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História Imagine BLUE Lock - Capítulo - Eita Otoya


Escrita por: reidaescrita

Notas do Autor


S/n: Male version
Sua idade: 16-19

Capítulo 4 - Capítulo - Eita Otoya


Fanfic / Fanfiction Imagine BLUE Lock - Capítulo - Eita Otoya


Você estava se preparando para o treino, ajustando suas chuteiras, quando uma voz familiar soou atrás de você.

— S/n, espera um pouco — disse Otoya, se aproximando com um sorriso irreverente no rosto.

Você virou-se, levantando uma sobrancelha.

— O que foi? — respondeu, tentando esconder a curiosidade sobre o motivo de ele te chamar.

Ele deu um passo mais perto, sua expressão se tornando um pouco mais séria.

— Eu vi você treinando mais cedo. Não está mal, mas ainda falta aquele toque. Precisa de alguém para te ajudar a melhorar. — Otoya fez uma pausa, como se estivesse esperando algo de você.

Você cruzou os braços, desconfiado.

— E o que você sugere? — perguntou, sem esconder o tom de desafio na voz.

— Eu te dou uma ajudinha, é claro — ele disse com um sorriso travesso. — Mas só se você não se importar de ter alguém como eu no seu caminho, claro.

Você sentiu uma faísca de irritação, mas também uma animação. Era Otoya, o tipo de cara que gostava de provocar, mas sabia que, por trás de tudo isso, ele também era talentoso.

— Está achando que vou precisar de ajuda de um cara como você? — respondeu, desafiando-o de volta.

Otoya riu, não se deixando abalar.

— Você vai acabar precisando, S/n. Só vai depender de quanto você está disposto a suar para alcançar o que quer. — Ele deu um passo para o lado, como se estivesse sugerindo uma disputa. — Me mostre o que tem, e eu mostro o que é necessário para ir além.

A tensão entre vocês dois cresceu, mas ao mesmo tempo, havia uma certa admiração mútua. Sem mais palavras, ambos se prepararam para o desafio, conscientes de que esse confronto só poderia resultar em crescimento para ambos.

O treino começou com intensidade. Eita Otoya não estava brincando. Cada passo que você dava, ele estava lá, como se antecipasse seus movimentos. Seu estilo de jogo era afiado, preciso, mas também cheio de provocações.

— Acho que você consegue mais, S/n! — gritou Otoya enquanto driblava a bola de um jeito quase inatingível. — Vamos lá, mostre o que você tem! Não é todo dia que me desafio assim!

Você acelerou, correndo atrás dele. Não iria deixar Otoya achar que você estava com medo. A bola parecia se mover sozinha com ele, mas você estava determinado. Seu corpo se movia instintivamente para interceptá-la.

E então, no momento certo, você fez o movimento. Com um rápido deslizamento, a bola estava nos seus pés. A adrenalina subiu e você sabia que a hora de responder estava chegando.

— Achou que iria me pegar fácil, Otoya? — você disse com um sorriso, desafiando-o de volta.

Otoya parou de imediato, seus olhos brilhando com uma mistura de surpresa e respeito.

— Uau, não pensei que fosse tão rápido assim! — Ele se aproximou, rindo de forma mais baixa agora, quase como se estivesse genuinamente impressionado. — Você tem talento, S/n. Acho que subestimei você.

Você sentiu um calor subir pela sua espinha com o elogio, mas não mostrou que estava lisonjeado. Em vez disso, deu um passo à frente, mantendo o desafio em seus olhos.

— Isso é só o começo, Otoya. Prepare-se, porque agora vou te mostrar do que sou capaz.

A atmosfera entre vocês dois mudava a cada segundo. Era uma competição acirrada, mas também uma forma de respeito silencioso. Ambos estavam tentando tirar o melhor um do outro. 

O treino continuava intenso, mas você sentia a pressão aumentar conforme cada movimento. A cada drible que você tentava, Otoya parecia estar sempre um passo à frente, antecipando suas ações com uma precisão impressionante.

— Você está ficando bom nisso! — Otoya comentou, rindo com uma confiança que estava começando a te irritar. — Acho que está me dando trabalho, S/n.

Você não respondeu imediatamente, focando em cada movimento, tentando se concentrar no jogo. Não queria dar a ele o prazer de ver que estava te afetando. Mas, em um lance rápido, você conseguiu ultrapassá-lo, driblando de uma maneira que Otoya não esperava.

— Não achei que fosse conseguir, mas você realmente tem algo, hein? — ele disse, com um sorriso mais sincero desta vez, surpreendido pela sua habilidade.

Você parou e olhou para ele, sua respiração acelerada, mas os olhos firmes.

— Eu já disse, Otoya, estou só começando. Se quer me desafiar, vai ter que fazer melhor do que isso.

Otoya ficou em silêncio por um momento, avaliando você, e então, como se tivesse feito uma decisão, ele sorriu, mais provocador que nunca.

— Eu gosto de desafios, S/n. E esse... é apenas o começo. Vamos ver até onde você consegue chegar.

Sem mais palavras, ele partiu para uma jogada rápida, o campo se tornando um cenário de pura intensidade. O desafio estava longe de terminar, e você sentia que isso era mais do que apenas um treino — era um teste, não só de habilidades, mas também de caráter.

O dia avançava e, enquanto o sol começava a se pôr, a energia entre vocês dois se transformava. Cada movimento que faziam parecia um jogo de estratégia e, por mais que Otoya estivesse sempre provocando, você sabia que ele estava te respeitando de uma maneira que poucos fariam.

Quando o treino chegou ao fim, ambos estavam exaustos, mas satisfeitos. Você olhou para ele, ainda ofegante.

— Acho que você estava certo, Otoya — disse, meio cansado, mas com um sorriso. — Você realmente sabe como me desafiar.

Otoya sorriu de volta, sua expressão um pouco mais suave, mas ainda com aquele brilho competitivo nos olhos.

— Eu disse que você tinha potencial, S/n. Agora, é só continuar no caminho certo. Se continuar assim, logo vai me superar. E quando isso acontecer... — Ele fez uma pausa, os olhos brilhando com uma intensidade peculiar. — Eu vou adorar ver isso.

Você apenas assentiu, sentindo que esse não seria o último desafio entre vocês. Algo estava começando a nascer ali, talvez uma rivalidade, talvez algo mais. Mas o que quer que fosse, você sabia que, de alguma forma, Otoya estava se tornando mais do que apenas um colega de treino.

Você se aproximou de Otoya, ainda ofegante, mas com um sorriso travesso no rosto. Ele estava ainda se recuperando do último lance, mas você não perdeu a oportunidade de provocar.

— Você realmente acha que me desafiou, Otoya? — você disse, rindo baixinho. — Já superei o "Ninja do Futebol" faz tempo.

Otoya olhou para você, levantando uma sobrancelha, claramente surpreso com o comentário.

— O que? Você está se referindo a mim como o "Ninja do Futebol"? — ele riu, uma risada cínica que fazia você sorrir ainda mais. — Achei que fosse mais difícil te impressionar, S/n. Você está me dizendo que já passou de mim?

Você deu de ombros, fazendo um gesto exagerado como se fosse algo bem simples.

— Claro, você pode ser rápido, mas eu já sou mais rápido. E o seu "estilo ninja"? Não é páreo para mim. — Você fez uma careta de brincadeira. — Vai precisar de mais do que essas habilidades acrobáticas para me pegar.

Otoya ficou em silêncio por um segundo, antes de cair na risada.

— Tá bom, você ganhou essa, S/n. Mas não vai ser sempre assim. Eu ainda vou te surpreender! — Ele fez um gesto de desafio, como se não estivesse se dando por vencido.

Você sorriu, sabendo que a rivalidade entre vocês estava ficando cada vez mais divertida.

— Acha mesmo que pode me alcançar? Tô te esperando, Otoya. Quando você estiver pronto para jogar sério, me avisa.

Otoya, com um sorriso de quem sabia que o desafio estava longe de terminar, assentiu.

— Eu vou te alcançar, S/n. E quando isso acontecer, você vai ver. Pode apostar.

Você, ainda com um sorriso de provocação no rosto, parou de repente, fazendo Otoya dar um passo para trás, surpreso pela sua mudança de atitude.

— Ah, já chega por hoje — você disse, esticando os braços como se estivesse cansado de tanto desafiar. — Tô com sede, vou pegar uma água.

Otoya olhou para você, confuso, enquanto você começava a caminhar em direção ao bebedouro.

— Ei, você está indo embora assim? Achou que já me superou e vai sair dessa forma? — ele gritou, tentando continuar com o desafio. Mas você não se virou, mantendo o tom brincalhão.

— Relaxa, Otoya, ainda tem muito jogo pela frente. Eu só tô indo beber água, não é porque você não conseguiu me pegar — você respondeu, rindo baixinho. — Se você se concentrasse mais no treino e menos em me provocar, talvez conseguisse me alcançar.

Otoya resmungou algo baixinho, mas você sabia que ele estava apenas tentando esconder a frustração. Você chegou ao bebedouro e, com um gole longo e apreciativo, sentiu a água refrescante aliviar a sede enquanto olhava para o campo.

A pausa fez Otoya se aproximar lentamente, ainda com aquele olhar competitivo, mas também um pouco mais desconcertado.

— Se você acha que uma água vai me fazer desistir, S/n, tá muito enganado — ele disse, sorrindo de lado. — Mas, vai, toma sua água. Vamos ver quanto tempo vai durar esse "descanso".

Você apenas sorriu e, com a garrafinha de água em mãos, deu um último olhar desafiador para ele.

— Não se preocupe, Otoya, vou estar pronto para a próxima rodada. E essa vai ser ainda mais difícil para você.

E com isso, voltou a se preparar para o que ainda estava por vir, sabendo que a provocação e o desafio entre vocês não iriam parar tão cedo.

Você estava de costas, bebendo água com a garrafinha, quando de repente sentiu algo inesperado. Antes que pudesse reagir, Otoya agarrou sua cintura com firmeza, puxando você para trás, sem avisar.

— O que você está fazendo?! — você exclamou, quase derrubando a água.

Ele riu baixo, a voz divertida e desafiadora.

— Eu já disse, S/n, que você vai ver só o começo. — Ele deu um passo para frente, fazendo você sentir a proximidade, enquanto sua mão ainda estava em sua cintura, como se não fosse deixá-la ir.

Você, mesmo sentindo o calor da situação, não deixou de ser rápida em reagir. Virou-se para ele, um sorriso travesso no rosto, mas com um toque de seriedade.

— Melhor parar, Otoya, alguém pode ver. — você disse, com um tom de aviso, tentando se soltar. — E aqui não é o banheiro, não vai rolar essa de aproximação sem mais nem menos.

Otoya a observou por um instante, com os olhos brilhando com uma mistura de diversão e desafio. Ele sabia que estava te incomodando, mas o fazia de propósito.

— Eu só estou brincando, S/n — ele respondeu, mas a expressão no rosto dele não mentia. Era claro que ele gostava de te provocar, e fazia questão de ver até onde você iria para reagir.

Apesar da proximidade, você ainda sentiu aquele desafio entre vocês, algo que estava longe de terminar. Mas, com um empurrão leve, você conseguiu se afastar, ainda sentindo a tensão no ar.

— Vai precisar de mais que isso para me pegar, Otoya — você disse, se afastando e indo de volta para o campo, com um olhar que dizia que ainda havia muito mais por vir.

Otoya te observou, ainda com aquele sorriso travesso, mas também parecia respeitar o fato de que você não estava permitindo que ele ultrapassasse os limites tão facilmente.

— Você vai ver, S/n — ele respondeu, sua voz carregada de uma promessa desafiadora. — Eu não desisto fácil.

Depois do treino e da brincadeira com Otoya, vocês dois voltaram para o quarto, cansados, mas com o clima ainda carregado de uma energia competitiva e divertida. O silêncio entre vocês dois não era tenso, mas também não era exatamente confortável. Ambos estavam processando o que havia acontecido, e a atmosfera ainda tinha aquele toque de provocação.

Vocês se deitaram na cama, olhando para o teto. O cansaço era evidente, mas não impedia que as palavras continuassem a fluir.

Você virou-se para Otoya, ainda com aquele sorriso travesso no rosto, e disse:

— Sabe, Otoya, você ia ficar muito sexy se algum dia tomasse vergonha na cara e vestisse um traje ninja de verdade.

Ele se virou para você, levantando uma sobrancelha, claramente curioso, mas com um sorriso que não mentia sobre o quanto ele estava se divertindo com a situação.

— Traje ninja, hein? Eu já sou praticamente um ninja, não preciso de um traje para provar isso — respondeu ele, com a autoconfiança de sempre.

Você riu e se ajeitou na cama, deitando de lado para encará-lo com mais intensidade.

— Ah, sim, mas o problema é que você só é ninja nas palavras, Otoya — você disse, com um toque de zombaria. — Você tem que usar um traje, pelo menos para completar o visual. E, além disso... eu sei que você é descendente de ninjas de verdade, não é?

Otoya parou por um momento, claramente surpreso. Ele não imaginava que você soubesse disso.

— Como você sabe disso? — ele perguntou, com um tom de curiosidade. Seus olhos estavam focados em você, como se esperando uma explicação.

Você sorriu de lado, como se tivesse um segredo guardado, e explicou:

— Eu percebi. O jeito que você se move, a forma como você lida com as situações. Tem aquele toque, algo... ancestral. — Você fez uma pausa, como se estivesse pensando nas palavras. — E você também tem aquele olhar... aquele jeito meio misterioso. Não é normal, Otoya. Aí eu conectei as coisas.

Ele ficou em silêncio por um momento, claramente surpreso, mas também divertido com a situação.

— Bem, você não está completamente errado — ele disse, se ajeitando na cama e olhando para o teto, pensativo. — A minha família tem essa linhagem, sim. Mas não sou exatamente o tipo de ninja que você vê em filmes. Não é tão... dramático quanto você imagina.

Você riu baixinho, vendo que ele estava um pouco mais sério agora, mas também gostando da ideia de provocar um pouco mais.

— Eu ainda acho que, se vestisse um traje ninja, ia ficar muito mais interessante, Otoya. Vai dizer que não ficaria legal, mesmo com essa sua atitude de "bad boy"?

Ele sorriu, virando-se para você novamente, e respondeu com aquele tom desafiador de sempre.

— Quem sabe? Mas, se eu for usar um traje ninja, vou precisar de um... "acompanhante". Acho que vou deixar você escolher o meu parceiro de combate.

Você deu uma risada, sabendo que a provocação estava longe de terminar.

Otoya, ainda com um sorriso provocador, se levantou da cama de repente, fazendo você ficar atento ao que ele faria a seguir. Ele se aproximou, ficando parado ao seu lado, seus olhos fixos em você.

— Então, S/n... — Ele deu um passo à frente, com um sorriso travesso. — Se eu virar seu Ninja, posso contar com isso? Vou ser o seu "companheiro de combate", não é?

Você não conseguiu evitar de rir, mas foi uma risada nervosa, misturada com a tensão crescente. Você não estava preparado para essa mudança tão repentina, mas não podia negar que estava sentindo algo no ar. Tentou disfarçar, mas acabou falando:

— Ah, até agora... Se você quiser, pode ser — você disse, ainda tentando manter a postura.

Otoya não perdeu tempo. Ele se afastou por um momento e, então, voltou a se aproximar, parando bem em frente a você. Seus olhos estavam intensos, e ele te encarava como se já soubesse o que queria.

Você, por sua vez, se viu em uma mistura de nervosismo e excitação. Sua respiração começou a acelerar enquanto Otoya se aproximava cada vez mais, o espaço entre vocês diminuindo. Você começou a rir de nervoso, sentindo a situação sair do controle, mas não podia negar o sorriso que estava começando a se formar.

— Não, Otoya... — você disse, rindo enquanto tentava se afastar um pouco, mas sorrindo também. A brincadeira de antes agora parecia estar tomando um rumo inesperado.

Ele não respondeu. Em vez disso, Otoya se inclinou para frente e, num movimento rápido, seus lábios tocaram os seus. A surpresa foi instantânea, mas você não fez nada para afastá-lo. Algo dentro de você o deixou continuar, e você percebeu que não queria que parasse. Seus lábios se encaixaram com uma suavidade inesperada, e a tensão entre vocês, que até então era só provocação e desafios, se transformou em algo mais profundo e caloroso.

Quando ele se afastou, ainda com aquele sorriso no rosto, você ficou ali, sem palavras, processando o que acabou de acontecer.

Otoya olhou para você com um brilho nos olhos, sabendo que tinha te surpreendido.

— Então, você me deixou virar seu Ninja, hein? — ele disse, sua voz baixa, mas cheia de uma confiança que agora parecia muito mais pessoal. — Agora, quem vai ser o próximo desafio?

Você, ainda processando o que acabou de acontecer, olhou para Otoya, um sorriso travesso no rosto, mas com um tom de firmeza.

— Ah, não. Essa safadeza aqui não, Otoya. — você disse, com a voz baixa, mas clara, tentando manter a situação sob controle.




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