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História Impossible Love - It Began


Escrita por: MisiMidnight

Notas do Autor


Olá jovens Padwans!
Eu sei, eu demorei uma eternidade e eu sinto muito por isso, mas eu estou sem internet no meu note e até comprar um roteador novo vou ter de usar o computador da casa para as postagens, eu não gosto muito disso, mas sei que consigo fazer isso.
Vocês não tem noção de quanta saudade eu estava se vocês seu lindos, sério, ficar sem postar nunca é legal, digo isso como escritora e leitora, porque ninguém é de ferro certo!
Agora deixo vocês com o capítulo.

Boa leitura a todos!

Capítulo 22 - It Began


 

 

 

 

 

Anakin P.O.V

 

 

 

 

Eu ainda não havia entendido como haviamos sido pegos, quer dizer, eu até entendia, deixar minha mão ser soldada havia sido um grande desleixo da minha parte, mas sermos capturados por isso? E sem Mira? Não poderia dar certo de jeito nenhum.

Não que eu fosse me deixar levar por Padmé, isso não, mas eu conhecia bem a namorada que tinha e quando ela ficava desconfiada, não havia nada nem ninguém que a fizesse mudar de opinião e eu já havia notado o seu desgosto por Padmé a algum tempo, o que não era nada bom para mim ou para minha saúde.

Suspiro ao pensar nisso e encaro minhas mãos algemadas, logo, dou uma breve olhada para Padmé atrás de mim e pude perceber a tensão que havia se instalado nela.

- Não tenha medo - comento na tentativa de deixa-la calma.

- Não tenho medo de morrer - responde calmamente se virando para me olhar nos olhos.

Se ela não estava com medo do que estava por vir, então o que ela temia que a deixava com aquele ar de ansiedade?

- Estou morrendo aos poucos desde o dia em que você voltou para minha vida - me olhou no fundo dos olhos.

- Do que você tá falando? - como assim, o que eu tinha a ver com ela? Quando dei esperanças a ele de que algo a mais poderia vir a acontecer?

- Eu te amo - ela disse séria.

Não tive reação. Como poderia ela me amar? Nunca, sequer lhe dei alguma pequena esperança de um futuro relacionamente, no passado talvez pudesse ter tido uma pequena paixão por ela, mas nada sério o suficiente para me fazer ter vontade de deixar a Ordem como Mira fazia. Agora, Mira sim era meu amor, isso era mais do que certo... Meus sentimentos não poderiam corresponder os de Padmé nem que eu quisesse.

- Você me ama? - eu estava verdadeiramente incrédulo em suas palavras - Eu não sei o que dizer sobre isso - abaixo minha cabeça olhando para minhas mãos - digo... Eu fiz um voto quando entrei para a Ordem... Nós escolhemos e decidimos não nos apaixonar, então mesmo se eu quisesse - o que eu não quero - eu sou forçado a seguir as regras, porque se eu me apaixonasse teria de viver na mentira e isso destruiria a mim e a minha parceira - está enrolando demais Anakin, diga o que deve ser dito - destruiria nossas vidas - agradeço de verdade aquele sermão que Mira me deu a um tempo em Naboo.

- Nossas vidas já vão ser destruídas de qualquer jeito - sussurrou sem sequer piscar enquanto me olhava atenciosamente - só sei... - ela estava se aproximando de mim? - Que acima de tudo... - É, ela estava - Eu te amo, queria que soubesse antes de nossa morte.

Deus, ela estava cada vez mais perto e não tinha para onde eu correr, eu teria de beija-la ou beija-la. Ou melhor, ela me beijou e eu tive de... Não corresponder é claro! Porque eu era muito fiel a Mira.

- Padmé - afastei meu rosto do seu - me desculpe, eu realmente não posso... - olho para frente me sentindo estupido por ter deixado ela chegar onde chegou.

- O que? - ela murmura incrédula - Isso é sério?

- Completamente - a fito novamente - desculpe, não posso corresponder aos seus sentimentos, eu sou um Jedi e gosto de ser um, meu foco está nisso e não posso desviar do meu destino... Eu sou um Cavaleiro Jedi.

Sua expressão de surpresa foi surpreendente, ao mesmo tempo em que ela não acreditava que havia sido rejeitada, seu olhar mostrava que dentro dela ela sabia que isso poderia vir a acontecer.

Ela não disse mais nada, só virou-se para frente e pôs em seu rosto a sua melhor mascara de Senadora durona. Respirei fundo - em alívio - e me virei para frente também.

Logo nossa carruagem começou a se movimentar e um frio subiu pela minha espinha quando saímos naquele sol morno de fim de tarde e encarei todos aqueles rostos Geonosianos. Minha morte parecia certa e nem mesmo veria Mira uma última vez, sequer seriam seus lábios que eu sentiria uma última vez ou seu toque... Isso me perturbava profundamente.

Fiquei tão absorto em pensamentos mórbidos sobre minha morte e a falta que Mira me fazia naquela hora que quando a carruagem parou eu levei um pequeno susto.

Padmé desceu primeiro e eu logo em seguida, sendo levado ao poste ao lado de Obi-Wan.

- Já estava achando que não tinha recebido minha mensagem - ele disse a mim quando me aproximei.

- Eu a retransmiti como o senhor havia pedido Mestre - me virei de costas para o poste - depois decidimos vir aqui salva-lo - ergui meus braços para o Geonosiano me prender a corrente.

- Bom trabalho - responde irônico após olhar para sua própria situação, também preso.

Rolei os olhos com seu comentário e olhei ao redor da arena e por um mísero momento achei que estava começando a delirar, mas não estava, eu realmente estava vendo Mira subir no poste ao lado de Padmé.

Quando abro a boca para questionar sua presença ali, sou interrompido com a entrada de criaturas horríveis e fétidas na arena, o que de certa forma me dispersou um pouco de minha namorada maluca.

- Eu não estou gostando disso - comento olhando para o rápido estrago que aqueles monstros fizeram com sua chegada.

Eles se aproximaram de nós em uma velocidade razoavelmente rápida e eu não gostava da ideia de nós sermos o seu lanchinho da tarde.

- Fique calmo, se concentre - Obi-Wan diz a mim quando olho um tanto quanto desesperado para ele.

- Mas e Padmé e Mira? - questiono.

- Elas estão acima disso tudo - ele diz simplista.

Olho para meu lado e não vejo mais Padmé algemada e sim terminando de subir no poste, enquanto Mira estava sentada em um posição de lótus no topo do poste, parecendo muito concentrada, já que mantinha seus olhos fechados. Eu a amava muito, mas não tinha certeza se aquele era o melhor momento para meditar.

Mas talvez ficar prestando atenção nela não tenha sido minha melhor escolha, já que assim que olhei para a frente novamente, aquele "touro" vinha em minha direção bufando de raiva.

Certo, estava na hora de mostrar todo o resultado dos meus longos treinos no Templo Jedi.

 

 

Depois de escapar algumas vezes da morte, domar uma criatura ensandecida, lutar por minha vida e a dos Jedi que não demoraram em nosso resgate, me encontrei encurralado, juntos dos meus companheiros.

E quando pensei que não havia escapatória para nós, os tiros em nossa direção cessaram, sendo substituídos pela voz de Conde Dukan, o que de forma alguma era melhor para nós.

- Metsre Windu - ele iniciou depois de um breve momento de silêncio - você lutou bravamente... Merece o devido reconhecimento nos arquivos da Ordem Jedi... Agora, acabou... Rendam-se e suas vidas serão poupadas.

- Não seremos reféns para que faça barganhas Dukan - no momento em que Mestre Windu iniciava sua fala vejo pelo canto de olho Mira cambalear e cair.

Mas antes que alcance o chão a seguro firmemente em meus braços, pegando-a no colo. Olho para seu rosto e noto-o muito pálido e sua pele começa a perder o calor.

- Mira, não, não, não - sussurro entrando em desespero - Mira acorda, Mira... - olho para os outros tentando encontrar alguém que tivesse percebido a situação de minha namorada, mas todos ainda mantinham seus olhos voltado para Dukan.

- Aguente firme meu amor - sussurro de forma inaudível ainda olhando para seu rosto cansado, mas ao mesmo tempo sereno - tudo vai ficar bem, eu prometo.

Levanto meu olhar e vejo os droides apontando suas armas para nós novamente, preparados para atirar, enquanto os Jedi reafirmam seus sabres em mãos e Padmé sua arma.

- Olhem! - Padmé grita olhando para o céu.

Sigo seu olhar e vejo algumas naves da República chegando, vindo ao nosso resgate e por um momento um pouco de alivio me toma por inteiro. Só por um momento, poiso logo os droides retornam a atirar e eu fico desesperado, pois não tinha como me defender ou defender Mira desacordada em meus braços.

- Mestre Fisto  -grito para ele na esperança de que me ouvisse e se virasse.

E por sorte ele ouviu e veio correndo em minha direção, olhando de forma curiosa e assustada para a mulher em meus braços.

- O que aconteceu com ela? - indagou ao parar em minha frente.

- Eu não sei, ela desmaiou do nada, eu só pude socorre-la antes que chegasse ao chão - disse tudo o que sabia - Mestre, preciso que leve ela, a senhora sabe como cuidar de feridos.

- Eu a levarei - ele estendeu seus braços e com muito cuidado, passei Mira para eles.

- Tome conta dela, por favor - praticamente imploro.

- Irei - ele assentiu - agora vá Padawan.

- Certo - concordei e ao olhar uma última vez para o rosto de minha amada amada corri para a nave em que Obi-Wan acabara de subir.

- Anakin! - ouço Padmé chamar por mim assim que me aproximo da nave, olho para trás e a vejo a alguns poucos passos de mim.

Subo na nave e a ajudo a subir também, então olho ao redor a procura das outras naves e logo encontro a que queria, a que Mestre Fisto estava com Mira, era a mesma em que Mestre Yoda estava.E naquele momento senti meu coração se apertar dentro do meu peito de preocupação.

 

 

 

 

Obi-Wan P.O.V

 

 

 

 

A nave decolou e em segundos estávamos longe daquele campo de batalha improvisado, mas eu sentia que havia algo de errado, Anakin estava junto de Padmé, mas sem Mira, o que para mim era algo completamente estranho, já que quando os dois estavam próximos nunca se mantinham apartados, até mesmo pareciam ter nascido grudados.

- Onde está Mira? - questiono a ele me segurando no apoio.

- Está desacordada sob proteção de Mestre Fisto - ele responde com uma feição de preocupação no rosto.

- Ela foi atingida? - o sangue que corria em minhas veias até mesmo gelou com a menção da hipótese.

- Não, mas ela desmaiou por algum motivo - ele realmente estava desolado com essa situação - não sei o que aconteceu com ela... Eu... - e ao ponto de quase chorar.

- Calma, ela irá ficar bem - tento acalma-lo enquanto mantinha meu olhar no lado de fora - segurem-se!

A nave deu uma leve guinada para a direita e eu continuei me segurando, passo meu olhar por Padmé que parecia perdida em seus próprios pensamentos e depois em Anakin, que estava evidentemente se sentindo perdido pelo que pude perceber, mas ainda sim tentava manter seu foco na batalha.

- Mire acima das células de combustível - ele indicou ao clone que pilotava a nave e assim ele o fez, causando uma bela explosão.

- Bem pensado meu jovem Padawan - elogio seu raciocínio lógico e calculado, mesmo que ele não tivesse prestado atenção já que o vinco de preocupação não deixava o meio de sua testa - não pense nisso Anakin, sabe que ela ficará bem.

Ele me olhou e concordou com um aceno de cabeça, mas em seguida voltou sua atenção as torres espalhadas ao longo do terreno arenoso. Mas eu sabia... Sentia que seus pensamentos estavam voltado para Mira inconsciente na outra nave.

Isso não era nada bom...

 

 

 

 

Anakin P.O.V

 

 

 

 

Eu queria me concentrar, pensar somente na batalha travada contra Dukan e os Separastistas quanto contra os fétidos Geonosianos, mas meus pensamentos sempre se voltavam até Mira, querendo saber como ela estava e se já havia retornado a consciência.

- Depressa ataque aquelas naves da Federação - o comando de Obi-Wan me tirou uma vez mais de minha louca preocupção com minha namorada.

- Anakin... - sinto o suave toque da mão de Padmé em meu ombro direito, olho-a e ela franze seu cenho - No que tanto pensa?

- Estou preocupado - explico - Mira desmaiou sem um motivo aparente - dou de ombros.

- Deve ter sido o cansaço ou a fome... - sorriu levemente - Não se preocupe com isso agora, temos de nos concentrar em vencer a luta!

- Certo... Você está certa - tento sorrir para ela que abre um sorriso  resplandescente para mim.

- Olha quem está ali - Obi-Wan chama nossa atenção apontando para algum ponto fora da nave.

- É o Dukan - digo olhando para onde meu Mestre apontava - atire nele!

- Nós estamos sem misseis - o clone responde a mim.

- Vai atrás dele!

- Vamos pedir ajuda - Padmé sugere.

- Não temos tempo - meu Mestre declara mantendo seu olhar no Conde a a nossa frente - Anakin e eu vamos cuidar disso.

Iriamos é? Bom saber, precisava descontar toda a raiva que estava sentindo em alguém mesmo, Dukan seria perfeito para essa tarefa.

Antes que possa responde-lo, nossa nave é atingida por alguns tiros de alguma nave atrás de nós, fazendo assim o nosso piloto perder o equilíbrio momentaneamente. Tempo o suficiente para um clone a Padmé caírem.

- PADMÉ! - vou até a outra lateral da nave para poder localiza-la e a encontro desacordada na areia - Pouse a nave - tínhamos de ajuda-los.

- Anakin, não deixe que sentimentos pessoais interfiram... - Obi-Wan veio ao meu lado de forma brava - Siga aquele speeder!

Como assim, sentimentos pessoais? Padmé era só uma amiga para mim, nada mais que isso e sempre seria isso. Eu só queria poder ajudar alguém, já que não podia ajudar o amor da minha vida.

- Anda, pare essa nave! - eu realmente estava decido a ajudar eles.

- Não posso enfrentar Dukan sozinho, eu quero a sua ajuda, se pegarmos ele poderemos acabar com essa guerra agora! Temos um trabalho a fazer!

- Não me importo, pouse essa nave!

- Você acabará sendo expulso da Ordem Jedi! - ele estava desesperado para me impedir.

- Eu tenho que ir lá busca-la - mas eu estava convencido que era o certo a ser feito.

- Use o bom senso, o que acha que Padmé ou Mira fariam se estivessem no seu lugar? - só que ele sabia como apelar.

Respirei fundo e pensei um pouco, e por mais que eu detestasse a hipótese de ele usar Mira para me chantagear e convencer do que deveria ser feito, eu tinha de admitir que ele estava certo.

- Cumpririam com seu dever - respondo por fim, me dando por vencido.

Seria complicado, mas teria de ser feito... Para aquela missão teria de deixar Mira e Padmé, sem poder ajudar nenhuma das duas por mais que quisesse.

Eu tinha de obedecer meu Mestre.


Notas Finais


E aí? Gostaram? Imagino que estivessem esperando outra coisa, mas eu quero fazer isso certinho para o futuro de um certo casal que todos vem shippando... E ah! Tenho de dizer a vocês que tenho capítulos prontos até o cap 35 e espero estar postando o mais rápido possível os próximos.
Pronto! Já dei spoiler demais por hoje.
E é claro, se eu não voltar a postar antes do Natal e do Ano Novo já deixo aqui meus mais sinceros desejos de um novo ano prospero, cheio de muito amor, alegria e é claro, paz, porque o mundo tá precisando um pouco.
Então comentem e favoritem. Até o próximo capítulo gente.

Bjsss no core!


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