1. Spirit Fanfics >
  2. Isqueiro (One Shot Sansby) >
  3. Você sente seus pecados rastejando em suas costas

História Isqueiro (One Shot Sansby) - Você sente seus pecados rastejando em suas costas


Escrita por: colibrimoriarty

Notas do Autor


Eu faço coleção de isqueiros. Após comprar um novo para adicionar ao meu vício, usei uma droga muito boa chamada "privação de sono" e tive a brilhante (?) ideia de escrever esta one. Espero que gostem.

Pronominais

Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.

(Oswald de Andrade. Obras completas, Volumes 6-7. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972.)

Capítulo 1 - Você sente seus pecados rastejando em suas costas


Sans estava sentado em sua cadeira de costume, a segunda da direita para a esquerda se o referencial fosse de frente para o bar, sempre aquele mesmo banco, todo santo dia, toda semana, todo mês e, desde que se lembrava, todo ano.

A mesmice era mundana, Sans era só mais um cliente do bar igual aos outros monstros bêbados que desfaleciam sobre os móveis lustrados do recinto, ele sempre pedia a mesma bebida: Uma bisnaga de ketchup. O barman não compreendia como alguém poderia beber um condimento, mas quem era ele para julgar, seu trabalho era lavar copos e atender os clientes, não fazer suposições infundadas baseadas em suas primeiras impressões dos outros. Ele suspirou, o tédio estava fazendo com que sua mente divagasse sem rumo de novo, não era sua culpa se nada mudava naquele lugar, ou melhor, nada divergia no subsolo desde que foram aprisionados lá, os dias eram praticamente iguais, não haviam solstícios ou equinócios decretando a passagem física do tempo, se não existissem calendários, Grillby afirmaria que estariam vivendo o mesmo dia em um sádico looping infinito.

Mas estava errado, não era o mesmo dia, havia ocorrido uma mudança no curso natural do tempo no dia anterior, ou, mais especificamente, na noite anterior, ainda tinha as lembranças acaloradas brotando em sua mente de tempos em tempos, ele corou, ou, para o que seria já que era um ser elemental feito de fogo, suas chamas, onde seriam suas bochechas, ficaram levemente azuladas indicando sua mudança de humor, à sua esquerda, como sempre, Sans estava sentado bebericando seu ketchup usual, mas não como no dia anterior ou em outro dia qualquer, ele mantinha a gola de seu casaco puxada sobre os ossos cervicais como se quisesse esconder algo proibido, sua posição sobre o banco também estava diferente, sentava-se levemente inclinado como se sua coluna ou pernas doessem.

Mas não eram suas pernas que doíam. Muito menos sua coluna vertebral.

“Merda!” Xingou o barman mentalmente enquanto desviava o olhar, o esqueleto havia percebido suas ações depravadas e corara, puxando a gola um pouco mais alto para disfarçar o rubor ciano em seu rosto ósseo. Por que ele tinha que ser tão sensual quando o fazia? E por que, diabos, estava corando mais forte?!

Grillby colocou um par de luvas de borracha que estava embaixo do balcão e se virou fingindo que iria lavar um copo na pia, assim não teria que continuar fitando o esqueleto a sua frente, um movimento lhe chamou a atenção, havia um espelho atrás da prateleira com bebidas, um toque elegante para um relés bar, o objeto estava refletindo Sans, que desviara o olhar do condimento em suas mãos para... Ah, não...

A mágica de seus olhos estava voltada para o traseiro de Grillby coberto pela calça de seu uniforme como se mirasse com descarado deleite alguma sobremesa deliciosa na vitrina de uma padaria.

Aquele pervertido! O barman fingiu que não percebera seus atos e continuou esfregando o copo com mais força.

A imagem de Sans nu com seu ectobody azulado ativo veio à sua mente, Sans gemia o nome do barman de olhos cerrados enquanto um pouco de saliva escorria de sua mandíbula entreaberta, seu corpo era percorrido por espasmos enquanto seu membro era excitado pela boca de Grillby, era meio doloroso pelo fato de ser uma área sensível e, bem, pela língua do barman ser muito quente. Mas o esqueleto gemia e ofegava alto, quase chegando ao seu ápice.

Ele sentiu seu corpo esquentar, droga, por que ele tinha que se lembrar de um pequeno erro?! Estava tão nervoso que ligou a torneira em um rápido movimento, uma torrente de água irrompeu da peça hidráulica, o líquido se chocou contra a cuba da pia e respingou nos braços do barman, que recuou com um grito de dor.

- Grillby?! – A voz ecoou alarmada atrás de si. – Você está bem? – Grillby pode sentir o esqueleto se materializando ao seu lado quando teleportou-se para trás do balcão, Sans desligou a torneira girando o registro. – Grillby? – Chamou, o elemental havia retirado as luvas e esfregava os braços feridos com vigor para afastar a dor. Porcaria de alergia à água. – Grillby, você...? – Sans havia tentado segurar suas mãos para avaliar os ferimentos, mas o elemental as afastara com um tapa.

- Eu estou bem. Não preciso de sua ajuda. – Respondeu friamente. – Saia daqui. Aqui não é seu lugar. – Disse se referindo a área atrás do balcão, mas suas palavras foram interpretadas de outra maneira pelo esqueleto, que baixou a cabeça visivelmente ofendido.

- Heh. Desculpe-me. – Disse com um sorriso teleportando-se, o barman conhecia muito bem ele para saber que o sorriso era falso, diferente das lágrimas de amargura que começaram a escorrer de suas órbitas perante as palavras mordazes do elemental.

Grillby sacudiu a cabeça, estava tudo bem, ele iria voltar, não é? Sans sempre voltava, não era a primeira vez que tinham uma discussãozinha idiota como aquela, mas era a primeira desde que eles...

A dor em seus braços estava crescendo desviando-o de seus pensamentos, deveria ir fazer um curativo, mas quem cuidaria do bar enquanto estava na despensa cuidando de seus ferimentos? Algum bêbado poderia começar a brigar com outro ou tentariam afanar alguma garrafa de detrás do balcão, Sans normalmente assumia a tarefa de vigiar, mas ele havia sido enxotado igual a um cão sarnento pelo elemental.

“Ah, que merda!” Gritou internamente. “Que se foda.”.

- Todos para fora, estamos fechando! – Anunciou batendo palmas, várias reclamações e lamentações foram ouvidas diante da ordem, alguns monstros haviam desmaiado sobre as mesas de tanto beber, obrigando o barman a acordá-los na base de sacudidas e gritos.

Demorou mais ou menos meia hora para dispersar toda a clientela, que saiu cambaleante e resmungando sobre a falta de tato do barman, o elemental simplesmente ignorou os impropérios clamados contra si e trancou a porta virando a plaquinha de “aberto” para “fechado”, suspirou, cansado, deixando-se escorregar até o chão onde ficou sentado sem vontade alguma de se levantar e limpar a sujeira deixada para trás pelos beberrões usuais.

As palavras que havia proferido para o esqueleto voltaram aos seus devaneios, havia sido muito duro com ele, mas resolveu acalmar sua mente com o pensamento de que Sans iria ficar magoado por apenas alguns minutos ou horas, e, depois, voltaria para o bar para se sentar no mesmo banco em frente ao balcão e pedir o mesmíssimo ketchup mundano que insistia em tragar, sem pressa alguma, com sua expressão comum de tédio misturado com cansaço, com a promessa de político de que pagaria a conta no dia seguinte. Por mais que o argumento fosse bom, ele não conseguia se convencer disso, sua mente estava pesada tamanha a culpa que sentia, estava agindo como um babaca só por causa da noite anterior, se o elemental não tivesse permitido que Sans ficasse no bar após o horário de atendimento nada daquilo estaria acontecendo, mas não, havia se compadecido dele, havia bebido com ele e, por mais que não quisesse admitir, havia transado com ele. E gostara.

Seu rosto esquentou apenas de lembrar da sensação de estar dentro de Sans, da maneira como seu interior comprimira seu membro dificultando as estocadas, da maneira como o esqueleto gemera alto quando gozara dentro dele a mando de seus pedidos interrompidos pelos arquejos e gemidos... O barman sacudiu sua cabeça, não deveria ficar lembrando de um erro, mas parecia que sua mente gostava de lhe pregar peças e de lhe apunhalar pelas costas. Não apenas ela, seu corpo havia se integrado à sua cabeça insalubre e feito motim contra o elemental, as lembranças foram suficientes para estimular seu membro, que agora forçava a calça do uniforme.

“Droga, Sans...” Pensou enquanto tentava recuperar a compostura, por que ficava duro apenas em pensar naquele maldito esqueleto?! Era algum tipo de maldição?!

Ele apoiou a mão sobre a ereção para tentar disfarçá-la, mas era quase impossível com a noite anterior sendo reproduzida em sua mente como algum filme em looping.

Não, não iria fazer aquilo, de jeito nenhum, não iria se masturbar pensando nele, se levantou de súbito, trabalho sempre o mantinha entretido, era isso! Precisava se distrair daquilo tudo, quem sabe depois de limpar o lugar, um balde de pipoca e uma noite regada a filmes no sofá de sua casa fossem ajudá-lo a esquecê-lo?

O barman foi até um armário próximo da despensa, tirou alguns produtos de limpeza dali e começou a detergir o recinto encardido.

. . .

Cansado, mirou o relógio, eram aproximadamente 12:45pm, suspirou avaliando seu trabalho, o chão quase brilhava de tão limpo, todos os móveis pareciam cintilar de tão imaculados que os havia deixado. O barman guardou os objetos de limpeza que usara, checou a tranca da porta e das janelas, ajeitou o casaco sobre o uniforme enquanto bocejava e desligou a luz apertando o interruptor próximo a si.

Click.

Ele empacou no mesmo momento em que o som chegou à sua audição, Grillby se virou lentamente, havia uma figura sentada ao balcão, o breu dificultava seu discernimento, mas o ser segurava um pequeno isqueiro prateado que parcamente iluminava seu rosto, aproximou da chama um cigarro, dando algumas tragadas para acendê-lo, assim que a extremidade brilhou incandescente, com mais uma sonora onomatopeia, a chama foi extinta quando a pequenina tampa cerrou-se sobre ela com um movimento do polegar póstumo da figura, que deu uma longa tragada deleitando-se com a fumaça química que inalava, reclinando-se no assento.

O barman acendeu a luz retraindo as trevas do recinto, sentado em seu lugar habitual, na segunda cadeira da direita para a esquerda se o referencial fosse de frente para o bar, com uma expressão de profundo tédio, o monstro que assombrava sua mente e poluía seus devaneios pecaminosos: Sans, o esqueleto, sem asseio algum, fumava um cigarro, do qual as cinzas caíam sobre o tampo do balcão que, há alguns minutos, o elemental havia lustrado, seus olhos mórbidos fitaram Grillby por um segundo, então se desviaram para frente em lassidão.

- O que está fazendo aqui? – O barman inquiriu, irritado, cruzando os braços.

- Fumando. – Respondeu com a voz monótona sem fitá-lo.

- É proibido fumar aqui dentro. – Retrucou apontando uma placa com a proibição colada na parede, um riso sarcástico irrompeu do esqueleto. – Qual a graça? – Questionou, sua paciência estava quase nula.

- Você é um elemental de fogo. – Disse simplesmente como se aquilo realmente fosse uma explicação válida, Grillby semicerrou os olhos atrás dos óculos, Sans estava aprontando alguma coisa.

- E você é um esqueleto. – Retrucou o barman. – Vá fumar lá fora. Estamos fechados.

- O letreiro diz que o horário de atendimento é das 9 da manhã até as 1 da madrugada. – Falou examinando o cigarro entre suas falanges, amassando o papel que revestia o conteúdo, derramando mais cinzas no balcão, o elemental soltou um grunhido baixo, enfurecido com o deboche do esqueleto.

- Fechamos mais cedo. – Respondeu mordaz, Sans sorriu com escárnio.

- E desde quando você fecha cedo? – Inquiriu.

- Desde que eu sou o dono dele. – Retorquiu encaminhando-se para a porta, inserindo uma chave na fechadura para abri-la. – Estamos fechados. – Repetiu, insistente. – Peço que se retire.

- E se eu não quiser, bem, “me retirar”? – Ele deu outra tragada, o cigarro estava quase no fim, mais cinzas caíram no balcão. Grillby perdeu a paciência.

Em um rápido movimento, o elemental cruzou a distância entre eles, agarrou a gola da camisa de Sans e o prensou contra o balcão com violência arrancando um gemido de dor do mesmo.

- Eu terei que te obrigar?! – Gritou irado batendo a coluna do esqueleto contra o balcão novamente.

- Então faça. – Respondeu com um sorriso debochado, apesar de suas costas estarem doendo muito. Ele adorava tirar Grillby do sério, o barman grunhiu em cólera e ergueu a mão ameaçando estapear a face óssea do esqueleto, Sans não pode deixar de se encolher antecipando a dor do ato, mas o impacto da mão flamejante do barman nunca veio, em seu lugar, Grillby selou sua boca com a do esqueleto em um beijo sôfrego e desesperado, Sans, após alguns segundos de surpresa, retribuiu o gesto, abraçando o pescoço do barman.

O elemental ergueu e colocou o esqueleto sentado sobre o balcão sem quebrar o beijo, Sans abraçou sua cintura com as pernas, diminuindo o espaço entre seus corpos. O barman, então, separou-se dele, deitou o esqueleto com certa violência sobre o tampo lustrado e prendeu seus dois braços acima de seu crânio.

- Seu masoquista. – Acusou Sans com um sorriso sarcástico, Grillby nada disse, apenas abriu o casaco do esqueleto, puxou sua camisa branca de algodão para cima e começou a se deliciar com suas costelas desnudas, arrancando gemidos involuntários do mesmo.

Ele começou a distribuir fortes mordidas nos ossos brancos, deixando novas marcas sobre eles, o esqueleto gemia de dor, mas o elemental não parou, apenas diminuiu a força e abrandou o sofrimento dele com lambidas, Sans ofegava de olhos cerrados, a língua de Grillby estava tão próxima de sua alma que o fazia arrepiar-se, o barman percebeu isso, e agarrou-a, massageando a superfície macia e levemente úmida com o polegar, mais gemidos altos saíram da mandíbula escancarada do esqueleto, o elemental tratou de cala-lo com outro beijo luxurioso.

Ele largou a alma, sua mão direita ainda segurava fortemente os pulsos finos de Sans, então, com a esquerda, retirou o calção escuro que ele sempre usava, o ectobody ciano brilhou ao ser descoberto, mas não havia sinal do membro do esqueleto, em seu lugar, uma pequena fissura azul molhada estava entre suas pernas. Um grunhido de insatisfação escapou de Grillby, Sans havia conjurado uma vagina por pirraça, apenas para importunar o barman, se ele queria agir daquele jeito mimado, que o fizesse então.

Grillby retirou o próprio membro ereto de dentro da calça do uniforme e penetrou-o sem nenhum aviso como punição, um gemido alto de dor soou vindo do esqueleto, mas logo abraçou o tronco do elemental com as pernas em uma confirmação para proceder, como se o barman realmente precisasse disso.

Ele começou a estocar seu interior, a lubrificação lhe causava certo desconforto, mas não ao ponto de ser insuportável, ambos gemiam alto, Sans aumentou a pressão ao redor do torso do barman, que fez o mesmo nos pulsos dele, os corpos estavam próximos demais, dificultando o ato sexual, mas nenhum dos dois parecia se importar com aquilo.

O órgão que o esqueleto conjurara era apertado, muito mais apertado que o outro que deleitara-se na noite passada, Sans gozou muito antes de Grillby, fazendo com que os espasmos que seu corpo tinha devido o orgasmo comprimissem o membro do elemental, os gemidos soavam mais altos vindos do esqueleto por estar mais sensível agora, a pressão sobre os pulsos dele diminuíram, e Grillby inclinou-se sobre ele finalmente tendo seu próprio orgasmo, ofegante, Sans tomou a boca do outro em um beijo terno, que foi prontamente retribuído.

Grillby saiu de dentro do parceiro e ajeitou a calça de seu uniforme, Sans pulou de cima do tampo lustrado, apanhou seu calção e o vestiu enquanto assistia o elemental sentar-se no chão com as costas encostadas contra a madeira do balcão, parecia exausto, o esqueleto se juntou a ele, apoiando a cabeça em seu ombro.

- Não deveríamos ter feito isso... – Murmurou de repente.

- O quê? – Sans questionou confuso. – Ter transado? – O barman assentiu. – Mas por quê?

- Não é certo. – Disse simplesmente.

- Ah, agora vai me dizer que é homofóbico! – Exclamou levemente irritado.

- Não é isso. – Retrucou Grillby, era melancolia aquilo presente em seu timbre de voz? – Você é um cliente. Não deveríamos ter nos envolvido dessa maneira. Isso foi um erro.

- E desde quando transar com alguém é um erro? – Questionou.

- Não sei, mas é errado...

- Grillby. – Sans tomou o rosto do barman para poder fitá-lo. – “Amar não é pecado, e se eu estiver errado, que se dane o mundo, eu só quero você!”.

- Que romântico. – Ironizou ele com um sorriso fraco.

- Você não pode ser certinho para sempre, as regras existem para serem quebradas, qual seria a graça de uma vida vivida à risca? Eu cometeria suicídio se tivesse que viver essa utopia maluca. – Retrucou o esqueleto, exasperado.

- Quebrar regras... – Grillby murmurou pensativo, ele enfiou a mão no bolso de Sans e retirou o isqueiro prateado de lá, analisando sua superfície fria com os dedos, havia um desenho entalhado ali, o símbolo da profecia, algo de cunho tão esperançoso colocado em algo tão trivial quanto um isqueiro de metal prateado de algumas poucas polegadas, seria aquilo uma heresia? O elemental realmente não sabia, Sans mantinha-se em silêncio ao seu lado, deixando o barman se perder em devaneios, por fim ele puxou a tampinha para trás ativando o mecanismo, uma chama surgiu do bocal metálico desgastado pelo uso. – Dá-me um cigarro. – Pediu, o esqueleto atendeu o pedido, colocando o objeto na boca do barman, que o acendeu, dando uma longa tragada sentindo a fumaça tóxica descer rascante por sua traquéia, o fazendo tossir.

- Você está bem? – Questionou Sans, preocupado.

- Melhor do que nunca. – Disse com um sorriso se voltando para ele. – Quais regras mais podemos quebrar? – Sans sorriu ternamente.

- Todas que você quiser, mas primeiro preciso cuidar desses seus braços feridos. – O barman soltou uma exclamação de surpresa ao ser lembrado, as coisas haviam acontecido tão rápido que se esquecera completamente dos ferimentos, ele assentiu concordando. – E uma soneca. – Completou contendo um bocejo. - Você acabou comigo. – A frase arrancou uma risada do elemental, sendo logo seguido pelo esqueleto.

- Claro, Bonnie, desde que você aceite dividir a cama comigo. – Retrucou levantando-se.

- Claro, Clyde, iremos descansar para quebrar todas as regras que quisermos amanhã tal qual os rebeldes que somos. – Riu Sans, entrando na brincadeira. O barman sorriu abraçando o esqueleto, que foi pego de surpresa.

- Eu te amo... – Sussurrou baixinho apenas para que Sans escutasse.

- Heh, eu também te amo, Grillby.


Notas Finais


Antes que me perguntem, é de consentimento do fandom de que Sans pode criar um órgão sexual feminino ou masculino de acordo com seu desejo com seu ectobody.
"Como assim o Sans gozou? Ele não estava com uma boceta?" Sim, mas o orgasmo feminino também pode ser chamado de gozo.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...