*No outro dia*
-Ladybug/Marinette on-
Fui para a escola e notei que tinha algo de errado. Haviam poucos alunos e estes estavam assustados, como se tivessem visto algo. Tentei encontrar Alya para perguntar o que houve, mas não a encontrei em lugar algum, assim como meus outros amigos. Todos haviam sumido.
Perguntei a um dos alunos da outra sala e ouvi o que eu já esperava ouvir. Um akumatizado estava à solta. Me explicaram que este disparava raios nas pessoas e estas sumiam no mesmo instante.
Corri e me escondi em um dos armários da escola para me transformar. Depois, corri até encontrar o akumatizado. Ele estava gritando algo, mas eu não conseguia entender. Não enxergava Cat Noir em nenhum lugar. Cheguei mais perto para escutar o que ele dizia.
Akumatizado: Eu sou o criador de novas realidades! O implacável Mister Life. Esse mundo está perdido. Eu estou aqui para criar um lugar melhor. Apenas o casal mais puro de coração será a semente da vida deste lugar. Vamos, apareçam. – Olhava para os lados procurando pessoas para atingir, mas todas já haviam corrido e se escondido - Já prendi várias pessoas, mas nenhuma dupla de pessoas foi pura o bastante para eu uni-las em um mesmo mundo.
Cadê o Cat Noir quando a gente precisa dele? Enfim, vou ter que dar um jeito neste akuma sozinha. Cheguei por trás do vilão, dando-o um golpe em suas costas. Este cai no chão.
Ladybug: Diga-me onde está seu akuma para que eu possa te livrar desse mal.
Mister Life: Sem chance, Ladybug. Minha missão ainda não acabou. Não consegui nenhum casal puro de coração, portanto, todos estão presos, sozinhos, em seus próprios mundos. E você será a próxima! Será que você é pura de coração? Quer descobrir? – Fala e arremessa um raio em minha direção. Saltei para o lado, escapando do mesmo.
Ladybug: Por que não fazemos um trato?
Mister Life: Que tipo de trato?
Ladybug: Você solta todos os que você já prendeu e eu deixo você me capturar. Eu sou a Ladybug, devo ter um coração muito puro! – Tentei enganá-lo para que soltasse as outras pessoas. Óbvio que eu não iria me entregar. Se Cat Noir estiver preso lá, o vilão irá soltá-lo e assim poderá me ajudar com esse akuma.
Mister Life: Hmmmm, parece justo – Ele estrala os dedos e mais de 600 pessoas aparecem ao nosso redor. Todas saem correndo por se verem livres. Cat Noir não estava lá, talvez estivesse em seu estado civil e por isso eu não o vi. Era só questão de tempo até ele aparecer transformado. – Muito bem, sua vez de cumprir com o trato.
Ladybug: Sinto muito, mas mudei de ideia. – Falo indo para cima dele tentando atingi-lo e procurando seu akuma.
Mister Life: Mas não vai ficar assim – diz enfurecido. - Eu também não fui totalmente honesto, encontrei um jovem puro de coração. Ele continua preso, só preciso de uma jovem para se unir a ele. Você seria perfeita para o caso. - Ele corre até mim para me acertar um chute. Eu desvio a tempo, mas quando fui me virar para revidar, um de seus raios me acerta. Droga!
Tudo ficou branco, era como se eu estivesse flutuando. Em alguns segundos, eu despenco de cara no chão. Levantei minha cabeça para olhar e, tudo onde era branco, agora tomara cores belas e vibrantes. Era um campo, com grama verde e árvores. Pela posição do sol, parecia estar de manhã, como em Paris e, mesmo tendo uma luz intensa, não era tão quente. Esse campo era o mais belo que eu já tinha visto. Tudo era muito lindo. Não havia nada feito pelo homem, até o ar era puro e sem vestígios de poluição. O som era melodioso. A brisa suave que balançava as folhas juntamente com o gorjeio dos pássaros. Parecia o paraíso. Me levantei e senti um frio no corpo. Olhei para meu corpo e notei que eu estava COMPLETAMENTE NUA! Rapidamente levei minhas mãos às minhas orelhas e, felizmente, meus brincos ainda estava ali. Notei também que minha máscara ainda estava cobrindo minha identidade. Para completar o visual, meus cabelos estavam soltos.
Ladybug: Como é que vou sair daqui? – Falo sozinha.
Cat Noir: Eu esperava que você fosse me responder isso! – Olhei em direção à voz que vinha de uma arvore e avistei Cat Noir completamente nu, apenas com a máscara e as orelhas, como um gato selvagem e com um corpo levemente definido, repousando sobre um tronco na qual escondia sua intimidade. Levei alguns segundos até levar em consideração que ele estava fitando meu corpo e com cara de quem estava gostando do que estava vendo.
Ladybug: AAAAH! OLHE PARA LÁ! – Falei cobrindo meus seios e minha intimidade com as mãos e me virando de costas para ele. – Escutei ele pulando no chão, me recusei a olhá-lo. Senti uma de suas mãos deslizarem em meu ombro. Levei um susto com o toque, que acabei me virando de frente para ele. Estávamos muito próximos. Não pude evitar de olhar toda a extensão de seu corpo, e que corpo! Rapidamente olhei para o lado para que ele não notasse que eu havia olhado, mas tenho certeza que ele notou. Corei – O q-que você está fazendo, C-Cat?
Cat Noir: Você é linda! – Olho em seus olhos que pareciam estar apreciando a vista. Eu o empurrei com as mãos, as mesmas que estavam cobrindo minhas partes.
Ladybug: Pare de me olhar, pervertido! Temos que nos concentrar em sair daqui para capturar o akuma.
Cat Noir: Será difícil não se distrair! – Eu coro mais ainda ao ver que estava a me comer com os olhos. Corri para atrás da árvore para ter o tronco em minha frente. – Tá bom, eu paro.
Ladybug: Precisamos fazer algum tipo de roupa.
Cat Noir: E como você vai me ajudar estando escondida aí atrás, com medo que eu veja esse lindo corpinho despido? – Diz rindo – É brincadeira. Pode ficar aí que eu vou atrás de alguma coisa.
Ladybug: Daí traz até mim para que eu possa ajudar a montar.
Cat Noir: Ok, M’Lady! – Escuto ele correr na direção oposta à que eu estava. Confesso que me veio uma vontade de espiar para ver aquela bundinha. QUE? NÃO, NÃO, NÃO! SE CONCENTRA, MARINETTE! VOCÊ TEM QUE SE CONCENTRAR EM SAIR DAQUI!
*Alguns minutos depois*
Cat Noir: Aqui está! – Diz me jogando umas folhas do que parecia ser samambaia, mas em um tamanho maior, e algumas fitas de casca de árvore nova, que eram bem flexíveis. – Se precisar de ajuda é só me chamar!
Ladybug: Obrigada, Cat Noir, mas prefiro que fique ai! – Ele ri.
Depois de alguns minutos eu havia acabado. Fiz uma saia rodada e bem estilizada que tampava bem, era um pouco curta, mas era melhor do que ficar completamente nua. Consegui elaborar um top com tiras da folha da samambaia entrelaçadas umas às outras. Nada que uma estilista não pudesse fazer!
Cat Noir: Já acabou, M’Lady? Eu já estou pronto. – Espiei de trás da árvore para ver se ele realmente estava vestido e o mesmo havia elaborado duas faixas das folhas, uma que cobria sua bunda e outra que cobria a frente. Era meio curto, mas cobria tudo o que precisava. Saí de trás do tronco e o mesmo me olhou dos pés à cabeça. – Uou! Você está uma perfeita Eva!
Ladybug: Eva?
Cat Noir: É, de Adão e Eva. Não conhece?
Ladybug: Eu conheço, é que... – Putz! Acabei de entender o plano do Mister Life. Ele quer que... que populamos a área. – Não acredito nisso...
Cat Noir: O que foi M’Lady?
Ladybug: O Mister Life nos escolheu para sermos os próximos Adão e Eva.
Cat Noir: Sim – ele riu – Eu já tinha sacado.
Ladybug: E você não está preocupado com isso?
Cat Noir: Por você, eu sacrificarei meu corpo! – Fala se aproximando e pegando em minha cintura despida com suas mãos nuas.
Ladybug: Sem chance, gatinho! - Falo removendo suas mãos e me afastando - Vamos arrumar uma forma de sairmos daqui!
Mister Life: Olha como eles são fofos juntos! – Diz aparecendo atrás de mim.
Ladybug: Nos tire daqui agora!
Mister Life: Além de Hawk Moth já estar zangado comigo por não ter lhe entregado os miraculous, agora minha Eva está gritando com seu criador.
Ladybug: Você não é meu criador e eu e Cat Noir não estamos a favor de colaborarmos!
Cat Noir: Ela tem razão! Por mais que eu queira ter um momento assim com minha Lady, esse não será o lugar! – Eu olho para Cat Noir com uma expressão de desaprovação.
Mister Life: Uma pena, porque eu até deixaria vocês saírem se o fizessem. – Diz e some em uma nuvem.
Cat Noir me olha e eu já sabia que iria dizer algo inapropriado.
Ladybug: Não mesmo! – Já corto suas esperanças.
Cat Noir: Mas ele disse que irá nos soltar!
Ladybug: Ele está mentindo!
Cat Noir: Você não tem como saber, além disso, é só um pequeno sacrifício, qual o problema?
Ladybug: Eu já disse que não! Esse não é um bom momento, não quero estragar minha primeira vez por causa de um akumatizado! Para você pode ser só um pequeno sacrifício, mas para mim é para ser um momento especial entre nós dois e não quero desperdiçar assim.
Cat Noir: Você tem razão. Espera, nós dois? – Ele sorri de lado.
Ladybug: Espera... n-não foi o que eu quis fazer, DIZER! AAAH – Corei.
Cat Noir: Chegou até a se confundir, M’Lady? – Diz rindo. – Tudo bem, eu concordo com você! Algum dia vou te levar em algum lugar especial e à prova de som.
Ladybug: À prova de som?
Cat Noir: Sim, pois duvido que irá aguentar calada o que eu irei te fazer experimentar. – Meu corpo formigou. Eu estava quase tão vermelha quanto minha máscara. Só levei uma das mãos a minha face para esconder meu desconforto com o que tinha ouvido.
Ladybug: Por favor, não volte a repetir essa frase! – Falo baixo.
Cat Noir: Me perdoe, M’Lady. Não quis ser tão inadequado! – Olhei para ele e notei que ele também havia ficado desconfortável e arrependido pela frase de mal gosto.
Ladybug: Tudo bem, mas temos que achar uma forma de sair daqui. – Comecei a olhar pelos lados com esperanças de encontrar qualquer brecha para sair desse lugar que, apesar de ser belo, já estava me assustando. Corri e pulei para testar se ainda tinha meus poderes e os mesmos ainda estavam presentes. – Onde será que meu ioiô ficou?
Cat Noir: Não encontrei nem meu bastão.
Ladybug: Acho melhor caminharmos por esse...
Cat Noir: Jardim do Éden?
Ladybug: Que seja. Se tiver algo aqui que nos possibilite escapar, vamos achar!
Passamos várias horas procurando e procurando, mas nenhum sinal. Já estávamos exaustos.
Cat Noir: Vamos *respira ofegante* descansar um pouco!? Eu não aguento mais! Já está quase noite.
Ladybug: Ok, vamos descansar para acordarmos cedo amanhã.
........
*Autora on*
*Enquanto isso, em Paris*
Mister Life: Mas se eu tirar eles de lá agora, meu plano de criar um mundo melhor nunca será real!
Hawk Moth: Mas o trato era você me entregar os miraculous!
Mister Life: Só espere eles “comerem a maçã”. Assim que os mesmos gerarem a semente da primeira vida, eu irei trazê-los a você!
Hawk Moth: Não precisa parar com seu projeto, apenas me entregue os miraculous e eu continuarei permitindo seus poderes. – Obviamente ele iria desakumatizar assim que colocasse as mãos nos miraculous, mas tentou convence-lo do contrário, prometendo uma mentira.
Mister Life: Mas se eles não já tiverem feito o papel deles, se eles fugirem aqui, estarei perdido. Como eu disse, só espere eles concluírem a primeira parte do plano, depois eles não terão mais escapatória do destino. Isso vai ser rápido, eu prometo.
Hawk Moth: Cuidado, eu posso remover seus poderes. Não me faça esperar demais.
.............
-Ladybug/Marinette on-
*À noite*
Por estarmos em um tipo de “paraíso”, não precisávamos nos preocupar com animais perigosos como cobras ou sei lá o que. Assim, não precisamos montar uma cabana ou fogueira. Colhemos algumas frutas, comemo-as e nos deitamos embaixo da mesma árvore onde avistei Cat Noir pela primeira vez aqui. A luz da lua e das estrelas iluminavam significativamente o lugar. Cat Noir havia deitado quase colado em mim.
Cat Noir: Até que não é tão ruim. Confesso que está melhor que minha vida normal – ele ri.
Ladybug: MEU DEUS! EU NÃO TINHA LEMBRADO! Minha família deve estar surtando por eu estar sumida!!!
Cat Noir: Diga a eles que o akumatizado te prendeu. Eu direi isso ao meu p- família, eu quis dizer minha família.
Ladybug: Mas e se o akumatizado disser que apenas Ladybug e Cat Noir estavam presos aqui.
Cat Noir: Diga que Ladybug te escondeu em um lugar seguro por você ter um coração bom e o vilão estava atrás de você!
Ladybug: Boa ideia gatinho! E confesso, esse lugar é realmente bom para tirar umas férias de verão – Ri. – Eu não sei o que vou fazer caso não conseguirmos sair daqui.
Cat Noir: Não se preocupe, daremos um jeito! Além disso, Rena Rouge, Carapace ou algum herói poderá derrotar esse akumatizado lá em Paris.
Ladybug: Como? Agora que sou a guardiã, a caixa dos miraculous fica no meu quarto e ninguém conhece minha identidade.
Cat Noir: Ah é. Eu tinha esquecido. Mesmo assim. Vamos dar um jeito, como sempre damos!
Ladybug: Obrigada, gatinho! Sempre tendo esperanças por nós dois!
Cat Noir: O que posso fazer, você é minha inspiração! – Eu sorri e escorei a cabeça em seu ombro, fechando meus olhos, mas antes que eu pudesse dormir, lembrei do dia anterior.
Ladybug: Você ficou bravo comigo, gatinho? – Falo baixo, em um tom rouco e sentimental.
Cat Noir: Se refere sobre ontem? Eu já disse que não consigo ficar bravo com você, M’Lady! Apesar de eu não concordar com a ideia, mas respeito ela.
Ladybug: Tudo o que eu disse é verdade, mas não foi por este motivo que pedi que nos afastássemos.
Cat Noir: Não foi? – Questiona curioso e surpreso.
Ladybug: Na verdade foi por causa que fiquei com vergonha ao ver uma foto nossa naquele site de fãs. Agora Paris inteira sabe que ficamos nos... amassando por ai. – Falei meio sem jeito. – Parece, assim, que perdemos nossa credibilidade.
Cat Noir: Não quero que fique mais envergonhada, mas os parisienses já desconfiavam desde antes – Ele riu – Até meu pai já havia comentado algo sobre isso.
Ladybug: É, eu sei. – Suspirei – É que agora ficou oficial.
Cat Noir: E extremamente envergonhoso devido àquela foto – Nós rimos.
Na verdade, nem sei porque fui tão dura com ele na noite anterior. Eu apenas havia ficado envergonhada e isso me fez querer me afastar de Cat Noir. Por causa de uma simples foto eu fiz meu amor sofrer e isso não é justo.
Ladybug: Sabe, gatinho. – Falei inclinando a cabeça para cima na tentativa de achar aqueles olhos verdes. – Acho que a sua ideia não é tão ruim assim.
Cat Noir: Q-que ideia? – Falou surpreso pela mudança na minha voz que agora parecia mais sensual e melodiosa.
Ladybug: Sua ideia para sairmos daqui! – Me apoiei com um dos cotovelos na grama macia e aproximei meu rosto ao dele – Como você disse, não custa tentar. – Escutei seu coração palpitar mais forte.
Cat Noir: Mas aqui n-não é o local ideal – Falou meio nervoso.
Ladybug: Nós estamos no paraíso! Não há lugar melhor que esse. E tem mais, não há ninguém aqui além de nós dois – Me aproximo mais ainda, conseguindo sentir sua respiração. Acompanhei meus olhos pelo meu dedo indicador que deslizava em seu peito nu. Ele suspirou mas quis se conter.
Cat Noir: Não! Não é uma boa ideia! Você não disse que estava em seu período fértil?
Ladybug: Não quer ter um gatinho comigo? – Disse e selei nossos lábios para que ele não pudesse recusar, mas o mesmo corta o beijo e se afasta, se sentando.
Cat Noir: Não faça nada que se arrependa depois! – Diz se segurando para não cair na tentação.
Ladybug: Se isso for te acalmar, existem anticoncepcionais. Não se preocupe. – Falo indo gatinhando até ele com um olhar predador.
Cat Noir: Mesmo assim, não será justo. Por mais que eu queira tê-la, tem que ser em um momento especial. Você mesma disse! Eu quero que você tenha uma experiência boa e não uma lembrança de tortura.
Ladybug: Esquece o que eu disse. – Falei e me ergui ficando de joelhos. Comecei a deslizar minha mão pelo meu abdômen, tentando sensualizar. O gatinho não conseguiu evitar de olhar, mas logo desviou a atenção olhando para meus olhos com um olhar meio triste.
Cat Noir: Ladybug, você tem certeza que não está só se sacrificando? Só cederei se você for se divertir e não for sofrer por ser algo contra sua vontade. Diga a verdade! – Me olhou pensativo. Por mais que aquilo fosse um “sacrifício” para poder sair dali, eu realmente queria experimentar isso com o Chat. Eu esperava que fosse acontecer na Torre ou em uma cama, mas esse “Jardim do Éden” dava para o gasto!
Ladybug: Gatinho, eu prometo que esse será um momento especial para nós dois! Eu o espero mais do que você imagina. Nossa liberdade será apenas um bônus pequeno. Confie em mim. – Olhei para o lado, corando. – Quero que me tenha! – Voltei a olhá-lo nos olhos com apenas um sorriso sereno e sincero, uma expressão amorosa no rosto. O mesmo sorri da mesma forma por uns segundos e pisca lentamente, respirando fundo. Em seguida abre os olhos revelando uma face confiante e cheia de desejo e então levanta, vindo caminhando em minha direção ao mesmo tempo que eu também levanto. Nossos corpos se chocaram e suas mãos deslizaram pela minha nuca, enfiando seus dedos entre meus cabelos e puxando-me contra seus lábios. Um beijo intenso e cheio de desejo. Deslizei minhas mãos pelas suas costas e o abracei, colando mais ainda nossos corpos. Ele apoia suas mãos em minhas costas despidas e delicadas e me deita na grama, ficando sobre mim e retorna a me beijar. Meu corpo estava formigando e um pouco trêmulo. Minha intimidade se contraía só de imaginar onde isso chegaria. Meu coração estava acelerado e sentia que o de Cat Noir também.
-Cat Noir/Adrien on-
Hoje seria a noite em que eu a tocaria e eu seria correspondido. Hoje era a noite em que o sonho dela viria à tona. Eu podia sentir seu corpo pequeno embaixo do meu. Podia ouvir seus suspiros, eu sentia que ela estava nervosa mas, confesso que eu também estava. Meu corpo estava colado ao dela, sentindo cada movimento seu. Podia sentir minha ereção chegando.
Cat Noir: Essas roupas pinicam – Falei, cortando o beijo em busca de oxigênio, enquanto me erguia e arrancava minha única peça, a jogando para longe. Quando retornei a colar nossos corpos, senti o seu estremecer, pois, agora sem minha vestimenta, meu membro já ereto havia penetra na cortina de folhas da sua saia e encostado em sua intimidade. A mesma suspirou e, com sua mão, agarrou meu braço que estava ao seu lado, que me apoiava a cima dela.
-Ladybug/Marinette on-
Senti algo encostar em minha intimidade, eu sabia que era seu membro. Um gemido escapou por meus lábios enquanto uma sensação boa percorre meu corpo me fazendo me movimentar embaixo dele.
Cat Noir: Está sentindo? – Falou sensualmente com uma voz sedutora em meu ouvido me causando arrepios. Com uma de suas mãos, removeu minha saia, a arremessando para o lado.
Ladybug: Isso... isso é... ahnn – Ele se movimentou lá embaixo.
Cat Noir: Posso então, M’Lady? – Pediu educadamente, de forma mais calma e tranquila, se podia, enfim, me penetrar. Eu olhei em seus olhos, pronta para responder.
Ladybug: Pod.... – Antes que eu pudesse responder, um piscão de uma luz extremamente forte envolveu todo aquele lugar, seguido de uma massa roxa que o cobriu e, em seguida, nos cobrindo. De repente percebermos que havíamos voltado à Paris. Também estava de noite. Estávamos deitados, nas mesmas posições, na frente da Pirâmide do Louvre, mas, agora, vestindo nossos trajes apertados. Ainda parados, olhamos de soslaio a nossa volta, percebendo que várias pessoas haviam parado o que estavam fazendo e estavam olhando aquela cena entre nós. Nos olhamos assustados e, então, Cat Noir deu um pulo, rapidamente ficando de pé, com uma expressão envergonhada. Me apoiei com as mãos no chão e me levantei.
Ladybug: Vem! – Falei e lancei meu ioiô para um telhado próximo, querendo sair daquela multidão. Cat Noir veio logo em seguida.
Cat Noir: Deu certo? Mas nós nem... – Eu o interrompi, pois estava morrendo de vergonha.
Ladybug: Não. – Respondi rápido. Respirei e continuei. – Provavelmente Hawk Moth o desakumatizou.
Cat Noir: Mas por que ele faria isso?
Ladybug: Não sei dizer.
..............
*Momentos antes*
-Autora on-
Hawk Moth: Já cansei de esperar! Estou perdendo meu tempo com você! Eu disse que se não me desse os miraculous, eu retiraria seus poderes!
Mister Life: Espera só mais um pouco! Eles já começaram a... – Foi interrompido por seu Akuma ter sido removido.
Um cidadão normal agora havia se dado conta de que estava no meio do nada e não fazia ideia do que havia ocorrido e de como havia chegado ali.
...............
*Momentos depois*
*Na Torre Eiffel*
Os dois heróis apenas foram até a torre para dar uma olhada e ver se realmente estava tudo bem pela cidade e logo se despediriam para retornarem à suas casas depois de tanto tempo.
Cat Noir: Ladybug. – A despertou de seu devaneio. – Só quero lhe pedir desculpas por mais cedo. Espero que isso não nos afaste mais.
Ladybug: Não tem com o que se desculpar! - Falou se aproximando do gatinho. – Espero que, alguma hora, podemos continuar de onde paramos! – A heroína se aproximou do gatinho e lhe pousou um beijo em seus lábios que estavam entreabertos. Ela deu uma risada e então lançou seu ioiô, partindo para casa. Cat Noir havia ficado chocado e excitado ao mesmo tempo. Estava feliz por ter sua joaninha de volta.
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