Você se perguntava profundamente o porquê de estar fazendo aquilo. Talvez para relembrar o ensino fundamental, talvez porque era seu último ano, talvez porque estava na seca... Essa última era a explicação mais provável!
Depois de passar meses e meses com a cara enfiada nos livros, vocês necessitavam de um descanso pós vestibular. Foi aí que veio a grande ideia do verdade ou desafio no meio da resenha. Nossa, certeza que nada de mais ia acontecer ali! Só tinha santo naquela bagaça! Os gêmeos então, pff!!
_ S/n, verdade ou desafio? _ Tanaka se pronuncia. Porra, de novo?!
_ Verdade...
_ É desafio então...
_ Oxi?! _ o pessoal da roda ri com sua indignação. Não que fosse covarde, só estava com preguiça de se levantar daquele cantinho entre Kageyama e Tsukishima.
_ Já escolheu verdades de mais, daqui a pouco não tem mais nada pra perguntar...
_ Eu sou um livro aberto, anjinho. Quem não deve, não teme!
_ Ok _ o loiro ao seu lado se pronuncia _ conta quem você tava pegando naquele dia do acampamento do segundo ano ou aceita o desafio _ você amava ele, mas era um puta de um insuportável, ele sabia que você não podia contar.
_ Qual o desafio? _ alguns reclamam de sua escolha _ Continuem com suas especulações, não vou falar! _ um sorriso sugestivo forma em seus lábios.
_ Fazer o quê, né? Se é pra ser chata, vou ser também. Paraíso de dez minutos! _ nossa, como você odiava aquilo! Sempre odiou, desde seu primeiro paraíso, que te rendeu uma cena bem vergonhosa.
_ Uma chinelada na cara não quer, né?! _ debocha, com preguiça de discutir mais _ Com quem? _ Tanaka era tão louco que já tinha os nomes de todo mundo em uma roleta num aplicativo.
_ Olha só, Hinata! _ você vacilou por alguns instantes. Não é como se não quisesse, mas Shoyo não era exatamente o tipo de pessoa que você pegava. Ele gostava de você e já tinha confessado isso, mas era complicado corresponder _ Assim, o Hinata fica livre de desafios por três partidas! Aceita? _ a primeira pergunta era direcionada ao alaranjado, que ascentiu timidamente, mas com uma feição firme.
Só te restava confirmar também. Foram levados para o outro lado da casa, até o quarto de hóspedes. Depois de alguns deboches de Tsukishima, a porta foi fechada e um silêncio constrangedor se instalou. Quando enfim tinha formulado uma frase em sua mente, foi interrompida por um beijo afoito que te surpreendeu.
Não só surpreendeu, mas te arrepiou pela pegada, te prensando contra a parede fria.
_ Shoy-hum! _ Tudo bem que ele estava realmente diferente desde o primeiro ano, mais seguro... Mais gostoso... Ah, foda-se!
Não era hora de pensar duas vezes. Rodeou o pescoço alheio, se afundando naqueles lábios que, ironicamente, estavam com um gostinho doce pela guloseima de tangerina que ele comia antes do desafio.
_ Doce... _ diz ofegante, quando o contato findou. Com o corpo colado ao dele, sentia os músculos tensos roçarem no seu, esquentando o ambiente ainda mais _ Eu-
_ Qual desculpa vai dar agora pra não ficar comigo?... Não ligo se você é desapegada e não goste de mim da mesma forma... _ chega bem rente ao seu ouvido sussurrando rouco _ Eu quero foder com você! _ um grunhido em puro deleite escapou de seus lábios quando sentiu a calcinha molhar. Para ser sincero, já estava molhada desde aquele beijo.
Se lembrava perfeitamente do simples selinho que dera em Shoyo no primeiro ano, não era nada experiente quanto o de hoje, mas com certeza era tão apaixonado quanto. Seu coração errou uma batida quando aquele sorriso estampou a face simpática.
_ Porque tão perfeito? _ indaga antes de voltar ao beijo. Shoyo desceu ousado para suas nádegas, apertando sem pudor e empurrando seu quadril contra o dele. Já podia sentir o pau rijo, reagindo a quão gostosa você é!
_ Deita... _ ele te pôs na cama que havia no cômodo e arrancou com certo desespero seu short junto da calcinha. Você abriu as pernas em meio a risos, se contraindo com a intensidade que ele te encarava, ajoelhado e tão perto de sua necessidade _ Você tá encharcada... _ admirou, deslizando o polegar por sua vulva inteira, espalhando a lubrificação.
Não poupou gemidos quando a boca quente te abocanhou gulosa, quase como um beijo, mas a língua pressionava seu botão inchado momentaneamente, logo seguindo para os movimentos circulares certeiros.
Você só conseguia pensar em como ele te mamava tão bem, nem se importando mais com o tempo. Era mais um aviso pra não duvidar que o mundo dava voltas!
_ Shoyo...hnm~ _ gemeu, acompanhada de um grunhido deleitosos do outro, que se deliciava com seu gosto e textura.
Já te achava uma gostosa antes, agora poderia dizer sem dúvida alguma que era literalmente um delícia! Souvia os líquidos em abundância da sua buceta com o cenho franzido. Com uma das mãos, massageava a glande rosada com o pau já fora da bermuda, acelerando conforme mexia a boca contra você.
Quase gozou quando viu sua feição durante o orgasmo, rorronando quando puxou as madeixas alaranjadas, afundando mais o rosto alheio em suas dobras molhadas.
Saiu daquele aperto ofegante e ruborizado, e com muita vontade de te foder!
_ Não vai dar tempo... Pra uma rapidinha _ você tentava recuperar o fôlego _ Então vem cá! _ se livra das peças ainda presas nas pernas torneadas, puxando ele para a cama. Suas pernas ainda tremiam, mas não podia demorar muito.
Com a bunda empinada, ficou entre as coxas grossas e abocanhou o falo já molhado de pré gozo. Shoyo grunhiu manhoso pela quentura repentina, abrindo mais as pernas. No embalo do vai e vem, apertou delicada as bolas tão bem depiladas. Jogou a cabeça para trás quando sugou elas, lambuzando aos montes.
Parou para bombea-lo e admirar a feição depravada.
_ Geme pra mim, hum?! _ imerso no prazer, ele não hesitou. Gemeu alto, xingando aquela sensação gostosa.
Hinata não demorou muito para vir e você fez questão de engolir tudo, deixando apenas um tantinho escorrer pelo canto. O alaranjado lambeu sua boca, iniciando mais um ósculo sem se importar com o próprio gosto, amando aquela sensação.
_ Então? _ ele sorri sugestivo.
_ Posso te dar uma carona? _ chega mais perto, rente aos lábios maltratados e vermelhinhos _ Pra minha casa? _ Shoyo rosnou, te arrancando mais um beijo antes de se vestirem.
Dois minutos depois, o tempo acabou e Tanaka foi buscar também. Lógico que perceberiam os lábios inchados de ambos. Com certeza teriam especulado só meros amassos se Hinata não tivesse esquecido de fechar o zíper.
Naquela altura você não se importava. Não era comprometida, ele também não, não deviam nada a ninguém!
Depois da resenha findar, você deu carona para Kageyama e Shoyo. Lógico que o moreno não se segurou em fazer comentários tendenciosos, sendo xingado pelo menor.
_ Baka... Kageyama Baka! _ reclama, pulando para o banco da frente, ao seu lado. Você apenas ri e continua seu caminho, não tardando a sentir a mão na sua coxa, dando apertos simoles, mas cheios de segundas intenções.
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Quando chegaram em seu apartamento, Shoyo te abraçou pelas costas, distribuindo selos na pele sensível de seu pescoço.
_ Shoyo~... Eu preciso de um banho antes...
_ Não precisa não! _ te empurra para o sofá. Hinata estava corado e o olhar transmitia bem o que estava sentindo... Seu corpo queimava de tesão por você.
"Se é pra fazer isso aqui, então façamos direto!" _ pensou e trocou rapidamente de posição, deixando ele em baixo de você. Tascou um beijo fundo, rebolando no mesmo ritmo que sua língua passeava pela boca gostosa. O alaranjado enlouqueceu com aquilo, gemendo sôfrego quando mordiscou seu lábio.
Você tomou as rédeas do momento e ele aceitou de bom grado. As mãos passeavam livres e ousadas por sua pele, achegando logo ao paraíso.
_ Eu preciso chupar você... _ rouco te olhando intenso _ Sua buceta é tão gostosa... Eu quero meu pau nela, mas também quero te provar de novo _ sentia o pau pulsar dentro da bermuda fina.
_ Ajoelha... _ pede saindo de cima dele. Hinata se põe da forma dita no mesmo instante _ É toda sua, Babe! _ permite que ele arranque novamente suas peças baixas, caindo de boca no mesmo instante _ Ahr... Merda, onde aprendeu isso? _ faz menção de tirar, mas você o impede, mantendo ele no trabalho árduo e maravilhoso _ depois me conta, só chupa agora.
E assim seguiu, te fazendo gozar só uma vez, porque queria entrar logo em você. Já revestido com a camisinha e totalmente despido, você se pôs em cima de novo, guiando o falo rijo e grosso para sua entrada.
Gemeu sôfrega sentindo ele alcançar todos os seu pontos gostosos. Suas paredes o apertaram tão gostosamente que ele não segurou o grunhido rouco... Era tão bom quanto imaginava!
Encarava seu corpo subir e descer maravilhado. Uma beldade! Seus seios pulando com os movimentos cada vez mais intensos. Estalou mais um tapa em sua coxa e você se contraiu em respostas, arrancando um sorriso deleitoso.
Logo te pôs de costas pra ele, com o tronco totalmente recostado no assento aveludado do sofá e bem empinada. Hinata estocava rudemente, suor escorrendo pelos músculos tensionados, pele vermelha pelo calor, segurando suas costas contra o estofado. O som molhado ecoava na sala, junto aos demasiados gemidos.
Suas pernas tremeram e um sorriso lascivo se formou nos lábios alheios. Você gozou em um gemido mudo, revirou os olhos quando ele continuou acertando seu ponto doce. Shoyo não durou mais que três estocadas depois disso, você aumentava os apertos de propósito, não deixando ele sair quando gozou.
Beijou as costas desnudas, saindo de você. Já virada de frente no sofá, ele deitou em seu peito sem se importar com o suor.
_ O que acha de mudar de ideia? _ aquele sorriso de novo! Você riu, acariciando as madeixas curtas, desgrudando da testa.
_ Shoyo... Pode demorar... Eu nem sei se consigo-
_ Todo mundo se apaixona, S/n. Todo mundo ama alguém pelo menos uma vez. Você só precisa abrir seu coração... E olha que vantagem cê tem, eu já te amo! _ você sente seu rosto esquentar com a declaração. Era tão simples para ele que chegava a sentir inveja.
_ Me ensina... _ o olhar de Hinata muda por um instante. Sua mão segue para o rosto corado, alisando a bochecha com o polegar _ Me ensina a te amar...
Ele não se conteve. Sorriu largamente e te beijou, de uma forma bem mais gostosa. Aquilo de arrepiou dos pés a cabeça, apreciando a sensação tão diferente e boa.
É como dizem, depois de sair da escola muitas coisas mudam... Talvez desse começar simplesmente com o amor!
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