História Kakaobi - Por Trás das máscaras - Obikaka - Um sorriso que esconde muito mais

O sol nascia no horizonte junto com os cantos dos pássaros. O brilho do amanhecer clareava dentro do quarto, reluziam com a cor da tinta da parede. Na cama no quarto o som de ronco leves vinha apenas de um pequeno caroço por baixo do lençol.

Esse era obito uchiha de oito anos que estava despreocupado com a vida. Nem parece que ele tinha que ir para academia ninja, o relógio marcava 7:00. O despertador tocou com um barulho irritante, obito resmungou mas não se moveu para desligar, esse era seu primeiro defeito, nunca acorda na hora certa. Sentando-se na beira da cama obito murmurou algo incompreensível cosando os olhos ainda grogue de sono se espriguicando.

Quando marco 7:40 o arme tocou mais uma vez, obito deu um pulo rápido da cama percebendo que esvaquase na hora de ir para academia tropeçando no tapete saio correndo para o banheiro fazer sua higiene mas rápido que podia.

A primeira coisa que se pegou foi seu óculos laranja que estava na cabeceira da cama. Sua roupa habitual azul marinho com algumas cores laranja, deu uma última olhada no espelho seus olhos estavam meio cansados de sono e suspirou pesado, forçou um grande sozinho na cara. Antes de sair do quarto, seu sorriso deu uma pequena vacilada quando olhou para o quarto que estava na sua direto.

Nas ruas do clã uchiha a vizinhança começava a fazer seus afazeres do amanhã. Obito andava com seu sorriso mais brilhante do que o sol, despreocupado andando com os braços atrás da cabeça, olhando para frente. Mas não passou despercebido os olhares vazios de desgosto e cochichos sobre si, algum tempo atrás isso lhe afetaria muito e começaria a chorar mais hoje em dia, não lhe importa mais.

Assim que saiu do distrito uchiha os últimos olhares de desgosto seria dos guarda do portão. Assim saio correndo como se a vida dependesse disso, ele se repreendeu mentalmente por ser tão lerdo chegaria atrasado na academia mais uma vez. No meio do caminho das ruas de konoha seus olhos negros como carvão viu uma idosa com problemas de segurar suas compras para atravessar a rua.

_ A senhora precisa de ajuda." Obito Perguntou com sua voz cansada mas ao mesmo tempo gentil olhando para senhora lhe olhando com gentileza.

_ Obrigada, meu jovem os ninja de hoje em dias, são muitos gentis." Respondeu com carinho lhe entregando seus pacotes de alimentos.

_ ainda não sou ninja, mas um dia eu serei o melhor." Obito respondeu, entusiasmado e vermelho pelo elogio da senhora e dando seu braço para senhora se apoiar.

Realmente obito ama ajuda as pessoas, menos do clã uchiha uma vez foi ajuda uma senhora, mais ela o negou, as pessoas do seu clã realmente adora ver sua desgraça até hoje nunca mais deu moral para o seu clã. Se for pra ajudar alguém, ajude quem realmente se importa em ser ajudado. Obito olhou com tristeza para seus pés.

_  Você está bem, meu jovem, você não deveria estar na academia." A senhora perguntou preocupada por estar incomodando o rapaz.

_  Está tudo bem, não se preocupe." Obito, Respondeu com um sorriso depois de se recompor.

_  Obrigada pela ajuda, não tenho dinheiro, mas tenho doce só um instante, meu jovem." Respondeu a senhora com seriedade nas suas palavras pegou um pacote que tinhas uns alimentos e tirou alguns doces e lhe entregou.

_ por favor, não precisa." Obito Respondeu nervoso, mas já era tarde a senhora lhe entregou diversos doces na sua mão e agradeceu antes de se despedir.

Na academia obito chegou muito  atrasado, recuperando seu fôlego, perdido de tanto correr, quase engolido o pirulito no possesso. Enxugando seu suor pelo seu rosto antes de bater na porta de sua sala que ele frequentava com certeza seria reeprendido pelo seu professor.

_ Estar atrasado obito, já não basta ter as piores notas e ainda chega atrasado, qual e a desculpa dessa vez." Professor falou com repreensão, com um olhar irritado.

_  A culpa não é minha, eu estava ajudando uma velhinha atravessa a rua." obito respondeu relaxando os ombros sem se importar com alguns da sua sala rindo e o professor ficando vermelho de raiva com certeza está zangado.

_  Não sei, como você ainda quer ser ninja com essas suas atitudes, você ficará até depois das aulas. Vá se sentar." Professor silibou as primeiras palavras praticamente gritando.

Obito com certeza está chateado, nem deu vontade de retrucar sua famosa frase, com seus ombros caídos foi se sentar seus olhos caiu na sua primeira amiga de turma que está lhe olhando com um olhar estranho com certeza ela também não acreditou nas sua palavaras. Mas isso não lhe impediu de lançar um olhar alegre e carinhoso para uma garota de cabelos castanhos curto. Até por que obito estar começando a gostar dela, sua primeira amiga e sua primeira paixão rin nohara. 

_ Isso não foi nem um pouco jovem obito." Um garoto cochichou na fileira de trás de obito, claramente desapontado pelo atraso.

_ eu sei, eu sei." Obito Cochichou de volta com desdém com um suspiro silencioso." Desse jeito o professor vai ouvir e vai sobrar pra mim." Complementou lançando um olhar de advertência que ele se encolhou.

_ ele tem razão obito, desse jeito você não vai se formar." Rin interviu preocupada da fileira de trás. Seu amigo que lhe olhou com uma careta e deu um pequeno sorriso gentil em troca para ele.

_ Sim desculpe, vou tentar me esforçar mais." Obito respondeu virando a cara por sentir seu rosto esquentar, pelo sorriso que rin lhe deu.

Depois que todos já estavam indo embora, alguns se despediram de obito, outros lhe lançaram olhares divertidos e sorrisos maldosos de alguns do seu clã, que tinham na academia e passavam por ele.

Depois que saiu da academia foi diretamente para torre do hokage que atualmente quem está no cargo é hiruzen sarutobi. Foi convocado pelo hokage do porque? ele não sabe, mas obito não estava tendo uma boa sensação na boca do estômago. 

Quando chegou em frente da torre deu uma olhada nas pessoas ao seu redor com o com um suspiro cansado, entrou dentro da torre foi diretamente para a secretária que estava amontoando umas papeladas. Obito deu um tossida falsa pra chamar a tenção da mulher e olhou inocentemente para ela.

_  Pós não, oque você quer." A secretária respondeu meia rude por estar tão cansada, mas deu um pequeno sorriso quando prestou atenção pra ver que era apenas uma criança.

_ O hokage- sama me chamou." Obito respondeu com honoforico para não ser repreendido por sua falta de respeito pelo líder.

_  Espere só um pouco, que o hokage-sama estar em uma reunião." A secretária respondeu, com gentileza e deu um pequeno sorriso pela educação que a criança demonstrou.

Obito agradeceu, se sentindo meio desconfortável com gentileza das outras pessoas que não fez por merecer, não está acostumado com isso, ele sempre tenta esconder, mas é difícil.

O hokage realmente adora fazê-lo esperar, com certeza por conta do seus atraso repentino não pode culpar o velho, sim obito chama o grande hokage de velho, mas não frente de outras pessoas o chama com honoforico. Realmente é engraçado ver o hokage com sua atitude fracassada de para de chama- ló de velho.

Hiruzen estava cansado, ele realmente não entende do porquê aceito o título de hokage, não entenda mal,  ele ama sua aldeia e protege as pessoas, mas sim odeia as reuniões sem sentido que do nada brota. Hiruzen olhou com desgosto para montanhas de papelada. Tirou seus olhos da papelada e olhou com atenção para as batidas na porta dando um curto." Entre." e era obito que entrou.

Obito olhou divertido para hokage que estava dando uma olhada com desgosto paras as montanhas de papeladas e deu uma risadinha divertida. 

_ Me chamou hokage- sama." Obito perguntou, com uma certa zombaria na sua voz e reformulou sua frase." Ou devo dizer, você me chamou meu velho." Seu sorriso se estendeu aplamante para o hokage que contorceu seu nariz e segurar seu cachimbo.

_ Claro obito-Chan, achei que iria se atrasar como sempre."hiruzen respondeu, divertido tragando a fumaça.

_ Vamos lá, meu velho não me chame assim, isso é vergonhoso até pra me." Obito recrutou com o nariz contorcido e com as bochechas vermelhas de vergonha, ele tem até certeza de ter ouvido umas risadas abafadas, com certeza são dos anbu que estão escondidos." esses desgraçados".

_  Agora é sério eu lhe chamei aqui por conta de uma notícia não muito agradável para você." Hiruzen começou, com sua voz autoritária e franzido a sobrancelhas com o comportamento da criança que se encolheu, mas continuou com oque iria falar." A sua avó, ela faleceu ela foi encontra hoje pela tarde." 

_ era só isso." Obito respondeu, monótono com um olhar vazio que era muito raro de se ver.

Hiruzen olhou preocupado para criança, ele não o culpa pelo comportamento frio, isso lhe fez lembrar de como conheceu a criança, dormindo no banco de uma praça, porque sua avó lhe deixou trancado no lado de fora. Hiruzen se sente meio estúpido, ele não tem autoridade para intervir em assuntos de clãs pelo tratamento da criança.

_  Eu vou indo, meu velho." Obito avisou, com uma certa expectativa na voz e saio pela porta antes de fecha a porta, ele ouvido o velho hokage suspira pesado.

Obito saiu da torre do hokage pisando leve, e com a mente em branco."  isso dói " ele pensou pondo a mão sobre o peito e apertando com força. Obito não sabe pra onde suas pernas estavam lhe levando e muitos menos se importava.

Antes que percebesse ele já estava no meio da pracinha vazia a brisa forte e fresca passou pelo seu rosto, se sentou no balanço vendo lentamente o sol se escondendo a cor laranjada e roxa se misturando no céu. Seu lábio tremeram mas não pelo frio, seu rosto estava contorcido de solidão.

_ Por que eu sempre tenho que estar sozinho." Obito perguntou, com a voz embargada e se engasgou ao sentir um molhado em seu rosto, eram lágrimas solitárias fugindo de seus olhos.

Já não bastava ter seu clã lhe amaldiçoando com os olhos. Seus pais morreram na guerra, isso que ele ouvia ou porque seus pais haviam lhe abandonado, alguns adultos lhe diziam, ele não se importava com oque diziam, mas mesmo assim dóia muito, a pior parte que ele não se lembra do rosto deles.

Antes dele ser jogado no orfanato do nada apareceu essa mulher dizendo que era sua avó, única coisa que se lembrava. Mas ela não se comportava como uma, quando se machucava e chorava, ela não se importava se dependesse dela já teria morrido de fome ou dormiria na rua, ela nunca lhe chamou cedo para ir para academia nunca lhe com olhou com olhos carinhosos ou lhe chamou de meu querido neto.

Obito só desejasse que ela o amasse, ele nunca entendeu do porquê do seu tratamento de negligência do seu próprio clã e de sua própria avó, parecia que ele tinha cometido o maior pecado de todos os tempo, ele só queria ser reconhecimento de todos. Ele queria odiar alguém por á culpa em algo, mas não podia até o próprio hokage falava que ele é gentil demais para odiar alguém.

Suas lágrimas caiam grossas, que fez retirar os óculos, fazia tanto tempo que não chorava a dor em seu peito é insuportável, querendo gritar, por tudo para fora tudo que tanto já suportou, parecia que sua vida tinha sido amaldiçoada por kami para viver sozinho.

_ Isso dói tanto, por que." Obito pensou, se engasgado ao limpar suas lágrimas que escorriam em seu rosto, elas não queriam parar de cair.

_ Por que está chorando gaki, não acha que está tarde de mais para esta fora de casa." Uma voz feminina perguntou, ela só viu o garoto dar um pulo assustado procurando frenético por sua presença." Você não me vê." Perguntou divertida.

_  Onde você está , quem é você." Obito perguntou, assustado com o coração na mão e se for um inimigo, isso o fez se assustar, mas ainda, procurando freneticamente com os olhos não encontrou nada até que viu um sombra no chão e olhou para cima e viu uma surueta com o cabelo balançando no vento.

_  Gaki, você não é tão idota assim pelo visto, porque estava chorando." Ela perguntou, mais uma vez, com diversão na voz e pulou da barra do balanço pousando graciosamente no chão para encarar o garoto chorão.

Obito olhou para mulher na sua frente que usava um colete jounin,  o que chamou sua atenção foi, os longos cabelos vermelhos que brilhavam, junto com a bandana com o símbolo de konoha. Obito suspirou aliviado, nem sabia que estava segurando. Sério, ele anda suspirando muito hoje estava parecendo o velho hokage. Mas franzido as sobrancelhas para mulher.

_ Eu não sou idiota, eu tenho nome é obito." Obito exclamou, irritado apontando o dedo acusador para mulher, já esquecendo do porque estava chorando, mas a mulher ainda exigia uma resposta para sua pergunta." Tava chorando por causa da minha avó." Respondeu tentando soar mais verdadeiro possível, mas falhou miserávelmente quando a mulher botou a mão na cintura e levantou a sobrancelha, duvidando de sua resposta.

_ Tem certeza, porque soar que você está mentindo, sabe que não é legal guardar tudo pra si." Ela o repreendeu olhando com advertência, mas seu olhar suavizou e lembrou que não havia se apresentado e deu uma leve tossida." Bem, meu nome é uzumaki kushina."

Obito olhou estranho para essa mulher, primeiro ela lhe xinga e depois diz seu nome, como ela soube que estava mentindo, ele nunca teve ninguém para avisar para não conversar com estranhos, aquela sensação de solidão o atingiu novamente em seu coração, lhe dando vontade de chorar novamente, seus olhos se encherão de lágrimas e abaixou cabeça e mordeu os lábios.

_ Vamos obito-kun, não vou lhe fazer mal, talvez eu até possa lhe ajudar." Kushina o assegurou, com a voz gentil quando o garoto lhe olhou novamente, ela quase engasgou com o olhar quebrado que a criança havia lhe dado.

_  Minha avó faleceu, mas eu não estou chorando por causa dela, já que ela nunca me amou como neto, assim como todo mundo, eu só tenho medo." Obito desabafou, quebrado, isso dói tanto que ele preferia morrer do que admitir para qualquer outra pessoa, que tem medo de estar sozinho, ele odeia ser visto como incomodo.

_ O meu kami não diga isso, eu sei como é a dor de estar sozinha por ser estrangeira, mas com o tempo eu conquistei pessoas com quem eu possa contar, só não desista ainda criança." Kushina divagou com uma voz doce e deu um abraço forte na criança. Quando ela mesma era criança não tinha ninguém para lhe abraçar quando era preciso.

Obito chorou sem parar no colete dessa mulher estranha, ela foi a segunda pessoa que lhe fez chorar toda sua dor do seu pobre coração pequeno." Obrigado." Agradeceu envergonhado quebrando o abraço.

_ de nada, bebê chorão, só não desista dattebane." Kushina exclamou divertida da ruína do garoto que ficou emburrado por ser chamado de bebê chorão na cara dura e perguntou." Vamos já estar tarde, de que clã você é."

_ clã uchiha." Obito respondeu, desconfortável, desviando o olhar da mulher que lhe deu um olhar duvidoso, ele não a culpa por duvidar, já que ele é diferente do seu clã.