História Imagines One Piece - Girls - Nami

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Não é segredo pra ninguém que Nami nunca foi adepta a interagir com homens.

Seja fora ou dentro de sua própria tripulação, a alaranjada nunca demonstrou interesse em flertar com garotos e sequer tinha paciência para aturá-los. Isso era de fato algo canônico.

Nami não suportava homens. Essas criaturas só sabiam sexualizar o seu corpo, lhe diziam coisas nojentas e nunca reconheciam a força que ele tinha.

Isso claramente não acontecia quando o assunto era mulheres. Ah, sim! Nami amava garotas.

Ah! Garotas! Nami com certeza se considerava uma mulher de sorte. Mulheres eram sem comparação. A pele macia, os rostos delicados, os seios, as cinturas, os quadris, as coxas! Nami ficava fora de si.

Robin, Vivi, Kalifa, Reiju... todas elas tinham um espaço no seu coração. Mas agora, elas comportavam somente uma pequena parte, pois todo o restante era dedicado a você.

Nami lhe conheceu na ilha dos homens-peixe. Você trabalhava como garçonete no Café Sereia (apesar de não ser uma), e como amiga próxima de Cami, não poderia deixar de ser apresentada.

Você era sem dúvidas a mais linda daquele lugar. Nami lhe achava tão formosa, tão sexy! A ruiva não pôde deixar de notar o quão bela você era.

Não só ela notou, como Sanji também fez questão de lhe cortejar. Nada fora do comum até aqui.

Com a desculpa de que gostaria de uma guia para conhecer a cidade, Nami lhe pediu que a acompanhasse, em busca de algumas lojas para comprar roupas novas, e quando você aceitou, ela rapidamente arrumou uma maneira de despistar os companheiros para ficar a sós com você.

Você não era boba nem nada, percebeu de imediato os olhares - nada discretos - que a outra lhe mandava, respondendo com a mesma intensidade, pois não pôde negar também se sentir atraída por aquela ruiva de olhos azuis.

E foi quando Nami lhe prendeu em um dos provadores que você conseguiu enxergar toda a malícia presente naqueles olhos cristalinos. Nami era perversa, uma bruxa! Sim! Ela te enfeitiçou, você não conseguia encontrar outra explicação mais lógica do que essa.

Todas as vezes que a tripulação dos Chapéu de Palha ancorava na ilha, você ia lhe ver. Nami lhe transformou em algo como sua cachorrinha particular, você saciava todas as suas vontades e caprichos, apenas para tê-la por um pouco mais de tempo.

- Você voltou. - Você comentou enquanto tinha os braços finos de Nami rodeando o seu pescoço.

- Eu sempre volto. - Ela sorriu traquina e começou a acariciar sua nuca.

- Gostaria que ficasse. - Você suspirou um pouco alto. Não se acostumava nunca com a ideia de que Nami não poderia ser sua.

- Eu tenho um bando que precisa de mim.

- Eu também preciso de você, Nami! - Você apertou a cintura alheia, sentindo o corpo da ruiva ficar tenso.

- Eu sou sua, você sabe que sou. - Nami trouxe uma das mãos para o seu rosto, e tocou seus lábios com o indicador. - Que tal pensar somente em mim agora?

- Há meses que eu não penso em outra coisa. - Você sorriu sem graça, constrangida com toda aquela situação.

Nami apertou seu queixo entre os dedos, e num passe rápido, colou os lábios nos teus, se deliciando com o teu gosto familiar.

O cheiro de Nami começou a te inebriar. Aquele aroma de laranjas ficou impregnado na sua mente e nos seus lençóis desde que tiveram sua primeira noite juntas. Você nunca conseguiu se livrar daquele cheiro.

Nem queria mesmo, na verdade.

Você não mentiu em nenhum momento. Não conseguia pensar em outra coisa que não fosse Nami. Não quando ela sorria felina em sua direção. Não quando ela lhe arrastava para as lojas e lhe fazia carregar suas compras. Não quando ela se contorcia embaixo de você, lhe pedindo pra não parar.

Apesar de tudo, Nami também estava apaixonada. Você também a amava, mesmo sabendo que, provavelmente, ela te trocaria por um baú de tesouros qualquer.