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História Intrusa (SasuSaku) - Um


Escrita por: ZoroDebochado , Sub_Sakura e Sub_Dark

Notas do Autor


Autor: @Zorodebochado
Beta: @Felipe_Oliver_Debochado
Capa: @GuildaDebochada

Antes de tudo quero agradecer o minha família, Nay, sua linda, obrigado pela capa e Felipe, seu gosto ( Lá ELEEE) valeu pela correção maninho.
Aos leitores que forem dar uma chance, desde já, obrigado tbm.



🚨ATENÇÃO AOS AVISOS🚨

— Essa fanfic se trata de uma 'obra de ficção'
— Todos os PERSONAGENS SÃO MAIORES DE 18 ANOS assim como seu público alvo destinado
— Contém sexo explícito
— Contém linguagem imprópria
— Lugares Impróprios
— Não glorifico, romantizo, tampouco incentivo nada que se passa nessa fanfic
— Se não gosta do tema, peço gentilmente que ignore essa fanfic
— Ciente de todos os avisos. POR FAVOR, PEÇO QUE RESPEITE OS LEITORES NO COMENTÁRIO, ASSIM COMO A OBRA E O AUTOR.

Capítulo 1 - Um


Fanfic / Fanfiction Intrusa (SasuSaku) - Um

O céu de Konoha, um mosaico de azuis e brancos salpicado pelo verde vibrante das árvores, foi cortado por uma sombra familiar. Era um falcão, as penas escuras contrastando com a luz da tarde, voando com uma urgência palpável em direção ao coração da vila. Os ninjas de guarda nos portões o reconheceram instantaneamente: era o mensageiro de Sasuke Uchiha.

O pássaro descreveu um arco preciso sobre os telhados, sua trajetória inconfundível para quem conhecia os hábitos do Uchiha. Sakura Haruno, que naquele momento cuidava do jardim do hospital, ergueu os olhos ao pressentir a familiar aura de chakra que o falcão carregava. Seu coração deu um salto ansioso. Havia tempos que Sasuke partira em sua missão de vigilância nas sombras, e qualquer notícia, especialmente trazida por seu veloz mensageiro, era motivo de apreensão.

Sem hesitar,  largou as ferramentas de jardinagem e correu. Se o falcão estava ali, significava que algo importante havia acontecido. O pássaro pousou com um grasnido cansado no parapeito da janela do escritório do Hokage. Naruto Uzumaki, que estava revisando alguns relatórios, ergueu a cabeça ao ouvir o som. Seus olhos arregalaram-se ao ver o falcão do Uchiha. Ele se aproximou rapidamente, estendendo o braço para que a ave pousasse. Presa a uma das patas do falcão, havia uma pequena mensagem enrolada.

 Naruto desfez o nó e desenrolou o pergaminho. Seus olhos percorreram as palavras escritas com a caligrafia inconfundível do amigo. A cada linha, sua expressão se tornava mais sombria. A mensagem era curta, repleta de urgência e dor. Sasuke relatava um encontro inesperado com resquícios poderosos de um Shinju, um confronto brutal que o havia deixado gravemente ferido e encurralado em uma localização remota nas fronteiras da Terra do Fogo. Ele precisava de ajuda imediata.

No exato momento em  terminava de ler, a porta do escritório se abriu com um estrondo suave. Sakura, ofegante pela corrida, estava ali, seus olhos verdes sustentados no rosto preocupado do Hokage e no pergaminho em sua mão.

— Naruto! Eu vi o falcão de Sasuke  O que aconteceu? 

O Uzumaki hesitou por um instante, ponderando se deveria poupá-la da notícia. Mas ele conhecia bem Haruno, bem demais para tentar esconder algo assim. Ele suspirou e mostrou-lhe o pergaminho.

Sakura leu rapidamente, o sangue fugindo de seu rosto. A notícia a atingiu como um golpe físico. Sasuke, ferido... em perigo

— Eu preciso ir. —  disse Naruto. — Ele precisa de mim. — já estava se movendo, pegando seu manto de Hokage que estava pendurado em um cabide.

A ninja médica se colocou entre Naruto e a porta:

— Eu vou com você.

Naruto parou, franzindo a testa. 

— Sakura, é perigoso. Sasuke mencionou um poder incomum. Eu não quero que você se machuque.

— E você acha que eu vou ficar aqui sentada, esperando notícias, enquanto meu marido está lá, ferido e sozinho? —  elevou a voz. — Eu sou uma ninja médica de elite, Naruto. Sou essencial para garantir que ele sobreviva. Você pode lutar, mas eu posso curá-lo. Somos uma equipe. —  deu um passo à frente, sua postura inabalável.  — Além disso. — continuou, um tom mais suave, mas igualmente firme em sua voz. — Ele é importante para mim, e para Sarada.  Muito importante. Não vou deixá-lo enfrentar isso sozinho.

Nanadaime a encarou por um longo momento, vendo a verdade e a resolução nos olhos de sua companheira de time. Ele sabia que tentar impedi-la seria inútil, e no fundo, sabia que ela tinha razão. A habilidade médica de Sakura seria crucial.

Ele suspirou, um leve sorriso curvou seus lábios. 

— Tudo bem. Vamos juntos. Mas fique perto de mim. Prometa.

Os olhos de Sakura brilharam com alívio e gratidão:

— Eu prometo, Naruto.

Em questão de instantes, os dois partiram, deixando para trás relatórios inacabados e a tranquilidade de Konoha. A urgência da situação pairava no ar enquanto eles se moviam rapidamente pelos telhados, impulsionados pela preocupação e pela determinação de trazer Sasuke Uchiha de volta para casa.


***


Quatro dias se passaram desde a partida apressada de Naruto e Sakura. Quatro dias de viagem tensa e silenciosa, cortada apenas pelo farfalhar das árvores e o som dos seus passos rápidos. A cada quilômetro percorrido, a atmosfera se tornava mais pesada, carregada da energia sinistra que emanava da localização indicada por Sasuke. A kunoichi mantinha-se alerta, seus sentidos aguçados, pronta para qualquer eventualidade, enquanto Naruto, com sua vasta percepção sensorial, guiava-os através da densa floresta.

Durante o caminho eles chegaram em um  local suspeito. Era um vale isolado, marcado por árvores retorcidas e uma aura de desolação. 

— Sakura. — o Hokage ficou em alerta. 

— Sim, Naruto. 

Antes que pudessem trocar mais palavras, o chão começou a tremer. Rachaduras finas surgiram na terra, se alargando rapidamente. Do interior das fendas, algo se agitava, emitindo um chiado gutural e ameaçador.

De repente, a terra se rompeu em vários pontos, e criaturas grotescas emergiram das profundezas. Eram humanoides pálidos, com membros longos e desarticulados, e caudas segmentadas que chicoteavam o ar com força. Seus olhos brilhavam com uma luz vermelha e faminta, e suas bocas se abriram em sorrisos repletos de dentes afiados. Eram diferentes dos Shinju que Boruto e o próprio Uchiha haviam descrito, eram mais bestiais e predatórios.

— O que são essas coisas? — Naruto rosnou, ativando seu Modo Sábio dos Seis Caminhos, o manto de chakra dourado ondulando ao seu redor.

Uma das criaturas lançou sua cauda segmentada sibilando pelo ar, uma chicotada veloz na direção de Sakura. Com uma agilidade impressionante, a kunoichi inclinou o corpo para trás, o golpe passando a centímetros de seu rosto, o vento farfalhando seus cabelos. No mesmo instante, seus olhos verdes fixaram-se nas outras aberrações que avançavam contra Naruto, suas garras esqueléticas sedentas por carne.

Duas das criaturas investiram contra ele simultaneamente. A primeira brandiu suas garras em um arco descendente, buscando atingir o rosto do Hokage. Naruto reagiu instintivamente, liberando uma pequena explosão de chakra Kurama que o impulsionou para trás, afastando-se do ataque por um triz. A segunda criatura tentou aproveitar a abertura, esticando seus longos braços para agarrá-lo.

Com um giro rápido, ele impulsionando-se para o lado, desviando. As criaturas não lhe davam descanso. Uma delas saltou, tentando cravar suas garras em seu ombro. Naruto ergueu o braço, bloqueando o golpe com a palma da mão revestida de chakra, a força do impacto fazendo seus músculos tensionarem. Ele contra-atacou com um soco rápido no torso da criatura, sentindo ossos finos se quebrarem sob o impacto. A aberração cambaleou para trás, soltando um chiado agudo.

Enquanto isso, Sakura dançava entre as outras criaturas com ferocidade. Um monstro tentou mordê-la, revelando fileiras de dentes irregulares e afiados. Sakura moveu a cabeça para o lado, evitando a mordida, e com um movimento fluido, golpeou a lateral da mandíbula da criatura com um soco carregado de chakra médico. A força do golpe foi tamanha que a criatura foi arremessada contra uma árvore, quebrando o tronco com o impacto.

Outra criatura, mais ágil, tentou atacá-la pelas costas. Haruno, com seus sentidos aguçados, percebeu a aproximação e girou sobre os calcanhares, interceptando o ataque com a guarda alta. As garras da criatura arranharam sua luva, mas não penetraram. Em resposta, Sakura desferiu um golpe ascendente com o cotovelo, atingindo o que parecia ser o ponto fraco da criatura no pescoço. O monstro soltou um som gutural e seus membros se contraíram antes de cair inerte no chão.

Uma das criaturas cuspiu uma gosma escura e corrosiva sua direção do Naruto que desviou rapidamente, mas algumas gotas atingiram o chão, fumegando e corroendo a terra.

Quanto mais eles derrotavam monstros, mais criaturas continuavam a emergir das rachaduras no chão, um fluxo constante de horrores pálidos e bestiais. 

— Naruto, vá! — Sakura gritou, seus punhos cerrados, chakra médico pulsando em suas mãos.  — Eu cuido deles. Sasuke precisa de você!

— Sakura, não posso te deixar aqui. —  Hesitou por um instante. Ele podia sentir o poder opressor das criaturas, mesmo confiando nas habilidade de Haruno.

— Eu te alcanço. — respondeu, enquanto  desferia um soco devastador no crânio de outra criatura, quebrando-o como um ovo. — Vai!

 — Certo, tenha cuidado  — Precisava confiar nela e priorizar a segurança de Sasuke.

Com um burst de velocidade do Modo Sábio, o Hokage rompeu o cerco momentaneamente, para trás de uma grande rocha. As criaturas começaram a seguir, mas Sakura não permitiu. 

Respirou fundo, concentrando seu chakra. Não importava se essas criaturas eram rápidas e seus ataques eram selvagens, Haruno era uma kunoichi experiente, treinada por uma das Sannin Lendárias. Seus movimentos foram precisos e calculados. Ela desviou de um golpe de garra e contra-atacou com um soco infundido em chakra, a força do impacto estilhaçando a rocha atrás da criatura.

Outra criatura tentou prendê-la com sua cauda, mas Sakura saltou, girando no ar e acertando um chute poderoso na mandíbula do monstro, fazendo-o cambalear para trás. Ela moveu-se com fluidez entre as criaturas, seus punhos desferindo golpes devastadores, cada impacto carregado de chakra concentrado, ganhando tempo para que Naruto encontrasse Sasuke.


***

Depois de algumas horas, Naruto encontrou Sasuke. Ele estava encostado em uma rocha, o rosto pálido e crispado de dor, o braço esquerdo envolto em ataduras improvisadas manchadas de sangue. Ao seu redor, o chão estava marcado por profundos sulcos e a vegetação estava chamuscada, evidências de uma batalha feroz.

— Sasuke! — Naruto exclamou, correndo em direção ao amigo.

— Idiota, pare de gritar… — murmurou. 

“Kurama” 

“Humph. Patético” — Sem mais, a raposa de nove caudas, mesmo sem ter empatia pelo Uchiha, forneceu os primeiros socorros. A voz grave e rouca de Kurama ecoou na mente de seu jinchuuriki, carregada de uma pragmaticidade fria, mesmo que direcionada a Sasuke. — “Precisamos imobilizá-lo O sangramento interno pode matá-lo antes que a Sakura chegue.”

Naruto assentiu.  Ele olhou para Sasuke, cujo rosto estava cada vez mais pálido e seus lábios, antes crispados de dor, agora estavam entreabertos em uma respiração superficial.

— Sasuke? — disse suavemente. —  Não podemos te mover agora. Kurama,  ela disse que você tem sangramento interno.

Sasuke mal conseguiu assentir, seus olhos semicerrados.

Obrigado, Kurama.” — Na sua mente, a resposta da Kyuubi foi um resmungo baixo, quase inaudível.


***

Enquanto isso, Sakura estava levemente ofegante após a intensa luta contra as criaturas sedentas e cruéis. O suor escorria em seu rosto junto a sujeira e vestígios de luta.

— SHANARO! Eles não param de surgir. — proferiu entre os dentes, se afastando ao mesmo tempo que evitava os ataques das criaturas.

Concentrando chakra em seus punhos, ela disparou para frente, desferindo um soco direto no solo aos pés dos oponentes restantes. O impacto gerou um tremor seguido de uma cratera enquanto os inimigos eram esmagados pelos pedaços de terra. Por um momento, tudo ficou em silêncio, Haruno suspirou acreditando que tudo havia acabado e agora se preparava para seguir os rastros de Naruto e encantar Sasuke, quando de repente o chão começou a tremer.

“Um terremoto?” — ela pensou, tentando manter o equilíbrio. Mas o tremor crescia, e antes que pudesse recuar, o solo sob seus pés se quebrou como vidro.

Sakura caiu. 

A claridade logo deu lugar a escuridão e a rosada, usando sua agilidade, caiu no chão levantando poeira. Instantes após a poeira densa se dissipar, ela podia ver a escuridão daquele lugar,  notando que era impossível escalar de volta. Único jeito, era seguir em frente até achar uma maneira de sair daquele lugar.

– Espero que o Naruto e o Sasuke-kun estejam bem.

Com aquele pensamento positivo, a ninja médica notou que aquele local possuía um longo corredor. Caminhando atentamente,  mantinha seus instintos alerta, mas com sorte não havia inimigos por perto. Peregrinou alguns longos segundos por aquele corredor envolto em penumbra, Sakura logo avistou o que pareceu ser a saída. Em silêncio, a Uchiha  adiantou os passos até se encontrar em um grande salão, coberto por raízes grossas e envelhecidas de uma árvore colossal. Pelas proximidades, havia cilindros de vidro quebrados, fichas espalhadas e equipamentos enferrujados. O símbolo de Konoha, riscado com tinta preta, ainda tremulava em uma faixa rasgada na parede.

— Um laboratório... — murmurou, os olhos se estreitando. — Mas de quem? E por que tão fundo assim...?

Ela sentiu algo, uma assinatura de chakra fraco, vindo das profundezas. Sakura caminhou pelo ambiente, vendo inúmeros papeis espalhados, o cheiro de mofo tomando o ambiente, a rosada se agachou pegando algumas folhas e passando os olhos leu algo que a deixou levemente confusa.

Projeto Jukai no Nami? (Onda da Árvore Divina). — olhando com atenção e lendo, a mulher podia ver imagens de diagramas humanos, células e selos shinobis. — “Essa tecnologia…”

Foi então que um fraco brilho verde chamou a atenção dela, vindo do fundo de um corredor. Se aproximando ela podia sentir o estranho chakra de antes crescendo. No final do corredor, Sakura avistou uma porta de aço que facilmente se abriu. No outro lado havia uma sala circular, de teto alto, onde uma única câmara se erguia no centro intacta, conectada por tubos e estes ligados a um painel piscando em vermelho.

Se aproximando daquele painel,  viu algo escrito na tela.

Sujeito: S.U

Status: Em suspensão – Estável.

Sakura, por estar tão focada, acabou se assustando quando uma voz ecoou.

—“Este é o Laboratório 07. Apenas membros autorizados da Seção Delta podem acessar esta informação. O experimento S.U é propriedade de Konoha. Se você está ouvindo isso, o protocolo de contenção foi comprometido.”

Sakura então voltou sua atenção para a câmara, vendo o líquido verde no interior e, ao se aproximar e olhar atentamente pôde ver um corpo humano flutuando. Ela ficou exatamente surpresa ao ver aquele corpo e, estreitando seus olhos, observou com mais atenção.

— Espera… – sussurrou, sentindo um arrepio na espinha. A claridade no interior da câmara oscilou permitindo que ela visse com mais nitidez. — Não pode ser…

Os olhos verdes de Sakura estavam arregalados. O ser dentro daquela câmara possuía um rosto extremamente familiar para ela. Demais em outras palavras. A kunoichi recuou um passo, o coração disparado. Ela não conseguia desviar seus olhos da imagem diante dela.

O ser dentro da câmara tinha feições idênticas às dela: os traços suaves, o formato do rosto, até os fios róseos de cabelo flutuando no líquido esverdeado. Mas havia diferenças sutis e perturbadoras — as marcas negras que se espalhavam pelo corpo, os dedos alongados com garras quase imperceptíveis, e a presença de um chakra antinatural, denso, que fazia o ar ao redor da câmara parecer mais pesado.

Era como se alguém tivesse tentado copiar Sakura e falhado. Ou pior: aprimorado. Ela sentiu um nó no estômago. As palavras da gravação ecoaram de novo em sua mente.

“Projeto Jukai no Nami...” — rapidamente ela voltou até o painel e lendo com atenção as demais informações, ela voltou para a câmara vendo seu “clone” nela. — Eles tentaram fundir um humano com o chakra do Shinjuu... e usaram minha estrutura genética como base? —  falou em voz baixa, sem conseguir conter o tremor.

Então, para espanto da Kunoichi, os olhos da criatura se abriram. Eram semelhantes aos dela, todavia, completamente vazios, brancos e profundos como um abismo.

A sala estremeceu. O selo na testa da criatura brilhou por um segundo, e a pressão no ambiente aumentou como se o próprio ar estivesse sendo sugado.

Sakura deu um passo atrás, já em posição de combate.

— Mas o que diabos é você...? — ela perguntou, agora em voz firme.

O ser dentro da câmara nada disse e apenas sorriu para Sakura.


Notas Finais


Se quiser me contarem o que achou, fiquem a vontade.


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