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História JONSA - Nas entrelinhas - 17


Escrita por: Deezee

Notas do Autor


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Olá, nesse capítulo vcs vão encontrar um pouco de drama, um pouco de hot. Tentei mixar sem deixar estranho. Tem a visão das coisas pelo Jon, mas não é uma coisa consciente como quando escrevo o ponto de vista da Sansa. Esqueci como se chama isso na literatura.

Os dois estão em frangalhos com o peso na consciência. Eu gostei bastante de escrever a última parte, o monólogo da Sansa. Já disse que amo essa mulher?

Tem uma música mara que me acompanha enquanto escrevo Entrelinhas, o link tá lá embaixo, pq aqui em cima não aceita link!

Enfim, enjoy

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Capítulo 17 - 17


Fanfic / Fanfiction JONSA - Nas entrelinhas - 17

Jon não iria dormir tão cedo. Tudo passava na cabeça dele misturado com sentimentos de autopiedade. Esteve para mergulhar nessa avalanche de lembranças e emoções ruins quando Sansa entrou no quarto dele e de forma nunca imaginada; o viu nu, tratou de sua ferida, o massageou… Ele nunca imaginou que ela soubesse para que lado ficava seu quarto.

Ele se sentia completamente deslocado. Uma casa que não era sua, um pequeno exército que não era seu, o rei da noite e Sansa. Por que ele sentia que ela era a maior de suas preocupações? Sansa era inteligente, independente, teimosa e uma Tully. Como sua mãe. Ele balançou a cabeça. Conhecia aquela espiral. Ele se lamentaria, ia chorar, ia beber, ia sentir que precisava se desculpar com alguém é ia dormir para ter pesadelos sobre batalhas, sangue e fogo. Essas eram suas noites.

Mas não aquela noite. Aquela noite ele tinha os dedos dela para lembrar vividamente. Tinha a memória dela em seu quarto, tinha as lembranças dos sonhos. Jon deixou sua mão vagar pelas coxas e fechou os olhos. Lembrou do primeiro sonho ou da primeira febre. Jon não tinha certeza ainda do que tinha acontecido. A pele dela brilhante com óleos perfumados e reluzindo o fogo da lareira. Os pés dela. Brancos, dedos perfeitos.

Jon segurou seu pau na mão.

As mãos dele na panturrilha dela. Ele sentia a maciez da pele, ele nunca havia tocado numa pele como aquela.

Ele puxou a pele lentamente para cima e para baixo.

O abdômen liso e umbigo perfeito. As delicadas costelas erguidas enquanto ele beijava o caminho de lá até o meio dos seios.

Ele apertou a mão no pau dele fazendo o vai e vem mais prazeroso.

Os seios rosados. As auréolas perfeitamente redondas e maiores do que ele imaginou. Ficando excitadas. Não duras propriamente, mas de um jeito que o convidava a beber daquela feminilidade. E ele bebeu. Ele chupou e sugou os mamilos dela com tanta força como se tivesse fome.

Jon ia mais rápido com o pau em sua mão. Estava úmido, duro e precisava gozar urgente.

Mas era só lembrar do gosto dela. De como ele a beijou bem em seu meio, bebeu de tudo que pode dos lábios vermelhos e molhados. O ponto principal dela, meio escondido no início, mas crescente e pulsante na língua dele. O fato dela não parar de estar molhada. Quanto mais ele chupava e bebia dela, mais ela aguava em sua boca.

Ele tinha o pau ficando mais duro como ele não lembrava de ter ficado. Os dedos dele estavam concentrados só na ponta agora, onde o aperto era na medida, indo e voltando, rápido e mais rápido, como quando a penetrava.

Sentir seu pau mergulhando nela foi uma das grandes emoções de sua vida. Ela era quente, convidativa, amável e muito desejável. Jon estava dentro dela, mal havia se enterrado todo e ele já lamentava que achava que não ia ter tudo que queria. Porque quando ele começou a se movimentar e a penetrar, ele viu que ia gozar logo. Porque ela era aquele tipo de mulher.

O pau dele começava a dar pontadas, estava impossivelmente duro. Às vezes estavam saltadas e ele tinha a ponta brilhante de pré-gozo.

Era aquele tipo de mulher que todos os homens falavam; daquelas que você quer morrer dentro, lá dentro, penetrando até sentir todo seu sangue no seu pau, sentindo-a te apertar e pulsar. Te arranhando com unhas perfeitas e gemendo como se você fosse o melhor homem do mundo para foder.

Ele sentiu a pele do pau dele pressionar e resvalar a ponta, pressionou mais os dedos e sentiu a familiar sensação começando desde as suas bolas, fazendo ele até mesmo pressionar as nádegas apertado e se concentrar naquela sensação de quase morte.

Sansa. - Ele meio que xingou, meio que sussurrou o nome dela enquanto deixava um rastro branco em sua virilha, suas pernas e chão. - Oh Sansa. - Ele choramingou dessa vez, mortificado por estar fazendo aquilo pensando na irmã. Tentando recuperar o fôlego e a honra enquanto o sangue voltava a circular o corpo, enquanto seu coração voltava para o peito

Ele se jogou na cama, olhando o teto de pedra e recuperando o fôlego, ele ficou lá pensando em muito e em nada até fogo da lareira morrer. O quarto não estava mais quente, mas ele só notou quando soltou uma baforada e viu sua respiração condensar em vapor. Ele resolveu se vestir e buscar qualquer distração para sua consciência

jon fez uma careta ao calçar as botas e ao imaginar o que sentia e vivia naquele momento. Ele chegava a conclusão que nutrir sentimentos bons ou ruins por alguém, colocava essa pessoa na linha de frente para uma morte não imaginada: seu pai, irmãos, madrasta, seu tio, Ygritte… Será que sua mãe teve uma morte trágica também? Ele se acreditava um amaldiçoado. Talvez por isso, queria tanto ter continuado morto.

Do lado de fora, nos corredores ouviu o vento uivando pelas paredes do lado de fora. Pensou a última vez que esteve ali dentro. A voz do pai ecoando pelos corredores decidindo sobre coisas que ele menino julgava importante: O treinamento de espada de Jon, os arqueiros treinados pelos Karstark, a caça comandada pelos Mormont… Tudo aquilo para a chegada do rei Robert.

Jon deixou os dedos tocarem as pedras de Winterfell como fazia quando menino, enquanto andava pelos corredores de forma silenciosa, como Lady Stark tinha decidido que ele devia fazer. Ele não soube como os pés dele o levaram até aquele ponto, mas se percebeu na ala onde o quarto de Sansa ficava. Seu pênis deu uma fisgada e aquilo o envergonhou mortalmente. Ele tinha acabado de se tocar e gozar pensando nela. Talvez fosse a febre vindo e era melhor ficar longe.

Ele se virou para voltar ao seu próprio quarto, mas ouviu uma lamúria baixa. Sussurrada. Um soluço. Um fungado. Parou frente a porta dela sabendo que era ela quem chorava. Ele entrou sem bater, sem pensar, apenas ouvindo o chamado de seu choro. Sansa estava no meio da cama, o rosto vermelho e inchado, a lareira acesa e com fogo alto deixava seu cabelo vermelho alaranjado. Os pés dela estavam nus e ela não estava enrolada em peles.

- Oh Jon… - Ela fungou.

- Você está machucada? - Ele não sabia por que perguntar aquilo e aproximou-se da cama

- Não… - Ela se sentou na beirada.

- Você não deveria estar neste quarto. - Ele ergueu a mão para acariciar seu cabelo, mas não encostou nela.

- Eu nunca deveria ter saído dele anos atrás… - Ela encaixou o rosto na mão erguida dele, fechando os olhos.

- Nós nunca vamos conseguir mudar o que passou, Sansa. - Ele fechou os olhos dele também, aproveitando aquela sensação.

- Diga isso para você próprio. - Os olhos azuis abriram frios e chorosos.

- Eu sinto muito pelo que você passou. - Era tudo que ele podia dizer.

- Você já disse isso.

- Eu não sei o que dizer… Eu não sei o que fazer… - Jon queria ser melhor articulado, saber o que fazer naquele momento, queria ser alguém melhor também, um homem com sobrenome e posses...

- Fique comigo…- Ela levantou e descansou as mãos em seu peitoral.

- Sansa… - Ele a segurou pelos cotovelos, mas não a afastou e nem mesmo a trouxe mais para junto de si.

- Você sonha, Jon? Comigo…? - Ela perguntou após alguns minutos de silêncio, sussurrante, voz quase inaudível.

- Sim - Ele respondeu depois de não saber como fugir daquela pergunta.

- Eu também… Sonho - Ela olhou bem dentro de seus olhos. Uma verdade compartilhada que não a chocava e o deixava atordoado.

- Isso está errado - Ele finalmente e a puxou contra si, como queria, mesmo se não podia.

- Sim - Outra resposta quase inaudível com seu corpo se esfregando devagar contra o dele.

- Isso é loucura. - Ele respondeu, mas, entretanto, não se mexeu, nem a apartou. Quis na verdade avançar, fazer o que fizeram durantes as noites de febre, nas noites da doença da qual eles padeceram.

- Sim… - Ela sussurrou bem próximo a sua boca. O hálito quente e cheirando a cerveja servida em Winterfell.

- Nós não podemos… - Ele segurou o rosto dela, os dedos dele, que estavam gelados contra a pele morna de seu pescoço enviou ao corpo dele uma tiça de fogo, deixando os pelos dos braços ficarem eriçados e seu pau, novamente excitado.

- Não… - Ela concordou e as mãos dela desfizeram o nó que segurava os cabelos dele.

- Não devemos…- Ele disse sem muita firmeza se inclinando sobre ela, enquanto ela voltava para a cama o puxando pelos cabelos suavemente.

- Nunca… - O olhar dela inebriado estava novamente choroso. Os lábios dela davam pequenos beijos na face dele, quentes, convidativos...

- Sansa… - Ele lutou como pode para resistir. Mesmo quando os lábios dela rasparam os dele e seus dedos estavam brincando no cós da calça dele o deixando duro com o vai e vem dos dedos magros que nem desciam para sua ereção e nem subiam para seu peito, iam apenas de um lado para o outro, nunca ultrapassando a linha.

- Jon… - Ela lhe puxou pelo cós das calças fazendo com que ele cedesse e a acompanhasse pairando sobre ela quando ela se deitou por completo na cama.

Jon queria beijá-la, queria fazer com ela tudo que ambos fizeram desde castle black até o acampamento. Chupar bem no meio das pernas dela, sentir o agridoce sabor de sua intimidade, queria chupar os peitos dela, deixar os mamilos ainda mais rosados, queria se enfiar nela lentamente, sentindo o pau dela abri-la aos poucos, sentir o abdômen dele encostar contra o dela, pele com pele, mãos nos cabelos de fogo, ouvir ela gemer alto e de boca aberta, ver ela enrolar os dedos dos pés quando gozar e se abastecer daquela mulher por completo.

Mas eles eram irmãos e ele, acima de tudo, um bastardo e ela, uma lady. A lady de Winterfell. Até mesmo agora, quando a ereção dele roçava o meio das pernas dela e as mãos dele sentiam a textura de suas meias de lã por baixo do vestido, ela era uma lady. Pescoço branco e longo arqueado, cabelos desembaraçados - como somente uma lady teria - espalhados pela cama, suas pernas abertas e arqueadas para receber o peso dele.

- Eu não devo, Sansa… Você é minha irmã. - Ele se afastou um pouco e experimentou pela primeira vez dizer que ele e Sansa eram irmãos. Viu o rosto dela se contorcer e depois ela lhe empurrar para trás.

- Será que sou uma amaldiçoada, Jon? - Ela andou até a lareira, olhos transbordando lágrimas. - Sabe que depois de ver o pai morrer, ser refém da corte de Cercei e casar com Tyrion, eu achava que nada mais de bom pudesse acontecer comigo, não havia bondade sem interesse, não havia ajuda sem pagamento. Margaery foi boa comigo, mas porque era superior aos Lannisters, Olenna foi gentil comigo, mas porque não precisava ser outra coisa… Você sabe onde e como eu achei que pela primeira vez alguém estava sendo bom comigo depois de tudo? - Ela o olhou não segurando as lágrimas e ele apenas acenou negativamente. - Dontos. Dontos Holland, um homem que eu impedi que Joffrey matasse e que foi o mais gentil dos homens comigo por gratidão. Ele me ouvia, me aconselhava, me mantinha no posto de sua senhora à que ele era devotado… Ele me deu um presente, que usei no casamento de Joffrey. Logo após a morte daquele verme, Dontos me ajudou a fugir e eu fui, em seu barco, pensando que talvez, quando chegássemos em casa eu poderia recompensá-lo. - Ela se virou para voltar a cama e Jon não queria nem respirar para não quebrar aquela história. Ela pôs uma mão novamente no rosto dele. Ao chegar num navio, vi Mindinho me aguardando. Aquela talvez tenha sido a última vez que acreditei que alguém tenha sido genuinamente gentil comigo. Lord Baelish o matou. Disse que não precisava mais dos serviços dele e depois de um tempo, me vendeu para os Boltons e, então, eu vi que não haveria um amanhã melhor, não havia “casa”, arranjos, conversas… Nada. Ninguém nunca mais seria gentil comigo novamente. Me amaria de verdade. Me acolheria. Cuidaria de mim.

- Sansa… Eu…- Ele queria dizer tudo aquilo que era proibido para eles.

- Você não deve… - Ela o calou com as pontas dos dedos. - Isso é errado… é uma loucura, nós não devemos, não podemos… - Ela repetiu as palavras dele de antes. - E é por isso, que sou uma amaldiçoada. Por quê, agora, quando alguém é genuinamente bom comigo, quando alguém sente o que sente por mim e é bom… Eu não posso. Ele é meu irmão. - Ela dá um sorriso triste e Jon experimenta uma onda de saudosismo inesperado quando ele vê que ela o reconhece como irmão, mesmo que seja naquele momento onde nenhum dos dois queria aquele vínculo. - Eu estou tão cansada. - Ela deixou a cabeça pender para frente e fechou os olhos.

- Deite-se. Durma. Eu estarei aqui com você. - Foi tudo que ele pode prometer, pois era a única coisa que ele poderia cumprir.

Ela deitou-se quase que imediatamente, de lado, joelhos quase encostando o peito, cabelos pelos travesseiros. Jon deitou-se logo atrás dela, não encostando, mas o mais próximo possível. Sentindo o perfume dela, ao longe um cheiro dos óleos que ela usava no acampamento, a pele do pescoço exposta. Ele puxou as peles sobre eles e encarou o fogo em silêncio. Ambos eram amaldiçoados.

 


Notas Finais


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Música que inspira: https://www.youtube.com/watch?v=9h09XFa49lM
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É isso... os últimos capítulos foram maiores pq eu estou de Féééééérias!!!! Então, tudo flui!

P.S.: Essa história pela minha previsão vai até o capítulo 25 e já no 21 ou 22 ela vai ter um salto no tempo. Tem um negócio que já está nas entrelinhas que preciso desenvolver direito, então... enfim... enfim...Era só pra pedir para não me abandonarem e para que, caso não gostem, mintam pra mim dizendo que foi legal! rsrs :D


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