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História Jogador Numero 1 - ChanBaek - Me Dê Essa Skin, Vadia


Escrita por: veenuss_z

Notas do Autor


Oi, tudo bem com vocês?
@zyvrs e a @severusoo criaram esse plot maravilhoso e eu tive que compra-lo e escreve-lo para vocês, então eu espero que vocês gostem como eu também gostei de escrever.

Capítulo 1 - Me Dê Essa Skin, Vadia


Fanfic / Fanfiction Jogador Numero 1 - ChanBaek - Me Dê Essa Skin, Vadia

Chanyeol estava em mais uma partida de League Of Legends. Já era a sua 5ª, emendando a madrugada com a manhã e indo para a tarde. Ninguém podia o derrotar agora. Ele estava liderando o placar com apenas duas mortes e mais de 18 abates em menos de 12 minutos de jogo! Essa seria a sua maior conquista da season.


— E ai, Chanel — Jongin havia entrado no quarto. — Treinando pra ser um streamer, imagino.


— Estou ocupado, não fale comigo — Foi o que respondeu Chanyeol, sem nem desviar a atenção da tela.


Jongin deitou na cama do namorado, ficou olhando para o teto e poucos minutos depois, entrou KyungSoo com sua mochila nas costas e uma sacola de mercado nas mãos. Ele e Chanyeol eram primos e dividiam o dormitório da faculdade. Recentemente, ele e Kai estavam tendo um relacionamento mais fixo do que um simples fica e Jongin vinha bastante no quarto dos garotos.


No caso, KyungSoo disse que era um simples fica e hoje eles até dividem o sorvete na casquinha!


Quase parecido com Chanyeol, que seria só um fica com Sehun e até hoje eles nunca ficaram.


— Seu primo vai com a gente? — Quis saber Jongin, depois que KyungSoo havia deitado na cama ao seu lado. 


— Não sei. Estou preocupado que ele fique nesse jogo de poderzinho por tempo demais e isso mexa com o cérebro de batata dele. Se a tia souber disso, ela me mata...


— Se ele não fosse tão... 


— Tão o que, Jongin?


— Adolescente. Fedido.


Chanyeol estava tão concentrado que o olho nem se quer piscava. Estava perto de vencer. Muito perto. E teria ganhado, se o seu time não tivesse lhe afundado, entregando todos os objetivos do jogo e ferrado tudo.


— Inferno! — Chanyeol explodiu e desatou a xingar os outros jogadores na call. KyungSoo olhou para Jongin sem saber como responder aquele ataque de fúria do primo. — Seus noobs de merda!Filhos da puta, não sabem jogar? Doentes mentais, vem aqui pra me te comer de quatro, arrombado do caralho!


— É porque você não viu quando ele não consegue pegar a Lux — Disse KyungSoo baixinho, explicando para Kai, que estava com medo de levar um soco de Chanyeol sem mais nem menos. Agora sussurrando, disse: — E ele também não come ninguém!


Jongin desatou a rir junto de KyungSoo, enquanto observaram Park Chanyeol ter um surto.


— Esses jovens lolzeiros — Jongin disse ironicamente, fazendo KyungSoo sorrir. — Mas, ei? Eu estava com saudades de você, sabia, Do KyungSoo.


— Eu nem lembrava mais de você, Kim Jongin — Disse KyungSoo, conseguindo ignorar os berros de seu primo.


— Mentiroso. 


Jongin levou o indicador para a bochecha de KyungSoo. Era uma forma fofa que ele havia criado de pressionar a bochecha do namorado, mas com o grito seguinte que veio de Chanyeol, ele quase perfurou a pele de Kyung.


— Aaah! Tomara que eu exploda! 


KyungSoo olhou de Jongin para Chanyeol, que passou feito um furacão batendo a porta, até que Jongin falou:


— Ele só precisa de um banho. E um psicólogo.


— Não fale assim, Jongin...


— Certo. Então, agora que estamos a sós... — Jongin não perdia uma chance de atacar. — Sabe o que eu quero fazer?


— O que?


Jongin sussurrou no ouvido de KyungSoo, depois lhe olhou enquanto mordia os lábios, que o deixava com cara de cafajeste. 


— Você não presta, né?


— Nenhum pouco.


Enquanto isso, do lado de fora, Chanyeol ia em direção a cozinha porque era isso o que ele fazia depois de ficar com raiva ou triste: ele simplesmente comia o que tivesse na sua frente. Seja com raiva ou chorando, no final ele estaria comendo. Por sorte, a cozinha do dormitório estava sempre com pão e geleia disponível. Devem ter aumentado a leva depois que Chanyeol foi morar lá.


Chanyeol era uma criança ainda. Tinha 18 anos? Tinha. Mas tecnicamente falando, se você tem 18 e não tem um trabalho, então você é só uma criança com 18 anos. KyungSoo tinha 19 anos e estava estagiando na faculdade, então isso dava o direito dele falar o que quisesse e ainda por cima ser o responsável por Chanyeol.


KyungSoo costumava dizer a ele que todo esse estresse e odor adolescente que emanava dele, era porque finalmente Chanyeol estava virando um homem de verdade e Jongin, por outro lado, dizia que isso era apenas falta de um banho, mas foda-se, qual o problema de ficar 3 dias sem tomar banho?


E depois de devorar um saco inteiro de pão e extravasar toda sua raiva na comida, Chanyeol estava calmo novamente. Ainda estava puto, mas pelo menos estava de buchin cheio e contra isso, não há argumentos. Havia perdido uma partida rankeada, mas tudo bem. Talvez, mais 6 horas de jogo e ele conseguiria subir de elo.


KyungSoo e Kai saíram do quarto assim que Chanyeol se aproximou da porta do quarto deles.


Descabelados. Suados. Sorridentes. 


Filhos da mãe.


— Chan... A gente tá... Indo na pista de patinação. — Disse KyungSoo, ajeitando a camisa no corpo enquanto Jongin o ajudava penteando seus cabelos com as mãos. — Vem com a gente. Todo esse jogo está te deixando louco e comer pão não vai te manter vivo.


Chanyeol nunca viu o primo tão feliz em tantos anos. Era bom que Jongin fosse um cara legal para seu primo. Mesmo que o pescoço de KyungSoo ultimamente estivesse com chupões novos em locais diferentes há cada nova semana.


— Hum, pode ser. — Respondeu Chanyeol. Apesar de que aceitar o pedido seria uma deixa para ele segurar vela.


— É — Disse Jongin, que mesmo com os cabelos bagunçados, ainda parecia um astro de cinema, enquanto passava o braço pelo ombro de KyungSoo. — Só toma um banhozinho antes, viu.



••• | ☽ |••• 



Chanyeol não tomou banho. 


Isso foi motivo de piadas e risos para Jongin durante todo o trajeto que eles fizeram, mesmo com KyungSoo lhe batendo, sua vontade de encher o saco de Chanyeol só aumentava.


Só parou quando entraram no ônibus, em que KyungSoo precisou abraçar sua cintura para se apoiar, pois não tinha mais lugar para sentarem e Jongin virou o namorado fofo e gentil que dividia o fone de ouvido e abraçava seu parceiro para que ele não caísse e só então deixou Chanyeol em paz.


Entre aspas, já que teve que ficar sentado ao lado de um velhinho que não parava de lhe perguntar se eles estavam perto do campo de golfe por 20 minutos — e Chanyeol nem sabia que tinha um campo de golfe por aqui —, até chegarem no bairro onde ficava a maior parte atrativa para os jovens. Os 3 desembarcaram e se dirigiram até o restaurante que tinha uma pista de patinação, que como sempre, estava super movimentado. Tocava Cindy Lauper e Girls Just Wanna Have Fun, enquanto luzes coloridas fazia todo o lugar brilhar como uma discoteca dos anos 80.


KyungSoo e Jongin adoravam esse lugar, já que foi aqui onde toda a magia entre os dois aconteceu. KyungSoo (e todos que frequentavam o local) amava ver Jongin patinando, dançando enquanto deslizava pela pista e mandava beijos e piscadas para seu namorado.


Os garotos sentaram-se e esperaram até que uma das garçonetes usando patins viesse anotar seus pedidos de sempre: hambúrguer, batata-frita e milkshakes.


Foi então que Kai e KyungSoo começaram a falar sobre diversos assuntos e a discutirem suas ideias e opiniões. Não sobre a economia ou o tempo, mas sobre coisas de nerds, deixando Chanyeol de lado.


Enquanto isso, Chanyeol ficou observando o quanto seria impossível não dizer que eles haviam nascido para serem a parte um do outro que se completava e ao mesmo tempo eram diferentes. Enquanto KyungSoo era branco como leite e baixinho, Jongin era o próprio café com a pele dourada e bem mais alto, o que lhe deixava em destaque e a vista de todos. 


Onde quer que fossem, KyungSoo precisava mostrar que Jongin era seu, pois todo mundo queria roubar seu namorado bonito, gentil e ainda por cima, inteligente, com seus óculos redondos e um corpo super gostoso de brinde. Não era fácil para o pobre Do aturar tantos adolescentes atrás de terem um tiquinho que fosse dá atenção de Jongin.


KyungSoo era uma pessoa com diversas opiniões e ele odiava que outras pessoas não tivessem o seu próprio conceito sobre as coisas e apenas concordassem sempre com outras pessoas. Jongin era perfeito para ele, pois também tinha suas próprias escolhas e ideias.


E agora, a briga do século estava para acontecer.


— É claro que Star Wars é horrível, mas-


— Espera aí, o que disse? — Jongin sentiu que tinha levado um tapa de KyungSoo ao ouvir aquilo.


— Eu disse que Star Wars é péssimo, ué.


— Não acredito que você disse isso. Duas vezes! — Jongin disse fechando a cara e mudando o tom de voz. — Meus sentimentos foram pisados. Tá vendo, Chanyeol?


Chanyeol só balançou a cabeça.


— Bom, essa é minha opinião, me descul—


— Se quer saber, Senhor dos Anéis é uma droga. — Atacou Jongin, tomando seu milkshake com a maior cara de "não tô nem aí para você, vadia!".


— Mocinho, agora você pegou pesado — KyungSoo até endireitou a coluna. — Não pode me atacar com algo tão sem nexo!


— É minha opinião, me desculpa.


Jongin havia usado as próprias palavras de KyungSoo contra ele pois sabia que Do odiava isso. Um sorriso debochado de Kai para completar e KyungSoo estava uma fera.


— Não pode comparar Star Wars com Senhor dos Anéis! Nunca! É a mesma coisa de falar que Game Of Thrones é legal!


— Por que você sempre tem que ser assim? — Disparou Jongin. — Quer saber? Pra mim já deu!


— O que você tá querendo dizer com isso? — A voz de KyungSoo até falhou. KyungSoo não era bom de briga, por que ele sempre acabava chorando. Principalmente quando a briga era com KyungSoo


— Não quero namorar com alguém que diz na minha cara que não gosta de Star Wars. Vamos terminar. 


Chanyeol arregalou os olhos tanto quanto seu primo ao ouvir aquelas palavras vindo de Jongin. Caramba, Chanyeol tinha que arrumar um jeito de sair daquele campo minado antes que...


— O que?! — Agora parecia que Jongin quem havia esbofetado KyungSoo. — Chanyeol, diz pro Jong-


— Hum, eu lembrei que preciso ir no banheiro. Tipo, agora!


Chanyeol cortou KyungSoo e levantou, saindo rapidamente da mesa deixando os dois brigando sozinhos. Não queria ficar no meio daquela confusão de nerd e depois sobrar tudo para ele.


O banheiro tinha a mesma iluminação do salão lá fora. Haviam Luzes roxas iluminando o ambiente, diversos quadros de bandas dos anos 80 nas paredes, o piso era todo em xadrez e o som lá de fora entrava de forma abafada. Chanyeol entrou em uma cabine para fazer xixi e aproveitou para tirar o celular do bolso e ver o que havia de interessante.


E mais uma vez, ali estava o anúncio que vinha lhe deixando triste e com raiva a semana toda.


PARA TODOS OS PLAYERS DO MUNDO, PROMOÇÃO LIMITADA PARA AS SKINS GUARDIÃS ESTRELARES!


[Disponível apenas até sábado com desconto de 15% na compra a vista!]


Skins de LOL, era exatamente isso o que o jovem Chanyeol precisava para resolver todos os seus problemas!


A única coisa que impedia esse início de um sonho, era que ele estava mais duro que o pau de KyungSoo quando via Jongin.


Chanyeol não tinha dinheiro nem pra dar esmola a um cego. Havia pedido a sua mãe, mas ela não era besta e sabia quais eram as intenções do filho, por isso ela depositava o dinheiro na conta de KyungSoo, apenas o suficiente para manter Chanyeol e nada de luxo. 


E deu tudo errado.


Nada de roupinha de jogo online para Chanyeol também.


Isso era uma droga. Uma tremenda, enorme, de uma droga. Argh!


— Pior que essa é a última edição... A próxima só vai ser sabe-se lá quando... — Disse Chanyeol indo até a pia enquanto olhava para as fotos das skins, pois era a única coisa que ele não precisava pagar. Ao mesmo tempo que lá fora no salão, a música havia trocado para um clássico de Erasure e Oh L'Amour preencheu o recinto com sua música maravilhosa e Chanyeol cantou baixinho pois essa era uma das sua músicas preferidas.


— Essa música é ótima. Tendo um dia difícil, rapaz? 


Chanyeol levou um susto ao ouvir aquela voz e quando olhou para o espelho, viu que havia outro garoto ali lavando as mãos. Tinha os cabelos de um loiro claro e era menor que ele. Estava cantando baixinho e nem se importou de Chanyeol está ali.


— É, mais ou menos isso — Respondeu Chanyeol indo para o seu lado lavar as mãos também.


Chanyeol nunca o vira por aqui, mas ele era bonito e as roupas que usava dava para ver que valiam bem mais do que o celular de Chanyeol. 


Com toda certeza, ele era filhinho de papai.


— Imagino que esteja, para você ficar falando sozinho.


Ele rio e Chanyeol corou. Por sorte a luz roxa não permitia que suas bochechas vermelhas lhe denunciassem.


"Se não ter uma skin é um grande problema, então é sim, muito difícil."


— E o que é que tá acontecendo, afinal?


Chanyeol não conhecia aquele cara, então não seria problema falar sobre sua vida, né? Não é exatamente isso o que se faz, acabar de conhecer alguém no banheiro de uma festa e contar toda sua vida como se fossem amigos de anos, enquanto esperam em uma fila quilométrica para fazer um pipizinho?


— Está tendo uma promoção de skins no LOL e a mulher que se diz ser minha mãe não quer me dar dinheiro. É uma edição limitada! Ela não ver meu sofrimento e isso está me deixando muito estressado! Fora que o meu primo está lá fora brigando com o namorado dele sobre besteiras de nerds, então, sim é realmente um dia muito difícil para mim.


O garoto escutou aquilo atentamente e então balançou a cabeça para cima como se estivesse entendido o problema de Chanyeol. Um problema de gente rica e branca, como se diz hoje em dia.


— É isso? — Perguntou.


— Bom, para você pode não ser algo interessante, mas pra mim é, ok? Isso é muito importante.


— Então o problema é apenas dinheiro?


— Isso mesmo. Talvez uma mãe que não liga para o filho, talvez?


— Acho que eu posso te ajudar quanto a isso — Disse o garoto, apoiando-se na pia, enquanto olhava para um ponto fixo enquanto parecia pensar sobre alguma ideias. — Menos com a parte da mãe, óbvio. Isso é outros, quinhentos. 


Isso despertou a curiosidade de Chanyeol.


— Sério? Como? 


— Você tem mais de 17 anos, né? Eu não quero ter problemas.


— Tenho 18. Que problemas?


Então o garoto loiro sorrio, olhou para o lado como se temesse que alguém fosse entrar no banheiro, mas vendo que não havia qualquer indício de movimento, continuou.


— Mas você tem que retribuir.


— Ah, o que é?


Chanyeol achou que talvez ele fosse lhe oferecer um emprego onde ele trabalhasse, mas não.


Foi bem mais além.


— Deixe eu chupar seu pau.


Chanyeol demorou uns 6 segundos até que aquilo fizesse sentido e ele entendesse, então arregalou os olhos e deu um pulo para trás, como se fosse um gato que tivesse levado uma borrifada de água. 


— O que?! — Chanyeol estava se afastando do garoto como se ele tivesse dito que iria lhe atacar com uma faca. — Você é maluco? Que tipo de brincadeira é essa? Se afasta de mim!


— Ué, não é brincadeira — Respondeu o outro sem se importar. Seu sorriso trazia um significado que antes era de simpatia e agora era cheio de segundas intenções.


— Não vou deixar você me... Não! Você é um pervertido!


— Ah, mas eu sou mesmo.


— Louco!


— Você quer dinheiro para skins e eu posso te ajudar. — Disse o menino de cabelos loiros, andando para o lado de Chanyeol que continuava se afastando. — Eu, posso te dar muito mais que uma simples skin de jogo online. O que você desejar. Isso se, você me ajudar também. É uma troca justa, não acha?


Chanyeol começou a notar que na verdade ele não era um garoto, mas sim um homem. Igual ao filme órfã, só que ele não estava se passando por uma criança louca. Dava para ver que du


— Você... Você é um louco! Fica longe de mim!


Chanyeol berrava tão alto, enquanto o outro era tranquilo e apenas ria de toda situação que o garoto estava fazendo. Geralmente, se você se oferece para chupar o pau de alguém, seja hétero, casado ou sei lá o que, a maioria vai aceitar facinho, principalmente se for adolescentes, mas esse garoto...


— Bom, você quem sabe. Te dei uma oportunidade. — Disse o homem, tirando do bolso um cartão, mas Chanyeol jurou que seria uma arma. — Se mudar de ideia, me liga. Só não demore muito pois eu não tenho tempo para esperar.


Deixou o cartão na bancada da pia e saiu do banheiro, enquanto Chanyeol estava abraçando o próprio corpo em uma tentativa de se proteger.


Chanyeol ficou sem ação. Aquele cara havia dito aquelas palavras com tanta facilidade! Como alguém fala aquilo e fica assim, na maior tranquilidade do mundo?


Chanyeol foi até a pia novamente, lavou o rosto e tentou raciocinar o que havia acabado de acontecer. Precisava sair dali. Caso ele voltasse, vai saber o que faria com o corpinho de Chanyeol...


— Vai pro inferno! — Disse Chanyeol amassando o cartão sem nem olhar o que estava escrito, o jogando na lixeira antes de sair.


Mas foi com a mão na tranca da porta que ele pensou "E por que não?"


Então voltou e apanhou o papelzinho, dessamassando para ler o conteúdo.


[Byun Baekhyun]D

Designerde Interiores 



••• | ☽ |••• 



Chanyeol passou a noite toda pesquisando sobre Byun Baekhyun no Google e descobriu que o cara era nadado no dinheiro. Ele era um dos designer de interiores mais famosos que já planejou casas de pessoas super importantes e famosas pela Coreia e ao redor do mundo. O safado tinha 28 anos de idade e não tinha mulher, filhos, escândalos ou algum podre.


Na hora do almoço, Chanyeol estava no refeitório da faculdade com seu amigo mais próximo, Kim Minseok. Ambos comendo sanduíches de peito de peru feitos por KyungSoo, enquanto Chanyeol relatava o acontecimento do dia anterior.


— E ai quando eu fui no banheiro por que KyungSoo estava quase chorando por conta de Jongin dizer que queria terminar, esse cara entrou no banheiro e disse que me daria a skin se eu deixasse ele...


Chanyeol não tinha coragem de dizer aquilo em voz alta.


— O que, te chupar? — Disse Minseok com a maior naturalidade do mundo.


— Fala baixo!


Chanyeol olhava para os lados como se tivesse fugindo da polícia, mas ele só estava com medo de alguém ouvir, principalmente KyungSoo.


— Então isso significa que você tem as skins e ainda ganhou uma mamada!? Que demais! — Minseok disse animado.


— Não, cabeção! Eu não aceitei!


— E por que não? Você é burro?


— Eu não ia fazer isso com um estranho!


— Meu Deus, cara! — Minseok estava pasmo com a burrice de Park Chanyeol. — Você literalmente, é um tapado. Essa é uma das formas mais fáceis de ganhar as coisas. Tecnicamente se você quer ganhar, você tem que chupar, mas você só precisava deixar que te chupassem e ainda sim negou.


Chanyeol se encolheu enquanto mastigava seu sanduíche e Minseok desatava a falar.


— Estamos no século XXI, isso não é uma coisa do outro mundo, mané! E olha só, quem ia ser chupado era você, e não o contrário. E mesmo se fosse, não faz diferença, o que custa uma boquete na amizade?


— Então tá dizendo que eu deveria ter aceitado? — Chanyeol perguntou na maior inocência do mundo.


— Bom, ele é rico pra caralho, te ofereceu o pacote de skins e de quebra uma mamada. Ele pode ser o seu sugar daddy! Sabe o que isso significa?


— Que ele tem 28 anos e quer me molestar?


— Significa presentes. Caros. Muito caros.


— Então eu vou ser como uma prostituta? — Perguntou Chanyeol.


— Eu prefiro dizer que ele será o seu patrocinador. Um amigo que te paga para ter sua companhia, uai — Disse Minseok. — Você, meu caro amigo, ganhou na loteria. E o que custa? Você ganha uma mamada, depois as skins e some da vida dele. Simples. Ou será que seu cérebro de ervilha é lento demais para seguir essa ordem?


— Vendo por esse lado, até que faz sentido — Finalmente a mente de Chanyeol estava clareando. 


— Então agora é só ligar pra ele, pequeno gafanhoto!


E lá estava Chanyeol, sentado no Starbucks ao lado da faculdade. Tentou ligar para Baekhyun mais cedo, mas o número estava sempre ocupado, então decidiu mandar uma mensagem e duas horas depois, veio a resposta.


Chanyeol

— É... Oi.


Baekhyun

— Então mudou de ideia, gracinha?


Chanyeol

— Sim.

— E eu não sou Gracinha, você que é uma Gracinha!!!!


Baekhyun

— Ah. Eu sou, é?

— hihihihihihi


Chanyeol

— Espera, isso era pra ser uma ofensa!

— Tipo, quando você diz que alguém é uma gracinha do tipo "Ah, que gracinha" só que ironicamente!

— Que seja!

— Amanhã, no Starbucks perto da faculdade! Me encontra lá, ok!


Baekhyun

— KKKKKKKKKKKKKKKKKK

— Hum, quer fazer em público é?

— G r a c i n h a


Chanyeol

— Morra, por favor.


E agora Chanyeol esperava, com as mãos cruzadas e suadas, a perna balançando em uma velocidade acelerada por conta do nervosismo. Tentou lembrar tudo o que havia treinado para falar e quando deu por si, lá estava Baekhyun sentado de frente para si. Ele literalmente, intimidava Chanyeol com aquele sorriso pervertido.


Os dois ficaram em silêncio, esperando que o outro começasse a conversa. Baekhyun notou que Chanyeol tremia e que não tinha coragem nem de olhar para si. Um homem desse tamanho tímido era realmente algo a se preservar.


— Então, diz alguma coisa — Disse Baekhyun.


— E-Eu?


— É, ué. Você que me chamou, então você que começa. É assim que funciona os encontros.


— Espera, isso é um encontro romântico?


Chanyeol olhou para os lados sem saber o que falar. Baek cruzou as pernas de uma forma elegante e esperou que alguma coisa desenrolasse.


— Anh... Gosta de café?


Baekhyun passou uns 10 segundos olhando para Chanyeol sem expressão, até que começou a rir, deixando o outro em uma saia justa.


— Você é realmente muito fofo.


— Eu não!


— Certo, de qualquer forma, vamos conversar sobre o que realmente importa — Desconversou Baekhyun antes que aquela conversa durasse mais do que deveria. — Na minha casa. Hoje. Você pode?


Chanyeol não estava esperando que fosse ser assim tão rápido.


— Hoje... Hoje?


— Sim, hoje. Oito horas. — Baekhyun havia pegado uma caneta no bolso do casaco feito sob medida e um guardanapo para anotar o endereço. — Eu vou dizer ao porteiro que você vai nesse horário, então não se atrase. 


— Olha, é... Eu não sou uma prostituta se você acha isso. — Disse Chanyeol, engolindo em seco. — Eu só tô fazendo isso porque... Bem, é algo de muita importância para mim.


— Entendo. E também não achei que fosse prostituta — Respondeu Baekhyun, já levantando da sua cadeira, se inclinando mais perto de Chanyeol, que por sua vez recuou. — Você agora vai ser minha puta.


E saiu da cafeteria, deixando Chanyeol com a boca aberta, com o que havia acabado de ouvir, mas nem era isso o que estava martelando em sua mente.


Seria hoje que ele ganharia um boquete. Então, o que poderia dar errado?


Lá estava ele, indo para o endereço que lhe foi dado e carambolas! Era um prédio lindo em um bairro rico que Chanyeol nunca nem pensou em morar!


Chanyeol pensou diversas vezes em desistir. Dar meia volta, bloquear o número de Baekhyun e sumir, mas já estava feito e agora não tinha mais volta.


— Pense pelo lado bom, Chanyeol — Disse ele sozinho, passando pela portaria para ir aos elevadores. — São skins. Skins raras e caras. Muito caras e que você nunca irá comprar até ser famoso e patrocinado. Nunca achei que meu primeiro patrocínio fosse ser de um velho rico, que inferno.


Batendo na porta de Baekhyun, ele ainda estava tremendo. E se Baekhyun fosse um louco psicopata que só queria lhe matar? Sabe-se lá o que essa gente faz hoje em dia. 


Quando a porta abriu, Chanyeol ficou sem saber o que fazer.


— Eu realmente achei que você fosse dar para trás. — Disse Baekhyun. — Entra aí.


A casa de Baekhyun era simplesmente, incrível. Sabe aquele tipo de casa que todo mundo sonha em ter e passa horas vendo referências no Pinterest? O piso era de mármore! Mármore! Caramba, ele realmente nadava no dinheiro.


— Você bebe? Aceita alguma coisa?


— Ah, não. — Disse Chanyeol. Tirou o casaco e ainda estava admirado com a casa de Baekhyun. — Você mora aqui sozinho? Nesse apartamento enorme?


— É. Aconchegante, não acha?


Chanyeol percebeu que Baekhyun tinha um gosto muito bom para cores. Havia um toque vintage nos móveis com cores claras, como o tapete que era preto com amarelo mais escuro combinando com os jarros de flores, no qual as cortinas eram em um tom nude. Tudo sofisticado e de muito bom gosto, não era a toa que ele era tão famoso.


Apesar de ser um lugar grande, era muito aconchegante assim como Baekhyun falou e não o tipo de lugar que você fica deslocado quando visita por ser tão sufocante.


— Se responde sua pergunta, eu que planejei tudo. — Disse Baekhyun, vindo para perto de Chanyeol. — Gosto desse tom vitoriano mais rústico, com esse toque mais moderno.


— É tudo muito bonito. 


— Ah, agradeço o elogio. Geralmente dizem que casa de ferreiro, espeto é de pau. — Respondeu Baekhyun sorrindo.


Chanyeol relaxou os ombros e se sentiu mais calmo. As janelas estavam abertas e tinha uma brisa muito boa vindo da cidade barulhenta lá em baixo. Talvez, se tivesse aceitado a bebida estaria mais calmo, porém não queria arriscar encher a cara e não ter controle sobre o que se desenrolaria partindo dali.


Caramba, ele até havia se esquecido do que havia ido fazer!


— Baekhyun, eu... 


— Sim? 


— Sabe, eu nunca... 


— Você é virgem?


— Sou... E se você quiser me mandar embora eu vou entender, ok.


— E por que eu te mandaria embora? — Disse Baekhyun, sorrindo. — Isso deixa tudo ainda mais interessante, querido.


Isso aumentou ainda mais o ego de véi tarado de Baekhyun. Um garoto de porte alto, extremamente gostosinho, famoso cheirando a leite e que não tinha nenhuma experiência dos incríveis prazeres da vida, a não ser uma punhetas vez outra.


Ele literalmente, precisava corromper essa mente inocente.


— Só tenta relaxar — Disse Baekhyun, enquanto empurrava Chanyeol sobre o sofá, fazendo o garoto cair sentado. — Deixa eu te dizer algumas coisas antes.


— Ah. Hum, difícil relaxar com você me olhando assim.


Baekhyun continuou o olhando com o sorrisinho descarado enquanto continuava a falar.


— Você com certeza já assistiu pornô, não é mesmo? — Perguntou Baekhyun.


— A-alguns...


Inclusive, Chanyeol havia visto antes de vim para cá. Não queria parecer tão perdido assim, né.


— Certo, me dê sua mão. 


Baekhyun segurou na mão do

garoto, dobrou seus dedos, deixando apenas o indicador e o do meio para lhe explicar.


— Pense que aqui é seu pau, Chanyeol — Explicou Baekhyun. — Não fique com medo de se machucar.


Baekhyun aproximou os dedos em seu rosto, colocou a língua para fora, tocou as pontas do dedo de Chanyeol e logo em seguida passou a chupa-los bem lentamente. Chanyeol estava nervoso, mas já sentia o pau fisgar com aquela cena que era muito errada de todas as maneiras possíveis.


Ai, puta que pariu.


— E agora, o que você acha que precisa fazer? — Perguntou Baekhyun, ainda com seus lábios tocando os dedos molhados de Chanyeol.


— Anh... Pego seus cabelos?


— Isso. Você vai colocar sua mão sobre meus cabelos e vai comandar os movimentos. Consegue fazer isso?


— A-acho que eu consigo sim.


Baekhyun colocou os dedos de Park na boca novamente e o garoto soltou um gemido involuntário. A língua de Baekhyun era quente e muito excitante, isso estava deixando Chanyeol tão perturbado com o que estava sentido, mas caramba... Era muito bom. 


E ele só estava chupando seus dedos!


Baekhyun já tinha conhecido muitos caras em toda a sua vida, mas aquele menino... Era exatamente de quem ele estava precisando. Um homem com essa aparência tem tudo para ser um cafajeste comedor, mas Chanyeol era sensível e isso fazia Baekhyun querer ser malvado com ele, o fazer gemer e pedir por mais.


— Deixe eu beijar você — Disse Baekhyun tirando os dedos de Chanyeol da boca, passando uma perna de cada lado do corpo do garoto.


— C-certo. — Chanyeol sorrio de nervoso por ainda está com a imagem de Baekhyun chupando seus dedos.


Com as mãos envolta do pescoço de Chanyeol, Baekhyun atacou os lábios do garoto sem pudor nenhum e Chan, que mesmo estando todo atrapalhado no início, logo acompanhou o ritmo daquele beijo que estava cheio de luxuria e desejo da parte de ambos.


A língua de Baekhyun era ágil para beijar tanto quanto havia sido para os dedos de Chanyeol, aumentando ainda mais as expectativas do garoto para o que estava prestes a vim. Nossa, foi um beijo que deixou Chanyeol ainda mais excitado e sensível. Não esperava nada para hoje. Só uma calça no chão, Baekhyun lhe chupando e ele com a cara de paisagem. Mas isso aqui... Estava muito além do que ele imaginou.


Baekhyun beijou o pescoço de Chanyeol enquanto rebolava no seu colo. Chanyeol, que até então estava conhecendo tudo isso pela primeira vez, sentia um sentimento louco de pura excitação e algo totalmente diferente do que as punhetas que ele já havia batido.


Era prazer de verdade.


E Baekhyun era um tarado nato que sabia como enlouquecer alguém com pouco esforço. Com o jovem e inexperiente Park Chanyeol, não foi diferente.


— Baekhyun, você... — Disse Chanyeol, enquanto Baekhyun beijava seu pescoço, o fazendo perder o ar. Chanyeol descobriu também que aquela região e perto da orelha era sua parte mais sensível, pois ele estava todo arrepiado.


— Sim, você gosta disso? 


Baekhyun não demorou muito para saber os pontos fracos de Chanyeol.


— Hum, gosto — Chanyeol ficou sem jeito por afirmar aquilo.


Chanyeol colocou a mão na boca e não gemer para não demonstrar que estava sendo facilmente moldado por Baekhyun, mas era impossível não gemer e soltar o ar a cada movimento que Byun fazia. Fosse rebolando encima de seu membro, beijando seu pescoço e apertando os cabelos de sua nuca, ele sabia como desarmar Chanyeol.


— Agora, Chanyeol — Disse Baekhyun. — Eu quero que você se levante e fique de frente para mim.


Chanyeol fez o que o outro pediu ainda tonto com todas as sensações. Estava vermelho e com as mãos na frente do corpo tentando esconder o volume que se formou e ainda de quebra molhou suas calças.


— Tire as mãos daí, querido.


Baekhyun colocou as costas no encosto do sofá enquanto observava Chanyeol tirar as mãos lentamente e mostrar o que estava escondendo.


Isso seria divertido. Muito divertido.


— Tire a calça.


Chanyeol engoliu em seco e com as mãos trêmulas, começou a tirar o cinto. Foi desabotoando a calça e descendo o zíper tão lentamente que por Baekhyun, ele teria arrancado aquilo no dente, mas hoje teria que ter calma.


E ele tinha todo o tempo do mundo se fosse preciso.


Ali estava Chanyeol, agora sem calça e sem cueca. O pau molhado por pre-gozo, dando pulsadas fortes e violentas. 


Tudo isso enchia os olhos de Baekhyun.


— Bata uma para mim. 


Chanyeol estava muito envergonhado, pois nunca esteve daquele jeito na frente de alguém. Com as mãos tremendo, tocou em sua glande e foi impossível não soltar um gemido. Estava sensível como nunca esteve antes e a cada movimento com a mão, era um novo gemido que saía de sua garganta.


Baekhyun assistia aquilo com a boca salivando. Isso tudo estava ainda mais gostoso do que ele havia imaginado.


— Vamos fazer o que eu lhe ensinei agora, Chanyeol. 


Baekhyun estava sentado encima dos pés e mesmo que tivesse 28 anos, parecia que tinha 18. Era muito excitante ver ele sentadinho assim, com o olhar inocente que Chanyeol assemelhou na hora com as novels 18 que tinham personagens fofinhos e que o deixavam gatilhado e de pau duro.


— Você sabe o que tem que fazer.


Chanyeol parou os movimentos e dali, ele descobriu que ter a mão de outra pessoa fazendo aquilo era ainda mais gostoso. 


Puta que pariu, isso era gostoso demais!


Assim que Baekhyun tomou seu lugar, Chanyeol sentiu que estava indo nos seus maiores picos de adrenalina. Baekhyun colocou a língua vermelha e molhada para fora e bastou encostar na glande do Park para o garoto conhecer o inferno em segundos.


Chanyeol até então, estava prendendo a respiração na expectativa, pois só em Baekhyun chupando seus dedos, havia sido muito bom e agora ele ia repetir aquilo em seu pau. O que esperar? 


Bastou sentir o músculo molhado em si, para todo o ar que estava segurando sair de uma vez acompanhado de um gemido forte e sem escrúpulos.


Chanyeol agarrou nos cabelos de Baekhyun no impulso e se Baekhyun não tivesse chupando seu pau agora, iria lhe parabenizar por ter aprendido tão rápido o que foi lhe ensinado.


— Ah, Baekhyun...


Baekhyun levantou ou olhos para Chanyeol e essa era a visão perfeita do pecado. Park Chanyeol de olhos fechados, mordendo os lábios por puro prazer enquanto puxava seus cabelos cada vez mais forte, descontando todo o prazer que estava sentido naquele que era seu primeiro boquete, mas caralho...


Chanyeol não imaginava que fosse ser tão bom assim. Não imaginava que Baekhyun fosse fazer com que ele sentisse todo esse misto de emoção. Era como andar de montanha russa, uma adrenalina sem igual e o frio na barriga que sentimos ao descer de uma vez na primeira volta. Toda a emoção e o medo que sentimentos que logo passa a se tornar uma coisa mais eufórica.


Extremamente excitante.


Aquilo para Chanyeol estava sendo a experiência mais doida de sua vida. Por ser sua primeira vez e ser com uma pessoa totalmente desconhecida que ele havia conhecido por um acaso, era um combo completo de loucura.


Então ele se ligou que estava apertando tanto a cabeça de Baekhyun, que o fez engasgar diversas vezes. E caramba! Isso era ainda mais gostoso do que a mente pervertida de Chanyeol poderia imaginar que seria!


Minseok uma vez disse que a parte mais gostosa de um boquete é o engasgo. Essa ideia pareceu ser absurda para Park Chanyeol naquela época, mas agora ele estava entendo o real motivo daquilo.


Repetiu o mesmo processo várias vezes, ficando totalmente no controle da situação. Agarrado aos cabelos do Byun, fez cada vez mais sua cabeça ir de encontro a sua pélvis, pegando Baekhyun totalmente desprevinido, o que o fez entalar com o pau de Chanyeol diversas vezes.


E era isso o que ele queria. 


Baekhyun estava longe das suas faculdades mentais. Porra... Chanyeol era literalmente, um garoto que tinha tudo para ser um puto macho comedor mas ele era só um ursinho fofo que estava aprendendo as coisas boas da vida.


É bom ter alguém que te trata de uma forma grosseira, que sabe exatamente o que fazer e como fazer, mas alguém com zero experiência, era uma coisa rara. Park Chanyeol se mostrou tão sem rumo, mas tão entregue aquela nova experiência que Baekhyun não se importou se seu couro cabeludo estava doendo, ou se o pau do garoto estava indo tão fundo em sua garganta que ele sentia que iria desmaiar por falta de ar. 


Porque era isso o que ele queria. 


E Park Chanyeol lhe proporcionou tudo.


— Não goze tão rápido, Chanyeol — Disse Baekhyun, conseguindo afastar sua cabeça, tossindo diversas vezes para poder recuperar o ar. — Eu quero chupar seu pau por conta própria agora.


Chanyeol estava a um fio de gozar, mas Baekhyun parou bem na hora, deixando Chan com a dorzinha do coito interrompido.


— Senta aqui.


Chanyeol então sentou-se no sofá, suado e ofegante, enquanto Baekhyun se posicionava no chão no meio de suas pernas, levando a mão para o pau de Chanyeol novamente. Diferente de antes, agora ele chupava devagar e demorado. Pressionava a língua contra o céu da boca, masturbava Chanyeol e se concentrava em sua glande, vermelha e enchada.


Chanyeol estava uma bagunça de tesão, suor e gemidos longos. Se já havia sentido um sensação melhor do que aquela, ele a substituiu nesse exato melhor.


Foi olhando para Baekhyun ajoelhado em sua frente, enquanto lágrimas desciam por suas bochechas e todos aqueles sons pornograficos saindo dos lábios dele chupando seu pau, que Chanyeol fechou os olhos com força e gozou. 


Gozou como nunca havia gozado, não debaixo dos cobertores em uma noite qualquer. Aquela havia sido o momento de saber o que realmente significava o ápice.


Enquanto Chanyeol se deliciava com seu primeiro oral recebido, Baekhyun se engasgava em porra. Estava com o pau de Chanyeol na boca quando o garoto gozou, fazendo com que jatos quentes descecem por sua garganta e com sorte conseguiu se afastar a tempo de evitar engolir mais.


E então ele levou gozo no rosto também.


Chanyeol estava ofegante e extremamente acabado. Essa foi a coisa mais gostosa que ele já sentiu na vida e... Nossa. Ele não tinha nem palavras para descrever.


— Hum.


Chanyeol olhou para o lado e viu que Baekhyun estava se tocando, do seu lado no sofá, mordendo os lábios e gemendo baixinho.


— Deixa... Deixa eu te ajudar? 


Baekhyun com os cabelos bagunçados era ainda mais gostoso do que quando estava arrumado. Seu rosto estava suado e ainda melado de porra e seus gemidos manhosos e sofregos eram demais para ignorar.


— P-pode...


Chanyeol ainda estava sem jeito de pegar em Baekhyun, já que nunca havia segurado um pau que não fosse o seu. Imitou o que Baek havia feito consigo, movimentando a mão para cima e para baixo em movimentos leves mais precisos, concentrando sempre na glânde.


Baekhyun gemia e mordia os lábios finos, enquanto se deliciava naquele momento. Acabou gozado bem mais rápido do que se tivesse fazendo isso.


Estavam suados e cansados. De bônus, Baekhyun estava gozado tanto por si própio quanto por Chanyeol, mas foi gostoso pra um caralho.


Park Chanyeol não conseguia acreditar que havia feito aquilo. E tinha sido bom!


— Você, é uma caixinha de surpresas — Disse Baekhyun, com um sorriso cansado.


— Eu não achei que seria tão gostoso assim. — Confessou Chanyeol. Sua garganta estava seca de tantos gemidos que soltou.


Depois de limpos, Chanyeol tomou um copo d'água e não tinha mais coragem de levantar os olhos e encarar Baekhyun. 


Talvez ele nunca mais tivesse coragem de lhe encarar e não lembrar o que fizeram em seu sofá.


— Bom... É isso — Disse Baekhyun, acompanhando Chanyeol até a porta. — O táxi está esperando lá embaixo.


— Ah, claro.


— Então agora você pode ir. Tome cuidado ao voltar.


Baekhyun observava Chanyeol e seus 1,86 se encaminhando para o elevador e antes das portas se fecharem, Park ainda acenou para Byun que não deixou de sorrir com aquele gesto e levantar a mão também.


Park Chanyeol encostou na parede do elevador e respirou fundo, relembrando os acontecimentos de hoje e... Nossa senhora da bicicletinha sem freio...


Chanyeol saiu do elevador e passou rápido pela portaria pois em sua cabeça, o porteiro sabia o que ele tinha feito lá em cima. Entrou no táxi, pediu para o motorista o levar até a faculdade, e relaxou no banco de couro.


Só então Chanyeol lembrou que, ainda não havia ganhado nada!


— Droga, não falamos sobre as skins!


Mas bastou olhar em seu celular.


Baekhyun

— A noite de hoje foi incrível. Aproveite suas roupinhas de bonequinhos!!!


Chanyeol sorrio e guardou o aparelho, aproveitando para mandar mensagens para Minseok.


Chanyeol

— AAAAAA! TENHO QUE FALAR COM VOCÊ!


E segundos depois, uma nova mensagem apareceu. E não era de Minseok.


Baekhyun

— Tá disponível na terça?



••• | ☽ |••• 



Chanyeol contou tudo para seu amigo Minseok naquela tarde da sua primeira experiência e de o qual doido havia sido fazer todas aquelas coisas com Baekhyun. 


E ele aproveitou também para mostrar suas novas skins.


— E sabe o que mais? — Perguntou Chanyeol, enquanto Minseok estava quase morrendo pelo o que tinha escutado. 


— O que ainda pode ser melhor do que tudo isso? — Perguntou Minseok, depois de já ter surtado pencas.


Chanyeol olhou para a porta aberta que dava acesso ao corredor, com medo de alguém aparecer na hora em que ela fosse contar. Chamou Minseok mais perto e então disse:


— Ele engasgou. Várias vezes. Inclusive depois que, bem, você sabe. 


— Aí meu Deus! — Minseok deu um berro tão alto que espantou até os pássaros na janela. — Você é um tarado nato, Park Chanyeol! Gozou na boca dele! 


— Cara, eu pirei na hora. Fiquei com um pouco de medo de, sei lá né, ele se engasgar e morrer na minha frente mas... Porra, foi muito bom!


Chanyeol não conseguia esquecer aquela noite. Baekhyun conseguiu mexer com ele e ficar na sua cabeça desde então. Não foi uma coisa momentânea, estava marcado em sua mente. 


Em todas as suas partes.


Pescoço, costas, ombros.


— Você está apaixonado por ele.


Minseok soltou, enquanto observava o amigo.


— Anh? Eu tô?


Chanyeol se assustou ao ouvir aquilo, enquanto Minseok o olhava sem entender nada.


— Ué, não sei? Responde você!


Chanyeol parou para refletir. Ele só teve um único encontro, estava indo para o segundo ainda e ok que ele diria que não estava apaixonado, mas ele logo lembrou de seu primo que também disse que não estava apaixonado por Jongin quando saiu a primeira vez com ele, mas no terceiro em diante, como se diz no LOL, foi GG para o pobre KyungSoo.


— Nam! Nada a ver. Ele é só um coroa que me ensina algumas coisas, ué 


— Sei. 


Minseok fingiu acreditar em Chanyeol, que começou uma partida de LOL usando sua nova skin e agora estava todo feliz.


Sabe a pior coisa que acontece em ter um encontro? É que mesmo você sabendo que se concordar em sair de casa para ir, não tem mais volta sem que fique com fama de tratante. Você vai passar o caminho todo armando um mapa em sua mente. Primeiro pensará em sorrir e então cumprimentar com um beijo. Mas basta está frente a frente que você perde todo o rebolado. A mão começa a suar, você treme a perna e pensa: "Eu não deveria ter vindo."


E quando Chanyeol olhou para a porta de Baekhyun, ele simplesmente travou. 


Já esteve ali não faz nem mesmo uma semana! E sobre intimidade? Bom, ele com toda certeza já tinha passado da fase de ficar constrangido perto de Baekhyun, já que ele chupou o seu pau e Chanyeol ainda bateu uma punheta para ele.


Mas talvez por isso, as coisas ficassem ainda mais embaraçosas. Inferno.


Respirou fundo e bateu na porta.


— Jovem Chanyeol. — Disse Baekhyun, ao abrir a porta e ver quem era. Aquele mesmo sorriso de "desejo fazer coisas erradas com você" estava em seu rosto sem preocupação.


— E ai? — Disse Chanyeol entrando no apartamento.


— Eu estava esperando que você chegasse — Disse Baekhyun, puxando Chanyeol pela blusa para sussurrar próximo só seu rosto. — Gracinha.


Enquanto isso no dormitório, KyungSoo estava fazendo tudo com raiva. 


De Jongin, obvio. 


Dobrou as roupas com raiva, varreu com raiva e quase quebrou a porta com uma batida que mais tarde o supervisor iria lhe dar uma advertência por bater a maldita porta e quebrar uma das regra do dormitório.


— Você ainda está com raiva? — Jongin perguntou na maior cara de pau. — Foi uma brincadeirinha, ou.


— Não. Não estou com raiva. E mesmo se eu tivesse com raiva você não se importaria, afinal, você nunca se importou mesmo, não é?


KyungSoo estava respirando rápido, enquanto Jongin, sentado na cadeira de rodas lhe olhava com o rosto frio e calmo. Um sorriso torto de lado e lá estava a solução para os seus problemas.


— Vem aqui.


Deu duas batidinhas na coxa.


KyungSoo sentiu como se um ímã estivesse o puxado, pois em segundos estava no colo de Jongin, com as mãos em volta do seu ombro e colocando o rosto na curva do seu pescoço. Ele tinha um perfume tão bom, tão familiar e aconchegante.


— Você não pode ficar com raiva de mim e querer terminar so por eu não gostar de Star Wars.


Jongin sorrio e cheirando os cabelos de KyungSoo, percebeu que não importasse o que ele não gostasse ou discordasse, ele sempre iria amar Do KyungSoo.


— Eu não estou com raiva. Eu só disse isso de uma forma que era pra ser engraçada como todo mundo brinca, não sabia que você ia se sentir tão afetado, oras.


— E por que não veio atrás de mim?


— Eu não vim com medo que você me esfaqueasse. 


Jongin afastou o rosto de KyungSoo para lhe observar e então ambos começaram a rir.


— Idiota.


Quando se conheceram, a primeira coisa que chamou atenção de Jongin foram os olhos e as sobrancelhas de KyungSoo. Jongin achava adorável o fato de serem sobrancelhas cheias e os olhos maiores que as demais pessoas. Ele era único, como poucas pessoas ainda são, que não querem se juntar a um padrão de beleza que está nas capas de revistas ou enormes toldos nas faixadas das lojas.


— Então eu me preocupei a toa? — Quis saber KyungSoo.


— Pelo visto sim. — Jongin respondeu, beijando as costas da mão de KyungSoo.


Kyung se sentiu um bobo, mas era isso o que fazia eles serem eles. Era isso o que os tornava tão unidos e tão apaixonados um pelo o outro: KyungSoo ser um bobo apaixonado e Jongin ser um ainda maior.


— Eu amo você, KyungSoo. 


Jongin havia beijado 17 pessoas durante toda a sua vida. Até conhecer KyungSoo e ele perceber que não queria beijar mais nenhuma boca que não fosse a dele, que não fosse da pessoa que mais amava na vida e que por isso, o fazia escrevia bilhetinhos a moda antiga acompanhados de flores. 


O amor nos torna bregas, mas isso é muito bom, principalmente quando sabemos que aquela pessoa para quem damos nosso coração é a pessoa que você vai amar para todo o sempre.


— Eu também amo você, Jongas.


— Eu odeio quando você me chama assim — Jongin fez uma careta, enquanto KyungSoo sorria e lhe beijava.


— Eu sei.


E foi sentado encima da mesa, derrubando livros e canetas pelo chão, as costas manchando e embaçando toda a janela, que KyungSoo gemeu o nome de Jongin loucamente. Apertava suas coxas, sussurrava em seu ouvido e beijava seu pescoço com ferocidade, sem pudor algum.


KyungSoo se sentiu amado como jamais antes. 


E agora estava tudo bem com eles. 


Enquanto isso, do outro lado da cidade, um adolescente e um homem mais velho estavam deitados na cama, olhando para o teto sem saber o que fazer.


— Viu Friends ontem? — Perguntou Chanyeol.


— Não. E você já viu Pose? — Disse Baekhyun.


— Não.


— Hum.


Chanyeol estava péssimo. Achou que tudo seria mais fácil. 


Errado! 


Ele simplesmente estava parado igual um besta na cama de Baekhyun, conversando sobre baboseiras e nada com o que ele realmente havia ido fazer ali.


— Chanyeol se você quiser ir embora, eu vou entender.


Chanyeol não achou que isso seria o certo a fazer.


Mas o que afinal seria o correto a fazer?


— Baek é que...


— Gosto quando você me chama de Baek. É fofo.


Chanyeol sorrio e tentou relaxar mais. Ele não poderia desistir. Não agora.


— Você... Pode me ensinar a fazer isso? Eu quero muito transar com você. Quer dizer, não que eu tenha pensado nisso desde da primeira vez que eu estive aqui e... Caramba, por que é tão difícil falar isso em voz alta?


Baekhyun sorrio enquanto Chanyeol coçava o pescoço todo sem jeito.


— Certo, mas você tem que prometer ser um aluno aplicado.


— Tentarei.


— Então vamos começar.


— E o que... Wow.


Baekhyun estava se posicionando no colo de Chanyeol, as mãos ao redor do pescoço do garoto e as nádegas bem encima do seu membro.


— Você sempre começa com o beijo, assim vai aumentar a vontade de... Continuar. — Explicou Baekhyun. — Então agora você coloca suas mãos no corpo da pessoa, no caso eu, onde ela gosta de ser tocada.


— E como eu vou saber onde é? — Perguntou Chan.


— Você vai descobrir. Só precisa... — Baekhyun colocou a mão de Chan abaixo de suas costelas —... De um pouco de prática. E então pode começar.


Chanyeol notou que era sua hora de entrar em ação. 


Tocou os lábios de Baekhyun com os seus, que logo se abriram para mais contato. Chanyeol entendeu sobre o apertar. Sempre que Baekhyun pressionava sua bunda em seu copo e apertava seus ombros, ele sentia como se houvesse uma fagulha ascendendo em seu corpo e isso o fazia apertar a cintura fina de Baekhyun, fazendo gemidos baixos saírem entre o beijo.


— O que você acha que tem que fazer agora, Chanyeol? — Baekhyun tentava soltar as palavras sem falhar a voz. Chanyeol tinha um beijo forte que lhe tirava o ar. — Pode tirar minha camisa?


Chanyeol concordou e começou a subir as mãos ao redor do corpo de Baekhyun, levando consigo sua camisa azul pastel, revelando a pele alva e sem nenhuma mancha. Foi vendo aquele tronco desnudo, com os mamilos rosados, que Chanyeol sentiu uma vontade louca de beijar o corpo de Baekhyun. Queria lhe tocar de todas as formas possíveis.


— Você pode... — Disse Baekhyun, notando o olhar pidão de Chanyeol. 


— Hum.


Chanyeol aproximou mais o rosto sem saber exatamente o que faria, enquanto Baekhyun mordia os lábios e se segurava, pois toda aquela expectativa estava o matando. Chanyeol decidiu colocar a língua primeiro e bastou toca-la em Baekhyun para ele soltar um gemido manhoso e morder os lábios mais forte.


A língua quente de Chanyeol em seu mamilo o desistabilizou completamente.


— Assim? — Perguntou Chanyeol baixinho com medo de fazer algo errado.


— H-humhum...


Chanyeol voltou a fazer o que tinha começado após a aprovação de Baek. Tocando o mamilo direito dele com a língua, rodeando a região bem devagar, deixando Baekhyun excitado e duro, que não conseguia conter os próprios gemidos. 


E eles só estavam no começo das preliminares.


Chanyeol não achou que aquilo fosse lhe afetar tanto e pensou se valheria a pena dar uma mordidinha de leve. 


Talvez não fosse problema não é?


Bastou pressionar os dentes naquela parte, para que Baekhyun gemesse ainda mais alto e contraisse as costas, puxando os cabelos de Chanyeol consigo.


— Ch-Chanyeol... Você vai me fazer gozar se continuar com isso...


— A-ah, desculpa!


— Não tem problema. — Respondeu Baekhyun baixinho. Ele estava tão sensível que até sua voz estava suave. — Bom, agora vamos... Para a outra parte.


— Qual? — Perguntou Chanyeol.


Baekhyun empurrou o peito de Chanyeol o fazendo deitar-se. Ficou por cima de seu corpo e se inclinou para voltar a lhe beijar. Chanyeol levou a mão para a cintura e para pescoço de Baekhyun e o beijo que deram estava mais forte, com um toque profundo de desejo e excitação.


E então Chanyeol achou que seria viável apertar a bunda de Baekhyun, que parou de beijar-lhe na mesma hora. 


— Você apertou minha bunda!


— Anh... Sim. Fiz errado?


— Não, só não achei que você fosse ter coragem para isso. Muito bom.


Chanyeol não pode deixar de sorrir com aquele elogio. 


Baekhyun notou que seu parceiro era mais fofo do que ele imaginava. Isso o deixava insano. 


Voltaram a se beijar com a mesma intensidade, agora Chanyeol estava com as mãos na bunda de Baekhyun, apertando sem pudor algum. Estava duro e Baek não parava de se mexer em seu colo.


— Agora que você já está mais solto — Disse Baekhyun, tirando a camisa de Chanyeol, vendo como o corpo daquele garoto era definido. Ombros fortes e largos, um peitoral invejável com gominhos. — Precisamos nos preparar.


— Como? 


Baekhyun saiu de cima de Chanyeol e foi até o criadomudo, tirando de dentro uma camisinha e um pote de lubrificante.


Chanyeol engoliu em seco.


— Você sabe para o que serve, não é — Perguntou Baekhyun.


— S-sim.


— Ótimo, então eu não preciso dizer mais nada.


Baek foi para perto de Chanyeol novamente, começou a desabotoar seu cinto e o ajudou a tirar a calça e a cueca.


Baekhyun segurou o pau de Chanyeol e começou uma punheta leve, fazendo o garoto gemer baixinho com o toque.


— Quando você estiver... Enfiando — Escolher as palavras agora era meio complicado. — Seja gentil, sim?


— C-Certo.


Baekhyun então tirou sua cueca, ficando os dois despidos. Chanyeol não deixou de notar o quanto ele era bonito. Seu corpo pequeno e magro era o combo mais que perfeito, enquanto Chanyeol era alto e forte. 


Chanyeol se ocupou com a camisinha mas... Como se abria aquilo apenas com as mãos? Era possível? 


— Me de aqui, eu te ajudo — Pediu Baekhyun.


Baekhyun usou os dentes para abrir o pacote e tirar a camisinha de dentro. Apertou a ponta e colocou no pau de Chanyeol, deslizando bem lentamente por todo seu falo, ele queria que Chanyeol sentisse que sua primeira vez havia sido especial.


— Antes disso, você teria que me preparar — Disse Baekhyun.


— Com os dedos? — Chanyeol lembrou das histórias yaoi que havia lido e de como funcionava a preparação.


— Sim, mas eu estou muito excitado e eu só quero que você faça a parte principal.


Chanyeol sentiu o baque que aquelas palavras tinham.


Era essa a hora.


No meio das pernas de Baekhyun, Chanyeol preparava o seu psicológico, enquanto Baekhyun respirava fundo e esperava ansiosamente. Isso seria no mínimo interessante.


Chanyeol rasgou o pacote do lubrificante como Baekhyun havia feito com a camisinha. Sua boca ficou com gosto de uva! Eww! Lubrificante de uva.


— Não gosta de uva? — Perguntou Baekhyun.


— Não, é só... Esquece.


Baekhyun sorrio. Ele realmente adorava Chanyeol.


— Ah, Baek... Não tá entrando — Disse Chanyeol, que tentava penetrar Baekhyun sem sucesso. — Acho que não cabe!


— Cabe... É só você forçar... — Baekhyun já não tinha mais sanidade. — Só cuidado pra não ir ráp-


Perdeu toda a fala quando o pau de Chanyeol entrou de uma única vez, o fazendo bater com a cabeça na parede pela dor e o susto que levou. Deu um grito tão alto que deixou Chanyeol assustado.


— E-eu vou tirar! 


— Não se atreva, Park Chanyeol.


Baekhyun não iria dar para trás agora. Mas não ia mesmo.


Colocou as mãos nos olhos e respirou fundo. 


Ele devia ter deixado que Chanyeol o preparasse, talvez assim ele teria sofrido menos.


Bem menos.


— Pode se mover Chanyeol.


— Hum, t-tá bom.


Chanyeol fez o que lhe foi dito e... Wow.


A gente sempre imagina como vai ser a sensação de está fazendo sexo, mas na hora, descobrimos que é uma coisa muito além. É algo tão estranho, mas ao mesmo tempo tão bom, misturados com diversas emoções e sentimentos diferentes.


O quarto foi preenchido pelos gemidos de Baekhyun e Chanyeol. Chanyeol fazia movimentos devagar e isso acabava com Baek, que já estava chorando de tanto tesão que estava sentindo. Ja havia dormido com pessoas que eram experientes e o fizeram gemer loucamente, mas nenhum deu o que Chanyeol estava lhe proporcionando.


— Chanyeol, quer... Mudar de posição?


— Quero.


Baekhyun fez Chanyeol sentar-se e então foi para o seu colo, assim como tudo havia começado. Baekhyun se penetrou e isso o fez soltar um gemido mais longo e demorado. 


E novamente, ele deveria ter pedido para ser preparado.


— Ainda dói? — Perguntou Chanyeol, segurando a cintura de Baekhyun.


— Você só, me fodeu todo. O que acha?

 

Chanyeol abaixou a cabeça mas não deixou de sorrir. Baekhyun agarrou os seu cabelos com força, ao mesmo tempo que os dois voltavam a se beijar. Línguas em contato uma com a outra, gemidos se misturando em todo o calor que exalava de dois corpos que estavam em constante movimento.


— A-ah...


Em algum momento, Baekhyun sentiu sua próstata ser acertada. Chanyeol já leu fanfics, ele sabia que quando atingida, a próstata liberava ainda mais prazer. Assim, ele se concentrou em acertar aquele parte o máximo que conseguia. 


Baekhyun tinha perdido qualquer moral que tivesse antes. Talvez, ele já tenha a perdido do momento que se ofereceu para chupar o pau de Chanyeol naquele banheiro, mas quer saber de uma coisa?


Melhor se arrepender do que passar vontade, diria a mana Pabllo.


E agora Baekhyun estava rebolando no colo de Chanyeol, sendo fodido por um garoto mais jovem que ele mas sentindo tudo o que tinha direto.


Chanyeol estava satisfeito com tudo aquilo. Sua primeira vez estava sendo boa, não o tipo de primeira vez que é uma bosta e você nunca mais quer lembrar.


Com toda a certeza do mundo, ele iria lembrar lembrar desse dia.


Baekhyun erguia a coluna, ao mesmo tempo em que suas mãos apertavam as costas largas e suadas de Chanyeol. Os gemidos no ouvido, seu pau que era masturbado no tronco de Chan enquanto Baekhyun rebolava e cavalgava em Park Chanyeol eram coisas demais para assimilar.


— Chanyeol, eu vou...


Tentou segurar. Realmente tentou. Mas foi mais forte que ele. Segurando nos cabelos escuros de Chanyeol, Baekhyun gozou. Gemidos descompassados e roucos saiam do fundo de sua garganta, levando seu corpo a relaxar, deixando apenas o prazer que preencheu seu corpo e o cansaço.


Bastou Chanyeol sentir o líquido quente em seu tronco, para que aquilo engatilhasse o seu ápice. Assim como da primeira vez que Baekhyun o fizera gozar, Chanyeol soltou um forte gemido, sentindo seu prazer ao máximo.


Baekhyun estava mole encima de Chanyeol. Suados, gozados e roucos. 


Chanyeol fechou os olhos e tentou recuperar a respiração, que estava ofegante como a de Baekhyun.


— Bom — Disse Baekhyun depois de estarem recuperados. — Agora eu tenho suas duas primeiras vezes, Park Chanyeol.


— Acho que eu gosto de que você as tenha. — Respondeu Chanyeol sorrindo.


Ambos sorriram e por instinto, se beijaram, ficando assim a noite toda que se seguiu. Chanyeol não queria que aquela noite acabasse.


Nunca mais.



••• | ☽ |••• 


E desde então, Baekhyun nunca mais ligou. Nunca mais mandou uma mensagem ou respondeu as que Chanyeol enviou.


— Será que tudo aquilo não significou de nada? — Perguntou Chanyeol a Minseok.


— Ele deve está só ocupado, Chan.


É claro que isso era uma mentira. Ninguém fica ocupado durante duas semanas, fica?


Chanyeol decidiu ir até o apartamento de Baekhyun. Como sua passagem estava liberada, o porteiro o deixou subiu sem problemas. Chanyeol até havia comprado uma flor vermelha para Baekhyun! Queria fazer uma surpresa bonitinha por que, Baekhyun poderia está realmente atolado de trabalhos. 


E então outra pessoa abriu a porta.


— Sehun? 


— Chanyeol, o que faz aqui?


— Eu acho que... Essa é a casa de Baekhyun não é?


Chanyeol até olhou para o número na porta para ver se não estava enganado, mas era a porta certa.


Baekhyun apareceu logo depois. Usando a mesma camisa azul pastel que estava usando no dia que ele e Chanyeol transaram. 


E agora Sehun estava aqui.


— Chanyeol, eu não sabia que era você. — Disse Baekhyun. — Sehun, pode dar licença?


— Claro, vou esperar no quarto.


Sehun saiu e Chanyeol ainda não havia se recuperado desse choque.


Por isso Baekhyun nunca mais retornou suas ligações ou mensagens. Ele não estava ocupado, ele havia achado outro. 


— Você poderia ter ligado. — Disse Baek.


— E eu liguei. Várias vezes.


— Acho que eu não ouvi.


Essa era resposta mais esfarrapada que Chanyeol já ouviu na vida.


— Essa flor é para mim?


— Bom. Ela é sim.


Chanyeol estava em pedaços. Mas o que ele achava, que Baekhyun gostasse dele também? 


— Chanyeol, escuta.


— Você não precisa se explicar. Eu sou a visita indesejada, e... É melhor você ir logo. Sehun está esperando você.


— Chan, deixa eu explicar por favor.


Mas Chanyeol não queria ouvir mais nada. Ele só queria ir embora e nunca mais voltar.


— Aqui sua rosa — Disse entregando a Baekhyun, tomando cuidado para não tocar em sua mão. 


O caminho até o elevador estava maior do que das outras vezes. Estava mais sufocante e cansativo.


E dessa vez, antes das portas do elevador se fecharam, não houve aceno, não ouve sorriso, havia apenas um Baekhyun na porta e um Chanyeol de cabeça baixa.


Chanyeol passou a semana toda pra baixo. Não tinha mais nem pique para jogar League Of Legends, pois as malditas skins estavam lá e isso fazia lembrar aquele homem que ele queria apagar da memória. 


KyungSoo também ficou sabendo de toda a história por Minseok e tentava de tudo para ajudar Chanyeol. Até Jongin havia parado de dizer que ele fedia e passou a trata-lo melhor, mas de nada adiantava.


E em uma tarde de segunda, Baekhyun estava andando pelo campus da faculdade. Não foi difícil achar onde era o quarto de Chanyeol pois todos o conheciam.


Ele havia pensado muito desde aquela visita que Chanyeol o fez. A rosa mesmo morta, ainda estava no jarro ao lado de sua cama.


Ele havia até se esquecido de Sehun. 


Ainda tentou foder com ele, mas simplesmente seu pau não levantou, nem mesmo quando Sehun chupou por 5 minutos inteiros.


— Isso não vai dar certo.


— Não vai. Então agora você pode sair. 


Havia pensado bastante e agora era hora de concertar o erro que havia cometido. Ele gostava de Chanyeol, então não tinha o porque rejeita-lo.


De frente a porta do quarto, ele bateu duas vezes e quem abriu foi um menino da sua altura com os cabelos pretos.


— Esse quarto é o do Chan-


Ele só não esperava que fosse levar um soco bem no meio do nariz. 


— Você é um escroto em vim aqui! — Berrou o garoto.


— Qual o seu problema!? — Berrou Baekhyun de volta.


— Você deixou meu primo triste! 


— KyungSoo o que você fez? — Outro menino bem maior apareceu lá de dentro e segurou o garoto antes que ele partisse para cima de Baekhyun novamente.


— Eu dei um soco nele, Jongin! Agora me deixa continuar! — Disse KyungSoo.


— O que está... Baekhyun? O que aconteceu?


Chanyeol apareceu atrás dos garotos e se assustou ao ver sangue no rosto de Baekhyun.


— KyungSoo esmurrou esse garoto — Disse Jongin, que havia tapado a boca de KyungSoo que grunhia de irritação. Pegou nas pernas do garoto e o colocou no ombro com facilidade, fazendo o garoto gritar mais ainda. — Vou levar ele lá pra dentro.


— Me soltar, Jongin!


— Não até você ficar calmo!


Jongin levou KyungSoo para dentro e Chanyeol ajudou Baekhyun a se levantar. 


— Vamos na cozinha limpar isso.


Chanyeol andou na frente enquanto Baekhyun o seguia. Os outros moradores do dormitório saíram todos de seus quartos para verem o motivo de todo aquele barulho e alguns até fizeram piadinhas, mas Baek ignorou.


De nariz lavado, Chanyeol agora pressionava uma bolsa de gelo no nariz de Baekhyun.


— Seu amigo tem um soco forte — Disse Baekhyun.


— É meu primo.


— Ah. Certo, Chanyeol eu queria-


— Pelo menos seu nariz não quebrou. — Chanyeol o cortou antes que Baek começasse a falar. Pressionou o gelo no rosto dele, aproveitando para descontar sua raiva.


— Certo, mas eu dizia que... Aí! Devagar!


— Seu nariz tá parecendo um tomate.


— Me escuta! 


Baekhyun afastou a bolsa de gelo do rosto para falar.


— Não quero falar com você. 


Chanyeol pressionou novamente a bolsa de gelo no rosto de Baekhyun.


— Au! Não pode me calar com uma bolsa de gelo!


— Na verdade eu posso sim.


— Chanyeol, sério... Me escuta só uma vez e eu juro que vou embora


Chanyeol soltou o ar e tirou a bolsa de gelo do rosto de Baekhyun, que começou a falar.


— Eu quero que saiba que eu fiquei muito mal depois que você bateu na minha porta aquele dia. E quer saber de uma coisa? Você atrapalhou minha foda com o Sehun, ok? Você é péssimo! Me deixou aquela flor vermelha e eu tive que mandar Sehun embora porque o meu pau não queria subir de jeito nenhum, já que você fez o favor de aparecer e a única coisa que eu conseguia lembrar era de você.


Chanyeol ouviu tudo em silêncio com o rosto sem expressão, mas logo começou a rir.


— Você tá rindo de mim? — Disse Baekhyun, batendo nos ombros de Chanyeol. — Eu acabo com você, ok?


— Você levou um soco de KyungSoo e só quem apanha dele é o Jongin porque eles são namorados, não tem direito de falar nada.


— Chanyeol, me desculpa por ter te deixado ir e por não ter retornado as ligações ou as mensagens. É só que... Eu tenho 28 anos. Não é fácil achar uma pessoa que diga eu te amo sem que você tenha que pagar ela.


Então Chanyeol entendeu o que Baekhyun queria dizer. Não é que ele gostasse de pessoas novas ou que ele não tivesse um pingo de sentimentos além de uma foda de uma noite, mas porque todos só queriam saber do quanto ele poderia pagar ou oferecer como recompensa.


— Baekhyun eu... Gosto muito de você e... Bem feito pelo soco.


Baekhyun também começou a rir, mas parou com uma careta. Seu nariz ainda doía.


— Desculpa por tudo isso, ok... Eu também gosto de você e... Eu não quero mais fugir ou ir atrás de outra pessoa.


— Então você tá dizendo que...


— Vamos tentar.


— Anh, tentar o que? — Chanyeol perguntou confuso.


— Tentar nos conhecer mais, oh mané.


— Ah! Isso? Tá bom. 


Chanyeol estava todo sem jeito.


— Então eu... Posso te beijar?


— Não! A gente ainda vai ter um primeiro encontro de verdade! Apesar de eu já ter suas duas primeiras vezes, eu também quero ter mais algumas. 


— E como sabe que eu nunca tive um encontro de verdade? — Chanyeol perguntou desconfiado, mas Baekhyun não queria prolongar mais.


— Enfim, quer ir no cinema ou, sei lá... 


— É, eu quero sim.


Saíram da cozinha e foram andando pelo corredor de volta ao quarto, até Baekhyun segurar no braço de Chanyeol o fazendo parar.


— E Chanyeol... Você... Pode me beijar sim.


Chanyeol ficou ainda mais sem jeito com aquilo, mas um sorriso enorme estava em seu rosto. Segurou o rosto de Baekhyun com as duas mãos e lhe beijou, enquanto Baekhyun ficava na ponta dos pés para aprofundar ainda mais o beijo.


Houve uma comoção vinda dos alunos que olhavam atrás de brechas na porta e comemoravam, dando gritinhos e aplausos para aquela cena que presenciaram.


Baekhyun olhou ao redor junto de Chanyeol e apenas sorriram um para o outro.


— Você ainda vai dizer eu te amo para mim, Baekhyun — Disse Chanyeol. — Você vai ver só. 


— Você vai dizer primeiro, gracinha.


— Odeio que você me chame assim! 


Baekhyun apenas sorrio e abraçou Chanyeol.


— Sabe o que podemos fazer?


— O que?


— Jogar Lol! — Disse Baekhyun.


Chanyeol não poderia ter ouvido coisa melhor.


— Demorou!


Notas Finais


É isso, espero que vocês tenham gostado e até a próxima!


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