco.

Como não tem resposta, devagar eu abro a porta. Harry solta um arquejo baixo, mas eu estou petrificada. Rony está morto no chão. Mas isso não é possível porque Rony... Um bicho-papão.

– R... r... riddikulus!

Gui morto.

– Não! – Geme Sra. Weasley. – Não... riddikulus! Riddikulus! RIDDIKULUS!

Corpos.. a família inteira. Mas é quando vejo os gêmeos que desperto.

– Sra. Weasley, me deixe...

Harry. Harry está morto agora.

A voz de Lupin invade o cômodo e acabo me aproximando, me transformando no foco do bicho-papão. Harry não está mais morto e Sírius está em pé na minha frente. Oh, não! Por favor, não.

– Você não é minha filha! Você não significa nada para mim!

Dou tantos passos para trás até estar com as costas na parede do corredor. Não vejo quando Lupin cuida da situação, não vejo se conseguem acalmar Molly, saio correndo para meu quarto.

Fico em pé e tento acalmar meu coração. Não sei se ele viu, não sei quem viu. Mas já passou. Os meninos aparatam no cômodo.

– Nes... Calma. Estamos aqui. – Eles envolvem meu corpo e me sinto aquecida, mas... Eu preciso mais que isso.

Abraço Jorge e o beijo, eu preciso de uma distração de todos os meus problemas, principalmente o problema paternal.

– Nes... – Jorge aperta minha bunda e ganho um incentivo começando a me esfregar em seu membro. – Essa é.. uma péssima... ideia...

– E é por isso que vamos fazer...

Puxo a blusa pela cabeça lhe dando uma visão privilegiada dos meus seios. As mãos de Fred inclinam a minha cabeça e nossas bocas começam uma dança erótica aos mesmo tempo em que Jorge lambe do meu pescoço até o busto.

Uma batida na porta nos assusta.

O problema de aparatar é que você leva qualquer pessoa que está colocada com você. Eu já tinha feito antes nos testes, mas nunca desse jeito. Sinto meu corpo de enrolando e a tontura, até cair por cima de Jorge com Fred em cima de mim.

– Você calculou direito para onde estava indo? – Digo.

– Merda. Desculpe, Nes.

– O que foi isso?

Me cubro da maneira que posso e viro a cabeça para ver Rony, Hermione e Gina chocados, não só eles, Tonks está com uma expressão que não consigo decifrar.

Fred tira o casaco me cobrindo e começo a abotoar meio sem jeito.

– Olhem para lá, tenham um pouco de respeito. – Jorge fala e não consigo segurar o riso.

Eles me ajudam a levantar e o barulho que fizemos chama a atenção dos que estão lá em cima.

– O que aconteceu?

Ótimo! Sim, sim, venham todos ver o que aconteceu. Merlin, me ajude.

– Nada... Eu vou pro quarto.

Quando estou subindo as escadas, Sírius me encara com interrogação.

– Não podem ter a mesma garota.

– Quem tem a mesma garota? – Pergunta Sra. Weasley, é perceptível que estava chorando a alguns minutos.

– Se Gênesis pode ter dois namorados também quero ter dois namorados.

Acho que eu teria rolado a escada e quebrado o pescoço com essa declaração se não tivesse segurado no corrimão. Sírius não teve a mesma sorte, pois suas pernas fraquejam e Lupin que estava no meio vai junto com ele. Eles ficam estatelados na escada e quando penso em fugir a voz de Sírius me para.

– GÊNESIS ELIZABETH BLACK, QUE HISTÓRIA É ESSA?

Como se já não bastasse toda a situação, minha querida avó começa a desferir xingamentos. Não era assim que eu queria trazer essa informação.

– Todo mundo que não tem haver com essa situação, fora.

Moody e Tonks disseram seus adeus e escaparam pela porta. Desço da escada deslizando pelo corrimão já que Sírius e Lupin ainda estão caídos impedindo passagem, vou em direção à cozinha e espero lá de braços cruzados. Os meninos chegam em seguida e acho que nunca os vi tão nervosos antes.

Meu pai, Lupin e Sra. Weasley demoram um pouco pra aparecer. Sírius parece pálido assim como Molly, o único que não demonstra reação é Lupin.

– A quanto tempo.. vocês...?

– Faz três meses que a pedimos em namoro, mas.. já estávamos.. er.. juntos, eu acho. – Fred diz.

Sírius cai na cadeira. Sustento minha pose com os braços cruzados.

– Isso não está certo... Você é muito nova para namorar...

– Está dizendo que nessa idade não se relacionava com garotas? – Ele parece desconcertado, seu olhar desvia momentaneamente para Lupin.

– Não estamos falando de mim agora...

– Então, admite que ficava com garotas.

– Essa situação é totalmente diferente, você está com dois.

– E se fosse só uma você iria deixar?

– Mas é claro que não.

Faço cara feia. Surpreendentemente Sra. Weasley está calada, completamente muda.

– Vocês.. como isso funciona? – Remo pergunta.

– Como qualquer outro relacionamento, só que.. com uma pessoa a mais. – Fred chega perto de mim, mas muda de ideia ao ver o rosto de Sírius.

– Nós gostamos de sua filha, Sr. Black.

Dizem que para tudo se tem uma primeira vez, mas não pensei que Jorge pudesse ser tão formal assim uma única fez na vida. Molly fica espantada com o que ele diz ou a forma, mas eu tenho um sorriso enorme no rosto.

– De jeito nenhum, isso não vai acontecer.

– Isso já está acontecendo.

– Eu sou o seu pai e eu...

– VAI O QUE? ME PROIBIR? QUASE NÃO OLHA NA MINHA CARA OU FALA COMIGO, NÃO TEM O DIREITO A NADA.

– Certo, vamos todos nós acalmar... – Sra. Weasley tenta intervir.

– Eu te lembro ela, não é? Eu lembro a você no passado que quer esquecer, porque você não quer lembrar.

– Gênesis, eu tenho certeza que seu pai amava a sua mãe.

– Não, amava não. Ele mesmo disse isso, ele ama outra pessoa e sempre amou.

Sírius voltou a ficar pálido, Lupin está da mesma cor.

– Vocês estão de cabeça quente, amanhã vocês conversam com calma...

Saio pisando duro, mas paro na escada para escutar o que eles dizem.

– Acha que Azkaban é ruim? Tente ter uma filha adolescente que tem dois... DOIS NAMORADOS.

Aparato no quarto e me jogo na cama. Os gêmeos não vieram a noite.

De amanhã, me arrumo para voltar a Hogwarts. Eu e Sírius nos encaramos, mas ele não diz nada, e como sou sua filha, não serei eu a ceder.

Ele insistiu tanto para nós acompanhar que Molly acabou desistindo de botar juízo em sua cabeça. Quando saímos e vamos andando durante o caminho, ele cai correndo e aproveitando sua liberdade.

Quando estamos nos despedindo, Remo segura meu braço, um cão negro que é meu pai está do lado dele.

– Ele me pediu para dizer, para você se cuidar e não fazer nada que ele faria. – E por que ele não disse isso em casa?

Confirmo com a cabeça, e faço um carinho breve em sua cabeça.

Durante o caminho, Fred faz massagem nos meus pés e Jorge cafuné nos meus cabelos. Esse é o bom de ter dois namorados, mais bocas, mais mãos, mais carinho, mais amor.

O tempo passa, nós conhecemos a nova professoras de Combate as Artes das Trevas, Dolores Umbridge. Os gêmeos investiram em nos produtos da loja, no kit mata aula, e Potter... Céus, não sabe ficar de bico fechado pois pegou uma detenção na primeira semana. Em seguida vieram os decretos, e a Armada de Dumbledore.

As cartas de Sírius agora eram robóticas e quase monossilábicas, e minhas respostas estavam a altura, até a última carta dele que dizia apenas que estávamos sendo vigiados e que era pra ter cuidado. Não melhorou o meu humor ter Hermione e Gina perguntando como meu namoro funcionava, quando estávamos na AD. Eu antes era visível a Snape, agora ele fazia certa questão de me olhar com repulsa e nojo. E quando achei que não podia piorar... sou acordada por Gina me chamando porque seu pai foi atacado por uma cobra...

Bem, o ano está um verdadeiro colapso. Os gêmeos não soltaram a minha mão, e quando tentaram argumentar que eu não podia ir porque não era da família, eles não mudaram de opinião. Eles que sempre foram minha força, agora eu sou a deles.

Quando chegamos, pela Chave de Portal, ao largo Grimmauld, número 12. Meu pai não se importou de eu estar segurando as mãos dos gêmeos, porém os três quase partiram pra cima um do outro por outros motivos. Acabamos dormindo na mesa enquanto bebíamos cerveja amanteigada, e acordamos as cinco da manhã quando Sra. Weasley chegou do St. Mungus com notícias do marido.

Depois do café, nós dormimos. Dessa vez, os dois se apoiaram em meu peitos enquanto eu os protegia. No outro dia, fomos visitar o Sr. Weasley no hospital, depois vieram as “ festividades ”, se é que podemos chamar assim. Meu pai e eu voltamos a conversar, mas com certa formalidade, sem mencionar os gêmeos em nossas conversas. Tivemos um pequeno problema com Snape na cozinha. Algo que aprendi com meus anos com os Malfoys, é que você pode enfurecer muito uma pessoa se fingir não se importar. E Sírius deixa os sentimentos expostos com facilidade demais. Ele me deu presente, para sempre que quisesse falar com ele, uma maneira segura de se comunicar, fiquei apreensiva, mas feliz. Ele queria manter contato.

Depois que voltamos para a escola, a situação não pareceu mudar tanto, decretos, proibições, a entrevista de Harry no Pasquim, a AD, N.I.E.M.s, fuga em massa em Azkaban, meu namorados.... Por Merlin, como uma garota lida com tudo isso sem ter um colapso.

Mas aí.. desmoronou, deduraram a AD. Corremos como loucos desesperados pelos corredores, e por muito pouco não fomos pegos. Dumbledore saiu do cargo de diretor, Umbridge o substituiu.

Eu e ela não tínhamos nos falado uma vez sequer durante todo o ano, por isso estranhei quando ela me passou no corredor.

– Senhorita... – Ela diz com uma falsa delicadeza.

– Gênesis.

– Sim, sim. Mas estava em dúvida sobre o seu sobrenome? – Minha coluna fica reta, durante esse tempo continuei sendo chamada de Malfoy, e não contestei, porque sabia dos problemas e dos riscos que isso causaria.

– Está dizendo que não conhece o nome Malfoy? – Empino o nariz e tento soar intimidante, eu aprendi a burlar a verdade sem precisar mentir.

– Claro, claro. Mas.. não vejo Lúcio a algum tempo e me pergunto, por que você nunca é mencionada em conversas?

– Bem, isso a senhora deve perguntar a ele. – Tento sair de seu caminho, mas ela me impede.

– Seu pai é algum conhecido? Nos jornais, talvez? – Vou ando passos para trás.

– Não sei do que está falando.

– Draco me contou coisas interessantes sobre sua outra família.

Meu coração não bate acelerado, ele bate com dor. Eu ia perder ele, por causa dessa bruxa velha, eu perderia ele.

– Acho que o sobrenome Black, combina bem com você.

– E eu acho que essa cara de sapa velha não combina com seu veneno de cobra. – Caio no chão.

Meu rosto arde, ela me bateu e os anéis em sua mão feriram meu rosto.

– Nos vemos na detenção, Srta. Black.

Vejo ela se afastando com seus saltos baixos fazendo barulho.

Você vai se arrepender disso.

Fred e Jorge não gostaram nem um pouco de verem meu rosto machucado.

– Você não vai para a detenção. Já passou da hora de darmos o fora daqui e você vem com a gente. – Jorge rosna.

Fred segura meu rosto com as mãos e me beija.

– Nos encontre lá embaixo em 20 minutos, linda.

Eles me deixam sozinha na sala Comunal com cara de desentendida, mas obedeço, eu confio neles.

Pego o presente de meu pai, um espelho para nos comunicarmos, é a única coisa que levaria comigo.

Estou correndo quando vejo a multidão de alunos ao redor de algo, e tenho certeza de que sei quem está no meio. Passo esbarrando em todos os alunos até estar perto deles.

– Está na hora de testarmos os nossos talentos no mundo real, vocês não acha?

– Decididamente.

Corro ao lado de Jorge e ele segura a minha mão.

– Accio vassouras!

Um estrondo é escutado, a esquerda as vassouras de Fred e Jorge, uma delas ainda arrastando apesar da corrente e o gancho de ferro que Umbridge colocou para as pregar à parede, voaram velozes ao encontro dos gêmeos. Viraram à esquerda e pararam bruscamente diante deles a corrente batendo no chão.

Eles montam e Jorge me puxa para sentar a sua frente.

– Segure-se firme, Nes. – Ele diz em meu ouvido e sinto a adrenalina percorrer todo o meu corpo.

Meus pés saem do chão e não sei o que está acontecendo. Eles tinham um plano? O que estou falando, são os gêmeos, sempre têm um plano.

Fred olhou para o poltergeist que flutua do outro lado do saguão no mesmo nível que nós, acima da multidão.

– Infernize ela por nós, Pirraça.

E Pirraça, que nunca obedeceu ordem de nenhum estudante antes, tirou o chapéu em forma de sino que usava e saudou os garotos, ao mesmo tempo que fazíamos a volta sob os aplausos dos estudantes e saíamos em alta velocidade pelas portas de entrada abertas para um glorioso pôr de sol.

╰──────╮***╭──────╯

Eu não faço ideia de onde estamos, e pra ser sincera, pouco me importa. Eu tinha eles, mas eu espero mesmo não está invadindo este lugar. Eu sabia que estávamos em cima de uma loja, no Beco Diagonal.

– Onde estamos? – Olho pela janela e tento identificar o local, mas não tenho sucesso.

– Você está no nosso apartamento, em cima da nossa loja.

Viro surpresa, eles me contaram seus planos, mas não que já tinham executado.

– Era pra ser uma surpresa. – Sorrio.

– Bem, eu estou muito surpresa.

Puxo Fred para mim, beijo seu queixo, sua bochecha, seu pescoço. Até que ele percebe que estou provocando e que não beijarei sua boca, até ele fazer. É com urgência, eu preciso dele para respirar, para viver, ele estar por todo o meu corpo.

Ele me levanta e cruzo as pernas ao redor de sua cintura. Paro o beijo por um momento para ver que Jorge está logo atrás, tirando sua camisa.

Puxo os cabelos de Fred, e ele aperta minha bunda. Ele me pousa na cama e tiro com rapidez meus sapatos, quando estou para tirar minha blusa, Jorge me para.

– Não, não Nes... Nós vamos fazer isso.

– Apenas relaxe e aproveite.

Fred me faz deitar, sua boca mordisca minha orelha e solto um gemido torturado, eles sabem cada um dos meus pontos sensíveis. Sua boca distribui beijos do meu rosto até minha cintura, mesmo por cima do tecido eu posso sentir.

Ergo os braços para facilitar, mas ele não tira. Em vez disso vai removendo o tecido com lentidão e a medida que ele sobe os beijos se tornam lambidas, sua cabeça faz uma breve pausa na minha costela onde ele da uma mordida, e eu não resisto.

– Oh... Porra...

Ouço um riso breve de Jorge que nos observa, estendo a mão chamando-o para participar, mas ele apenas levanta o indicador e faz que não com o dedo.

O resmungo que estava para vir se transforma em um gemido longo e intenso. A boca de Fred está sugando o bico do meu peito e brincando com a língua.

Minha blusa, enfim, encontra o chão e logo em seguida meu sutiã. Fecho os olhos e me permito sentir cada sensação, não sei qual deles abre minha calça e vagarosamente a remove. O som que sai da minha boca é contido e baixinho.

Um deles me beija, arranho suas costa, sua língua explora minha boca com fervor, e sei que estou beijando Jorge. Eles podem ser iguais em aparência, mas a forma como me tocam é diferente.

Um dedo desliza sobre o tecido da calcinha, fico tensa em expectativa. A boca de Fred maltrata minha pele, ele sempre vai perto, mas nunca chega onde quero.

– Fred...

– O que foi, linda? – Sonso.

– Por favor...

Seus dedos vão abaixando o tecido, e sua boca está perto. Tão perto do prazer.

– A frase completa, Nes.

– Me toque.

– É uma honra. – Por Merlin!

A ponta de sua língua toca meu clitóris. Meu corpo amolece, mas não por muito tempo, pois Jorge aproveita minha distração para acariciar meus seios, seus dedos são delicados o que faz tudo ser melhor. Eles parecem sincronizados. Enquanto Jorge faz movimentos circulares com a língua em meu pescoço, Fred faz os mesmos movimentos em meu ponto sensível.

– Caralho...

Um dedo me penetra devagar e involuntariamente meu quadril rebola em busca de mais.

– Tão travessa. – A boca de Jorge sobe para meu ouvido e começa outra sessão de tortura.

Fred curva seu dedo e encontra um ponto ainda inexplorado.

– Sim...

– Aqui? – Ele faz movimentos com o dedo, o curvando e acertando meu novo ponto de prazer.

Minha voz vai embora junto com a minha capacidade de raciocinar, mas consigo confirmar com a cabeça.

Eu sou tocada e lambida de tantos pontos e direções diferentes que minha cabeça está em um frenesi de sensações e delírio.

Minha mão que estava nas costas de Jorge agora está mais ousada, passo arranhando seu abdômen e ele não consegue evitar de tremer sobre meu toque.

Chego no cós de sua calça, meio sem jeito abro o botão, é difícil fazer isso só com uma mão e metade da capacidade cerebral.

– Nes... espera... Ah...

Não lhe dou chance de falar, os tecidos atrapalham meu toque

– Jorge, tire isso. – Ordeno ofegante.

– Sim...

Fred dá um chupão forte e minhas pernas prendem em sua cabeça.

– Fred... mais... eu quero mais...

– Mais o que, Nes?

– Mais um dedo em mim.. coloque mais um.

Um sorriso brinca em seu rosto e ele me obedece.

– Oh.. porra...

Viro para Jorge que já está nu, ele é magnífico em todos os sentidos. As pequenas sardas em seus ombros, os braços firmes, o caminho de pelos ruivos que levam até seu pau.

Levo a mão ao seu membro e começo os movimentos de vai e vem. Consigo perceber seus ombros caindo, como se estivesse aliviado de receber o que tanto queria.

Sinto os dedos e a língua de Fred me dando prazer, chega a ser difícil me concentrar no que estou fazendo. Jorge coloca as mãos em seus seios, meus bicos estão duros e firmes, ele da apertos e beliscões fazendo eu estremecer completamente.

– Mais.. mais um, Fred...

– Porra!

Ele parece ter estabelecido um ritmo, seus três dedos mergulhando e recuando, enquanto sua língua acaricia meu clitóris.

Sinto um estremecer no ventre e uma queimação nos dedos dos pés. Meu quadril impulsiona para cima quando Fred agarra minha bunda. Puxo a boca de Jorge e gemo entre o beijo, quando cada nervo do meu corpo treme e fica tenso quando o melhor orgasmo da minha vida percorre todo o meu corpo.

– Eu amo vocês. – Digo com a respiração desregulada.

Desmorono na cama, tentando ficar calma.

– Você.. acabou de dizer que nos ama?

– Enquanto gozava?

Não tenho palavras para a vergonha que sinto, eu planejava dizer que os amava, mas não assim. Pego o travesseiro acima de minha cabeça e jogo na cara de Jorge. Eles riem e me sinto boba.

Eles se deitam cada um de um lado, todos com os corpos nus e desavergonhados. Mãos e bocas fazem carícias, me sinto adorada e amada.

Fred vai devagar indo para cima de mim, e percebo todo o cuidado para que eu continue relaxada, nem fique assustada.

Ele separa minhas pernas com seu corpo, o puxo para perto com as pernas.

– Nes.. o Fred vai primeiro, eu.. não.. – Faço carinho em seu rosto e tento transmitir tudo o que sinto.

– Está tudo bem, eu confio nos dois.

Jorge brinca com meus cabelos e chupa a pele de minha nuca, meu corpo inteiro implora por mais.

Fred me penetra devagar, centímetro por centímetro. Oh, não! Eu não vou suportar lentidão agora. Com minhas pernas ainda ao redor dele, puxo sua cintura de encontro a minha, e ele por completo em mim.

Eu esperava que doesse, mas é macio, excitante e eufórico. Eu sorrio, e ele começa os movimentos. Arranho suas costas e beijo Jorge, sua língua reivindicando a minha.

Nós entramos em um ritmo, gemo contra a boca quente de Jorge e ele aperta meus seios. Fred acelera os movimentos, indo cada vez mais fundo e tirando gemidos de mim. Percebo que Jorge está se masturbando, seu ritmo sincronizado com nossos movimentos.

Mas não é o bastante, quero que ele sinta o mesmo prazer que sinto. Faço Fred parar e percebo que ele parece preocupado, até meu sorriso o fazer estremecer. Eu tinha uma ideia.

– Jorge, vem aqui... – Fico de quatro. – Fred, sabe o que fazer...

Pela cara de Fred, parecia que ele tinha visto um dementador.

– Vai desistir, Fred? – Jorge diz enquanto acaricia meu rosto.

– Bem que você gostaria, não é.

Fred afasta minhas coxas e me faz empinar, abro a boca enquanto Jorge posiciona seu pau.

Sugo a ponta e ele geme, lambo toda a sua extensão antes de por tudo na boca. Seu pau abafa o gemido que dou quando Fred entra em mim com força dessa vez, sem carinho.

– Essa é a nossa garota... – Ouço Jorge dizer.

A situação é irreal, mas eu me sinto completa.

Solto um suspiro ao ser empurrada na direção de Jorge, ele segura minha cabeça e se une ao irmão em seus movimentos. Posso sentir ambos indo fundo em mim, em minha garganta e em minha boceta.

Meus olhos lagrimejam e não me importo. Eu quero que gozem em mim, e me marquem como sendo deles. Eu pertenço a eles e somente eles.

Fred dá um tapa na minha bunda, e empurro em sua direção.

– Você gosta? – Ele grunhe, e só posso rebolar em resposta.

Ele aperta firme minha cintura enquanto me fode, ele vai mais rápido e mais profundamente. Os impulsos em ambas as partes, ajudam um ao outro. Jorge usa a mão para prender meu cabelo em um rabo de cavalo e ajudar nos movimentos. Minha garganta é socada e mal posso respirar.

Minha boceta aperta ao redor do pau de Fred, e solto um grito contido no pau de Jorge. Mas Fred me penetra mais rápido, cada golpe arrancando um suspiro de mim.

Meu peitos balançam enquanto eles me fodem, seus paus me saciam e saem, apenas para entrar de novo em um ritmo frenético.

– Nes... – Sinto uma contração em seu pau e sei que está perto.

Sugo com força olhando para ele, com isso minha garganta é preenchida com seu gozo, engulo cada gota, não deixando escapar nada. Seus joelhos cedem e ele cai no colchão. Me puxa para um beijo, sentindo seu gosto em minha boca.

– Boa garota.

Fred ainda está metendo, sua mão encontra meus cabelos, os enrola em sua mãos e puxa. Estou curvada, meus braços estremecem querendo ceder.

– F- Fred....

– Goze comigo, Nes...

Ele leva uma mão ao meu clitóris que pulsa com os movimentos, e eu não resisto.

Nós gememos, e seu líquido quente me invade enquanto minha boceta aperta ao redor do seu pau. Eu gozo caindo na cama e ele cai ao meu lado. Tento me lembrar como se respira, como raciocina, mas preciso de alguns minutos para lembrar meu nome.

Estamos nós três ofegantes e molhados de suor. Jorge distribui beijos em meu pescoço e rosto, e logo, Fred se junta a ele nas carícias. Ficamos nos beijando, enrolados e sorridentes.

Um lençol cobre meu corpo, e eles me abraçam. 

– Eu te amo. – Ouço os dois dizerem, e sorrio, porque sei que é verdade.

E durmo, no meio das duas pessoas que mais amo no mundo.


Notas Finais


Explicação: O bicho-papão de Gênesis continua sendo o Sírius negando ela como filha, porque mesmo sabendo que ele é pai dela, ela tem medo de ele não a reconhecer.


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