Como chegaram naquele momento? Haviam várias respostas que poderiam ter sido dadas e efeitos que resultam nisso, desde acordar naquela manhã e ligar para o melhor amigo e pedir ajuda com o estudo, até se deixar levar por uma situação específica por estar com raiva pelo fim do relacionamento que tinha... mas realmente importava agora enquanto estava beijando Wiliam Clockwell, Will, seu melhor amigo, na cama?
Não era a primeira vez que ficava curioso sobre como era ficar com outro cara, só nunca havia externado esse pensamento, foi entre aquelas diversas questões sobre biologia que riu ao ver uma mensagem chegando no celular de William.
— Seu celular não para de apitar. — Mark Grayson apontou.
— É um cara que eu já decidi ignorar. — Deu de ombros enquanto continuava lendo, sem desviar os olhos das páginas do livro enquanto permanecia deitado na cama de Mark.
— Porque? É a primeira vez em nossos dezoito anos que vejo você dizer que vai ignorar alguém.
— Obrigado por me chamar de fácil.
— Não foi isso que eu quis dizer e você sabe disso. — Respirou fundo abandonando o livro e sentando ao lado de William.
— Eu sei. — Confirmou, abandonando o livro também, suspirando e fitando o teto. — É que desde o que aconteceu com o Rick não consigo ficar com ninguém... não sei o que está acontecendo comigo.
— E aí você desconta toda atenção no fato de ter descoberto que eu sou um super-herói. — Mark tentou ser divertido e ficou aliviado por conseguir arrancar um sorriso do amigo que se virou para fitá-lo.
— Não pode me culpar por isso, meu melhor amigo é um super-herói famoso e convenhamos que fica mais sexy com aquela roupa. — William disse empolgado enquanto jogava o livro para o lado e sentando também.
— Você me acha sexy?
— Ah, você tem um jeito fofinho que é sexy, mas eu já disse isso a você antes, não costumo mentir.
— Sei disso.
— E aquele uniforme coladinho te deixa ainda mais. — Riu. — Será que se eu vestir ele vai destacar minha bunda como faz com a sua?
— Idiota. — O empurrou com o antebraço, tendo cuidado para não colocar toda sua força no ato, às vezes acontecia de usar sua força sem se dar conta.
Caíram em um silêncio que não era desconfortável, por um momento olharam para o sol se pondo através da janela.
— Como é ficar com homens? — Só se deu conta da pergunta quando ela já tinha saltado da boca.
— Sério? — William o fitou com as sobrancelhas franzidas.
— Sim. — Confirmou, o que teria a perder?
— Ah, eu nunca fiquei com uma mulher, então não sei dizer a diferença, mas o que gosto é que um cara vai saber exatamente os pontos em que você curte, a pegada mais forte e o boquete...
— Ok, ok.
William riu.
— Porque a curiosidade?
— Sei lá...
— Seja sincero, nunca mentimos um para o outro. — William pontuou, mas fez questão de provocar: — menos quando você saiu voando em um uniforme justinho batendo em vilões, se chamando de Invincible sem me dizer que era filho do Omni-Man.
— Foi mal. — Disse um pouco constrangido, mas suspirou, William estava certo, costumavam dizer tudo um para o outro. — É que por mais que eu goste bastante de garotas também penso em caras às vezes e depois de te ver beijando alguns... — Mark estava constrangido, principalmente depois do olhar semicerrado de William, mas não ia parar agora. — Fiquei curioso e vi alguns vídeos...
— Pornôs. — William o corrigiu, ele o conhecia bem.
— Pornôs — confirmou e riu — e fiquei de pau duro, bati uma e desde então...
— Não para de pensar que gosta de caras, que é bi, mas não conhece ninguém de confiança para ajudar com isso. O que é meio ofensivo porque sou seu melhor amigo, sou gay e poderia facilmente te beijar porque acho você bonito e atraente e o jeito como você sorri, deuses, é... — William sorriu sem jeito ao se interromper quando percebeu que estava sendo verborrágico como acontecia algumas vezes. — Desculpa.
— Só não te pedi pra fazer isso por mim porque não queria te colocar em uma situação desconfortável onde a resposta poderia ser um não, mas não querer dizer por ser justamente meu melhor amigo.
— Você sabe que eu faria qualquer coisa pra te ajudar. — Disse sincero. — E não seria nenhum sacrifício te beijar, né?
Riram.
— Você faria isso agora? — Mark perguntou, não tinha nada a perder, era a famosa situação “o não eu já tenho”.
— Agora?
— Se for um problema...
— Claro que não é, eu sempre quis dar uns pegas em um super-herói. — Brincou daquele jeito que era tão William e que tinha feito Mark confiar nele desde que se conheceram anos atrás.
Mark levantou da cama, por mais que estivessem sozinhos em casa, para prevenir, trancou a porta do quarto e olhou para trás vendo William com aquela expressão divertida e safada que sempre tinha quando sabia algo mais do que os outros. Naquele caso, ele realmente sabia.
— Como nós...?
— Senta aqui do meu lado. — William bateu sobre a cama indicando o espaço vazio onde Mark tinha estado pouco antes.
— E o que fazemos agora?
— E eu achando que você não era lerdo pelo menos nesse sentido. — William sacudiu a cabeça em negação e se curvou para frente, sorrindo, seus olhos encontraram os escuros de Mark quando os lábios se encontraram em um simples toque.
Mark estranhou de início, o choque dos lábios de um contra o outro, estava hesitante, era sua primeira vez beijando outro cara, mas após o primeiro encostar de boca, afastaram-se e em silêncio se fitaram, só que ele queria mais e por isso levou uma mão até o rosto de William e o puxou para si, fechando os olhos e aprofundando o beijo.
Ainda estava nervoso, era esperado, mas a cada segundo que passava ia relaxando mais e mais. Enquanto uma mão se mantinha no rosto de Wiliam, a outra segurava-o pela cintura por baixo da camiseta, também em contato com a pele clara e macia.
Disso para rolarem na cama e ficar por cima de William, Mark não levou tanto tempo, riram quando quase caíram no chão. Por um momento antes do beijo ele fitou as pequenas sardas perto do nariz, então os olhos claros.
— Você é bonito. — Constatou.
— Eu já sabia disso. — William disse subindo uma das mãos para o pescoço de Mark e acariciando a região, um dos dedos raspando atrás da orelha e arrancando um pequeno arfar do moreno que acabou por revelar um de seus pontos sensíveis.
Voltaram a se beijar, os lábios se chocando, as línguas se digladiando por controle ao mesmo tempo que as mãos de Mark entravam por debaixo da camiseta do melhor amigo e tocavam a pele e as mãos de William alcançavam o cabelo perto da nuca encontrando um novo lugar de prazer de Grayson que gemeu contra sua boca.
Mas Mark hesitou quando se deu conta da ereção que se formava nas calças e que, consequentemente, esbarrava na de William que também começava a se formar.
— Não precisamos ir além se não estiver pronto, Mark. — William segurou o rosto dele entre as mãos, sorrindo para passar confiança ao amigo, ele queria ir além, estava atraído e entregue a Grayson, mas não queria estragar nada entre eles, então se precisassem dar babysteps, tudo bem por ele. — Podemos ficar só nisso e se depois sentir que quer mais, tentamos outra vez.
Ele pensou por um momento, desviando o olhar dos olhos do amigo, mas logo sorriu daquele jeito que William achava bobo e lindo.
— Quero continuar, melhor ter toda a experiência que eu puder. — Aproximou ainda mais seus rostos e roçou seus narizes. — Ainda mais tendo um gato como você na minha cama.
Riu e o beijou abafando o som, mas dessa vez empurrou seu quadril ainda coberto pelas camadas de tecido contra o de Clockwell que adorou a sensação, empurrando seu quadril para cima no mesmo movimento.
— Minha cueca deve estar uma bagunça. — Disse ao levantar de cima do amigo, ficando de joelhos na cama e começando a tirar a roupa, expondo para William seu físico. Não era o cara mais malhado, mas tinha músculos aparentes e com todo o treinamento e missões sentia que estava ficando maior do que no começo, segundo seu pai os genes vitrumites do seu povo auxiliavam na criação de um corpo guerreiro e pronto para resistir a ataques e pesos.
— Isso é só o começo. — William disse enquanto os olhos se perdiam por um momento analisando o amigo, tinha um tempo que não o via sem camiseta, mas lembrava que não estava tão definido assim da última vez... — Eu lido bem com bagunças.
— Você gosta de fazer bagunças, pelo que lembro. — Mark provocou se abaixando para ajudar o amigo a tirar a própria camiseta.
— Ei! — Protestou bem humorado, fingindo raiva. — Eu quem tenho que dizer para você arrumar seu quarto.
Mark ficou de pé na cama, se livrou da calça ficando apenas com a boxer branca de elástico vermelho que destacava claramente o seu volume apontando para a esquerda e uma mancha molhada no lugar onde repousava a glande. Voltou a se ajoelhar e fez questão de tirar a calça de William, vendo-o vestido com uma boxer semelhante à sua, da mesma marca, porém ao invés de vermelha e branca, ela era preta com várias caveirinhas brancas desenhadas. Ele riu ao ver.
— Eu adoro você. — Constatou em voz alta, jogando a calça junto as outras peças de roupas no chão e deitando seu corpo mais uma vez sobre o de William, tomando-o em um novo beijo.
Agora ele sentia o calor e a sensação da pele de William contra a sua, diretamente, seus abdomens se tocando, as pernas entrelaçadas, tudo fazia com que sua ereção pulsasse dentro da boxer e sentia o amigo na mesma situação, tendo aqueles finos tecidos sendo a única coisa a impedir que seus paus finalmente se encontrassem.
— É agora que chupo o pau de um super-herói que, por acaso, é meu melhor amigo? — Clockwell provocou quando disse ao puxar o lóbulo da orelha esquerda de Mark.
— Você realmente vai fazer isso? — Disse realmente surpreso.
— Se você quiser ir até o fim, vamos fazer tudo, e não poderia perder a oportunidade de um boquete. — Deu de ombros empurrando Mark em seguida que caiu deitado do lado.
— Você é muito gay.
— Você é tão...
— Bi?
— Bi!
E riram alto, virando de lado e se beijando novamente, entretanto, dessa vez William entrou com a mão em sua boxer e segurou a ereção, o envolvendo com os dedos e sentindo o calor da região e o pré gozo lambuzando seus dedos.
— Você tem um pau babão. — Constatou.
— Isso é ruim?
— Não mesmo. — Respondeu, logo levantando e saindo da cama, puxando Mark para ficar sentado na beira da cama e se ajoelhou entre suas pernas. — Porra, você é dos bons. — Comentou descaradamente quando puxou a boxer de Grayson para baixo e expôs o pau duro de Mark.
Para ele era um pau normal, nunca ficou comparando com o de ninguém, mas como todo bom garoto cheio de tesão e curiosidade claro que o mediu e estava na faixa dos dezessete, dezoito, e conseguiu mantê-lo erguido com orgulho.
Mas William realmente estava mergulhado em sua fantasia que finalmente andava de mãos dadas com seu prazer, a maneira como o pré gozo escorria fartamente da fenda na glande de um tom rosa lustroso e auxiliava sua mão no movimento de subida e descida que acabava puxando o prepúcio e revelando a glande e espalhando ainda mais o líquido viscoso e transparente.
Não pensou duas vezes e antes de cair de boca naquele pau atrativo, William olhou nos olhos de Mark e piscou, arrancando um sorriso e um sacudir de cabeça, o gosto logo invadiu sua boca e a glande pesou na língua, após isso começou com as idas e vindas, e a cada descida ia tomando mais e mais centímetros até que chegasse na base onde seu nariz bateu nos pelos escuros aparados da virilha.
Pela posição em que estava isso era um pouco difícil, mas sempre que voltava para cima e tinha apenas a glande na boca, William olhava diretamente para Mark e se deleitava com a expressão de puro prazer que escorria pelo rosto do melhor amigo.
Eles não trocaram palavras, cada um por seus motivos, mas todos os motivos envolviam os dois dentro daquele quarto. Quando uma das mãos de Grayson encontrou os cabelos claros de William, o mesmo colocou as mãos nas coxas nuas sentindo os pelos da região contra os dedos, então como em um sentimento simbiótico parou seus movimentos e Mark entendeu que era uma permissão para fazer o que estava com vontade.
Foi assim que o meio-humano tomou partido dos movimentos e começou a foder a boca do garoto bonito que sempre o apoiou em tudo, se arrependia de não ter contado sobre sua identidade como Invincible antes, mas agora que William sabia um peso tinha saído das costas porque sabia que podia confiar completamente no melhor amigo.
A sensação daquele espaço quente e úmido que era a boca de William junto ao seu pau, os lábios rosados e finos apertados em volta da grossura e a maneira como a língua trabalhava ao acariciar cada veia saltada emitia pulsos de prazer a cada terminação nervosa em seu corpo, da ponta dos dedos dos pés que se contorcia até os pelos na nuca.
Não era o primeiro boquete que recebia e, para ele como um jovem com hormônios à flor da pele, a comparação era inevitável e não foi difícil concluir que aquele era o melhor e William Clockwell sabia o que estava fazendo.
Tanto que sentiu a pressão familiar no pé da barriga e as bolas se contraindo, sabia que gozaria e não era a melhor pessoa com autocontrole ainda, por isso infelizmente parou os movimentos de quadril que impulsionavam o pau na boca do amigo, segurando o rosto dele e o puxando para si em um beijo melado e cheio de energia.
— Não quero gozar até chegar no fim, quero que a gente goze junto, sacou? — Piscou e sorriu para William, era impossível não sentir o gosto de seu próprio corpo na boca dele e isso o deixou com ainda mais prazer.
Clockwell apenas assentiu, subindo mais e fazendo Mark deitar na cama outra vez e ficando sobre ele, sua ereção ainda protegida pela boxer de caveirinhas esbarrando no pau babado do herói.
— Quero te chupar também, mas não sei fazer isso direito. — Confessou.
— Não precisa fazer assim de primeira...
— Mas eu quero. — Interrompeu, sorrindo confiante. — Quero a experiência completa, Will.
— Quem sou eu para negar? —Falou enquanto rolava na cama, tirava a própria boxer, logo ficando ao lado de Mark que também se moveu e se colocou entre as pernas de William. — Não precisa ir direto, tenta usar os lábios e a língua, mas toma cuidado com os dentes, não precisa arrancar meu pau, eu gosto dele.
Mar Grayson riu com a ereção do amigo na mão. Era por isso que amava aquele cara, William sempre o deixava confortável, mesmo em uma situação como aquela em que se sentia perdido, lá estava o ruivo o apoiando e relaxando. Foi nesse humor descontraído que ele começou seu trabalho.
Claro que estranhou de inicio, já tinha feito sexo oral, mas não em um homem o que era completamente diferente de fazer em uma mulher, é claro, porém não deixou isso atrapalhar o momento dos dois, começou deixando longas lambidas desde a base até a glande rosadinha de William. A ereção era branquinha assim como a pele dele quando não estava bronzeada, completamente em contraste com a sua, eles tinham quase o mesmo tamanho e formato, entretanto, o ruivo não era uncut como ele.
Sorriu ao que seus olhos encontraram os de William, então colocou a glande dele na boca e masturbou o restante, passando a língua e sentindo a sensibilidade enquanto sua saliva se misturava com aquele gosto intrínseco do pré gozo. Tudo era novo e tudo era bom.
Mesmo se esforçando, ele não conseguiu descer até a base como William tinha feito antes, mas compensava, pois em um momento cuspiu sobre os próprios dedos e começou a acariciar a região entre as nádegas bonitas do amigo.
Massageou o lugar, ansiando por empurrar seu pau onde agora seus dedos se aventuravam, continuou com a boca ocupada no boquete enquanto ia mais fundo com os dedos, metendo e puxando, girando e tesourando, abrindo o caminho para o que viria muito em breve.
Para ele o que fazia seu pau pulsar contra o tecido da cama eram os gemidos que atingiam seus ouvidos, desde aqueles que William não conseguia controlar e saltavam pela boca até os baixinhos, contidos quando o ruivo mordia os lábios, mas sua super audição não deixava escapar nenhum, Mark se deleitava com todos os vários efeitos que o corpo do outro o proporcionava.
— Mark... — A maneira como seu nome foi chamado o fez levantar a cabeça imediatamente olhando para a bagunça que era o amigo de cabelos bagunçados, lábios avermelhados e rosto corado.
— Algum problema? — Perguntou primeiro com preocupação, mas vendo o estado do outro, sorriu ladino, satisfeito de saber que estava naquele estado por efeito dos seus atos.
— Nenhum. — Segurou Grayson pelos ombros e o puxou para cima, fazendo-o se deitar entre suas pernas e os rostos na mesma altura. — Não teremos problema desde que você me foda.
— Sempre direto. — Beijou-o enquanto friccionava suas ereções meladas, sem se importar com a sujeira que estavam fazendo.
— Não posso perder tempo. — Deu de ombros.
— Não podemos perder mesmo. — Passou a língua pelos lábios de William antes de beijar novamente aquela boca bonita. — Está pronto?
— Nasci pronto.
— Isso foi meio creepy.
— Definitivamente.
Riram enquanto Mark se esticou por cima de William para alcançar o frasco sobre a mesa de cabeceira, sentindo um beijo ser deixado em seu mamilo esquerdo e rindo quando William tentou mordê-lo.
— Lindo. — Jogou a palavra solitária para o ruivo que sorriu quando se colocou de joelho entre suas pernas e puxou um travesseiro colocando embaixo do quadril de Clockwell para deixá-lo mais erguida, então banhando seu pau com o lubrificante e também molhando a entrada do outro, aproveitando para enfiar seus dedos mais uma vez. — Você tem um cuzinho gostoso, não vejo a hora de meter nele.
— Tá esperando um pedido por escrito para fazer isso? — Provocou, mas arqueou as costas e gemeu jogando a cabeça contra os lençóis da cama quando Grayson o atingiu nas suas partes sensíveis internas.
— Só quero ter certeza de que não vou te machucar demais, Will. — Seu heroísmo podia estragar a foda em algum momento, mas não naquele porque William só riu.
— Posso gemer seu codinome também, se preferir. — As pernas enlaçaram a cintura de Mark enquanto o mesmo posicionava o pau entre suas nádegas e pincelava a glande que pingava pré gozo e lubrificante. — Oh, Mark, você é tão Invencível. Me fode com esse seu pau heróico combatente do crim...
— Não seja babaca, ruivo, lembre-se que eu estou te fodendo.
— Ainda nã...
Foi aí que ele começou a se empurrar para dentro, aos poucos, em movimentos calmos e sem pressa, empurrando e puxando o quadril, da mesma forma como a cada ida e vinda durante o boquete William tomava mais e mais centímetros, Mark metia mais e mais centímetros até que estivesse completamente dentro.
Ele viu um brilho de dor passando pelo rosto de Wiliam e percebeu quando ele tentou esconder isso virando de lado, mas Grayson não permitiu, subiu as pernas do ruivo até que elas estivessem quase em volta de suas costelas, deixando ainda mais fácil as estocadas, então curvou o corpo para frente e o fez olhar para si. Sorriu e deixou beijos em seu rosto até chegar aos lábios e encaixou os seus nos dele.
— É gostoso pra caralho estar em você. — Disse aos sussurros, a respiração batendo na boca de William que gemia entregue enquanto as investidas iam aumentando em ritmo e força. — Lindo. — Ele não cansaria de dizer isso sempre que olhasse para como William arrumava o cabelo distraidamente falando de alguma banda de música alternativa que aparentemente só ele conhecia, como ele reclamava e dava sermão, quando o abraçava e sorria dizendo que os otários da escola jamais dariam o devido valor a um cara como Mark Grayson. E agora tinha aquela nova expressão, o cabelo bagunçado, o rosto corado, os olhos claros e úmidos enquanto a boca se abria e liberava sons completamente eróticos.
— Engraçado. — Conseguiu dizer, mordendo os lábios na tentativa de segurar um gemido arrastado quando Mark começou a atingir os pontos mais sensíveis interiores, tanto que seu pau continuava duro entre eles, friccionando contra seus abdomens.
— O quê?
— Você sempre reclama que eu tenho uma boca suj... porra, Mark, hmmm...
— Sim, você tem uma boca suja, mas agora sei que ela é suja, linda e gostosa.
Mark adorava a reação do próprio corpo ao contato da pele de William na sua. Os pés dele esbarrando no quadril e na bunda enquanto recebia seu pau, o aperto daquele cuzinho gostoso se abrindo para recebê-lo a cada metida e ainda assim ser sensual, a ereção vazando pré gozo e sujando os músculos de seu abdômen que começavam a se formar, então como seus mamilos duros se bicavam vez ou outra ou o calor e suor deixava tudo ainda mais prazeroso, por fim os lábios, ele estava viciado em beijar o melhor amigo.
Prazer era o que os movia e foi nesse movimento que William gozou, agarrando-se aos às costas de Mark e o puxando para si, fazendo-o se enterrar ainda mais, o ruivo estava realmente gozando sem se dar conta, sem se tocar, era a primeira vez que algo assim acontecia e sentia que por todo seu corpo o orgasmo borbulhava.
Gemeram uníssono e acabou enterrando o rosto no ombro de Grayson, lá estava então o meio-humano que salvava o mundo em uma roupa colada azul e amarela se derramando em jatos quentes ainda dentro do melhor amigo.
— Ahhh!
Mesmo após o orgasmo de ambos, Mark não saiu de William, seu pau continuava duro e foi diminuindo as estocadas aos poucos, até parar, mas se manter onde estava, o corpo ainda sobre o do ruivo, entretanto, sem depositar o peso completamente nele. Os dois arfavam e buscavam uma recuperação de respiração.
— Você me deixou cheio, Mark. — Comentou e o moreno riu, em nenhum momento, nem naquele, William Clockwell deixava de ser ele mesmo. — Acho que sua genética te faz produzir mais.
— Mais esperma?
— Mais porra. Não seja chato, é broxante falar esperma. — Revirou os olhos, mas riu ao ser beijado e ter o rosto acariciado.
— Obrigado, Will.
— Disponha.
— Não precisa ficar me cercando assim, eu tô bem. — Willliam riu quando percebeu o cuidado excessivo que Mark estava tendo com ele.
Tinham saído da cama e tomado um banho, ainda sozinhos em casa os dois vestiam moletons enquanto preparavam sanduíches para comer na cozinha. A mãe Grayson tinha ligado avisando que ainda iria demorar e seu pai estava em uma aparente missão, então...
— É só que acho que peguei um pouco pesado. — Mark disse ao passar a mão pela cintura do amigo e levantar a camiseta, vendo a marca de seus dedos na região.
— É o que dá eu me meter com gente da sua laia. — Rebateu brincalhão, mas ao ver o olhar ainda preocupado no rosto de Grayson o ergueu até que estivesse olhando diretamente para si. — Ei, tá tudo bem. De verdade.
— Isso não vai se repetir.
— Isso o quê?
— Te machucar enquanto transamos. — Apontou.
William revirou os olhos e sorriu.
— Então vamos fazer isso de novo?
— Se você quiser.
— Claro que quero. — Trocaram um rápido beijo enquanto sentavam ali mesmo na cozinha e começavam a comer. — E você não me machucou, foi gostoso. — Sussurrou como em uma confissão e eles riram.
— Oi, garotos. — Surpreenderam-se ao ver Nolan Grayson, a identidade por trás do Omni-Man entrando na cozinha com um saco de compras nos braços e colocando-o sobre a mesa. — O que estão fazendo?
— Lanchando depois de passar a tarde toda estudando. — Mark se adiantou.
— E porque tomaram banho?
Mark abriu a boca para responder, mas não sabia o que dizer.
— Minha culpa. — William levantou a mão e sorriu para o homem que os fitava com um olhar divertido e curioso. — Viemos fazer algo para comer e, desastrado como sou, acabei derramando aquele molho que tem na geladeira em nós, então...
— Entendi. — Nolan assentiu. — Vou subir e tomar um banho, peçam pizza para o jantar.
E se foi.
Mas Mark viu o olhar que encontrou o seu rapidamente enquanto Nolan saia da cozinha, o sorriso no canto da boca.
Ele sabe.
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