Desde 1935 que nenhum dos irmãos quis um momento para se reverem, cada um ficou em seu canto estudando ou tentando levar a vida sem a presença da mãe. Jolie caiu no mundo do álcool, o maior vício da família Brando e, fazia sexo com homens simplesmente por querer descobrir se algum deles era um pedaço de lixo capaz de saciar suas vontades, mas não, nenhum deles era e isso a fez ficar cada vez mais frustrada. Sua irmã gêmea Joann, acabou ficando junto de Speedwagon para o proteger - mesmo com ele lhe dizendo o tempo todo para ir viajar um pouco, conhecer novas pessoas e quem sabe casar. Não era bem isso o que Joann queria naquele momento, porque não conseguiu se adaptar emocionalmente quanto a perda de sua mãe - para ela, é como se tivesse acontecido no dia anterior. Os gêmeos mais velhos estão fazendo outra faculdade, e Luce trabalha como veterinário, Ethan como apicultor. Certamente Charlotte, se estivesse viva, sentiria muito orgulho deles dois justamente por trabalharem com as coisas que ela mais amava na vida, animais e abelhas. Lily está cursando psicologia e artes, duas universidades ao mesmo tempo, porque segundo ela quanto mais encher sua mente de coisas mais fácil será para poder levar sua vida sem muito sofrimento. As irmãs mais novas estão fazendo cursos distintos. Dea medicina e Juno arquitetura, elas vivem com o pai e a irmã mais velha - apesar de nunca dizerem nada sentem falta de Charlotte tanto quanto os outros.
Por volta de 1939 ou próximo disso, por desconfiança Joann viajou junto de seu pai acompanhando Straights porque por algum motivo, não conseguia sentir confiança vindo daquele sujeito - nunca sentiu, para falar a verdade. Sempre foi desconfiada quanto a ele desde bem nova, mesmo nunca admitindo isso para seus irmãos ou mãe, mas a verdade é essa. Joann não gosta de Straights. O lugar no qual foram levados era escuro, úmido, sons de gotas de água caindo foi possível de escutar, e mais na frente um homem preso a um pilar - além de existir outras máscaras de pedras.
-Descobrimos um corpo adormecido e outras máscaras de pedra aqui. – disse o mestre do Hamon, os olhando sério.
-E dai? – resmungou Joann, com a sobrancelha erguida e os braços cruzados.
-Você não precisava ter vindo junto, Joann. - comentou, tentando demonstrar tranquilidade em sua fala.
-Não confio em você, nunca confiei. Sei que admira meu pai, Dio, em segredo. - resmungou, ficando na frente de Speedwagon.
-Sim, de fato, eu o admiro, igualmente por sua beleza e força. Porém eu, Straights poderei estudar melhor os poderes proporcionados pela máscara. - ele tinha uma máscara de pedra em sua mão, junto de uma faca. O que a fez revirar os olhos, como querendo dizer algo do tipo "você é um merda".
-E abdicar do sol? Mas que ser humano mais prepotente você é. - ficou mais emburrada ainda, descruzando os braços.
O plano de Straights consistia em se livrar de Speedwagon e depois Jojo, porque com isso talvez, pudesse trazer os filhos de Dio para seu lado - o que definitivamente jamais iria acontecer. Joann defendeu o golpe com a faca que feriu sua mão o suficiente para jorrar sangue contra a máscara recém posta no rosto de Straights. O tal corte desapareceu em poucos instantes, então não a fez grunhir de dor ou ficar muito preocupada. Quando a máscara desprendeu-se do rosto daquele homem revelando sua fisionomia jovial, Joann engoliu em seco porque não pode lutar ali por ser perigoso, precisa proteger seu pai. Pegou Speedwagon no colo para fugir dali, abandonando os outros que estavam juntos. Saiu correndo e tomando muito cuidado para não escorregar em qualquer pedra por ali.
-Joann! – gritou Speedwagon, tentando segurar a bengala e nela, para não cair.
-Sinto muito! Aguente firme! - disse com a voz alterada por estar correndo rápido demais.
Ela corria ainda com sua agilidade, tomando cuidado para não derrubar seu pai, pois ali na claridade, fora daquele lugar escuro, Straights não conseguiria os pegar. Por sorte, conseguiram escapar. Ela deu um salto caindo de pé com seu pai nos braços, correndo para dentro de um carro colocando-o dentro do banco do passageiro para dirigir e dar o fora dali imediatamente, dando uma arrancada com o carro. A todo momento - enquanto dirigia, observava pelo retrovisor qualquer tipo de movimentação indevida, mas nada aconteceu mesmo quando estavam afastados por mais de 1KM.
-Aquele homem é igual uma cobra. - comentou enquanto virava o volante para a direita, entrando em uma estradinha de terra.
-Nunca imaginei que Straights pudesse ser esse tipo de pessoa. - Speedwagon colocou sua mão direita abaixo do queixo, com um semblante meio triste.
-Não fique assim, pai. É só outro merda igual o meu velho biológico. Esqueça disso, já foi. O mínimo que acontecerá será ele ir atrás de Joseph. - o pneu do carro começou a passar por cima de cascalhos, fazendo um som meio agradável para os ouvidos de Joann. Ainda fazia um sol forte, deve ser 15hrs da tarde, Straights que lute para sair de lá.
-Você não está preocupada?! - perguntou atônito.
-Não. - respondeu de uma vez. -Straights não conhece bem os poderes vampíricos e Joseph é malandro. Ele saberá se virar muito bem, pai. Relaxa, tá? Vamos retornar ao hotel, porque o senhor teve aventuras demais para um único dia.
-Quero que vá viajar de novo. - exigiu. -Você cuida o tempo todo de mim. Não quero e deve me obedecer. - as palavras de seu pai, que olhavam o horizonte a fizeram ficar incrédula, então começou a bater com os polegares no volante.
-Para onde diabos eu poderia viajar, pai? - perguntou entrando em uma rua asfaltada.
-Itália. Sua mãe iria adorar conhecer lá. - sorriu com um semblante triste.
-Ah... - murchou os ombros. -Irei, mas só porque o senhor está insistindo muito... Eu por mim, não voltaria nunca mais para lá.
Com isto, Joann deixou seu pai no hotel e de lá pegou suas malas para viajar como fora pedido. Pouco mais de 2hrs após a moça sair, os alemães invadiram onde Speedwagon estava para o levar a força até a base secreta deles, afim de tentar coletar mais informações dele sobre aquele ser desconhecido preso na pedra.
⭐⭐⭐⭐⭐
No dia em que esteve no cemitério para ver o enterro de sua mãe pela primeira vez, sentiu um aperto gigantesco em seu peito porque nunca teve um momento com aquela mulher porque sempre tinha algum imprevisto diferente que atrapalhava tudo. Agora, não tem mais muito o que fazer a não ser esperar por algo que está por vir. A mulher loira de óculos escuros que Joseph ficou encarando, chama-se Heilel Liora Hohenheim. esta é uma das filhas legítimas de Lúcifer com um humano há mais de 500 anos. Curiosamente, seus dois primeiros nomes tem a ver com sua mãe, Luz ou o que leva a luz. Heilel possui 1,75 de altura; nariz arrebitado como o de sua falecida mãe; olhos dourados e cabelos louros como a luz do sol. Sua beleza é única, sendo considerada como uma mulher exótica por muitos durante anos em que teve de viver na Alemanha, sendo aporrinhada por homens pés no saco. Com o começo da guerra, a alemã juntou suas malas para ficar em um lugar que estaria livre de confusões: Os Estados Unidos da América. Comprou um belo apartamento, confortável e com tudo que uma pessoa solteira deve precisar: Um cômodo de cada, com um quarto e banheiro imensos, muita comida e força de vontade para não virar alguém do avesso com um tapa no pé da orelha. Heilel é gentil e graciosa, inteligente e forte, sabe controlar uma espécie de poder similar ao Hamon. Acontece que ela não usa a respiração para isso, foi herdado de sua mãe e praticado ao longo dos anos em que... Bem, não esteve dormindo. Costuma sair pela noite, por ser mais fresco, gosta de comprar roupas que não sejam apenas vestidos, mas calças, camisetas e botas, que são coleções das novas marcas que fizeram para sua falecida mãe. Sair assim, naquela época não era mais desconfortável graças ao que Charlotte conseguiu conquistar ao longo dos anos com seu trabalho árduo. Heile apenas costuma usar vestidos mais caros quando irá frequentar restaurantes chiques. Na noite em que finalmente decidiu sair para jantar em um, suposto, restaurante agradável presenciou uma cena que a deixou extremamente aborrecida bem quando uma família rica entrou. Junto deles havia um rapaz negro, que foi cruelmente ofendido por sua cor; Heilel ficou olhando de longe visivelmente aborrecida e sem controlar suas emoções atirou uma faca bem na coxa daquele maldito homem.
-Sua próxima pergunta será: “Quem foi o maldito que me atirou essa faca?!” – disse Joseph, de pé, pronto para amassar a cara do sujeito.
-Quem foi o maldito que me atirou essa faca?! – ele arrancou o talher de onde estava segurando a faca com força e, olhando furioso para todos os lados.
-Foi eu. - A voz feminina surpreendeu a todos presentes naquele restaurante, que olharam diretamente para Heilel, de pé atrás do grandão.
-Sua vadia! - gritou, ainda mais irritado virando-se de frente para a loira, de braços cruzados. O sujeito definitivamente havia perdido noção do perigo quando escolheu se aproximar de Heilel, que nem se preocupou e apenas fez algo quando ele estava próximo o suficiente, lhe dando um murro forte em seu nariz, derrubando-o no chão de uma forma humilhante, enquanto o via se engasgar parcialmente com o sangue que escorria. -Maldita! Eu vou te matar.
-Nunca mais eu quero ouvir em lugar nenhum desse país de merda alguém ofendendo uma pessoa por sua cor. Porque se eu ver, pode ter certeza de que o caminho será daqui para sete palmos no chão. - O Joestar atacou o homem por trás com um golpe relativamente potente, derrubando-o apagado no chão.
Mais uma vez, ficaram surpresos. Joseph ainda mais por desconhecer que uma “humana” tivesse aquilo de poder, então se aproximou de Heilel até ouvir um homem contando sobre Speedwagon e Joann, sobre ele ter sido levado pelos alemães bem quando sua filha foi viajar a mando dele próprio. Era o mafioso responsável por aquele grandão de merda. Erina ficou pasma com tal notícia e Joseph, retornou para perto da avó, colocando suas mãos acima dos ombros da senhora.
-Se este é o nosso destino, vamos aceitá-lo. - disse ele, tentando deixá-la menos despreocupada com toda aquela situação desagradável.
Apenas depois daquele homem ser enxotado para fora, é que Heilel pode jantar sossegada. Nunca na vida pensou que fosse ser obrigada a ver um ato de racismo, era inadmissível algo assim; e aliás, como agradecimento pela atitude os Joestars presentes mandaram uma taça de vinho.
-Senhorita, com licença. Os senhores daquela mesa pediram para entregar-lhe este vinho como forma de agradecimento. - o garçom sorriu, servindo a bebida para a loira.
-Obrigada. - Heilel ergueu gentilmente a taça, balançando a cabeça em direção deles agradecendo. Bebeu devagar, sem pressa para apreciar o sabor, e é delicioso. Não costuma beber álcool só que esse vale a pena.
-Vovó, a senhora me dá licença para falar com ela? - perguntou sorrindo, já se levantando.
-Pode ir, Jojo. - respondeu Erina. Joseph levantou-se da mesa sem pressa para que pudesse ir até a mesa de Heilel que terminava sua sobremesa, ela quando ergueu a cabeça o viu sorrindo. É um rapaz bonito, muito.
-Obrigado pelo que fez a pouco. - ele sorriu. -Posso sentar-me com você?
-Não tem que me agradecer, eu faria tudo novamente se precisasse. – ela sorriu, olhando-o nos olhos. -Sente-se, fique à vontade.
-Qual seu nome? – ele perguntou, curioso. Joseph puxou a cadeira de frente para Heilel, olhando-a de mais perto concluiu que jamais na sua vida teria a chance de ver outra mulher mais bela do que essa. Como ela pode existir, afinal?
-Heilel Liora Hohenheim, é um prazer. - aproximou sua mão para o cumprimentar.
-Joseph Joestar. O prazer é todo meu. - pegou na mão dela dando um beijo, a beijando no pulso para sentir mais do cheiro de frutas cítricas. Todos sabem que Joseph está longe de ser um cavalheiro, porém sua avó está presente e não quer parecer um idiota, então pegou delicadamente na mão da loira para lhe dar um caloroso beijo na região. Convenhamos, Joseph quer conquistar Heilel e para isso, usará suas táticas de conquistas.
-Vamos sair qualquer dia desses, Heilel?
-Eu adoraria, podemos combinar. Fique com meu número. - Heilel anotou em um guardanapo seu número de telefone, entregando para Joseph que ficou todo esbaforido.
-Oh my god! Eu tenho o número de uma garota muito bonita! - pegou o papel, colocando as mãos nas bochechas surpreso.
-Me ligue. – ela riu com a cena, ajeitando-se na cadeira, cruzando as pernas.
-Agora? Mas estamos conversando. - coçou a nuca, confuso.
-Não. – ela continuou rindo. -Em outro momento. - A loira antes de pagar sua conta, deu um beijo na bochecha de Joseph que ficou todo felizinho. -Tchau, Joseph.
-Irei te ligar, maravilhosa. - ficou observando-a até sair do lugar.
Aquele flerte foi agradável para Heilel, que saiu do restaurante sorrindo de orelha a orelha. Faz anos que não se diverte dessa forma, quer dizer, foi meramente uma conversa que mexeu com ela. No outro dia, mas de tarde recebeu uma ligação de Joseph a convidando para sair naquela noite para darem uma volta. Heilel sugeriu um lugar que costumeiramente, mulheres detestam ir, mas ela adora uma boa lanchonete com refrigerante, hambúrguer e batatas fritas.
-Oh my god! – ele gritou no telefone. -Estou louco para te ver...! Digo, para comer você. Shit! Para comer o hambúrguer! - Heilel começou a rir da confusão feita por Joseph, o achou bem fofo e sequer se importa com algumas coisas que ele costuma dizer.
-Estou ansiosa para isso também. - continuou rindo, terminando de beber o vinho em sua taça.
-Para isso o quê? - perguntou meio confuso.
-Descubra por conta própria, Joseph.
A forma com a qual Heilel disse o nome dele, sussurrando sensualmente o fez ficar todo arrepiado. Dificilmente tem contato com mulheres dessa forma, é a única que chamou sua atenção em todos os âmbitos, além de ela parecer ser a mulher do enterro de Charlotte. Pela noite, Heilel vestiu jeans, botas e um cropped preto. Não se sabe o motivo da loira adorar esse estilo de “camisa”, mas se sente confortável. Quando chegou na lanchonete combinada, viu Joseph sentado e pensativo, se aproximou sem pressa para se sentar de frente para ele que ficou animado ao vê-la.
-Você veio! – ele sorriu, pegando na mão dela.
-Eu disse que viria, Joseph. Queria muito te ver. - piscou para ele, acariciando sua mão.
-Ah... É mesmo? – ele sorriu, um pouco sem jeito. -Eu também queria te ver.
-Não fique envergonhado. – ela o olhou nos olhos. -Você parece querer me perguntar algo. Pode fazer sua pergunta.
-Acho que tem cerca de cinco anos, lembro de ter visto uma mulher no cemitério no enterro da minha tia, quero dizer, ela não compartilhava o mesmo sangue que eu, mas fui criado a chamando assim... E ela parecia um pouco com você. A avó Erina me disse a mesma coisa. Era você? - perguntou sem rodeios, pedindo duas cocas geladinhas para o garçom.
-Uau, vocês prestam atenção até nos menores detalhes... – ela abaixou a cabeça, ficando um pouco séria. -Sim, era eu.
-O que você é dela? - manteve seu olhar sobre o rosto alvo da mulher, querendo ver seus olhos dourados.
-Aquela mulher guarda um segredo obscuro, porém irei confiar em você e espero que guarde segredo. Sou filha dela, na verdade, ela era a reencarnação da minha mãe, Lúcifer. - Joseph acabou por rir do que tinha ouvido de Heilel, não acreditando naquilo como se controlar Hamon, ter o pai morto por zumbis e possuir parentes vampíricas fosse bem normal. Quando se deu conta de que não era uma piada, parou de rir.
-É... Sério mesmo?! - engoliu em seco.
-Sim, de verdade. Eu tenho mais de 500 anos. - encolheu os ombros, um pouco sem jeito.
-Oh my god! Você é uma tremenda gostosa, como fez para manter esse corpão?! - deu um soco na mesa, todo empolgado.
-Ah, é genético. Minha mãe não envelhece, nem eu, nem meus irmãos. Somos praticamente imortais, mas... Como ela já não está mais entre nós, sinto que em algum momento terei de voltar a dormir. - suspirou
-Explique... É confuso. - franziu o cenho, cruzando os braços.
-Sou o pecado capital da Preguiça, e como tal, odeio lutar porque fico cansada, prefiro dormir o tempo todo como animais em hibernação, acumulando energia, entende?
-Oh no! Como poderei ficar sem você?! Iríamos nos casar! - a olhou desesperado, indignado, pegando nas mãos dela novamente.
-Você é bem engraçado. – ela riu. -Talvez um dia nos casemos, Joseph. Um dia. - ficou vermelha.
-E não há nada que possa ser feito para reverter isso? - perguntou com a voz um pouco mais rouca e sensual.
-Tem. Só que minha mãe irá demorar cerca de 50 anos ou mais para reencarnar, até lá terei de esperar dormindo. - olhou-o com um semblante triste.
-Holy shit! – ele quase socou a mesa. -Você é a única mulher que foi capaz de chamar minha atenção. Até a vó Erina percebeu isso no restaurante. - fez um bico e uma carinha manhosa. O garçom apareceu do além para anotar os pedidos e eles pediram praticamente as mesmas coisas. Enquanto aguardavam, a loira pegou na grande mão do Joestar.
-Você é diferente dos homens que conheci ao longo dos poucos anos em que estive acordada. É especial. Se tivermos algo, quero que viva sua vida depois de eu dormir. - sorriu, não muito feliz por isso.
-É complicado... – ele a beijou na mão. -Conversar com você me faz ficar ainda mais apegado, porque sinto que é a única capaz de compreender as maluquices que percorrem minha vida, jamais precisaria omitir algo de você... Sobre esse mundo bizarro. Você faz parte dele antes mesmo de eu nascer. - a puxou para mais perto de si.
-Entendo perfeitamente. Sei como se sente, afinal por anos estive sozinha... - colocou suas mãos no peitoral dele.
-Não precisa mais estar, podemos... Podemos ficar juntos. - entrelaçou os dedos nos cabelos loiros, querendo muito beijá-la, mesmo a tendo conhecido na noite anterior, sente que de alguma forma esta é a mulher de sua vida.
-Eu realmente adoraria ficar com você, mas a minha condição atrapalha... Viva sua vida, no dia que eu acordar te procurarei. - ela se afastou.
-Quando pretende realizar essa hibernação? - perguntou curioso.
-Ainda não pensei nisso, mas até lá aproveitaremos nossos momentos juntos. - Heilel beijou Joseph na bochecha, ficaram de mãos dadas por mais algum tempo e após comerem e o próprio Joestar pagar a conta, o “casal” saiu da lanchonete de mãos dadas.
-Você puxou sua mãe ou seu pai? – ele perguntou curioso, caminhando com ela na rua.
-Meu pai. – ela o olhou. -O único traço que herdei de minha mãe é a sensualidade, inteligência e força.
-O que sabe fazer? - colocou sua mão nas costas dela.
-Algumas boas coisas, mas não sei lutar tão bem por todo tempo que estive parada. Meu poder é controlar a luz.
-Como o Hamon?
-Como quem? - franziu o cenho e ele riu da reação dela.
-O Hamon se baseia no uso de técnicas de respiração para fazer o corpo humano transmitir ondas de energia, similares a Energia Solar.
-Não, eu não uso minha respiração para isso. Apenas emito a energia de luz nas minhas mãos e atiro na direção da pessoa. - mostrou brevemente a tal energia para ele, brevemente.
-Nice! Você é cheia de surpresas. – ele riu. -Irei te mostrar minhas técnicas de luta. E sua próxima fala será: “Quer ir ao meu apartamento? É espaçoso, assim poderá me mostrar suas técnicas de luta!"
-Quer ir ao meu apartamento? É espaçoso, assim poderá me mostrar suas técnicas de luta. - Heilel ficou olhando Joseph por causa daquilo, e riu muito durante todo o caminho. Quando chegaram ao apartamento, ela fechou a porta deixando-o ficar à vontade. Na realidade, o plano do Joestar é outro.
-Irei te mostrar agora minhas técnicas. Venha aqui. – ele estendeu a mão para ela.
-Estou curiosa. – ela pegou na mão dele. A loira foi puxada gentilmente para perto de Joseph, que colou seu corpo no dela, suas técnicas eram nada mais do que seduzi-la com seu olhar irresistível e voz. Ele aproximou os lábios da orelha dela para sussurrar.
-Não deixarei que permaneça curiosa. Toda sua duvida desaparecerá a partir de agora.- a mordiscou no lóbulo da orelha.
-Joseph...? - murmurou, olhando-o com desejo.
-Shhh... - colocou seu indicador na frente dos lábios róseos.
Nem mesmo Joseph sabia o que estava fazendo, uma vez que começou a pensar com a cabeça de baixo e só pensasse em sexo, queria proporcionar um momento bem agradável para ambos, mas mais para Heilel que é tão especial. Ele se afastou apenas para ligar o som deixando algo lento e romântico tocando. Se aproximou uma vez mais, colocando suas mãos na cintura dela para que pudessem dançar. Joseph guiou a dança por um tempo, até Heilel o beijar desesperadamente nos lábios, com isto era o suficiente para a própria o levar até seu quarto onde o empurrou na cama.
-Heilel... – ele murmurou, se apoiando na cama com os cotovelos. -Me faça gritar.
-Não se preocupe, farei isso com o maior prazer. - mordeu o lábio inferior, sentando no colo dele.
⭐⭐⭐⭐⭐
O ato em si, foi um tanto selvagem e Joseph conseguiu quebrar a cama de Heilel e nem isso abalou aquele casal sedento um pelo outro. Pode ser meio estranho eles estarem com uma atração tão forte, poderia ser pela beleza da loira? Poderia. No entanto, ela é a única que entende toda a maluquice que acontece e seu jeito lhe agrada muito, a forma como pensa sobre as coisas - por ter defendido Smokey. Por ser uma mulher simples e alegre, apesar do problema que lhe ronda pela morte de sua mãe e por ser quem é. Nunca imaginaria que sua namorada seria um pecado capital que representa a Preguiça. Joseph aninhou-se com sua loira nos braços, colocando um braço abaixo de sua cabeça, olhando o teto concentrado.
-Você é um animal na cama... – ela o beijou nos lábios.
-Nunca gozei tanto na vida. – ele apertou a bunda dela. -Me sinto ótimo e cansado.
-Você nunca vai gozar assim com outra mulher, meu amor. - disse convencida e rindo.
Costumeiramente, a loira foi tomar seu banho e lavar toda sua intimidade que pingava o orgasmo de Joseph, que gozou dentro. Apenas depois de limpa retornou para a cama a fim de dormir. No dia seguinte, Heilel acordou dando falta de Joseph, então foi ao closet ver o que ele fazia lá porque a luz estava acesa. A cena que viu a fez rir muito. Ele estava com uma de suas lingeries, se admirando na frente do espelho.
-Você está uma graça assim. – dizia gargalhando da cena.
-Ei! Não ria de mim! – ele apertou os peitos, fazendo uma pose sexy.
-Gostoso. – ela estapeou a bunda dele.
-Hm... Gosto disso. - piscou para ela.
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