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História Joia-roxo. (Itto x Gorou) - Primeira vez.


Escrita por: ColorCatraca

Notas do Autor


Não tenho a intenção de ofender ou machucar ninguém com as palavras desta história. Ela sim contém hot entre dois homens maiores de idade, logo se não se agrada de conteúdo adulto ou seja de menor peço que não leia.

Todos os créditos da capa que editei vão principalmente para o artista: @_cawchan no tt.

A fanfic foi revisada porém ainda pode conter erros de escrita, peço perdão a isso e igualmente perdão pela demora a postar.

Sem mais enrolação boa leitura e se divirta♡.

Capítulo 1 - Primeira vez.


Fanfic / Fanfiction Joia-roxo. (Itto x Gorou) - Primeira vez.

Era uma bela manhã de segunda feira, as bolhas no centro de Sangonomiya estavam mais brilhantes que o habitual, as águas mais reluzentes que o habitual e o céu constantemente disputando com o azul das águas para provar qual possuía o mais belo azul. Típico dia perfeito para escalar montanhas enormes, treinar com o arco e flecha até a exaustão, comandar um exército destemido ou só admirar a vista da ilha embaixo de uma árvore. Entretanto, tais ações amáveis do general que o mesmo iria se alegrar incondicionalmente em efetuar durante aquele dia. Só de pensar em ajudar seus soldados com problemas pessoais já fazia o coraçãozinho de Gorou ficar meloso, como após cair em um pote de mel, mas claro, não demonstrava isso com facilidade para os outros a sua volta.

Só uma única pessoinha nesse mundinho de inazuma saberia da doçura que era o tão temido general que nunca perdeu, que sempre guiou a rebelião para a vitória certa. Felizmente para a alegria do caramelizado essa pessoinha era um bobao, fofo, com o sorriso tão doce quanto seu próprio coraçãozinho. Não podia negar, estava morrendo de saudades do seu oni vermelho dos cabelos brancos bagunçados. Se lembrava constantemente de como o seu atual namoradinho sempre arranjava briga com a Sara, parte dele para tentar uma vitória de revanche pouco provável e parte para vir todos os dias tratar seus ferimentos com seu amado Gorou.

Aquelas memórias bobas de quando Itto se deixava levar falando que sim, realmente estava ali só para ver o mais baixo, só para ter uns minutinhos juntos, mesmo que em silêncio enquanto o outro tratava de seus machucados não muito profundos. Essas mesmas memórias bobinhas faziam o general cheio de pose quebrar sua guarda, deixar-se um sorriso largo se formar e uma agitação atrás de si livre para balançar de um lado para o outro.

Mas infelizmente, hoje não era o fatídico dia que poderia desfrutar de seu amado, trabalho ou de seu amado namorado com boas memórias para acumular. Hoje era uma segunda feira onde Gorou se encontrava adoentado em seu quarto, enrolado nos lençóis. Poderia não ser uma mulher, mas era um híbrido e com isso apartir de uma certa quantidade de dias algo diferente ocorria com seu corpo, um formigamento diferente, uma falta de ar diferente, algo mais quente que o normal, uma agitação maior que o habitual. Certamente com esses sintomas somando mais a negligência do general de relaxar em vários sentidos ocasionavam no mesmo uma baixa febre, só um corpo mais quente, nada muito extremo, porém já era o suficiente para que Kokomi manda-se o mesmo descansar por uns dias, praticamente um a dois meses.

- M-mas kokomi a rebelião-

- A rebelião não irá à lugar algum com nosso general fraco, já falei, vamos ficar bem, quem não está bem no momento é você Gorou. - Pós uma papelada complicada de mais para entender o que estava escrito na mesa e olhou o adoentado. - então descanse um pouco, por nós, está bem? - sorriu doce.

E assim foi mandado para casa com o rabo entre as pernas, ficando cada vez mais frustrado ao lembrar das palavras de sua sacerdotisa atenciosa. Com raiva se espremeu mais nos lençóis, odiava ficar doente, queria trabalhar, queria poder sair sem sentir que suas pernas iriam fraquejar, sem sentir o incômodo constante em sua virilha que estaria nesse exato momento. Toda essa raiva de sua "fraqueza por natureza" o fazia cada vez mais entrar na negligência de um toque mais carinhoso ali, então optava pelo caminho mais longo do período e consequentemente mais difícil de se lidar.

Porém, aquela dia não era uma segunda feira comum, naquela segunda feira os astros se alinharam para que Arataki fossem esmagado com uma vontade incontrolável de fazer carinho na cabeça de seu namorado. O oni ponderava sobre qual desculpa usaria por ter ido na casa do namorado sem nenhum machucado ou bronca por ter se irritado após uma briga de guerra de besouros. Andava meio relaxado mas ainda assim preocupado com a mão em seu queixo até chegar a casinha de seu amado, já estranhou de primeira vista a porta da frente estar fechada, não era o comum já que Gorou sempre saia apressado pela manhã para seu trabalho deixando tudo aberto e bagunçado na entrada. Olhou em volta confuso antes de bater três vezes na porta principal com design estilo japonês feudal.

- Nada..? - olhou em volta mais uma vez procurando a sua resposta nos arredores.

O pobre bobao não se lembrava da condição dos híbridos que surgiam de tempos em tempos, provavelmente seu parceiro o haveria contado sobre, talvez até ontem mesmo, mas a mente do oni insistia em esquecer coisas importantes como a saúde sexual do outro. Isso seria algo a se culpar mais para a frente, por enquanto vivia tranquilamente na ignorância de sua memória falha. Já viajante em pensamentos triviais do que poderia ter ocorrido tem sua atenção rapidamente roubada pela segunda coisa que mais amava em sua vida, sendo a primeira seu namorado, um grande besouro roxo, esse era um dos grandes seria incrivelmente útil em doelos contra os pirralhos da vila mais próxima, se botasse as mãos naquela belezinha iria com certeza fazê-los pagarem pela sua última derrota. Os olhos do mesmo se enchem de alegria ao mesmo tempo se prepara para a perseguição, com um os pés firmes ao chão da um grande impulso indo direto em direção a pequena presa, essa que rapidamente abriu as asas e voou até descansar na janela da casinha. Dessa vez aquela pestinha não escaparia, Arataki estava mais preparado e motivado que nunca a pegar um tesouro raro, rapidamente repetiu o ato do pulo, estava quase encostando na belezinha quando ela voou novamente para longe, porém agora era tarde, Itto atravessa a janela e cai com tudo para dentro do cômodo, esbarrando em uma estante derrubandoa junto de vários objetos como livros, canetas, uma pelúcia que havia sido dada por ele mesmo á seu amado.

Ficou um tempo abraçado ao chão resmungando pela perca do besouro antes de olhar a sua volta, estava em um quarto muito familiar, o mesmo quarto que Gorou cuidava de suas feridas sempre que se metia em confusão, de vez em quando era o quarto para trocarem maiores carícias porém só carinho, nada além, nem sequer beijos, ambos eram totalmente inexperientes nessa área então não tentaram por medo e vergonha.

- Itto, o que é isso? -

Levou sua visão para seu querido general que estava encima da cama, coberto com um pijaminha fofo de patinhas. Infelizmente para a preocupação do Oni seu namoradinho carregava uma cara sofrida de adoentado, um pouco ruborizada e cansada por algum motivo ainda desconhecido. O general por outro lado, mesmo vendo suas coisas jogadas no chão e sua papelada completamente destruída não pode negar o alívio de ver o cabeludo ali, a presença dele o fazia bem, mesmo em momentos assim, era engraçado e fofo ao mesmo tempo.

- G-Gorou - se levantou rápido, correndo até o outro pondo mão em sua testa por baixo da franja. - esta doente??? Quer que eu faça algo, traga algo pra beber? Cozinhe uma sopa?... tudo bem que não sei cozinhar...~ O..Ou quer água gelada para diminuir a febre? Por que não me contou??? -

- Itto calma, calma... - pegou a mão em sua testa. - é só corpo febril ok? Não estou doente mesmo. -

Com essas palavras a tensão nos ombros do maior se aliviam rapidamente, levando logo em seguida a visão mais detalhada da situação o que de fato foi uma benção. Itto nunca esperou ver aquilo enquanto vivo, jamais se quer imaginou ver o seu amado namorado fofinho e adorável com uma ereção em suas vestes. Por um breve momento fica difícil distinguir as marcas do demônio de sua própria pele, estava completamente vermelho, dos chifres aos pés, seu coração disparou, seu estômago encheu-se de borboletas e o nervosismo circulava sua cabeça. Essa reação toda se dava pelo fato de ambos serem um casal, se sentia na obrigação de fazer algo sobre aquilo e rápido, mas ao mesmo tempo não sabia, não sabia nem se quer beijar como poderia imaginar que iriam pular do segundo degrau pro décimo tão rapidamente?

(Pense em algo, pense em algo, esse silêncio está me matando aaaahh.)

Pós suas mãos na cama uma de cada lado do parceiro rapidamente chegando até a assusta-lo pela surpresa, apertou forte os lençóis para ter quaisquer resquícios de coragem que lhe faltavam. Se abaixou um pouco para ficar da altura do outro, estava soando demasiadamente demais pelo nervoso, engoliu em seco bem pausadamente antes de começar a falar.

- q-quer... ajuda? -

Jurava que havia sentido algo sair de seu corpo naquele momento mesmo. Não só ele, o próprio Gorou também só estava em dúvida se era a dignidade ou a alma. Logo o mais baixo cobre seu amigo com os lençóis.

- Não! - fala um pouco mais alto que o habitual. - Eu não preciso. - abaixa a voz já notando seu próprio exagero.

Arataki podia notar a quilômetros de distância quando sua alma gêmea tentava manter a pose de sério, essa claramente era uma dessas horas, mas iria respeitar a decisão, claro. Se levantou ainda vermelho se dirigindo diretamente ao armário no chão para arrumar a própria bagunça, o que não demorou muito por causa de sua força bruta. Naquele momento já estava anoitecendo felizmente, seria a desculpa perfeita para o híbrido deixar o bobao dormir consigo o que foi prontamente realizado, em poucos minutos já havia retirado o seu grande casaco, cinto com um demônio bem esculpido na frente e pulseiras enfeitadas de espinhos, deixando todos ao canto do quarto. Deitou-se junto do amado general que se virou de costas pro mesmo (não queria que visse "aquilo" novamente), ademais, para sua surpresa é logo envolvido em um abraço caloroso e por mais que forte incrivelmente macio, quente, confortável, seguro, amável. Era incrível pensar que mesmo com tamanho porte poderia proporcionar um abraço tão perfeitamente caloroso como aquele. Segurou na mão forte que estava sobre a sua, levou até os lábios quentes e a beijou longamente como um boa noite pro grandalhão atrás de si.

Não demorou para o sono vir, ambos dormiam agarradinhos, felizes pela companhia um do outro, dormir juntos já era mais comum pelo hábito de sempre dormirem mais juntos após um treino cansativo, tais treinos geralmente eram feitos por insistência de Gorou que queria comparar suas melhorias com um oponente forte. Após o passar de algumas breves horas os namorados se movem na cama confortáveis, o pequeno general vitorioso de vira de frente para o peito do maior, sentindo o aroma do oni, era viciante, uma mistura de cheiro do mar por causa das ilhas de inazuma com o de flores por conta da sua constante caça aos bessouros, sentia seu rosto queimar principalmente ao sentir a coxa no meio de suas pernas apertando sua ereção que havia se formado devido sua condição. Acordou trêmulo e cheio de desejo com aquele simples ato, em uma encruzilhada como ato desesperado apertou o peito do namorado para que acordasse também.

- hun..? -

- preciso... de ajuda.. - falava baixo e pausadamente.

Não demorou para que Itto nota-se a ereção em sua coxa, logo se tornou a pimenta de antes e seus cabelos automaticamente pareciam mais arrepiados só com o pensamento do que fariam a seguir.

- o..ok - falou quase que para dentro.

Tentou com cuidado começar um tipo de contato físico alisando a cintura alheia, sentiu a pele levemente esquentada pelo corpo febril dando um leve aperto nela (tendo cuidado com as próprias unhas contra aquela pele facilmente machucavel) e a trazendo para um maior contato com sua coxa apertando a ereção contra ela. Em resposta ao ato recebeu um quase gemido de boca fechada do outro. Arregalou os olhos com a voz doce do parceiro, estava maravilhado, sentia estrelinhas se formando ao redor de seu rosto, nunca havia escutado um gemido muito menos de alguém que amava tanto. Apertou novamente a carne macia, roçando as unhas afiadas nela com muito cuidado junto ao contato mexeu a cintura trazendo novamente a coxa para apertar a ereção, roçando as duas deliciosamente o que o fez receber outro gemido abafado e arrastado.

- p-para com isso~ - deu um pequenino tapa no ombro marcado, quase como forma de brincadeira.

- desculpe...~ - ficou mais envergonhado.

O de fios caramelos trás as bochechas marcadas para perto de si iniciando um chelinho prontamente retribuído, o primeiro de ambos que mesmo curto tinha sido a faísca de tudo aquilo, sentiam a necessidade ofuscante de sentir o macio das bocas quentes juntas novamente, as borboletas nos estômagos estavam a flor da pele, completamente agitadas iguais aos seus corações. Após alguns beijos rápidos o oni se ajeita indo para cima de seu amado, logo parando sem saber o que acontece a seguir.

Gorou com muita dificuldade pela coragem, igualmente envergonhado, leva seu pé para entre as pernas do namorado, checando se o mesmo também estava no clima para aquilo, se culparia se o prazer fosse totalmente direcionado só a si. Sentiu entre seus dedos uma ereção do mesmo que como resposta escondeu o rosto no peito a sua frente.

- D..desculpa.. e..eu não sei.. -

Não era como se um oni tivesse muitas oportunidades de se relacionar em inazuma, sendo um lugar tão preconceituoso, Itto estava mais acostumado com xingamentos ou pessoas o evitando que relações amorosas/sexuais, diferente de si os motivos por Gorou não ter relações eram mais por conta da revolução contra o decreto de caça às visões, estava sempre ocupado de mais para pensar em algo bobo como isso. E esse algo bobo no momento o estava fazendo quase infartar.

- tá.. tudo bem.... - desviou o olhar. - v..vamos descobrir isso juntos... - falou a última parte extremamente baixo, porém não passou despercebido pelo parceiro.

O maior acena ainda envergonhado, ele se senta na cama fechando os olhos, leva as mãos até a virilha abrindo a calça deixando a vista só a roupa íntima o que despertou a curiosidade do outro, aproveitou a oportunidade da falta de visão de Itto para apertar novamente aquela ereção com seu pé, escutando um murmúrios sofrido em resposta, apertou, alisou, roçou bastante naquele local tão sensível e desejável, estava deixando Arataki louco, chegava a babar pela luxúria que estava experimentando, murmurou em desaprovação quando os toques seçaram, precisava sentir mais daquilo, mais daquele carne quente lhe apertando e arranhando suas costas. Abriu os olhos ao sentir o pé que antes lhe proporcionava prazer em seu peito forte, se sentiu bêbado pela visão do namorado levantando o pouco da camisa e abaixando parte das calças ao mesmo tempo. Nem parecia que via aquela barriguinha despida todos os dias.

Se abaixo entre as pernas do menor, o ajudando a puxar suas vestes para baixo fazendo o menbro pular pra fora dos tecidos desconfortáveis. Nessa hora o coração de Gorou parou, puxou os lençóis e enfiou a cara neles, não iria conseguir ver isso, era demais para si. Já o Oni se deliciou com aquilo, o fato de não ter olhos curiosos sobre si o ajudava a ter mais coragem para se soltar ali, alisou as coxas nuas, sempre havia desejado velas assim o que era quase impossibilitado pelas grandes calças que o namorado usava então iria desfrutar de beijá-las lentamente, lambeu a carne macia da mesma apertando de leve, estava se viciando em roçar as unhas naquele corpo porém se viciaria mais na visão daquele corpo se arrepiar da ponta dos pés até as pontas de sua cabeça, estava amando aquilo, amando os sons sofridos, amando as reações, amando os lugares que nunca teve a oportunidade de ver.

Seus olhos curiosos se direcionaram para o penis a sua frente, estava dando pequenas pulsações, parecia implorar por contato. Não conseguiu segurar o pequeno sorriso se formando naquele rosto vermelho pela vergonha, Pós os longos cabelos para trás assim eles não o atrapalhariam, foi até a base do menbro depositando um longo beijo ali.

- a-a...~ - tampou a boca mordendo os lençóis. Tinha sido pego desprevenido.

O sorriso se intensificou com aquilo, não iria pedir para o caramelizado não conter os gemidos, até porque estava timido junto de si. Olhou novamente para o brinquedo a sua frente e o lambeu da base até a cabeça de forma lenta, abrigando tudo em sua língua molhada, ainda sem se afastar cobriu a cabecinha com seus lábios quentes, aproveitando o gosto daquela carne quente deliciosa, afundando devagar a mesma em sua boca. A cada vez que se afundava era mais audível os barulhos cada vez mais sofridos, dava para sentir os lençóis sendo puxados e a coluna alheia sendo arqueada, ao alisar as coxas sentia seus dígitos juntos a uma pele completamente arrepiada pelo prazer.

Seria impossível despregar aqueles dois na atual altura do campeonato. Afundou o menbro até onde dava em sua garganta, lambeu o mesmo sentindo as veias pulsando em seus lábios, chupou forte para trás enquanto levantava a cabeça fazendo assim um vai e vem gostoso enquanto sugava a carne prazerosa, pondo tudo em sua garganta, puxando lentamente para fora.

- hummmh~ -

Sentiu a mão do namorado lhe alisar os cabelos, afundar os dedos nos fios rebeldes, alisar sua orelha, pondo um pouco de força para baixo fazendo o Oni ir cada vez um pouco mais rápido. Sentia o corpo a sua frente se contorcer lentamente pelo prazer, junto do menbro em sua boca pulsante. Levou as mãos até a cintura a apertando levemente e trazendo o menor para mais perto, afundando totalmente aquele pau delicioso em sua boca, tinha que admitir, estava orgulhoso por não tê-lo machucado nenhuma vez com seus dentes.

- I-itto... ~ -

Retirou o penis de sua boca com um último chupao para ouvir um igualmente último gemidinho envergonhado, se deparando com seu general lindo completamente vermelho, agarrado aos lençóis para esconder parte de sua timidez.

- es...está quente.. ~ - falou abafado pelos lençóis.

O oni nem havia reparado no calor ou em como os corpos estavam soados ali, olhou para uma janela fechada encima da cômoda que havia derrubado mais cedo. Engoliu a saliva ainda se recuperando do que havia feito, com uma pequena dor em sua mandíbula. Se levantou e foi abrir a janela fazendo um ar fresco entrar, as estrelas do céu junto da lua iriam iluminar um pouco mais do quarto. Após se virar para voltar ao "trabalho" vê Gorou já se preparando, enfiar dois dedos molhados dentro de si, ainda com o rosto enfiado nos lençóis.

- você.... - quase não saia, porém fechou os olhos para continuar. - faz isso com frequência?~ - se referindo a enfiar os dedos ali.

Recebe um aceno positivo do namorado que se recusava a olhá-lo. Itto volta a ir para a cama, se sentando nela.

- pensa em mim... nessas horas?~ -

O general para o ato por vergonha do que ouviu, sentia que as borboletas iriam matá-lo daquela forma.

- s..sim... idai?~ - estava irritado com sua própria timidez, afundou a cara no travesseiro.

- nada... eu só.. quis saber~ - aproximou-se e depositou um chelinho longo no outro.

Separou os lábios quentes com certo esforço, se pos na cama indo para cima de seu namorado e celando novamente os lábios. Não podia mentir Gorou estava amando aquela atenção toda, o carinho doce que o maior fazia em sua cabeça enquanto o trazia pro beijo, alisando seus fios de cabelo tranquilamente já que nenhum dos dois estava com pressa, aquele era o momento só deles, sem gangue ou responsabilidades, o mundo a volta havia parado de existir naquele momento, tudo e a única coisa que importava era um ao outro. Parou os chelinhos recorrentes ao ouvir um grunhido sofrido do seu amado, ele não havia parado os dedos des de mais cedo e estava ficando muito difícil se contentar só com eles tendo Itto tão próximo de seu corpo. Infelizmente Arataki era lerdo de mais para entender a frustração do menor que teve de ser mais criativo para tentar fazê-lo compreender sua vontade, então levou ambos os pés até as bordas da calça alheia pondo os dedos para dentro e puxando pra baixo. Claro aquele ato não surgia efeito para que as vestes fossem abaixadas porém era o suficiente para dono de gangue entender, deixando o mesmo completamente vermelho, tão vermelho quanto seus chifres.

Se ajeitou entre as pernas macias do amante, abaixou a cabeça para não o olhar  nos olhos e começou a despis suas últimas peças de roupas irritantes. Deixando-se completamente a mostra, estavam ambos vermelhos, quentes, sufocados, mesmo com a janela aberta e um frio se fazendo constante pela pouca chuva que começava a cair lá fora.

Colocou a mão no próprio rosto e o alisou na tentativa de limpar sua timidez, tinha que se forte além do físico naquela noite porém era difícil ter sua concentração inabalável com o coração a mil.

O general pegou levemente as mãos do outro, levando uma para sua cintura e a outra descansou na sua bochecha. Estava tentando ao máximo fazê-lo se sentir confortável, estava tudo bem, o corpo de Gorou seria só de Arataki e o corpo de  Arataki seria totalmente só de Gorou assim como os corações dos dois ja eram mútuos. Respirou fundo tendo a alma suavizada pelo ato, foi-se a beijar o de olhos azuis como o oceano clareado pelo dia de verão.

Deu um beijo.

Dois.

Três.

Quatro.

No quinto beijo Itto se perguntava se ainda sentia algum tipo de timidez ou só alegria genuína, não saberia dizer qual dos dois estava fazendo suas mãos tremerem.

O sexto beijo lhe foi tomado pelo general, que alisou seu queixo e deitou a cabeça pro lado, estava na tentativa de algo mais profundo então tentou lamber levemente os lábios que estava domando. O marcado arregala os olhos, aperta os lençóis da cama e abre um pouco a boca para que começa-se um beijo de língua bagunçado pela inexperiência dos dois.

Um pouco de dentes aqui ou ali, não saber mover a língua, ficar travado a maior parte do tempo ou fazer o beijo ser muito longo eram erros frequentes nessas pequenas tentativas de dar um amor mais "descente" ao outro, felizmente os namorados eram bem insistentes quanto a isso, mesmo não sendo o melhor beijo era único pois eles estavam experimentando os gostos um do outro, sentindo a carne um do outro, o quente das bocas, tudo isso estava contribuindo para a dor sufocante que era separar os lábios. Anestesiados, perdidos um no outro, Itto não havia nem notado que já estava se masturbando durante os beijos, se aproximando do outro, alisou a coxa alheia até chegar na bunda macia dando um aperto gostoso nela causando em Gorou um arrepio igualmente bom. Pos sua cintura mais pra baixo já ansioso para algo maior que só dedos em si, deu a última estocada com os dedos dentro de si antes de sentir a cabecinha do penis ser encostada em sua entrada já bem lubrificada e novamente outro arrepio gostoso lhe subiu, soltando gemidos árduos, quase como leves arfegos.

Separou o beijo com dificuldades antes de finalmente pressionar a si próprio contra a carne quente, adentrando devagar enquanto sentia a mesma o apertando. Era incrivelmente prazeroso a sensação de fervor dos corpos finalmente unindo-se, não era comparável a uma simples masturbação que já eram acostumados. Itto afundou o rosto nas almofadas que Gorou descansava a cabeça, estava salivando pelo prazer proporcionado em seu pênis e pelos sons deliciosos que saiam das profundezas da garganta ao lado de seu ouvido. Amava aquela voz, o corpo, os espasmos, amava o carinho, a atenção, amava aquela pessoa mais que tudo em sua vida, amava o general, amava a persona, amava Gorou. Se arrastou para baixo deixando seu nariz passear pela pele do pescoço branco dando vários beijos ali, na clavícula, no pombo de adão que estava tremendo pelos gemidos de prazer mesclados com a dor da primeira vez.

- desculpe...~ -

Bastou falar que recebeu um carinho do general em seus cabelos revoltados, estava tudo bem, ambos queriam isso não tinha o porque de se desculpar. Logo após lhe foi depositado um beijo longo em sua testa. Com a permissão do namorado que havia rebolado em seu menbro voltou com a penetração, enfiando devagar toda sua espessura dentro do outro que salivava de prazer, era uma delícia sentir cada vez mais fundo o alargando principalmente após a cabecinha encostar em sua próstata, ela forçava um prazer contra o próprio pau.

- Ahh~ - mordeu os lábios, estava difícil segurar.

(Gostoso da porra.)

Sentiu o membro completamente afundado em sua bunda, nenhuma parte de fora e era simplesmente fantástica a sensação. Não doía mais, a dor era focada na grossura então não doía a profundidade, pelo contrário era deliciosa, sem perceber já estava mexendo o quadril no penis duro, estava gostando de senti-lo mexer lá dentro. Arataki tampa a boca com a ação do parceiro, respirou fundo antes de apertar novamente a bunda macia e começar a foder devagar, por mais que Goriu não sentir-se mais dor precisava de precaução. A cada pequena fodida dava pra sentir o pau do menor se esfregando em seu abdômen forte, causando arrepios gostosos em ambos, o quase toque naquele menbro sensível era tão prazeroso quanto o próprio toque, chegava a perder a lucidez toda vez que a ponta do penis chegava perto do umbigo, passeando pelas montanhas macias daquela barriga deliciosa.

Se agarrou na cama com força ao sentir as estocadas fundas, as paredes estremeceram apertando mais o invasor que o estava alargando, violando, profonando aquela área não antes explorada, itto queria sentir cada centímetro de prazer do outro, nada passava mais pela sua cabeça além de prazer, prazer, e mais prazer, tanto para si quanto proporcionar para o outro que gemia loucamente abaixo de si. Olhando pra cima se tinha a visão do Oni musculoso, grande entre os fios brancos em volta, os chifres sendo iluminados pela luz da lua, o corpo só não estando tão suado por conta do frio da chuva que adentrava a janela, estava completamente vermelho, impossível distinguir as marcas de sua própria pele e acima de tudo um olhar voraz, não parecia o mesmo Itto bobao de sempre mas sim um predador faminto. Se queimando em vergonha por estar gemendo mais abertamente (era impossível segurar) olhando frente a frente seu namorado o comendo com os olhos acabou por elevar os braços rápido os descansando ao redor do pescoço acima de si, sentindo os fios caindo ao redor, beijou o namorado enfiando a língua na boca de uma vez.

- Hum~ -

Recebeu um abraço caloroso do maior que intensificou as fodidas, mais rápidas e fortes que antes melando o interior quente com o pré gozo ajudando na lubrificação. Sentindo em resposta os gemidos altos e prazerosos dentro de sua própria boca. Queria mais daquilo então segurou o menbro antes sem receber atenção e o espremeu com força de baixo pra cima arrancando junto de mais gemidos um pré gozo branco melando os dedos. Com a outra mão ainda atrás do namorado o trouxe para cima de seu colo, se sentando na cama e separando o beijo molhado que insistia em permanecer interligado com uma linha de saliva. O pobre general ainda recuperando o fôlego viu o Oni antes mais timido levar o pré gozo até os lábios chupando os próprios dedos. Se sentiu desafiado com esse ato simples então começou a rebolar no penis, Pós as mãos nos ombros do outro o forçando a se deitar na cama então com os olhos fechados começou a cavalgar deliciosamente ali.

- G-gorou hun~ -

- Cala a... boca Arataki~ - segurou o gemido.

Subindo e descendo naquela extensão quente, sentia a pele macia do penis o acompanhar esmagando ela a cada descida deliciosa, pareciam feitos um para o outro encaixando perfeitamente a cada fodida. Começaram a sentir leves gotas da chuva batendo na janela mas Gorou estava pouco se importando com o quarto molhado, só queria saber do quão molhado o namorado poderia deixar dentro de si e em quanto tempo ele iria durar para isso. Levantou a cabeça para olhar o teto por um segundo enquanto se divertia com a situação por mais que não fosse admitir isso. Sentiu duas mãos grandes alisando suas coxas, as unhas as arranhando delicadamente para não machucar, as mãos gentis e sexys o ajudaram a sentar mais forte.

Por um momento ambas as almas agradeceram mentalmente pela chuva abafar os barulhos e os gemidos dos vizinhos mais próximos, também iria manter eles em casa para não ver a movimentação daquela janela descaradamente aberta.

Gorou voltou a olhar o namorado tímido para tomar uma decisão, já estava fazendo sexo com seu amado então faria tudo o que sempre teve vontade de fazer com aquele corpo, a primeira delas sendo apertar aqueles grandes e fortes peitos. Assim o fez, pondo as mãos uma em cada peito os apertando, fazia questão de arranhar o que tinha arrancado suspiros do maior que apertou mais suas coxas machucando com as unhas. Aproveitou que já estava fazendo aquilo e apertou um dos mamilos do maior que dessa vez soltou um breve gemido, nunca iria imaginar que o maior teria peitos tão sensíveis ao toque então como um bom namorado continuou brincando com aqueles mamilos rosados, puxando, alisando, apertando de leve.

- E..eu-Ahh hun- ~ - estava tentando avisar mas sem sucesso.

Gorou havia notado o aviso então deu uma sentada forte indo o mais fundo que conseguia no menbro começando a rebolar de frente para trás, mordeu os lábios inferiores revirando os olhos pela luxúria, se sentindo sujo, pecador, pervertido, um verdadeiro resto de ser vivo e aquilo era delicioso pois não estava sozinho, como havia falado mais cedo "vamos descobrir juntos". Tudo com quem ama ficava mais quente, mais gostoso, mais divertido, tinha mais significado para ambos os corações acelerados. Sentiu uma das mãos soltar sua coxa, logo um gemido de desaprovação chegou aos ouvidos de Itto que só ignorou e apertou o pau sem atenção a sua frente para começar a masturbalo com força, apertando, pulsando, estremecendo, os gemidos aumentando cada vez mais e mais. Sem aguentar aquela provocação o Oni se senta puxando o namorado pra si, juntando os corpos cansados, apertou cada um dos glúteos começando uma fodida bem mais quentes pelo ápice próximo, Gorou para tentar se conter puxou os chifres do Oni para si, segurando em ambos com firmeza, abaixando a cabeça com a boca aberta para que saísse todos os gemidos de sua garganta, babando encima daquele abdômen sarado e delicioso.

Finalmente com uma última estocada se desfez no fundo daquele interior quente acertando cuidadosamente a próstata do General que gozou junto. Ambos sujos, suados, sem fôlego, com os corações a mil e desvirginados. Largou os chifres sentindo-se mole, deixou seu corpo cair por cima do maior que se segurou na cama atrás de suas costas. Ficaram ali parados por um tempo reavendo o fôlego antes perdido, o General que ainda tinha o menbro dentro de si olhava a chuva com calmaria, não sentia mais vergonha, só êxtase e borboletas ansiosas na barriga. Parecia estar esperando algo muito especial do bobao que acariciava suas costas suavemente.

- gorou.. ~ -

- hun? ~ -

"Eu te amo".

Era disso que o menor precisava, ouvir aquelas doces palavras aqueceram seu coração, soltou o ar de seus pulmões relaxando completamente, o sono se fazendo cada vez mais presente naquele corpo baixinho.

- eu também te amo... arataki...~ -

Ambos os corpos se deitaram devagar juntinhos ouvindo a chuva cair. Gorou dormiu primeiro pelo cansaço enquanto Itto ficou fazendo carinhos nos cabelos caramelos enquanto via o amanhecer pela janela iluminar a pele do amor de sua vida, deu um longo beijo na testa do namorado o abraçando caloroso logo voltando a olhar a chuva, quando se deu conta viu o bessouro fugitivo na janela indo embora após tudo aquilo, de fato precisava agradecer aquele bessouro mais tarde.


Notas Finais


Peço desculpas qualquer coisa que os tenham incomodado na história, espero que tenham gostado pois a fiz com muito amor e carinho no fim das contas♡.


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